Mais de mil operacionais combatem incêndios em Castelo Branco e Proença-a-Nova
"A estimativa, neste momento, é de seis mil hectares de área ardida", explica o Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Centro.
Mais de 1.000 operacionais combatiam, às 13:45, o incêndio que deflagrou na sexta-feira, em Castelo Branco, e que progride também em Proença-a-Nova, de acordo com a página da Proteção Civil.
O incêndio mobilizava, às 13:45, 1.038 operacionais, apoiados por 345 veículos e 12 meios aéreos, refere a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, consultada pela agência Lusa.
O fogo deflagrou pelas 15:00, na sexta-feira, na localidade do Carrascal, em Castelo Branco, estando também a progredir no concelho vizinho de Proença-a-Nova.
Segundo o ‘briefing’ realizado às 13:15, pelo segundo Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Centro, Jody Rato, os operacionais contam também com dez máquinas de rasto no terreno, estando a aguardar a chegada de outras cinco.
O combate no terreno tem-se revelado difícil, face à orografia e dificuldade de acesso, referiu.
O incêndio que deflagrou na sexta-feira, em Castelo Branco, regista uma área ardida de 6.000 hectares naquele concelho e em Proença-a-Nova, afirmou hoje o Comando Regional de Proteção Civil do Centro.
“A estimativa, neste momento, é de seis mil hectares de área ardida, o que é uma área reduzida para aquilo que é o potencial deste incêndio”, afirmou o segundo Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Centro, Jody Rato, que falava aos jornalistas num ‘briefing’ sobre o ponto de situação daquele fogo.
De momento, o incêndio tem “vários pontos quentes” e duas frentes ativas que causam “preocupação” aos operacionais, devido “às dificuldades de acesso e orografia, num território difícil para aplicar técnicas de combate eficazes”, explicou.
Desde o início da manhã, tem sido possível manter “meios aéreos” de forma permanente, acrescentou, salientando que, até ao momento, não houve qualquer aldeia evacuada, apenas “retirada temporária de pessoas” de algumas localidades por onde as chamas estiveram próximas.
“Nós temos uma estratégia definida, estamos a posicionar meios humanos e máquinas de rasto, que estão a ter um papel muito importante na consolidação do perímetro do incêndio, que será um trabalho feito durante o dia e durante a noite, e esperamos resolver rapidamente uma situação que é complicada”, vincou Jody Rato.
Questionado sobre a possibilidade de alguma das frentes avançar para concelhos vizinhos, o responsável realçou que os operacionais estão a fazer “todos os esforços para que isso não aconteça”, admitindo, porém, o risco de isso surgir.
(notícia atualizada como mais informação às 14h44)
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