Palbit de Albergaria quer chegar aos 100 milhões de faturação até 2030

A empresa industrial especializada na produção de ferramentas, que exporta mais de 90% para perto de 70 países, prevê faturar 35 milhões de euros no final deste ano.

A Palbit, empresa de Albergaria-a-Velha, que conta com um século de existência, fechou o ano passado com vendas globais de 26 milhões de euros e espera chegar este ano aos 35 milhões, o que representaria um crescimento de 35%. Com base na trajetória de crescimento, a empresa planeia crescer a um ritmo superior a 20% e chegar a 2030 com 100 milhões faturados.

A empresa portuguesa, que emprega 260 pessoas, tem como objetivo liderar a criação de novos componentes automóveis. Daniel Figueiredo, executive board member da Palbit, destaca que a inovação tem vindo a criar novas oportunidades de negócio para a empresa e sublinha que “investir em inovação é um fator crítico de sucesso para garantir o crescimento da Palbit”.

Daniel Figueiredo, administrador executivo da Palbit

“Ao investirmos em Investigação e Desenvolvimento (I&D), temos vindo a criar mais probabilidades de garantir o acesso mercados altamente exigentes, com oportunidades de crescimento significativas, potenciando a crescente melhoria da performance dos produtos já existentes no nosso portfólio”, conta o executive board member da Palbit.

Especializada na produção de ferramentas de alto desempenho para indústrias do setor automóvel ou da aeronáutica, exporta mais de 90% da produção para mais de 70 países, com especial destaque para os mercados do centro da Europa, como a Alemanha, Áustria, República Checa e Polónia, mas também os Estados Unidos e o México e alguns países da Ásia.

A organização lidera ainda a agenda mobilizadora, Hi-rEV, que visa o fabrico de uma nova geração de componentes automóveis e que representa um investimento total de 43 milhões de euros. Daniel Figueiredo, membro da comissão executiva do Hi-rEV, disse à Lusa, no início de março, que a execução da agenda vai nos 33% e que o objetivo é ter o “projeto concluído no final de 2024 e início de 2025”.

Daniel Figueiredo remata com a novidade que “a Palbit conquistou o reconhecimento de idoneidade para a prática de atividades de I&D, atribuída pela Agência Nacional de Inovação (ANI), que poderá potenciar novas soluções de produção, particularmente no que respeita à sustentabilidade”.

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Deputado do PS sai da comissão de inquérito à TAP para acabar com “suspeição” e nega perdão de dívida da Caixa

Carlos Pereira vai sair da comissão de inquérito à TAP, onde era coordenador do PS. No entanto, diz que "é falso que tenha havido perdão de dívida" da Caixa Geral de Depósitos.

O deputado socialista Carlos Pereira confirmou esta manhã a saída da comissão parlamentar de inquérito à tutela pública da TAP. Diz que o faz para acabar com clima de “suspeição e insinuação” e devolver “tranquilidade” aos trabalhos. Nega ainda que tenha recebido perdão de dívida da Caixa.

Solicitei ao líder do grupo parlamentar para me desobrigar das funções na comissão de inquérito à TAP. Faço isto para, de alguma forma, acabar com suspeição e insinuação que tem sido gerada em torno de uma eventual reunião que ocorreu”, afirmou o deputado numa conferência de imprensa esta sexta-feira no Parlamento, com o líder do grupo parlamentar socialista, Eurico Brilhante Dias, a seu lado.

Carlos Pereira participou numa reunião prévia à ida da CEO da TAP à Comissão de Economia do Parlamento, em janeiro, para explicar a indemnização paga à antiga administradora Alexandra Reis. No encontro, intermediado pelo Ministério dos Assuntos Parlamentares, participaram também representantes do Ministério das Infraestruturas, que tutela a companhia aérea.

A Comissão de Transparência da Assembleia da República está a avaliar o caso. “Espero, pela dignidade dos deputados, que a comissão de transparência conclua o seu trabalho e que conclua que aquilo que fiz, a participação na reunião, não violou nenhum código de conduta ou comportamento ético”, afirmou o deputado.

Deputado nega perdão de dívida à Caixa e banco também

Carlos Pereira negou também que tenha beneficiado de um perdão de dívida da Caixa Geral de Depósitos, como noticia esta sexta-feira o Correio da Manhã. “Também não saio porque houve perdão da dívida que tinha com o banco público. É falso que tenha tenha havido um perdão. É falso que tenha havido incompatibilidade na minha participação da comissão de inquérito da CGD em 2017 e 2018 e que tenha havido favorecimento”, disse o deputado.

O deputado explicou que era um dos avalistas de uma empresa que faliu em 2015 e que em 2021 devia 100.908 euros. Carlos Pereira garantiu que os avalistas tentaram, entre 2016 e 2021, negociar com os advogados da Caixa, sem sucesso.

“Até 2022 não tive qualquer dívida ou conta na instituição bancária. Apenas em 2022, quando fui pessoalmente interpelado para o pagamento, é que a negociação aconteceu entre os advogados da CGD e um advogado selecionado para o caso”, explicou Carlos Pereira. O advogado do banco do Estado, Pedro Afonso, acabou por optar pela via judicial.

“Fica demonstrada a ausência de favorecimento tendo a opção da instituição sido a litigância”, diz Carlos Pereira, considerando mesmo ter existido uma “intenção retaliatória da Caixa”. A dívida, à qual foram retirados apenas os juros “prescritos” e não cobrados por “inação” do banco, “foi paga com um empréstimo que os avalistas estão neste momento a pagar”, afirmou.

A instituição financeira veio entretanto recusar também que tenha existido um perdão. “A CGD confirma que não houve perdão de divida pois o acordo foi efetuado pelo valor que, à data, considerou legalmente devido. No acordo, a CGD foi totalmente ressarcida do capital que emprestou acrescido dos juros à taxa supletiva legal”, afirma ao ECO fonte oficial.

O banco do estado realça que não pode comentar os detalhes das relações com os seus clientes, mas que nesta situação em concreto teve autorização de Carlos Pereira e para a divulgação esta informação. Esclarece ainda que “o crédito resulta do incumprimento de empresa que veio a ser declarada insolvente e cujo processo veio a encerrar por insuficiência de bens, sem qualquer pagamento aos credores”.

“Há uma razão que não mencionei na primeira explicação para a minha saída, que é uma razão pessoal. É muito difícil estar permanentemente sobre o foco de uma comissão de inquérito em que o foco, de facto, não é o coordenador do grupo parlamentar do PS”, reiterou o deputado. “Sou mais útil saindo da CPI – e ao grupo parlamentar e ao país -, do que se me mantiver lá”, concluiu.

O líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, tinha anunciado que o partido vai pedir à Comissão de Ética do Parlamento que avalie a legitimidade da participação de Carlos Pereira na CPI à CGD, de que foi relator. A IL vai também chamar a administração do banco público ao Parlamento para “esclarecer toda a sua intervenção“.

Exemplo de “casos e casinhos” do Governo, acusa BE

Já o Bloco de Esquerda considerou esta manhã que a situação que envolve Carlos Pereira é mais um exemplo de um Governo “permanentemente envolvido em casos e casinhos” e considerou que faltam explicações do deputado socialista e da Caixa Geral de Depósitos.

“Este é mais um caso, mais um exemplo, mais uma situação de uma maioria absoluta que permanentemente está envolvida nos ‘casos e casinhos’, em toda uma forma pantanosa de gerir quer a coisa pública, quer a relação dos eleitos com a coisa pública, que desvia a atenção do essencial”, frisou o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, em declarações aos jornalistas no Parlamento.

O líder parlamentar do BE lamentou que, numa altura em que se “enfrentam dificuldades económicas”, seja através da perda do poder de compra ou dos preços da habitação, o país esteja a “discutir casos e ‘casinhos’”. “É um Governo envolvido nos seus problemas internos e incapaz de dar resposta aos problemas sérios do país”, criticou.

Sobre o caso concreto de Carlos Pereira, o líder parlamentar do BE referiu que, tanto o deputado do PS como a Caixa Geral de Depósitos (CGD) precisam de prestar mais esclarecimentos. Pedro Filipe Soares recordou que Carlos Pereira esteve em “várias comissões de inquérito, algumas delas também relativas a créditos que a CGD tinha como malparado”, e assinou “declarações dizendo que não tinha nenhum interesse na matéria”.

“Essas declarações têm de ser cabalmente esclarecidas e o próprio deve dar respostas sobre as mesmas”, disse, acrescentando que é preciso perceber se as informações contidas nesses documentos são verdadeiras ou não.

Já no que se refere à CGD, o líder parlamentar do BE considerou que o banco deve também garantir que houve imparcialidade em todo o processo. Em função dessas explicações, que considerou não poderem “demorar mais do que umas horas”, Pedro Filipe Soares adiantou que o seu partido irá decidir o que pretende fazer.

“Não excluímos chamar a CGD à Assembleia da República nem levar esta matéria à comissão [parlamentar da Transparência]. Mas esperamos que durante o dia de hoje haja algum esclarecimento de ambas as partes”, frisou.

Questionado sobre se considera que a saída de Carlos Pereira da comissão de inquérito à TAP se impunha, o líder parlamentar do BE respondeu que “era mais ou menos inevitável”. “É incompreensível que tenha demorado tanto tempo, quando era óbvio para todos que era a única conclusão que poderia decorrer, até para não ser todo o trabalho da comissão de inquérito contaminado por esta participação”, salientou.

(Notícia atualizada às 14h05 com resposta da Caixa Geral de Depósitos)

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Inflação homóloga em França cai para 5,7% em março

  • Lusa
  • 14 Abril 2023

Abrandamento dos preços da energia, de 14,1% em fevereiro para 4,9% em março, explica desaceleração da taxa de inflação homóloga em França.

A taxa de inflação homóloga em França caiu para 5,7% em março, contra 6,3% em fevereiro, graças a um abrandamento dos preços da energia, disse esta sexta-feira o instituto nacional de estatística francês (INSEE).

O aumento homólogo dos preços da energia caiu de 14,1% em fevereiro para 4,9% em março, o que pode ser explicado pelo súbito pico que tinham experimentado com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia no final de fevereiro de 2022.

Houve também um abrandamento muito ligeiro nos serviços, com o aumento de 2,9% em março, contra 3% em fevereiro.

Os preços dos alimentos, contudo, aceleraram, tendo a taxa de aumento passado de 14,8% em fevereiro para 15,9% em março.

O aumento dos bens manufaturados foi menos pronunciado (ao passar de 4,7% em fevereiro para 4,8% em março).

Estes números corrigem ligeiramente em alta as estimativas provisórias da inflação fornecidas pelo Insee em 31 de março.

As projeções do Insee, que geralmente coincidem com os números finais, estimavam uma taxa de inflação homóloga de 5,6%, um mínimo desde setembro de 2022, quando também se situava em 5,6%.

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Tesla reduz preço do Model 3 em Portugal

  • ECO
  • 14 Abril 2023

Marca dos Estados Unidos reduz preço do modelo de acesso para 39.990 euros para "massificar a mobilidade elétrica".

A marca de carros elétricos Tesla vai descontar em 5.000 euros o preço do Model 3 em Portugal. A partir desta sexta-feira, o preço de entrada deste modelo desce para 39.990 euros, segundo anunciou a empresa norte-americana. Em causa está a versão apenas com tração traseira, de acordo com a informação disponível na página oficial.

“Estamos a tornar o Model 3 mais acessível em Portugal para acelerar a massificação da mobilidade elétrica. Estamos a fazer isto sem comprometer o que tornam especiais os nossos carros”, refere a marca. Esta versão dá acesso a serviços como a aplicação móvel, a rede de supercarregadores elétricos e às atualizações de sistema.

A Tesla tem apostado na redução dos preços dos seus veículos para concorrer com os rivais chineses e garantir quota de mercado na mobilidade elétrica a nível mundial.

Em Portugal, a Tesla vendeu 2.097 carros desde o início do ano, praticamente o quádruplo do que no mesmo período de 2022. Ocupa a 11.ª posição entre as marcas mais vendidas no mercado nacional de ligeiros de passageiros.

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Cabaz do “IVA zero” já é lei e entra em vigor na terça-feira

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Abril 2023

Publicação da medida em Diário da República confirma entrada em vigor na próxima terça-feira, dia 18 de abril, vigorando até ao final de outubro.

A lei que prevê a isenção temporária de IVA num conjunto de bens alimentares foi publicada esta sexta-feira em Diário da República, confirmando-se a entrada em vigor na próxima terça-feira, dia 18 de abril.

A presente lei prevê a aplicação transitória de uma isenção de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) com direito à dedução (taxa zero) aos produtos alimentares do cabaz alimentar essencial saudável, como medida excecional e temporária de resposta ao aumento extraordinário dos preços dos bens alimentares“, lê-se no documento.

Entre 18 de abril e 31 de outubro, ficam isentos de IVA:

  • Cereais e derivados e tubérculos, como pão, batata, massa e arroz;
  • Legumes e hortaliças como cebola, tomate, couve-flor, alface, brócolos, cenoura, courgette, alho francês, abóbora, grelos, couve portuguesa, espinafres, nabo e ervilhas;
  • Frutas em estado natural, como a maçã, banana, laranja, pera e o melão;
  • Leguminosas em estado seco, especificamente o feijão vermelho e o feijão frade, bem como o grão (não inclui os produtos em frasco);
  • Laticínios, como leite de vaca “em natureza, esterilizado, pasteurizado, ultrapasteurizado, fermentado e em pó” e queijos, mas também iogurtes e bebidas vegetais;
  • Carne e miudezas comestíveis, frescas ou congeladas, como porco, frango, peru e vaca;
  • Peixe fresco, congelado, seco, salgado ou salmoura, como o bacalhau, sardinha, pescada, carapau, dourada e cavala (excluindo o peixe fumado e conserva);
  • Latas de atum em conserva;
  • Ovos (só de galinha);
  • Gorduras e óleos, nomeadamente o azeite, óleos alimentares e a manteiga;
  • Bebidas e iogurtes de base vegetal, sem leite e laticínios;
  • Produtos dietéticos destinados à nutrição entérica e produtos sem glúten.

Esta medida resulta de uma negociação tripartida entre o Governo, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que culminou na assinatura de um pacto para a redução e estabilização de preços dos bens alimentares a 27 de março.

O diploma foi discutido e votado na especialidade em 4 de abril, na Comissão de Orçamento e Finanças, e foi aprovado em votação final global no dia 7.

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GuestReady abre primeiro centro global de apoio ao cliente no Porto e está a recrutar

É o primeiro centro de atendimento internacional e multilíngue da companhia que atua no setor de alojamento local. Espaço, com 300 metros quadrados, vai receber 50 pessoas.

A GuestReady está a instalar no Porto o primeiro centro global de apoio aos proprietários e hóspedes nas mais de 50 cidades, em sete países, onde opera. A empresa, que atua na área de alojamento local (AL), está a recrutar e tem 20 vagas. A aposta surge apesar do recente pacote Mais Habitação do Governo ter limitado a expansão do AL no país.

“A GuestReady não está a reforçar as equipas que trabalham para a operação portuguesa (de gestão de unidades em Portugal) mas está a apostar, sim, num centro de serviço global que estará localizado no Porto. Enquanto empresa presente em sete países, a GuestReady reconhece a experiência da equipa portuguesa para liderar e orientar este centro de apoio global“, explica Rui Silva, managing director da GuestReady em Portugal, ao ECO Trabalho.

Trata-se do primeiro centro de apoio internacional e multilíngue da empresa. “Atualmente, temos equipas menores que prestam apoio em todos os mercados, cada um com a sua gestão local, como fizemos em Portugal até ao momento, incluindo pequenas equipas com diferentes fusos horários, o que nos permitiu até ao momento manter apoio ao cliente 24h por dia, especialmente em inglês. No entanto, esta equipa global corresponderá ao primeiro centro de atendimento internacional e multilingue da GuestReady”, precisa o responsável.

Com mais de 100 funcionários em Portugal, dos quais cerca de 15 já ocupam funções de apoio ao cliente, “para já” até haver uma ideia mais clara sobre as novas regras e regulamentos aplicados ao alojamento local, a empresa irá congelar as contratações para reforçar a operação em Portugal.

Centro quer recrutar 20 pessoas

As cerca de 15 pessoas que já prestam apoio a clientes no país irão integrar o novo centro localizado na Boavista, no Porto. O espaço, com cerca de 300 metros quadrados, vai receber um total de 50 pessoas. Um total de 20 vagas está em aberto e “não serão para trabalho remoto”.

“O número de contratações para o centro é de 20. No total a equipa terá 50 elementos, incluindo já os trabalhadores atuais das equipas em Portugal que serão integrados no projeto e os novos contratados”, precisa Rui Silva, não adiantando previsões sobre potenciais novas vagas de contratação.

Com o crescimento das operações globais da GuestReady, a equipa de apoio continuará a crescer. Por agora, não conseguimos fazer previsões para Portugal, especialmente neste momento com as novas legislações para o nosso setor. Globalmente, será necessário avaliar individualmente a necessidade de cada um dos mercados”, refere.

Para já, procuram duas dezenas de novas pessoas. “Os novos especialistas prestarão apoio a hóspedes e proprietários de todos os mercados GuestReady (Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Suíça). O apoio será prestado através de telefone e email. Os requisitos são boas capacidades de comunicação e fluência nas línguas em que prestamos apoio – português, espanhol, francês e inglês”, reforça.

O responsável não adianta o valor do investimento no novo espaço. “Continuamos a finalizar o trabalho de renovação do espaço, ainda não temos valores finais”, diz quando questionado.

A operar desde 2016, a empresa está ativa em sete países e dezenas de cidades, incluindo destinos turísticos como Paris, Londres, Lisboa, Madrid e Dubai, gerindo mais de 4.000 propriedades em todo o mundo. Em Portugal, onde está presente desde 2018, a GuestReady gera mais de 1.100 apartamentos em Portugal continental e Madeira.

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Inflação em Espanha desacelera em março para 3,3%

  • Lusa
  • 14 Abril 2023

Para esta desaceleração da taxa de inflação em março contribuiu a descida da eletricidade e dos combustíveis. Os preços dos alimentos e bebidas não alcoólicas subiram 16,5%.

Os preços em Espanha subiram 3,3% em março, comparando com o mesmo mês de 2022, o que revela uma moderação da inflação, que tinha sido 6% em fevereiro, revelou nesta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE).

Para esta desaceleração da taxa de inflação (subida dos preços comparando com o mesmo mês do ano anterior) em Espanha em março contribuiu a descida da eletricidade e dos combustíveis, segundo destaca o INE.

Os preços dos alimentos e bebidas não alcoólicas continuaram, porém, com uma inflação de 16,5% em março (tinha sido 16,6% em fevereiro), com o INE espanhol a destacar a subida dos preços no mês passado dos legumes e hortaliças.

A taxa de inflação subjacente (que exclui os preços dos alimentos não elaborados e da energia) fixou-se assim em 7,5%, menos uma décima do que em fevereiro.

Espanha fechou o ano passado com a taxa de inflação mais baixa da União Europeia (5,7%), depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados e de em julho ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).

Isto apesar do aumento recorde dos preços dos alimentos e de uma inflação subjacente não era tão elevada em Espanha desde a década de 1980, segundo o INE espanhol.

Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em janeiro um novo conjunto de medidas que incluem a suspensão do IVA (imposto sobre o consumo) de alguns alimentos e produtos considerados básicos.

Ao longo de 2022, Espanha aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca e 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais, como a redução do IVA da eletricidade e do gás para 5% ou um desconto de 20 cêntimos por litro na compra de combustíveis.

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Cabaz alimentar seguido pela ASAE aumentou 30% em 15 meses

  • ECO
  • 14 Abril 2023

Inspetor-geral da ASAE rejeita que a autoridade esteja a ser instrumentalizada pelo Governo e revela que foram fiscalizados 1.300 operadores e levantados 100 processos-crime.

O preço de um cabaz de 27 produtos alimentares de primeira necessidade, que tem sido seguido pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), aumentou 30% nos últimos 15 meses. O inspetor-geral Pedro Portugal Gaspar revela que desde setembro já foram fiscalizados 1.300 operadores e levantados 100 processos-crime.

Quando começámos, o cabaz custava 74 euros. Em março deste ano já tinha ultrapassado os 100 euros“, revela o responsável, em entrevista ao Jornal Económico. Neste período não houve esgotamento de stocks nem se registaram açambarcamentos.

Pedro Portugal Gaspar também se compromete em fiscalizar o cumprimento da isenção do IVA para um conjunto de 46 produtos durante seis meses, embora assuma que alguns dos preços possam não baixar: “pode haver na mesma pequenos aumentos ou acertos, porque pode haver custos de produção que o justifiquem”.

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Fortuna do presidente da LVMH sobe 12 mil milhões de dólares num só dia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Abril 2023

Bernard Arnault está a afastar-se de Elon Musk e a solidificar a posição de pessoa mais rica do mundo, com a sua fortuna a atingir um recorde de 210 mil milhões de dólares esta semana.

A fortuna de Bernard Arnault, presidente da LVMH, aumentou em 12 mil milhões de dólares na quinta-feira, para um valor recorde de 210 mil milhões de dólares, solidificando a liderança na lista das pessoas mais ricas do mundo, avança a Bloomberg. Elon Musk, presidente da Tesla, mantém o segundo entre as maiores fortunas, com um património avaliado em 180 mil milhões de dólares.

O aumento da fortuna de Arnault, de 74 anos, foi o maior de sempre para o francês e aconteceu após serem conhecidos os resultados financeiros do grupo LVMH relativos ao primeiro trimestre, que revelaram um crescimento das vendas da dona das marcas Louis Vuitton, Moet & Chandon Champagne e Christian Dior em todas as regiões, mas principalmente na China. Na quinta-feira, as ações da LVMH na bolsa de Paris subiram 5,7%, atingindo um valor de mercado recorde de 444 mil milhões de euros.

No início deste mês, Bernard Arnault — cuja família detém 48% do capital da LVMH — juntou-se a Musk e a Jeff Bezos como os únicos indivíduos cuja riqueza ultrapassou os 200 mil milhões de dólares, sendo a primeira pessoa fora dos EUA a atingir essa proeza.

Já o património de Elon Musk tem caído desde que atingiu um pico de 340 mil milhões de dólares. A contribuir para esta queda estará a redução dos preços dos veículos da Tesla, fabricante de carros elétricos da qual é cofundador, no mercado norte-americano, numa tentativa de aumentar a procura, bem como a gigante dívida do Twitter, rede social que Musk adquiriu no final do ano passado.

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O meu filho está a estagiar através do IEFP. Incluo-o no meu IRS?

  • ECO
  • 14 Abril 2023

O ECO escolheu algumas dicas do Guia Fiscal da Deco Proteste para ajudar os contribuintes na altura da entrega do IRS, que serão partilhadas diariamente.

A campanha do IRS já arrancou, no primeiro dia do mês, mas há quem tenha ainda dúvidas sobre a entrega desta declaração. Alguns têm o trabalho facilitado, estando abrangidos pelo IRS automático, mas mesmo assim certos aspetos poderão ainda estar por esclarecer. A resposta às perguntas mais frequentes dos contribuintes pode ser encontrada no Guia Fiscal 2023, da Deco Proteste.

Há vários contribuintes com acesso ao IRS automático, e os mais novos podem optar pelo IRS Jovem. Entre as novidades deste ano, onde já se pode sentir o efeito das novas tabelas de retenção na dimensão do reembolso, encontra-se o desdobramento de escalões de IRS, de sete para nove.

O ECO selecionou algumas dicas disponibilizadas pela Deco Proteste para ajudar a esclarecer todas as dúvidas, que serão partilhadas diariamente.

O meu filho está a estagiar através do Instituto do Emprego e Formação Profissional. Incluo-o no meu IRS?

O seu filho integra o vosso agregado como dependente se a 31 de dezembro de 2022 tinha menos de 26 anos e tiver obtido, nesse ano, rendimentos anuais até 9.870 euros. Caso contrário, entrega o IRS sozinho. Os montantes pagos nos estágios profissionais estão sujeitos a retenção na fonte, e é obrigatório declará-los no IRS. A declaração de rendimentos deve ser-lhe entregue pela entidade que faz o pagamento.

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Fisco está a calcular mal o benefício fiscal dos municípios no IRS, conclui tribunal arbitral

  • ECO
  • 14 Abril 2023

Tribunal arbitral chumbou entendimento do Fisco que, ao calcular os 5% da coleta de IRS que vai para as câmaras e estas podem devolver aos residentes, não leva em conta todos os rendimentos.

Um tribunal arbitral concluiu que o Fisco tem estado a calcular mal o benefício fiscal dos municípios, que se aplica quando as autarquias prescindem, a favor dos residentes, da parcela de 5% da coleta de IRS a que têm direito, noticia o Jornal de Negócios.

No âmbito de um diferendo entre um casal de contribuintes e a Autoridade Tributária (AT), o Centro de Arbitragem Administrativa (CAAD) ditou que o Fisco, ao contabilizar o benefício fiscal dos municípios nas liquidações do IRS, deve ter em conta não só os rendimentos englobados e tributados às taxas progressivas de IRS, como agora faz, mas também os restantes, ainda que não englobados e alvo de taxas especiais de imposto, explica o jornal.

Embora se trate de um caso concreto, cujo desfecho se aplica apenas a estes contribuintes, a decisão arbitral abre portas a que outros sujeitos passivos possam, igualmente, seguir o mesmo caminho. O Negócios refere que a decisão já transitou em julgado.

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Ministério da Saúde vai abrir mais de 900 vagas para médicos de família

  • ECO
  • 14 Abril 2023

Profissionais que forem contratados para centros de saúde onde mais de 25% dos utentes não têm médico de família vão ganhar cerca de 40% mais.

O Ministério da Saúde vai abrir todas as vagas disponíveis para contratar médicos de família. Serão mais de 900 pessoas que poderão ser recrutadas nos próximos meses “em todos os locais onde falta um médico de família”, refere o ministro da tutela, Manuel Pizarro.

Em entrevista ao Público, o governante adianta ainda que vai pagar cerca de 40% mais aos médicos de que forem contratados para os agrupamentos de centros de saúde “onde há mais de 25% dos utentes sem médico de família”.

Manuel Pizarro admite também que o atual esquema de funcionamento rotativo das urgências de ginecologia e de obstetrícia poderá prolongar-se durante o período do verão. Poderá ser ainda necessário recrutar de novo médicos no estrangeiro, por um período transitório.

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