Costa justifica incumprimento da meta de despesa militar com crescimento do PIB

À chegada à cimeira da NATO, António Costa garantiu que Portugal vai cumprir ainda este ano a meta de ter 20% da despesa militar alocada ao reforço do equipamento militar.

O primeiro-ministro justificou esta terça-feira o incumprimento do objetivo do Governo de alcançar 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em investimentos no setor da Defesa com o crescimento da economia portuguesa no ano passado e este ano.

“Estamos a convergir para esse objetivo”, garantiu António Costa, em declarações transmitidas pela RTP3, a partir de Vilnius, na Lituânia, onde decorre a cimeira da NATO, justificando o atraso com o facto de o “crescimento da economia portuguesa em 2022, e agora em 2023, estar a ser superior” às expectativas. “Quando o PIB cresce mais e mais rápido do que aquilo que esperamos nem sempre podemos ajustar o ritmo da Defesa“, sublinhou.

“Tenho chamado a atenção que um indicador que é indexado ao PIB obviamente que em momentos de instabilidade económica como os que vivemos nos últimos anos é depois muito sensível a essa variação”, justificou o chefe de Governo, acrescentando que “a NATO compreende perfeitamente essa tendência”.

Não obstante, o primeiro-ministro realçou que há uma outra meta, na qual “Portugal estava muito atrasado” — ter, pelo menos, 20% da despesa despesa militar alocada ao reforço do equipamento militar –, que vai ser cumprida já este ano. “Esse objetivo vamos alcançar já este ano e isso é uma mudança muito significativa”, rematou.

À chegada à cimeira da NATO, o primeiro-ministro realçou ainda não havia “melhor maneira” de começar o encontro com três boas notícias, entre as quais a adesão da Suécia à Aliança Transatlântica, o facto de ter sido aceite “uma proposta de Portugal para dar uma atenção muito significativa a todo o flanco sul da NATO” e a “unidade de todos” no apoio à Ucrânia.

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