“Todos somos desafiados a evoluir e acompanhar a inovação”

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  • 10 Abril 2023

Sebastião de Lancastre, da easypay, revela, em entrevista ao ECO, os desafios que a transição digital trouxe ao setor financeiro e destaca as vantagens associadas à utilização da tecnologia na área.

Com o mundo a tornar-se cada vez mais digital, o setor financeiro e a banca também saem afetados por esta transição. Apesar dos riscos associados à transformação digital no setor, a agilidade dos processos e a proximidade ao cliente são algumas das vantagens da aposta em IA traz e que compensam os desafios.

Os pagamentos automatizados são uma das mais-valias que a tecnologia trouxe e que acabam por tornar muito mais prática a vida de todos os consumidores. Mas, ainda assim, há outros avanços que já poderiam ter sido dados (porque a tecnologia necessária para isso já existe), no entanto, a lentidão inerente à disponibilização destes serviços continua a ser uma realidade.

Em entrevista ao ECO, Sebastião de Lancastre, CEO da easypay, revela quais são os maiores desafios que o setor tem atravessado neste âmbito, mas também realça todos os benefícios trazidos por esta nova realidade digital, bem como os novos modelos de negócio que surgiram dela. Veja, abaixo, a entrevista.

Sendo a Easypay uma instituição de pagamento autorizada pelo Banco de Portugal, quais têm sido os maiores desafios que tem atravessado, fruto das mudanças que têm vindo a acontecer no processo de pagamentos?

O maior desafio é a velocidade de disponibilização de novos serviços. A realidade não permite acompanhar a evolução do mercado, sendo bastante lenta para os nossos desejos e do que gostaríamos de oferecer aos comerciantes. Concretizando: desde 2018 que estão disponíveis as transferências imediatas, mas apenas se forem executadas manualmente ou ao balcão dos bancos. E o que a easypay esperava que tivesse sido disponibilizado era, desde o primeiro dia, uma API (Open Banking) que nos permitisse disponibilizar aos clientes o serviço de cobrança e de pagamento das transferências instantâneas via webservices. Uma vez que o serviço que está disponibilizado é manual e ao balcão, inviabiliza completamente este objetivo.

Outro exemplo passa pela disponibilização de um serviço que permita confirmar que um IBAN e um número de contribuinte fazem match. Este é um serviço para o qual a easypay tem pedido a sua disponibilização desde 2017 e que só verá a luz do dia em 2024. Com a crescente fraude e cyber crime, é um serviço fundamental para oferecer ao mercado pois vai permitir que, antes de se efetuar uma transferência bancária, se garanta que o valor vai ser transferido para o beneficiário correto. Para além disso, este serviço será fundamental para acelerar e agilizar a validação das autorizações de débitos diretos. Concluindo, a velocidade de disponibilização é manifestamente uma barreira para o desenvolvimento dos pagamentos da easypay e dos outros operadores do mercado e, consequentemente, da eficiência nos pagamentos para os comerciantes.

Hoje em dia já é possível fazer pagamentos através de dispositivos eletrónicos, sem a necessidade de usar cartões ou cash. As vantagens associadas compensam os riscos?

Sem dúvida que compensam largamente. Este tipo de transações têm medidas de segurança acrescidas e cada vez mais desenvolvidas, por exemplo, quando pagamos com uma wallet ou dispositivo tipo relógio é gerado automaticamente um número de cartão que é apenas utilizado nessa transação. O que significa que se esse terminal ficar comprometido a informação com o detalhe da transação não pode ser utilizada noutras transações. Protege-se, assim, de forma significativa, o utilizador. Para além disso a conveniência, rapidez e facilidade de pagar satisfaz as necessidades dos consumidores que valorizam cada vez mais uma simplificação geral.

Sebastião de Lancastre, CEO da easypay
Qual a sua opinião sobre o “Buy Now Pay Later” e os novos modelos de negócio?

É um conceito que responde a uma necessidade do mercado de poder efetuar pagamentos a prestações e sem juros e de forma instantânea. É uma evolução perfeitamente natural no mundo em que vivemos com uma predominância do online cada vez maior, e com uma capacidade de inovação tecnológica muito acelerada também nos pagamentos. Pelo facto de ser online e desmaterializado, o Buy Now Pay Later tem uma penetração muito maior e com um crescimento mais rápido. Vai sem dúvida conquistar muito rapidamente uma enorme fatia dos pagamentos. Para além disso, surgem as fintechs que para além de oferecerem estas modalidades de pagamento, adicionam features de inteligência artificial que permitem oferecer ao comerciante um produto muito mais alargado que um simples meio de pagamento, como por exemplo: informação sobre o comportamento de compra, serviços de marketing integrados e muito mais.

Ainda há uma grande parte da população portuguesa em idade mais avançada, que tem uma maior resistência em adotar as novas opções de pagamento. Como pretendem chegar a estas faixas etárias? Acham isso possível?

A PSD 2 trouxe a autenticação forte o que fez com que quem não tenha um smartphone praticamente não pode fazer compras online. Está em estudo um sistema de autenticação sem recurso a smartphones. Todavia, as primeiras provas de conceito vieram onerar significativamente o valor das transações pelo que muito provavelmente é difícil encontrar uma alternativa viável. No entanto, as referências multibanco são ainda a referência para esse segmento, assim como a transferência bancária e, neste último caso, temos agora os IBAN Digitais que vêm resolver muitos dos inconvenientes que os comerciantes têm em oferecer este meio de pagamento.

A easypay, por exemplo, já disponibiliza transferências bancárias com IBAN Digital. Significa que o comerciante é notificado de um pagamento com transferência bancária dentro do seu backoffice easypay, da mesma forma que outros meios de pagamento, e tem uma automática identificação do pagamento. Para o cliente final ainda facilita porque agora já não precisa de enviar o comprovativo do pagamento. Por último, tenho assistido também a pessoas de faixa etária mais alta a começarem a aderir aos pagamentos digitais e sem grande dificuldade. Ou seja, todos somos desafiados a evoluir e acompanhar a inovação e conseguimos fazê-lo.

A Big Data e o desenvolvimento da Inteligência Artificial têm sido as principais alavancas dos avanços no setor. Qual é, ainda, o potencial deste avanço tecnológico para os pagamentos?

É gigante, sobretudo na integração de ferramentas como Chat GPT com gateways de pagamentos. Ainda no outro dia vi uma demonstração em que se perguntava ao Chat GPT se podia encontrar os ingredientes de uma determinada receita de cozinha e, já agora, adicioná-los a um carrinho de compras. O Chat GPT não só encontrou os produtos, como ainda os adicionou ao carrinho direcionando para o pagamento. Este pequeno exemplo mostra o potencial que estas ferramentas já têm e terão, não só para nos apresentar as melhores soluções, como ainda para nos poupar muito tempo na pesquisa dos artigos e finalização da compra.

Podemos ainda referir como a inteligência artificial já está a contribuir neste setor para o enriquecimento e cruzamento de informação que permitem o crescimento das vendas, o aumento da satisfação do cliente, e a segmentação da comunicação a enviar ao cliente. Como resultado final, qualquer comerciante e negócio pode gerir praticamente cliente a cliente e sempre na perspetiva de o satisfazer e fidelizar. E mais: consegue ter acesso a mais feedback do consumidor/cliente sobre o que procura e o que quer sendo verdadeiramente inspirador para a inovação.

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Joana Cadete Pires e Nuno Oliveira Santos são os novos sócios da PRA

Joana Cadete Pires, coordenadora da equipa de Lisboa de Laboral, e Nuno Oliveira Santos, coordenador nacional da equipa de Fiscal foram nomeados sócios da PRA.

A PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados nomeou como sócios Joana Cadete Pires, coordenadora da equipa de Lisboa de Laboral, e Nuno Oliveira Santos, coordenador nacional da equipa de Fiscal. Esta decisão A decisão foi tomada em março em Assembleia Geral.

“Este movimento reflete, com naturalidade, o crescimento e o esforço de cada um, consolidando, assim, o nosso capital de excelência, sempre a pensar nos interesses dos nossos clientes”, sublinhou Pedro Raposo, chairman da PRA.

A PRA conta agora com 23 sócios e mais de 140 advogados, numa estrutura de 200 profissionais. Em comunicado, sublinham que reforçaram a equipa “mantendo a aposta no talento e no crescimento das suas pessoas”.

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Governo cria grupo de trabalho para melhorar emissão e renovação do Cartão de Cidadão

Diploma publicado em Diário da República determina a criação de grupo de trabalho para propor melhorias na emissão e renovação do cartão de cidadão, após serem identificadas falhas ou incorreções.

O Governo criou um grupo de trabalho com o objetivo de estudar, avaliar e propor melhoramentos na emissão e renovação do Cartão de Cidadão, segundo um despacho publicado esta segunda-feira no Diário da República.

“É criado um grupo de trabalho (…) com a missão de estudar, avaliar e propor medidas de aperfeiçoamento das comunicações no âmbito dos processos de emissão e renovação de cartão de cidadão e alteração de morada no cartão de cidadão, através da plataforma de interoperabilidade da Administração Pública, assim como de outras comunicações da identificação civil no âmbito do recenseamento eleitoral”, lê-se no diploma.

Designado por grupo de trabalho para acompanhamento das operações do Cartão de Cidadão e identificação civil no âmbito do recenseamento eleitoral, este surge após ser identificado “um conjunto de possíveis situações de falha ou incorreção nos procedimentos”. Neste sentido, o diploma sublinha a necessidade da realização de reuniões técnicas e de acompanhamento de modo a encontrar soluções para as situações identificadas, bem como outras que o venham a ser.

A criação do grupo de trabalho foi estabelecida por decisão do secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, a secretária de Estado da Administração Interna e o secretário de Estado da Justiça, sendo que o mandato termina em 31 de dezembro de 2023.

Os representantes das entidades que constituem o grupo de trabalho não irão auferir qualquer remuneração, compensação, subsídio, senha de presenças ou ajudas de custo, sendo o apoio logístico assegurado Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna. As conclusões do grupo de trabalho deverão ainda ser previamente apresentadas ao Governo sob a forma de um relatório, estabelece o diploma.

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Depois de Lisboa e Fátima, Florentino Pérez vai abrir residência para idosos em Cascais

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Abril 2023

A Clece, filial do grupo espanhol ACS, vai inaugurar seis novos lares de idosos este ano em Espanha e Portugal, um dos quais em Cascais. Empresa já tem unidades em Lisboa e Fátima.

Cascais vai receber uma das seis novas residências privadas para idosos que o grupo espanhol ACS, liderado por Florentino Pérez, prevê abrir ao longo deste ano através da sua filial Clece, avança o El Economista. Será o terceiro lar de idosos da empresa em Portugal, juntando-se assim aos centros que tem em Lisboa e Fátima.

A Clece entrou no negócio de gestão de lares de idosos em 2017, por meio da marca CleceVitam. No final de 2022, contava com um total de 19 lares: além de dois em Portugal, outros 17 em Espanha — nomeadamente em Tenerife, Castellón, Lérida, La Coruña, Cartagena (Murcia), Vigo (Pontevedra), Sardañola del Vallés (Barcelona), Valladolid (quatro), Barakaldo (Vizcaya), Burgos (dois), León, Salamanca e Soria.

Entre as seis novas residências que abrirá ao longo deste ano, o que significará um aumento na sua carteira de lares de idosos de mais de 30%, para um total de 25, as mais imediatas serão nos centros históricos de Valladolid (o quinto nesta província) e Palência (o segundo).

Nos últimos anos, a Clece tem reforçado a sua atividade na área da prestação de cuidados a idosos e pessoas dependentes. Para além de ter adquirido o grupo britânico CNS Care por 23,8 milhões de euros em 2022, a empresa espanhola registou um aumento dos rendimentos na área dos serviços sociais de 43,5% no Reino Unido e de 17,9% em Espanha, representando, no total, 40,5% do seu volume de negócios.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 10 de abril

  • ECO
  • 10 Abril 2023

Ao longo desta segunda-feira, 10 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Alexandra Reis reuniu-se com chairman e CFO da TAP quando já estava no Governo

  • ECO
  • 10 Abril 2023

Antiga administradora da TAP reuniu-se por duas vezes com Manuel Beja e Gonçalo Pires em dezembro, altura em que já era secretária de Estado do Tesouro.

Já no Governo, a antiga administradora da TAP Alexandra Reis teve duas reuniões com o chairman exonerado da companhia aérea, Manuel Beja, nos dias 14 e 16 de dezembro, uma delas com a presença do administrador financeiro, Gonçalo Pires, com quem admitiu ter tido um momento de tensão antes de sair da companhia aérea, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

As reuniões deram-se menos de duas semanas após Alexandra Reis tomar posse como secretária de Estado do Tesouro, mas o conteúdo não é conhecido, pelo que o tema destes encontros poderá ser abordado esta terça-feira por Manuel Beja, quando for ouvido na comissão parlamentar de inquérito à TAP.

Foi Christine Ourmières-Widener, CEO exonerada da TAP, que revelou que havia tensões entre o administrador financeiro e Alexandra Reis. A antiga gestora da transportadora aérea recusou sempre falar em divergências, incluindo com a CEO, mas acabou por confessar que tinha havido um momento de tensão com Gonçalo Pires por este ter pedido tarefas à sua equipa sem a informar.

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Autoridade que cobra as multas de trânsito esteve seis meses sem serviço de correio

  • ECO
  • 10 Abril 2023

A ANSR esteve mais de seis meses sem serviço de correio em 2022, admite a entidade, que justifica o atraso com a necessidade de obter autorizações financeiras.

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a entidade responsável por decidir e cobrar as multas de trânsito, esteve mais de seis meses sem serviço de correio no ano passado. Isto impediu que, durante esse período, a maior parte dos condutores fosse notificado dos valores a pagar ou das sanções acessórias que lhes foram aplicadas, avança o Público esta segunda-feira.

Tal é reconhecido pela própria ANSR no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) divulgado há menos de duas semanas e referente a 2022. Segundo o documento, verificou-se uma queda de 1,5% nos autos decididos, “com 905.611, consequência do facto de a ANSR ter estado mais de seis meses sem serviços postais”.

Já em 2021 a ANSR esteve também vários meses sem correio, segundo o RASI desse ano, mas nenhum dos relatórios refere o motivo para tal. Contactada pelo PÚBLICO (acesso condicionado), a ANSR garantiu que não houve atrasos na contratação dos serviços dos CTT e justifica os atrasos por “dificuldades de índole orçamental” e “a necessidade de obter as autorizações financeiras”.

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Se ficar no regime simplificado, quando posso optar pela contabilidade organizada?

  • ECO
  • 10 Abril 2023

O ECO escolheu algumas dicas do Guia Fiscal da Deco Proteste para ajudar os contribuintes na altura da entrega do IRS, que serão partilhadas diariamente.

A campanha do IRS já arrancou, no primeiro dia do mês, mas há quem tenha ainda dúvidas sobre a entrega desta declaração. Alguns têm o trabalho facilitado, estando abrangidos pelo IRS automático, mas, mesmo assim, certos aspetos poderão ainda estar por esclarecer. A resposta às perguntas mais frequentes dos contribuintes pode ser encontrada no Guia Fiscal 2023, da Deco Proteste.

Há vários contribuintes com acesso ao IRS automático e os mais novos podem optar pelo IRS Jovem. Entre as novidades deste ano, onde já se pode sentir o efeito das novas tabelas de retenção na dimensão do reembolso, encontra-se o desdobramento de escalões de IRS, de sete para nove.

O ECO selecionou algumas dicas disponibilizadas pela Deco Proteste para ajudar a esclarecer todas as dúvidas, que serão partilhadas diariamente.

Se ficar no regime simplificado, quando posso optar pela contabilidade organizada?

Cada regime vigora durante um ano e pode ser prolongado por igual período. Para mudar para contabilidade organizada, tem de contratar um contabilista. É ele quem entrega uma declaração de alterações, até ao final de março. A mudança de regime pode ainda ser acionada de forma automática em 2023 se, em 2022 e 2021, tiver registado rendimentos anuais brutos superiores a 200 mil euros.

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Hoje nas notícias: Multas de trânsito, Costa contra Costa e TAP

  • ECO
  • 10 Abril 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Autoridade que cobra multas de trânsito esteve mais de meio ano sem serviço de correio em 2022. António Costa ainda não avançou com processo contra o ex-governador do Banco de Portugal. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Autoridade que cobra multas de trânsito esteve seis meses sem serviço de correio

Em 2022, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a entidade responsável por decidir e cobrar as multas de trânsito, esteve mais de seis meses sem serviço de correio. Isto impediu que, durante esse período, a maior parte dos condutores fosse notificado dos valores a pagar ou das sanções acessórias que lhes foram aplicadas. O número de contraordenações cobradas (657.657) desceu para o mínimo dos últimos dez anos, menos de metade do registado no pré-pandemia. Ao Público, a entidade negou qualquer atraso na contratação dos serviços, falando antes em “dificuldades de índole orçamental, as quais limitaram o desenvolvimento dos procedimentos de contratação”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Alexandra Reis reuniu-se com chairman e CFO da TAP no Governo

A antiga administradora da TAP Alexandra Reis teve duas reuniões com o chairman exonerado da TAP, Manuel Beja, nos dias 14 e 16 de dezembro, uma delas com a presença do administrador financeiro, Gonçalo Pires. As reuniões deram-se menos de duas semanas após tomar posse como secretária de Estado do Tesouro, mas o seu conteúdo não foi detalhado, pelo que o tema destas reuniões poderá ser detalhado esta terça-feira por Manuel Beja, quando for ouvido na comissão parlamentar de inquérito.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Costa tem um mês para avançar com processo-crime contra ex-governador

O primeiro-ministro tem um mês para avançar com um processo-crime por difamação contra Carlos Costa, antigo governador do Banco de Portugal. António Costa anunciou que iria avançar com um processo na sequência dos relatos publicados no livro O Governador, mas o processo ainda não deu entrada. Caso avance antes com uma ação cível, o prazo para o efeito passa a ser de três anos. Questionado, o advogado de António Costa, António Magalhães e Silva, disse não ter declarações a fazer sobre o assunto.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Governo quer ressuscitar setor que faz 16 casas por ano

Através de uma série de medidas no âmbito do pacote “Mais Habitação”, o Governo quer ressuscitar as cooperativas de habitação, previstas na legislação portuguesa há várias décadas e que, nas décadas de 1980 e 1990, chegaram a produzir oito mil a nove mil casas por ano. O setor, no entanto, alerta que sem a criação de apoios específicos para estas entidades sem fins lucrativos, o movimento cooperativo não tem quaisquer perspetivas de vingar. Hoje, as poucas dezenas de cooperativas que ainda existem não chegam a construir nem 20 casas anualmente.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Matinha e Pinheirinho pagam dívida de alemães

O acordo entre a Aggregate – que era acionista do gigante alemão Adler, na falência –, anunciado em 17 de março como uma venda de 100% do capital da Vic Properties, representou, na prática, uma operação em que o AlbaCore Capital Group, a Mudrick Capital Management e a Owl Creek Asset Management, credoras da Aggregate, ficaram com a totalidade da Vic Properties, dona dos empreendimentos Matinha, Pinheirinho e Prata Riverside, por redução do valor da dívida, de 670 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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Costa reage ao email “gravíssimo” sobre mudar voo da TAP: teria demitido Hugo Mendes “na hora”

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

Primeiro-ministro considera "gravíssimo" email que o ex-secretário de Estado Hugo Mendes enviou à CEO da TAP sobre voo do Presidente da República e afirma que teria obrigado à sua demissão "na hora".

O primeiro-ministro considera gravíssimo o email que o ex-secretário de Estado Hugo Mendes enviou à presidente executiva da TAP sobre o chefe de Estado e afirma que teria obrigado à sua demissão na hora.

Esta posição de António Costa foi transmitida em resposta à Lusa antes de partir para uma visita de dois dias à Coreia do Sul, depois de questionado sobre o teor do polémico email do ex-secretário de Estado das Infraestruturas, que se tornou público na comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP.

“Como ainda não parti, respondo a essa questão de política interna. Cada instituição tem o seu tempo e este é o tempo da Assembleia da República apurar a verdade, toda a verdade, como tenho dito, doa a quem doer”, declarou o líder do executivo. António Costa referiu que “não conhecia” esse email “e, se tivesse conhecido, teria obrigado o ministro [das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos] a demiti-lo, na hora”.

“É gravíssimo do ponto de vista da relação institucional com o Presidente da República e inadmissível no relacionamento que o Governo deve manter com as empresas públicas”, acentuou.

Na terça-feira, na comissão parlamentar de inquérito sobre a TAP, o deputado da Iniciativa Liberal Bernardo Blanco confrontou Christine Ourmières-Widener com uma troca de emails com o então secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, sobre uma eventual mudança de data de um voo que tinha como passageiro o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

Nesse email que dirigiu à presidente executiva da TAP, o ex-secretário de Estado das Infraestruturas Hugo Mendes argumentava que era importante manter o apoio político de Marcelo Rebelo de Sousa, considerando que era o “principal aliado” do Governo mas que poderia tornar-se o “pior pesadelo”.

Neste ponto, ainda em resposta à Lusa, o primeiro-ministro sustentou que a atuação de Hugo Mendes não corresponde “de forma alguma” ao padrão de relacionamento do seu executivo com as empresas públicas. “Não confundo a natureza pública com gestão política. O acionista define orientações estratégicas e avalia a gestão na apreciação das contas. Não pode interferir na gestão corrente da empresa”, acrescentou.

Questionado sobre o seu relacionamento institucional com a administração cessante da TAP, o líder do executivo disse que só se reuniu uma vez com a presidente da comissão executiva, Christine Ourmières-Widener, para esta lhe apresentar o plano de reestruturação da transportadora aérea nacional. “E com as outras empresas aprecio o relacionamento estratégico que os ministros mantêm com o Metro, a Caixa Geral de Depósitos ou as Águas de Portugal, por exemplo”, completou.

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Leroy Merlin tem mais de 400 vagas. E não é só para lojas

Depois de uma subida de 10% do salário de referência face ao SMN em 2022, cadeia não adiantou a atualização para este ano, mas subiu subsídio de alimentação, mais de 100 euros/ano de rendimento.

A Leroy Merlin tem mais de 400 ofertas de emprego para todo o país e nem todas são para reforçar as lojas da cadeia de bricolage. Há ainda vagas para os serviços corporativos nas áreas de e-commerce, marketing, sustentabilidade, IT, digital, performance e data.

“Sabemos que o talento é um fator essencial para a concretização da nossa estratégia e aceleração do nosso crescimento. Por isso, focamo-nos em reforçar as competências das nossas equipas, através de ações de desenvolvimento e formação, que complementamos com recrutamento interno e externo. Devido ao dinamismo do nosso negócio, temos atualmente mais de 40 lojas com vagas em aberto, existindo também oportunidades disponíveis para funções nos nossos serviços corporativos”, adianta Ana Herrero, líder desafio humano da Leroy Merlin Portugal.

Como empresa human first, o nosso principal objetivo é ajudar a empresa a crescer, criando um impacto positivo na experiência de todos os colaboradores, clientes e parceiros em geral”, continua.

Ofertas disponíveis

A cadeia — que, pelo quarto ano, foi considerada uma dos melhores empresas para trabalhar pelo Great Place to Work, alcançando o 8.º lugar na categoria de empresas com mais de 500 colaboradores — tem mais de 400 vagas para funções a tempo inteiro e tempo parcial, abrangendo lojas em todo o país e serviços corporativos da empresa.

Vendedores, operadores de caixa, operadores de logística, team leader de relação cliente e serviços, gestor de projetos técnicos são algumas das funções para as quais a cadeia está à procura de profissionais para a rede de lojas e centros logísticos.

Mas há vagas ainda para o centro corporativo para funções como omnichannel category manager ou técnico especialista de fidelização e parceiras. Estas funções estão disponíveis para modelo híbrido e remoto.

Política de benefícios

O modelo híbrido — para funções que se ajustem — é um dos benefícios que a cadeia tem disponível, a que se juntam dois dias de descanso extra por ano (férias), oferta de um dia de voluntariado corporativo remunerado por ano, seguro de saúde e de vida, bem como programas de bem-estar físico, psicológico e financeiro. Oferta de vacinação anti-gripe, de smartphone a 100% dos colaboradores, 10% desconto em todos os artigos nas lojas são outros dos benefícios elencados pela empresa.

No ano passado, a cadeia aumentou em 10% o salário de referência face ao salário mínimo nacional, mas este ano, quando questionada sobre o tema, não adiantou a eventual subida das remunerações prevista na companhia. No entanto, referem, atualizaram o valor do subsídio de alimentação atribuído aos colaboradores, passando para oito euros, “um valor bastante competitivo no setor do retalho”, traduzindo-se “em mais cerca de mais 121 euros/ano”.

A cadeia tem uma política de partilha dos resultados através da atribuição de prémios pelos colaboradores: prémio progresso, com uma frequência trimestral, e prémio de partilha do resultado, que acontece uma vez por ano. Em 2022, a Leroy distribuiu um prémio de 13,6 milhões de euros pelos seus colaboradores, valor que representa cerca de dois salários extra por colaborador.

Ainda no ano passado, para mitigar o impacto da inflação no rendimento dos colaboradores, o retalhista atribuiu um voucher de 125 euros.

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Primeira etapa do vale da Farfetch abre em 2026 e pode ganhar estação de metro

Construção do complexo Fuse Valley apenas deverá começar no final deste ano. Atraso no licenciamento foi aproveitado para aumentar espaços verdes e reforçar área para residência partilhada.

O complexo empresarial da Lionesa e o Super Bock Group, na Via Norte, em Matosinhos, vão ganhar um vizinho nos próximos anos. Promovido pelo Castro Group e pela Farfetch, o projeto do Fuse Valley foi apresentado em setembro de 2021 e as obras deverão, finalmente, começar no final deste ano. Inicialmente prevista para o final de 2025, a abertura da primeira fase do campus empresarial passou para o segundo semestre de 2026.

A demora no processo de licenciamento atrasou, em um ano, o arranque da empreitada que vai nascer junto ao rio Leça. O tempo não foi dado como perdido e serviu para reforçar a proposta de captação de empresas multinacionais para o terreno com cerca de 156 mil metros quadrados, o equivalente a mais de 15 campos de futebol.

Campus empresarial integra rio Leça na sua infraestruturaPlay Time

“Vamos entrar no mercado numa altura em que a questão dos escritórios do futuro já vai estar mais consolidada. O trabalho híbrido também”, sinaliza em entrevista ao ECO o líder do Castro Group. “O nosso foco são as empresas tecnológicas, que vivem um momento conturbado. Se entrássemos agora, seria mais complicado”, especifica Paulo Castro.

Dentro do terreno está prevista a construção, para já, de 24 edifícios. Entre os perto de 140 mil metros quadrados de área total de construção, a Farfetch vai ocupar mais de 40% (perto de 61 mil metros quadrados) do total; o Castro Group vai ocupar a restante área, com escritórios arrendados a empresas, praças, um hotel, terraços e ainda espaços para comércio e serviços, segundo a informação apresentada ao mercado no passado mês, na feira do mercado imobiliário de Cannes, em França.

As nossas referências são projetos espalhados noutros países europeus habituados a captar multinacionais. É neste mercado que nos pretendemos colocar. Há uns anos, essas empresas entravam sempre por Lisboa e só olhavam para o Porto quando queriam abrir um segundo escritório. Hoje sentimos que há muitas empresas a olhar diretamente para o Porto e a instalarem-se cá diretamente, sem passarem por Lisboa

Paulo Castro

Líder do Castro Group

Ano e meio antes, em setembro de 2021, o projeto também incluía perto de 33 mil metros quadrados em praças para os edifícios da Farfetch e 70 mil metros quadrados para as praças do lado do Castro Group. No mês passado, a empresa de promoção mobiliária reduziu as praças para cerca de 24 mil metros quadrados. A área de espaços verdes cresceu de 86.513 para 130.816 metros quadrados.

Na nova versão do Fuse Valley, áreas verdes aumentaram e estão previstas menos praças. Campus ganhou edifício triangular.Big Bucharest Studio

As mudanças não ficam por aqui. Na área central do Fuse Valley, na zona do Castro Group, houve três edifícios que foram reunidos num só, em forma triangular, para albergar a Fundação José Neves. O edifício do hotel deixou de partilhar o espaço com os apartamentos. Na nova versão do Fuse Valley, há um espaço próprio para residências partilhadas (coliving).

“Concluímos que o edifício do hotel era pequeno para as duas coisas, pelo que acrescentámos um terreno. Queremos ter 150 unidades para o Fuse Valley Residence, que ficará dividido em um ou dois edifícios. Só não fazemos mais espaços porque sabemos que a oferta vai aumentar bastante em redor do Fuse Valley”, revela Paulo Castro. Os apartamentos vão “servir sobretudo para os trabalhadores do campus“.

Nova estação de metro e comunidade solar

“Este empreendimento tem ambições relativas à sustentabilidade. Estamos a trabalhar para obter uma série de certificações ambiciosas e exigentes”, garante o líder do Castro Group. A aposta na mobilidade ecológica e nas energias renováveis são dois dos pilares do Fuse Valley: “Queremos ser neutros em emissões de dióxido de carbono e autossuficientes em termos energéticos.”

Na área da mobilidade, há negociações com a câmara de Matosinhos e a Metro do Porto para que a linha C ganhe uma nova estação. “A linha passa a 150 metros do empreendimento. Pretendíamos construir uma nova estação de metro, que seria a estação Fuse Valley. Isto melhoraria muito o nosso desempenho nesta área.” Por agora, as estações mais próximas são Araújo e Custió, a um quilómetro a pé. O projeto também contempla ligações para bicicletas – graças à proximidade com a Ecovia do Leça – e carreiras frequentes de autocarros.

No novo projeto, Fuse Valley reduziu área das praçasFusão

O Fuse Valley também fica perto da Linha de Leixões, desativada para o serviço de passageiros desde 2011 e cuja reabertura já foi pedida por mais de 120 empresas da Via Norte. “Com toda esta gente que vamos ter a trabalhar, o Fuse Valley vai contribuir para a viabilidade da reativação desta linha para passageiros”, prevê o líder do Castro Group.

Na área energética, a promotora imobiliária procura um parceiro para criar uma comunidade solar. Os painéis poderão alimentar os edifícios do campus e ainda espaços vizinhos.

Porto: da escala ao voo direto

O Fuse Valley será construído em duas fases, prevendo acolher cerca de 10.000 trabalhadores: a primeira etapa ficará pronta no segundo semestre de 2026 e implica um investimento de cerca de 200 milhões de euros, repartido com a Farfetch; a segunda estará concluída em 2030. No mínimo, a primeira fase servirá para “construir o miolo da avenida central e depois mexer nas pontas para que o projeto faça sentido em todos os aspetos. Isto permitirá a criação das praças, da comunidade e do valor estético”.

O trabalho comercial para captar empresas para o espaço vai começar no início de 2024. “A partir do momento em que nos começarmos a comprometer com as empresas para a data de entrega do escritório nós temos de estar 100% seguros e mais maduros em relação aos prazos”, alerta Paulo Castro.

Complexo empresarial será vizinho da Lionesa e do Super Bock GroupFusão

O gestor garante que espaço vai conseguir gerar atenção internacional. “As nossas referências são projetos espalhados noutros países europeus habituados a captar multinacionais. É neste mercado que nos pretendemos colocar. Há uns anos, essas empresas entravam sempre por Lisboa e só olhavam para o Porto quando queriam abrir um segundo escritório. Hoje sentimos que há muitas empresas a olhar diretamente para o Porto e a instalarem-se cá diretamente, sem passarem por Lisboa.”

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