Órgãos da ASAP vão a eleições amanhã. José Luís Moreira da Silva recandidata-se a presidente
A Associação das Sociedades de Advogados de Portugal (ASAP) vai eleger esta sexta-feira os novos órgãos para o mandato 2023/2025. José Luís Moreira da Silva recandidata-se.
Esta sexta-feira, dia 16 de junho, vai realizar-se uma Assembleia Geral para eleger os novos órgãos da ASAP, a Associação das Sociedades de Advogados de Portugal, para o mandato 2023-2025. José Luís Moreira da Silva, atual presidente, recandidatou-se ao cargo, sendo a única candidatura oficial, para já, na corrida pela liderança da ASAP.
“O recente retomar de ataques infundados e populistas à advocacia societária exige uma intervenção forte e determinada, que me parece ser mais bem realizada pela ASAP do que por cada uma das sociedades a título individual, embora para isso seja necessária a colaboração e apoio de todos. Esta nossa Associação desempenhou desde a sua criação, em inícios de 2002, um papel fundamental na defesa dos interesses das sociedades de advogados, com total liberdade e independência”, refere o candidato na carta de candidatura enviada à Advocatus.
José Luís Moreira da Silva, sócio da SRS Legal, afirma que a ASAP conseguiu afirmar-se como uma “entidade credível” e “representativa” nos últimos três anos, tanto junto do Governo como da Assembleia da República, “sendo consultada em todos os projetos legislativos com possível impacto nas sociedades”.
“Para o mandato que vai começar, entendo ser tempo de a ASAP assumir a liderança da discussão e defesa dos grandes temas que as sociedades de advogados necessitam de ver discutidos e que têm vindo a ser colocados na ordem do dia, alguns podendo representar o agravamento de dificuldades para o exercício da nossa profissão. Continuaremos a não ficar alheios a temas como o estatuto fiscal das sociedades de advogados, o regime profissional dos associados, as sociedades multidisciplinares e o regime de segurança social, entre outros temas importantes para a gestão das nossas sociedades que podem e devem ser alvo de reflexão em comum, sendo a ASAP o sítio certo para esse debate”, disse.
A lista candidata é ainda composta por Ana Pinelas Pinto, sócia da Miranda, Domingos Cruz, managing partner da CCA, Manuel Magalhães, managing partner da Sérvulo, e Miguel Torres, managing partner da TELLES, todos a concorrer a vice-presidentes do Conselho Consultivo. Já a vogais concorrem António Moura Portugal (DLA Piper ABBC), Fernando Antas da Cunha (Antas da Cunha Ecija), Fernando Resina da Silva (VdA), Filipe Avides Moreira (PLMJ), Francisco Cortez (Morais Leitão) e Teresa Brito da Silva (Abreu Advogados).
Pela mesma lista, Pedro Raposo, chairman da PRA – Raposo, Sá Miranda e Associados, candidata-se a presidente da Assembleia Geral; Nuno Pena, sócio da CMS, a vice-presidente; e José Luís Esquivel, sócio fundador da Esquivel Advogados, a secretário. Já ao Conselho Fiscal, Duarte Abecasis, da Cuatrecasas, concorre a presidente; Nuno Cerejeira Namora, da Cerjeira Namora, marinho Falcão, a vice-presidente; e João Carvalhinho, da LeggiTeam, a vogal.
Entre os principais “trabalhos” propostos pela lista encabeçada por Moreira da Silva para o novo mandato estão: afirmação da confiança na ASAP, realização de Encontros Nacionais, potenciação de debates e formação sobre o futuro das sociedades de advogados, afirmação da ASAP nas novas tecnologias, criação de um Centro de Mediação e Arbitragem, afirmação da ASAP na Justiça portuguesa, reforço da ASAP como parceiro junto do poder político, estreitar a colaboração com a Ordem dos Advogados, construção de laços com a advocacia dos países da CPLP, e abertura ao público das sociedades de advogados
A ASAP, criada em 2002, conta atualmente com cerca de 80 sociedades de advogados associadas de diferentes dimensões, quer no que respeita a número de sócios, associados e colaboradores, quer em volume de carteira de clientes. Foi criada para defender os interesses das sociedades de advogados portuguesas com total liberdade e independência.
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