Das “deficiências na governação interna” à gestão dos riscos climáticos. BCE reorienta prioridades na supervisão bancária
Bancos vão ter de "acelerar a correção eficaz das deficiências na governação interna e na gestão dos riscos climáticos e ambientais", bem como resolver deficiências nos quadros de ativos e passivos.
O Banco Central Europeu (BCE) vai manter os requisitos de capital estáveis em 2024, mas avança com uma reorientação das prioridades de supervisão bancária para os anos de 2024 a 2026, segundo anunciou esta terça-feira. Bancos vão ter de “acelerar a correção eficaz das deficiências na governação interna e na gestão dos riscos climáticos e ambientais”, bem como resolver deficiências nos quadros de ativos e passivos.
O Processo de Revisão e Avaliação de Supervisão (SREP) para 2023 concluiu que os bancos têm “posições sólidas de capital e liquidez e uma maior rentabilidade”, sendo que o setor bancário da área do euro “continuou a ser forte e resiliente em 2023”, lê-se em comunicado.
Ainda assim, as prioridades de supervisão foram ajustadas para se “concentrarem na construção de resiliência às perspetivas de risco a curto prazo, no reforço da governação e na gestão dos riscos climáticos e ambientais, e na realização de mais progressos na transformação digital e na resiliência operacional”.
Desta forma, os bancos vão ter de resolver “as deficiências nos quadros de ativos e passivos e na gestão do risco de crédito e de crédito das contrapartes”, para “reforçar a resiliência aos choques macrofinanceiros e geopolíticos”.
Os bancos “devem também acelerar a correção eficaz das deficiências na governação interna e na gestão dos riscos climáticos e ambientais” e ainda “realizar mais progressos na sua transformação digital e na construção de quadros robustos de resiliência operacional”.
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