5 coisas que vão marcar o dia

INE divulga inflação de abril e contas nacionais trimestrais. Eurostat divulga PIB da Zona Euro no 1º trimestre. Novobanco apresentam resultados. Rui Pinto conhece decisão final.

Na última sexta-feira do mês de março, o Instituto Nacional de Estatística (INE) vai publicar a estimativa rápida do Índice de Preços no Consumidor para o mês de abril e ainda a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais relativos ao primeiro trimestre do ano. Já o Eurostat publica a estimativa rápida do PIB da Zona Euro no primeiro trimestre de 2023. Em época de apresentação de resultados trimestrais, o Novobanco vai divulgar as contas referentes ao primeiro trimestre. Por fim, o hacker Rui Pinto vai conhecer a decisão final do processo Football Leaks.

INE divulga inflação de abril

O Instituto Nacional de Estatística vai publicar a estimativa rápida do Índice de Preços no Consumidor para o mês de abril. Em março, a subida dos preços em Portugal voltou a abrandar. A taxa de inflação recuou para 7,4% em março, menos 0,8 pontos percentuais em relação a fevereiro. Foi o quinto mês de descidas na inflação, que, apesar de continuar num nível historicamente elevado, está no valor mais baixo em quase um ano.

Eurostat divulga PIB da Zona Euro no 1º trimestre

O Eurostat vai publicar esta sexta-feira a estimativa rápida do PIB da Zona Euro no primeiro trimestre deste ano. O crescimento da economia da Zona Euro abrandou, em 2022, para os 3,5% e a da União Europeia para os 3,6%. Já quanto ao quarto trimestre de 2022, o serviço estatístico europeu estimou um abrandamento no crescimento homólogo do PIB para os 1,9% na Zona Euro e os 1,8% na UE, após ter avançado 2,3% 3 2,5%, respetivamente, no trimestre anterior.

Novobanco apresenta resultados

Em época de apresentação de resultados trimestrais, o Novobanco vai divulgar as contas referentes ao primeiro trimestre deste ano nesta sexta-feira antes da abertura do mercado. Em 2022, o Novobanco registou lucros recorde de 560,8 milhões de euros, três vezes mais do que tinha obtido no ano transato, à boleia do aumento da receita com juros, da venda do edifício-sede e de menos imparidades e provisões. Foi o segundo melhor resultado entre a banca privada, apenas atrás do Santander Totta.

INE divulga contas nacionais trimestrais

O INE divulga também esta sexta-feira a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais relativos ao primeiro trimestre de 2023. De acordo com os últimos dados divulgados pelo gabinete de estatística, no quarto trimestre a necessidade de financiamento da economia portuguesa reduziu, passando de 0,9% do PIB no 3º trimestre de 2022 para 0,6%. O Rendimento Nacional Bruto (RNB) e o Rendimento Disponível Bruto (RDB) aumentaram, respetivamente, 2,6% e 2,7% relativamente ao trimestre anterior (11,0% e 10,4%, pela mesma ordem, relativamente a 2021).

Rui Pinto conhece sentença

Está agendada para as 10h00 desta sexta-feira a leitura do acórdão do processo Football Leaks. O hacker Rui Pinto está acusado de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.

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Prestação da casa dá novo salto até 300 euros em maio. Faça aqui a sua simulação

Há sinais de alguma moderação na subida da prestação da casa. Ainda assim, a mensalidade com o crédito à habitação vai dar um novo salto até 300 euros nos contratos que forem revistos em maio.

A prestação da casa vai dar um novo salto no próximo mês. Os contratos de crédito à habitação cujas condições forem revistas em maio vão registar agravamentos até 300 euros na mensalidade, de acordo com as simulações realizadas pelo ECO.

É uma má notícia para as famílias que já têm de lidar com um aumento do custo de vida. A boa (ou menos má) é que começam as surgir os primeiros sinais de moderação destas subidas.

Ainda assim, quem tem crédito à habitação tão cedo não vai ter um alívio na prestação – ninguém vislumbra um regresso aos níveis anteriores a este ciclo, quando tivemos juros negativos na última década. Ou seja, a prestação deverá manter-se em níveis elevados durante bastante tempo, mesmo que a Euribor deixe de subir ou desça de forma ligeira.

Segundo revelou recentemente o governador do Banco de Portugal, o pico da taxa a 12 meses poderá já ter sido dobrado. Porém, em relação aos prazos de 3 e 6 mesesindexantes utilizados em cerca de 70% dos contratos com taxa variável em Portugal –, os valores máximos destas taxas só deverão ser alcançados no verão, segundo Mário Centeno.

Para maio, as contas estão praticamente fechadas – falta saber o valor da Euribor desta sexta-feira para podermos ter a taxa média mensal final de abril e com base na qual serão calculadas as prestações dos contratos que vão ser revistos no próximo mês.

Tomemos como exemplo um empréstimo de 150 mil euros a 30 anos, com um spread (margem comercial do banco) de 1% em cima de uma destas taxas:

  • Euribor a 3 meses: a prestação que vai pagar nos próximos três meses irá subir para cerca de 731,25 euros, mais de 70,59 euros (+10,7%) em relação à prestação que pagava desde fevereiro;
  • Euribor a 6 meses: a prestação que vai pagar nos próximos seis meses irá chegar aos 739 euros, um aumento de cerca de 129,79 euros (20,57%) em relação à prestação que pagava desde novembro;
  • Euribor a 12 meses: a prestação que vai pagar nos próximos 12 meses irá subir para cerca de 782,38 euros, quase mais 300,06 euros (62,2%) em relação à prestação que pagou no último ano.

Embora tratando-se de aumentos que nunca se observaram em muitos anos, as subidas começam agora a ser um pouco menos expressivas do que nos meses anteriores. Uma notícia que pouco serve de consolo para as famílias que continuam a sentir fortes restrições nos seus orçamentos por conta da escalada dos preçosembora em queda pelo quinto mês, a taxa de inflação situou-se nos 7,4% em março, em Portugal.

É justamente por causa da pressão inflacionista que o Banco Central Europeu (BCE) tem aumentado as taxas de juro de referência na Zona Euro e a dar gás às Euribor. O objetivo é reprimir o consumo para quebrar a alta inflação e colocar a taxa em direção ao objetivo dos 2%.

O conselho de governadores reúne-se na próxima semana. Desde julho já aumentou os juros em 350 pontos base e não deverá ficar por aqui.

Taxas Euribor disparam

Fonte: Reuters

Para os países onde há um domínio das taxas variáveis nos empréstimos da casa, esta conjuntura é mais penalizadora. É o caso de Portugal, onde cerca de 90% dos empréstimos à habitação estão associados taxa variável.

Para ajudar as famílias com crédito da casa, o Governo avançou com várias medidas para mitigar o impacto da subida dos juros, incluindo a facilitação da renegociação do contrato com o banco ou a bonificação dos juros.

Em março, a taxa de juro média no conjunto dos contratos de crédito à habitação avançou para 2,829%, o valor mais elevado desde 2009.

Ainda de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o capital médio em dívida era de 62.699 euros, com a prestação média a fixar-se nos 331 euros. Isto significa que, em termos médios, o efeito da subida das Euribor em abril vai ser menor do que mostra o cenário base das simulações do ECO – que teve em consideração um empréstimo de 150 mil euros.

O ECO preparou um simulador para calcular a prestação da casa. Faça as contas para o seu caso.

Tenho um crédito à habitação no valor de euros, contratualizado por um prazo de anos, indexado à Euribor a 12 meses (que há um ano estava nos % ), com um spread de %. A prestação da casa que pago atualmente é de 308 euros, mas caso a Euribor a 12 meses passe para %, a prestação passa para 432 euros. (Mude os campos sublinhados para descobrir os números mais próximos da sua previsão.)

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o artigo no browser.

As Euribor são calculadas nos empréstimos que os bancos fazem entre si e usadas depois como indexantes nos contratos financeiros, como os empréstimos para a compra de casa. Têm estado em forte aceleração nos últimos meses, com o mercado a ir a reboque das expectativas de um forte aperto do BCE para controlar a espiral de subida dos preços.

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Governo aprova reclassificação de solos rústicos para urbanos para construir habitação

  • Ana Petronilho
  • 27 Abril 2023

Os terrenos rústicos só podem passar a urbanos caso se destinem à construção de habitação pública ou a custos controlados. Propriedade dos solos reclassificados será do Estado.

O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros uma proposta de lei que permite reclassificar os solos rústicos para urbanos, desde que os terrenos tenham como finalidade a construção de habitação pública ou a custos controlados.

A proposta do Governo – que vai ainda ser votada no Parlamento – estipula também que a propriedade dos terrenos reclassificados é exclusivamente pública e que um dos critérios é que fiquem situados na contiguidade de solo urbano.

O ECO sabe que esta é uma das medidas inscritas no pacote que será apresentado esta sexta-feira, em conferência de imprensa. A reclassificação dos solos será efetuada através do procedimento de alteração simplificada, sem a necessidade de proceder à consulta prevista do número 6 do artigo 123º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial.

Esta é uma das alterações previstas no pacote Mais Habitação e que se insere no Simplex dos procedimentos administrativos e dos licenciamentos para as empresas, que arrancou com a aprovação de um conjunto de medidas de simplificação na área do ambiente e de outras de aplicação transversal, sendo este um dos projetos inscritos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Além deste diploma, o Conselho de Ministros aprovou ainda esta quinta-feira um decreto-lei que reforma e simplifica os processos de licenciamentos em matéria de indústria.

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Presidente da CPI ameaça “punir” quem divulgou informações confidenciais da TAP

  • Lusa
  • 27 Abril 2023

"Cumpre-nos identificar o que se passou, identificar os responsáveis e puni-los de uma forma que seja exemplar, até pelo exemplo público que possa ser dado", disse o Seguro Sanches.

O presidente da comissão de inquérito à TAP considerou esta quinta-feira que a divulgação de informações confidenciais em órgãos de comunicação social é um “ataque ao coração da democracia”, que merecerá punição exemplar de responsáveis.

“Eu acho que isto é um ataque ao coração da democracia. São coisas que nos fazem pensar, efetivamente, que nem todos estamos a fazer o que devemos fazer pelo bem e pelo interesse público do nosso país. Acho que cumpre-nos identificar o que se passou, identificar os responsáveis e puni-los de uma forma que seja exemplar, até pelo exemplo público que possa ser dado”, afirmou o presidente da comissão de inquérito à TAP, o deputado socialista Jorge Seguro Sanches, no final de quatro audições de representantes de trabalhadores da companhia aérea.

Seguro Sanches referia-se à divulgação de mensagens de Whatsapp e de correio eletrónico, que envolvem o Governo, pela SIC e pela CNN Portugal, informações que também ficaram disponíveis esta manhã, na sala de segurança da comissão de inquérito. “A confirmar-se, penso que na próxima reunião teremos de ter um ponto para tomarmos decisões em relação a esta questão”, realçou Seguro Sanches.

O deputado social-democrata Paulo Rios de Oliveira recordou que estas comunicações “têm um emissor e um destinatário”, embora tenha admitido que o momento da divulgação “empurra mais” a responsabilidade para o parlamento do que para os emitentes.

Já o deputado socialista Bruno Aragão pediu que, “mais do que refletir”, se deve “agir em conformidade”. “O que espero é que não entremos em grandes discussões sobre reflexão e que se utilizem os mecanismos que estão previstos, para perceber o que aconteceu”, apelou.

Por sua vez, o deputado comunista Bruno Dias disse não se recordar de uma comissão parlamentar de inquérito tão mediatizada que tivesse tantas notícias e comentários “sobre tudo, menos o que se trata na comissão”. “Alguém está a ganhar muito com isto, mas não é a Assembleia da República, nem a democracia, de certeza”, afirmou.

Jorge Seguro Sanches disse que não seria inédito a realização de um inquérito ao caso, que classificou como um ataque aos trabalhos da comissão, feito de uma forma “anti-democrática, ilegal e absolutamente inaceitável”. “Mas acho que precisamos de conhecer exatamente o que aconteceu e ter a certeza absoluta das suspeitas que todos temos sobre o que aconteceu”, ressalvou o presidente da comissão.

O caso será discutido na reunião de mesa e coordenadores na sexta-feira de manhã, para decidir quais as respostas mais eficazes. “Tomaremos aí as deliberações necessárias”, adiantou Seguro Sanches.

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Swiss Re cria solução holística para processamento de sinistros

  • ECO Seguros
  • 27 Abril 2023

Com a plataforma Benekiva, as seguradoras reduzem ciclos e tempos de processamento de sinistros em até 75%. A parceira da resseguradora garante que vai aumentar essa percentagem.

A Swiss Re está empenhada em criar, com a plataforma de reclamações e serviços norte-americana Benekiva, uma solução digital holística e digital para o processamento de sinistros.

“[A platafoma] pode libertar os funcionários de sinistros para se concentrarem no que é mais importante: ajudar os clientes em momentos difíceis”, afirma Carl Christensen, Director Global das Soluções L&H da Swiss Reinsurance Solutions.
Juntos, os parceiros trazem para mercado uma plataforma para a gestão de sinistros de seguros de vida e de saúde, anunciou a resseguradora, em comunicado, nesta terça-feira.

Acessível a qualquer momento e a partir de qualquer dispositivo

A plataforma combinada inclui a receção e a regularização digital de sinistros, a correspondência e a documentação, a avaliação e a classificação dos riscos, bem como funções integradas de pagamento e auditoria. Será acessível em qualquer lugar, a qualquer hora e a partir de qualquer dispositivo, informa a nota.

Terá também como objetivo a flexibilidade e a escalabilidade para ter em conta os sistemas antigos, as múltiplas linhas de negócio e as restrições de recursos que podem complicar a inovação tecnológica para muitas resseguradoras.

Compreendemos a importância de facilitar a apresentação de um sinistro, o seu processamento e a rápida receção do pagamento”, afirma Carl Christensen, Director Global das Soluções L&H da Swiss Reinsurance Solutions.

“Estamos entusiasmados com esta parceria com a Benekiva para oferecer uma solução holística e digital de processamento de sinistros que pode libertar os funcionários de sinistros para se concentrarem no que é mais importante: ajudar os clientes em momentos difíceis”, acrescentou o executivo.

Brent Williams, fundador e diretor executivo da Benekiva, comentou: “os beneficiários, tal como todos os consumidores modernos, esperam uma experiência semelhante à da Amazon, mesmo quando se trata de iniciar um processo de sinistro. Com a Benekiva, as seguradoras podem reduzir os seus ciclos e tempos de processamento de sinistros em até 75%. O poder desta parceria está definido para elevar este número ainda mais, resultando numa experiência melhorada para todos os envolvidos”.

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Pilotos da Portugália preveem verão mais complicado do que o normal

  • Lusa
  • 27 Abril 2023

Dirigente do Sindicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas disse, na comissão de inquérito, que “sempre houve um certo desnorte” nos planos a médio e longo prazo da TAP.

O dirigente do Sindicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas (SIPLA) previu esta quinta-feira uma operação de verão na TAP mais complicada do que o normal e considerou que “sempre houve um certo desnorte” nos planos a médio e longo prazo.

Achamos que vai ser um verão complicado, sem dúvida nenhuma, mais complicado do que é normal”, afirmou João Leão, em resposta ao deputado social-democrata Paulo Moniz, na comissão de inquérito à TAP, sobre a falta de trabalhadores na companhia aérea.

Ainda questionado por Moniz sobre a reversão dos cortes salariais, João Leão disse que o sindicato já fez contactos sobre o tema, mas a resposta da tutela foi de que tal “só será possível com a celebração de novos acordos de empresa”. Para o dirigente do SIPLA, que representa os pilotos da Portugália, comprada pela TAP em 2007, “sempre houve um certo desnorte naquilo que é um plano a médio e longo prazo da TAP, incluindo a Portugália nesse plano”.

O SIPLA entende que deve ficar definido, “de uma vez por todas”, se a Portugália “é TAP a 100%” ou se é para utilizar como parceiro, respondeu ao deputado comunista Bruno Dias. Questionado pela deputada bloquista Mariana Mortágua sobre constrangimentos no aeroporto de Lisboa, gerido pela ANA/Vinci, o sindicalista admitiu que há preocupações relacionadas com a atuação da gestora de aeroportos, relativamente à atribuição de mangas para embarque e desembarque a outras companhias aéreas, apesar de a TAP ter a maioria dos slots (faixas horárias) na Portela.

Faria todo o sentido haver aqui algum tratamento diferenciado, para haver melhor gestão da operação. Nós não sabemos se é falta de pagamento, ou pagamento a mais das outras companhias. Não sabemos. A operação torna-se muito mais fácil quando o ground handling é feito através de mangas”, explicou.

Já questionado sobre a Ryanair, João Leão considerou que as companhias de baixo custo “são concorrência feroz” para as transportadoras tradicionais e, neste sentido, a Portugália poderia ser uma possível concorrência às low cost nos voos ponto a ponto. “Mas para isso, se calhar, teria de se trocar a frota para ter aviões mais capazes de concorrer contra essas companhias”, admitiu.

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Galamba deu OK para ex-CEO da TAP ir a reunião secreta com PS. Perguntas e respostas foram combinadas

  • ECO
  • 27 Abril 2023

Mensagens de WhatsApp mostram que Galamba autorizou encontro da ex-CEO da TAP com deputados socialistas, presenciada por assessores do Governo, em que foram combinadas perguntas e respostas.

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, autorizou a participação de Christine Ourmiéres-Widener na reunião secreta com o grupo parlamentar do PS, dois dias antes da primeira audição parlamentar da antiga CEO da TAP sobre o caso da polémica indemnização paga a Alexandra Reis.

A notícia é avançada pela SIC, que teve acesso às mensagens de WhatsApp trocadas entre o sucessor de Pedro Nuno Santos e o seu adjunto Frederico Pinheiro, que foi quem coordenou esse encontro, a 17 de janeiro deste ano, em que participaram os parlamentares socialistas, assessores do Governo e a então responsável máxima da companhia aérea.

Por outro lado, a informação que chegou à comissão de inquérito à TAP mostra que nessa reunião foram combinadas não só as perguntas que o deputado Carlos Pereira devia fazer no dia seguinte, como as respostas que a ex-administradora devia dar na audição parlamentar. Questionado pela SIC, o Ministério das Infraestruturas apenas remeteu para o comunicado em que assegura ter sido a ex-CEO da TAP a pedir esta reunião com o PS.

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EDP Renováveis ganha contrato de venda de energia “verde” durante 15 anos nos EUA

  • ECO
  • 27 Abril 2023

O parque solar no estado norte-americano de Illinois está previsto entrar em operação em 2024.

A EDP Renováveis (EDPR) garantiu um contrato de 15 anos para a venda de energia verde produzida “por um parque solar de 110 MWac no estado de Illinois, EUA”, anunciou a empresa, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Este Contrato de Aquisição de Energia (CAE) garante à empresa cerca de 44% dos 17 GW “estabelecidos como objetivo de adições para o período de 2023-26 anunciado no Capital Markets Day da EDPR em março de 2023”.

Para este projeto, que está previsto entrar em operação em 2024, a EDP comprometeu-se a contratar “mulheres e minorias” para cargos de liderança. E também a investir em empresas detidas “por mulheres e outras minorias, recuperando habitats, garantindo a referida justiça ambiental e neutralidade carbónica”.

A EDPR, detida em 71,20% pela EDP, adianta ainda que o foco deste contrato é a “promoção da justiça ambiental”.

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Privatização da TAP facilita um “passar pano por cima do que escorreu” ao longo dos anos

  • Lusa
  • 27 Abril 2023

João Varzielas não vê com bons olhos uma privatização da TAP e lembrou, na CPI, que o processo de venda a privados em 2015 não salvaguardava "de maneira nenhuma" a permanência do hub em Lisboa.

O dirigente do STAMA João Varzielas considerou esta quinta-feira que a privatização da TAP é “a maneira mais fácil de passar pano por cima do que escorreu” ao longo dos anos e que “ultrapassa bem” o meio milhão de euros.

Passaram de caravelas à pressa para o ‘privatize-se já’. […] É a maneira mais fácil de passar um pano por cima do que escorreu ao longo de todos estes anos e que ultrapassa bem o meio milhão de euros”, afirmou o dirigente do Sindicato dos Aeroportos de Manutenção e Aviação (STAMA), na comissão de inquérito à TAP, aludindo à indemnização de 500.000 euros paga à ex-administradora Alexandra Reis, que esteve na base da constituição da comissão parlamentar de inquérito.

Questionado pelo deputado social-democrata Paulo Moniz sobre a ingerência política na companhia aérea, João Varzielas destacou que que o anterior ministro Pedro Nuno Santos, que se demitiu na sequência da polémica indemnização, “foi o único” que disse ao sindicato, “sem peneiras”, quais eram os objetivos do plano de reestruturação. “Isso lhe agradeço, a honestidade. Não quer dizer que concorde [com os objetivos]”, sublinhou o sindicalista, apontando uma falta de comunicação com a gestão da empresa “e com mais ninguém”.

No entanto, o sindicalista considerou que, o “desnorte criado” no “processo megalómano” criou “uma disfuncionalidade em que, a páginas tantas” a situação podia ser comparada com o “tempo dos coronéis no Brasil, em que toda a gente está a mandar e ninguém percebe quem”.

João Varzielas disse que, “para já”, o STAMA não vê com bons olhos uma privatização, lembrando que o processo de venda a privados em 2015 não salvaguardava “de maneira nenhuma” a permanência do hub [plataforma giratória de distribuição de voos] em Lisboa.

“Até porque dificilmente isso será garantido legalmente, seja por quem for. […] O capital manda e ponto final“, considerou, ressalvando que, conforme tem sido avançado na comunicação social, “se fosse a Ibéria [a comprar] seria muito perigoso, e se fosse a Lufthansa era igualmente muito perigoso, porque a TAP correrá certamente o risco de ver a sua frota de médio curso a desaparecer e ficar só com longo curso”.

Quanto às medidas do plano de reestruturação, o STAMA considerou que podia ter havido outro tipo de intervenção, com menos custos para os trabalhadores. Questionado pelo deputado Bernardo Blanco, da IL, sobre as justificações dadas aos sindicatos para o nível de cortes aplicados aos trabalhadores e que, segundo um documento referido na quarta-feira por outros sindicatos, não foi uma imposição da Comissão Europeia, Varzielas defendeu que “não havia necessidade” de cortes “naquela ordem de grandeza”.

“Fazem-se este tipo de coisas para mostrar o ‘filé mignon’ a quem vem comprar”, acrescentou, apontando que ” os trabalhadores da TAP são uns mãos largas, ao longo dos anos, para salvar a própria TAP dos desaires de gestão”.

Já sobre a SPDH Groundforce e a Cateringpor, negócios a alienar no âmbito do plano de reestruturação, o sindicalista disse que Portugal “costuma ser bom aluno” e “faz aquilo que Bruxelas quer”, mas há outras companhias europeias que não o fazem. “No caso da Ibéria e da British Airways, a solução que encontraram para capitalizar o handling, mas nunca desagregando da companhia mãe, foi aceite pela União Europeia. Não se percebe, era possível, à data, percorrer esse caminho, salvaguardando um serviço de excelência, de que a TAP necessita”, defendeu.

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Carlos Moedas pede rapidez na escolha da nova localização do novo aeroporto

  • Lusa
  • 27 Abril 2023

"Os critérios que são importantes para mim estão incluídos, só faltou o critério da rapidez. Nós temos de resolver esta situação com alguma rapidez”, disse o autarca.

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, pediu esta quinta-feira rapidez na escolha da localização do futuro aeroporto de Lisboa, frisando que “o custo de não fazer nada é muito superior ao custo de fazer”.

“Gostei muito da apresentação. Os critérios que são importantes para mim estão incluídos, só faltou o critério da rapidez. Nós temos de resolver esta situação com alguma rapidez”, disse Carlos Moedas (PSD).

O autarca falava aos jornalistas no final da apresentação, pela coordenadora-geral da Comissão Técnica Independente (CTI), Rosário Partidário, dos resultados das atividades desenvolvidas na primeira fase da Avaliação Ambiental Estratégica sobre o aumento da capacidade aeroportuária para a região de Lisboa. Nessa apresentação foram anunciadas nove opções possíveis para o novo aeroporto de Lisboa.

Assim, às cinco opções avançadas pelo Governo – Portela+Montijo; Montijo+Portela; Alcochete; Portela +Santarém; Santarém – foram adicionadas as opções Portela+Alcochete; Pegões; Portela+Pegões; e Rio Frio+Poceirão, totalizando sete localizações e nove opções estratégicas. Na ocasião, Carlos Moedas alertou que “o custo de não fazer nada é muito superior ao custo de fazer”.

“Temos de parar em Portugal de olhar para soluções, soluções, soluções e não decidir. Nós temos de decidir. O custo de não decidir é enorme neste caso”, frisou. O autarca escusou-se ainda a indicar a solução que prefere para não condicionar a Comissão Técnica Independente, enumerando apenas os critérios importantes para os lisboetas na escolha de um local para o futuro aeroporto: proximidade (20 a 30 quilómetros da cidade), rapidez da solução “porque tem de ser feito rapidamente” e preocupações ambientais.

Estes critérios estão ali, só não vi o critério da rapidez. Porque há soluções que estão ali que demoram muito tempo. Não sou contra as soluções que demoram muito tempo, só quero saber o que faço no intermédio”, afirmou. Segundo o presidente da Câmara de Lisboa, algumas soluções apresentadas vão demorar seis ou sete anos a serem concretizadas, defendendo nesse caso uma solução intermédia, que deverá passar por obras de melhoramento no Aeroporto Humberto Delgado.

O autarca lembrou que o Governo prometeu obras no aeroporto, que até agora não aconteceram, e exortou o executivo a “exigir essas obras”. “Qualquer das soluções exige que o Aeroporto Humberto Delgado continue a funcionar, por isso, repito, que as obras no Aeroporto Humberto Delgado são essenciais”, afirmou.

“Temos contrato de conceção com a Vinci. A Vinci tem dinheiro para fazer obras no aeroporto de Lisboa e essas obras não estão a ser feitas porquê? São para melhorar o aeroporto, não estamos aqui a fazer nenhum tipo de obras para aumentar o aeroporto, são para melhorar o aeroporto”, acrescentou.

Carlos Moedas recordou que o aeroporto “está no limite”, que a “cidade está nos limites” e que a câmara quer continuar a investir no turismo porque “cria postos de trabalho e é bom para cidade”. O presidente da Câmara de Lisboa lembrou ainda que a capital vai receber a Jornada Mundial da Juventude em agosto e que as obras ainda não estão feitas.

“Todas as soluções que aqui falámos não são soluções que vão ser de um dia para o outro, elas vão demorar o seu tempo. Nós não podemos estar a receber os turistas sem ter um aeroporto decente e aquilo que está escrito e contratado é que são obras de 300 ME que vão ser feitas no aeroporto para melhorar o aeroporto e isso é uma exigência que tem de ser feita. Não podemos estar aqui a estudar, temos de fazer”, frisou.

Afirmando que estará do “lado da solução”, o autarca terminou pedindo ao Governo uma decisão política ainda este ano.

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Eurodeputado Álvaro Amaro e presidente da Câmara de Gouveia condenados a penas de prisão suspensas

  • Lusa
  • 27 Abril 2023

Álvaro Amaro e o autarca Luís Tadeu foram condenados por prevaricação de titular de cargo político a três meses e meio de prisão, com pena suspensa.

O eurodeputado do PSD, Álvaro Amaro, e o autarca social-democrata Luís Tadeu, ex-presidente e atual presidente da Câmara de Gouveia, respetivamente, foram esta quinta-feira condenados a penas de prisão suspensas pelo Tribunal da Guarda no caso das parcerias público-privadas. O tribunal absolveu o presidente social-democrata da Câmara de Alcobaça, Hermínio Rodrigues.

Álvaro Amaro e Luís Tadeu foram ainda absolvidos da pena acessória da perda de mandato político, atendendo a que, entretanto, cumpriram “sucessivos mandatos”.

No âmbito do processo das parcerias público-privadas (PPP) realizadas pelos municípios de Trancoso, Gouveia (Guarda) e Alcobaça (Leiria), entre 2007 e 2011, o atual eurodeputado e ex-autarca de Gouveia e da Guarda, Álvaro Amaro, e o atual presidente do município de Gouveia, Luís Tadeu (na altura vice-presidente), foram condenados por prevaricação de titular de cargo político a três meses e meio de prisão, com pena suspensa, condicionada ao pagamento de 25 mil euros, no prazo de um ano.

O tribunal também condenou o social-democrata Júlio Sarmento, ex-presidente da Câmara Municipal de Trancoso, a uma pena única de prisão efetiva de sete anos, pelos crimes de prevaricação de titular de cargo político, corrupção e branqueamento de capitais. Júlio Sarmento também vai ter de restituir ao Estado, no prazo de dez dias, um valor global de 552 mil euros.

No mesmo processo, o empresário Fernando Gouveia foi condenado a uma pena única de seis anos e seis meses de prisão. Já o arguido Marco Carreiro, apesar da anomalia psíquica de que padece, foi condenado a cinco anos de prisão, por prevaricação, suspensa e condicionada ao pagamento de 25 mil euros.

A arguida Josefina Araújo foi condenada a uma pena suspensa de dois anos e meio de prisão por branqueamento de capitais. Além do autarca de Alcobaça, Hermínio Rodrigues, o coletivo de juízes decidiu também absolver a empresa MRG – Engineering & Solutions, S.A. e o arguido Eduardo Nogueira dos crimes de que estavam acusados.

Na sala de audiências do Tribunal da Guarda, onde decorreu a leitura da súmula do acórdão, que durou perto de duas horas, estiveram ausentes os arguidos Júlio Sarmento, Josefina Araújo e Marco Carreiro. Os nove arguidos foram julgados por suspeita da prática de crimes de corrupção, prevaricação de titular de cargo político, branqueamento de capitais e participação económica em negócio, entre outros, num esquema de PPP alegadamente lesivo para as contas dos municípios de Trancoso, Alcobaça e Gouveia, entre 2007 e 2011.

O Tribunal da Guarda começou a julgar o caso das PPP no dia 10 de maio de 2022.

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“Passe das palavras à ação”, diz o Millennium em campanha dirigida às empresas

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  • 27 Abril 2023

Com planeamento de meios da Initiative Media, a campanha, que arranca esta quinta-feira, estará presente em digital, TV cabo, rádio, imprensa e nas sucursais do banco. 

“É agora. Passe das palavras à ação” é o mote da campanha com a qual o Millennium bcp se dirige, a partir desta quinta-feira, às empresas.

O objetivo é posicionar o Millennium “como o Banco do Portugal 2030”. “Com forte dinamismo e impacto visual, a mensagem é sempre pela positiva, pelo entusiasmo, pelo querer fazer, pelo aproveitar a oportunidade de modernização que estes fundos irão proporcionar às empresas portuguesas e, consequentemente, ao país“, descreve o banco.

“Os fundos são fundamentais para os nossos clientes que sabem que podem contar sempre com o Millennium, num compromisso conjunto expresso na afirmação ‘Avançamos juntos'”, prossegue em comunicado.

Com planeamento de meios da Initiative Media, a campanha, que arranca esta quinta-feira, estará presente em digital, TV cabo, rádio, imprensa e nas sucursais do banco.

A criatividade é da Bar Ogilvy e a produção da Fast Forward.

O Portugal 2030 fixa os grandes objetivos estratégicos para a aplicação, até 2027, do montante global de 23 mil milhões de euros. “Pretende-se tornar Portugal mais inteligente, mais verde, mais conectado, mais social e mais próximo dos cidadãos, resume o Millennium

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