Taxa de inflação em Espanha dispara 4,1% em abril
Os preços em Espanha subiram 4,1% em abril, segundo o Instituto Nacional de Estatística espanhol, que confirmou, assim, um aumento em oito décimas da inflação, que tinha sido 3,3% em março.
Os preços em Espanha subiram 4,1% em abril, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, que confirmou, assim, um aumento em oito décimas da inflação, que tinha sido 3,3% em março.
Este aumento da taxa da inflação (subida dos preços comparando com o mesmo mês do ano anterior) em Espanha deve-se, principalmente, à subida dos carburantes que, em abril de 2022 tinham descido, e à eletricidade, que desceu menos do que no ano passado, revelou esta sexta-feira o INE.
A inflação subiu em abril, apesar de ter havido uma moderação no aumento dos preços dos alimentos, comparando com o mesmo mês do ano passado.
Segundo os dados conhecidos esta sexta-feira, os preços dos alimentos e das bebidas não alcoólicas aumentaram 12,9% em abril, cerca de 3,5 pontos menos do que em março, devido à descida dos legumes e hortaliças e ao aumento mais moderado do que em 2022 da carne, pão e cereais, azeite e outras gorduras, leite, queijo e ovos.
A inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) foi de 6,6% em abril, menos nove décimas do que em março.
Espanha fechou o ano passado com a taxa de inflação mais baixa da União Europeia (5,7%), depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados e de em julho ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).
Isto apesar do aumento recorde dos preços dos alimentos e de uma inflação subjacente não era tão elevada em Espanha desde a década de 1980, segundo o INE espanhol.
Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em janeiro um novo conjunto de medidas que incluem a suspensão do IVA (imposto sobre o consumo) de alguns alimentos e produtos considerados básicos.
Ao longo de 2022, Espanha aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca e 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais, como a redução do IVA da eletricidade e do gás para 5% ou um desconto de 20 cêntimos por litro na compra de combustíveis.
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