Lula quer construir dois milhões de casas “para os mais humildes” no Brasil

  • Lusa
  • 14 Março 2023

Perante dezenas de autarcas, o novo presidente brasileiro afirmou que o Governo quer construir dois milhões de casas "para os mais humildes" e "acabar definitivamente com o défice habitacional".

O Presidente brasileiro, Lula da Silva afirmou esta terça-feira, perante dezenas de presidentes de câmara, que o Governo quer construir dois milhões de casas “para os mais humildes”.

O Governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem um “projeto de mais dois milhões de casas” que quer construir, afirmou o Presidente brasileiro no encerramento da 84.ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos, num hotel em Brasília.

“Determinei o levantamento de todas as terras públicas que tem o Governo Federal”, mas também “um levantamento de todo o património nas cidades, prédios, casas, lojas, tudo o que tiver abandonado”, frisou.

Esta medida, disse, serve para “transformar em moradias decentes para as pessoas mais humildes deste país”. “É a forma de acabar definitivamente com o défice habitacional”, disse, acrescentando que, neste momento, o país tem um défice de “seis milhões de residências”.

Na semana passada, o Brasil lançou uma plataforma digital que será utilizada para identificar e retomar os milhares de obras que estão paralisadas em todo o país, num contexto de abrandamento económico. Segundo as autoridades existem 14 mil obras paradas.

A plataforma, batizada “Mãos à obra”, criará uma base de dados na qual as autoridades locais e regionais poderão notificar os projetos de infraestruturas que se encontram parados ou inacabados nos seus territórios e que consideram ser uma prioridade. Posteriormente, o Governo Federal irá estudá-los caso a caso, dando preferência aos projetos destinados a melhorar as instalações em áreas como a saúde, educação, habitação social, desporto e cultura.

Lula da Silva afirma que “o Brasil não pode esperar”, prometendo ainda “deixar o ódio na lata do lixo”, numa referência ao seu antecessor Jair Bolsonaro. “Não quero saber de que partido vocês são, não quero saber por que time [equipa] vocês torcem, não quero saber a religião”, afirmou.

“Eu vos tratarei a todos como fossem do meu partido, como se fossem do meu partido e como se fossem do time que eu torço”, garantiu, prometendo ainda aos presidentes de câmara que os bancos públicos vão voltar a investir nas cidades, através de empréstimos, para “fazer obra”.

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Banco de Fomento “faz-se à estrada” para chegar mais perto das empresas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Março 2023

"Roadshow Fomento" vai promover "cultura de gestão e boas práticas de governança corporativa" e demonstrar como influenciam as soluções de financiamento. Programa arranca a 29 de março em Matosinhos.

O Banco Português de Fomento (BPF) vai arrancar ainda este mês com um programa de interação com as empresas e associações empresariais, que tem como objetivo de “promover a importância de uma cultura de gestão e boas práticas de governança corporativa e demonstrar como estas práticas influenciam as soluções de financiamento”.

Em comunicado, o BPF explica que o designado “Roadshow Fomento” vai contar com dez conferências presenciais. A primeira, promovida em parceria com a Associação Empresarial de Portugal (AEP) e a Associação Comercial do Porto (ACP), está agendada para 29 de março no auditório da AEP, em Leça da Palmeira, a partir das 9h30.

Esta primeira conferência, que será aberta pelo presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro, e encerrada pelo presidente da ACP, Nuno Botelho, conta com um painel de debate com o título “Conversas de Boa Gestão Empresarial”, em que vão participar Francisco Almada Lobo, CEO da maiata Critical Manufacturing, e Fátima Pinho, CFO da Valérius, o grupo de Barcelos que ficou com a Dielmar depois da falência.

“Acreditamos que esta iniciativa do Banco Português de Fomento é especialmente oportuna e muito relevante para as empresas, uma vez que o reforço da informação sobre boas práticas de governance, e o próprio networking que estas sessões potenciam, apoiarão as empresas no processo de reflexão e na implementação de mudanças que promovam estruturas financeiras mais equilibradas e melhores condições de financiamento“, afirma a CEO do banco, Ana Carvalho, citada no comunicado.

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Altice Portugal é o primeiro operador a levar rede 5G a Pedrógão Grande

Altice Portugal é o primeiro operador a levar rede 5G a Pedrógão Grande. Prevê até ao final de 2025 reforçar a cobertura de 4G e aumentar a capacidade de 5G do município.

A Altice Portugal anunciou esta terça-feira que é o primeiro operador a levar a rede 5G a Pedrógão Grande e que prevê, até ao final de 2025, reforçar a cobertura de 4G e aumentar a capacidade de 5G do município.

Ao levar esta tecnologia de última geração a Pedrógão Grande, a Altice Portugal continua a “reforçar o seu papel de impulsionador da transformação digital do país“, no âmbito da estratégia que tem montada a nível nacional. “O 5G da Altice Portugal cobre atualmente 90% da população, sendo, por concelho, o operador que apresenta estações base 5G num maior número de municípios”, afirma a Altice Portugal, em comunicado enviado às redações.

Com o mundo a tornar-se cada vez mais tecnológico, o 5G é um futuro cheio de possibilidades. Um futuro que a Altice quer liderar, levando a todo o país, a melhor tecnologia e a melhor rede de infraestruturas.

João Teixeira

Chief Technology Officer da Altice Portugal

Situada no Monte Nossa Senhora da Confiança, a estação base 5G passa a assegurar “o acesso e a conectividade necessários a Pedrógão Grande, promovendo o seu crescimento económico, de forma integrada e sustentável“, refere a Altice Portugal.

“Com o mundo a tornar-se cada vez mais tecnológico, o 5G é um futuro cheio de possibilidades. Um futuro que a Altice quer liderar, levando a todo o país, a melhor tecnologia e a melhor rede de infraestruturas”, sustenta João Teixeira, Chief Technology Officer da Altice Portugal.

Para António Lopes, presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande, “a disponibilização, pela Altice, da tecnologia 5G em Pedrógão Grande constitui um marco importante no desenvolvimento do concelho, apetrechando-o de modernas condições de comunicação”.

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Sindicato alerta para falta de meios e imagem “inflacionada” da ASAE

  • Lusa
  • 14 Março 2023

Associação Sindical dos Funcionários da ASAE diz que os consumidores e os operadores esperam desta entidade o que ela "não pode dar" pela ausência de meios e recursos.

A Associação Sindical dos Funcionários da ASAE alertou esta terça-feira que a imagem “inflacionada” que está atualmente a ser dada a este organismo “não corresponde à verdade” devido à falta de meios, apontando as reclamações e denúncias não averiguadas.

“Os consumidores e operadores económicos esperam da ASAE [Autoridade de Segurança Alimentar e Económica] o que ela não pode dar pela ausência de meios e recursos”, refere a Associação Sindical dos Funcionários da ASAE (ASF-ASAE) num comunicado a propósito do dia mundial dos direitos do consumidor, que se assinala na quarta-feira.

Referindo que a ASAE está atualmente com uma imagem “inflacionada”, esta associação sindical salienta que os consumidores e operadores esperam desta entidade o que ela “não pode dar” e que os portugueses “estão a ser enganados” quando o dirigente máximo da ASAE e o Governo a “vendem” como “um organismo forte, eficaz e capaz de dar resposta a uma panóplia infindável de competências atribuídas”.

“Tal não corresponde à verdade”, refere a ASF-ASAE indicando que na última década houve “milhares de reclamações e denúncias” recebidas na ASAE que “nunca foram alvo” de “qualquer tipo de análise ou averiguação. A isto junta as “inúmeras situações recebidas” que quando chegam a ser analisadas já prescreveram ou a ausência de resposta aos queixosos.

Sobre a recente operação visando o setor da distribuição, a ASF-ASAE refere que, não estando fixados no atual quadro legislativo os limites máximos das margens de lucro por parte dos operadores económicos, “a ação da ASAE é muito limitada, ficando-se unicamente pelas situações de especulação prevista num Decreto de Lei de 1984″, o que não permite explicar, resolver ou punir “a questão de base, que é saber quem está a lucrar com esta subida drástica do preço dos bens, quando comparada com a inflação geral”.

Salientando que a ASAE é “o principal instrumento” que o país possui para que os direitos dos consumidores sejam respeitados, esta associação sindical refere que a Autoridade recebe anualmente cerca de 200 mil denúncias e reclamações, realiza mais de 40 mil ações de fiscalização e efetua milhares de ensaios laboratoriais e de diligências processuais, apesar de ter “apenas 500 colaboradores”.

Além da falta de recursos humanos, a ASF-ASAE aponta o que chama de “suborçamentação irracional gravíssima” com que a ASAE se debate face às competências que tem, referindo que, de orçamentos de 30 milhões de euros nos seus primeiros anos de existência, passou para orçamentos a rondar os 20 milhões de euros.

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CMVM regista OPA “geral e voluntária” sobre a Sonaecom. Operação dura até 14 de abril

  • ECO
  • 14 Março 2023

Holding liderada por Cláudia Azevedo vai comprar “todas as ações relativamente às quais os seus titulares transmitam ordem de venda, mesmo que não venha a adquirir aquela percentagem”.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) deliberou esta terça-feira, em reunião do conselho de administração, registar a oferta pública “geral e voluntária” de aquisição de 35.228.749 ações da Sonaecom, anunciada pela holding a 21 de dezembro, “o que implica a aprovação do respetivo prospeto”.

Segundo o prospeto da operação, entretanto divulgado, a operação vai arrancar a 15 de março e termina às 15h do dia 14 de abril. Cláudia Azevedo pretende retirar de bolsa a terceira empresa do grupo em três anos e, para isso, a Sonae compromete-se a pagar 2,5 euros por ação da Sonaecom.

A CMVM esclarece que, “sendo intenção da Sonae recorrer ao mecanismo de aquisição potestativa”, caso atinja 90% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da Sonaecom, a Sonae poderá, após a oferta, recorrer ao mecanismo de aquisição potestativa ao preço da oferta (2,50 euros), desde que até à data não adquira ações a preço superior.

“O cálculo do limiar de 90% dos direitos de voto representativos do capital social deve atender à totalidade das ações da Sonaecom, incluindo as 5.571.014 ações próprias, que aquela se comprometeu a não vender no contexto da oferta. O limiar será atingido caso a Sonae adquira, pelo menos, 4.094.746 ações correspondentes a 1,315% do capital social”, acrescenta o regulador.

No anúncio preliminar da OPA, a Sonae tinha definido como condição de eficácia da oferta a aquisição do número de ações que lhe permitisse vir a exercer aquele direito. No entanto, o grupo sediado na Maia renunciou, entretanto, a essa condição, o que significa que irá adquirir “todas as ações relativamente às quais os seus titulares transmitam ordem de venda, mesmo que não venha a adquirir aquela percentagem”.

Em comunicado, a CMVM conclui que a Sonaecom, que em 2022 registou um lucro consolidado de 143 milhões de euros em 2022, mais 19% do que em 2021, será notificada para atualizar o relatório sobre a oportunidade e condições da oferta preparada pelo seu conselho de administração e divulgado ao mercado no dia 4 de janeiro de 2023.

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UE prepara exercício financeiro que inclui seguradoras

  • ECO Seguros
  • 14 Março 2023

O teste de stress, que envolve o setor dos seguros pela primeira vez, quer medir a resiliência do setor financeiro para as alterações climáticas. Será publicado até 2025.

A União Europeia (UE) está a começar a preparar o próximo teste de stress para medir o grau de preparação do setor financeiro para as alterações climáticas, com o exercício definido para envolver o setor dos seguros pela primeira vez.

“Precisamos de estar conscientes de quaisquer potenciais vulnerabilidades no setor financeiro e de como o stress no sistema financeiro poderia afetar a transição para os objetivos de 2030”, escreveu o Diretor-Geral da UE, John Berrigan.

A Comissão Europeia pediu, na semana passada, às agências relevantes, que começassem a preparar o exercício, de acordo com os documentos no website da entidade reguladora de seguros da UE, a EIOPA. O teste, a ser publicado até ao primeiro trimestre de 2025, surge na sequência de uma prova semelhante em 2022, que acabou por colocar os bancos contra cenários muito mais suaves do que muitos no setor temiam.

Precisamos de estar conscientes de quaisquer potenciais vulnerabilidades no setor financeiro e de como o stress no sistema financeiro poderia afetar a transição para os objetivos de 2030“, escreveu o Diretor-Geral da UE, John Berrigan, numa carta aos chefes das agências relevantes da UE, referindo-se ao objetivo da UE de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa até ao final da década.

Berrigan solicitou à Autoridade Bancária Europeia, à Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma e à Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e Mercados que preparassem cenários relevantes para o teste.

A inclusão de seguradoras marca uma expansão dos preparativos da região para a transição do setor financeiro. As perdas seguradas resultantes das alterações climáticas atingiram cerca de 120 mil milhões de dólares em 2022, de acordo com dados compilados pela Munich Re, e o setor é geralmente considerado em risco de perdas em rápida ascensão, devido a acontecimentos climáticos e meteorológicos.

No ano passado, os bancos participantes tiveram de estimar como eventos como inundações teriam impacto nos valores hipotecários, ou demonstrar a dimensão do impacto que teriam se os clientes empresariais falhassem após um pico nos preços do carbono.

A Comissão deu alguns pormenores sobre os cenários incluídos, dizendo às agências que apresentassem cenários “graves mas plausíveis” para todo o período até 2030. Disse que um cenário deveria concentrar-se no risco “a curto prazo” que ocorreria como correção dos preços dos ativos. Outro cenário poderia combinar os riscos de alterações climáticas com os que se verificam nos testes clássicos de stress financeiro, e haveria também um “cenário adverso”.

Na tentativa anterior, em 2022, os bancos mantiveram-se acima dos seus níveis de capital regulamentar, mesmo nos cenários mais adversos do teste. A maioria dos bancos participantes e o Banco Central Europeu, que supervisionaram o teste, rotularam-no como um exercício de aprendizagem útil.

O BCE cometeu erros públicos nos bancos por não possuírem dados suficientes ou modelos adequados para calcular o risco que enfrentam devido a alterações climáticas.

 

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Alessandro Octaviani é o novo supervisor de seguros no Brasil

  • ECO Seguros
  • 14 Março 2023

O novo superintendente da Susep é Professor de Direito da USP e tem vasta experiência em seguros. Já foi nomeado pelo Governo Lula. A escolha agradou a seguradores e advogados.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep), orgão supervisor dos seguros no Brasil, tem em Alessandro Serafin Octaviani Luis o novo titular para o cargo de superintendente da entidade. Substitui Carlos Queiroz que, interinamente, tinha assumido o cargo, após o afastamento de Alexandre Camillo pelo Governo Lula, no próprio dia da sua tomada de posse.

Alessandro Octaviani é o novo supervisor de seguros do Brasil.

Allessandro Octaviani é Bacharel em Direito, Mestre em Ciência Política e Doutor em Direito Económico e Financeiro pela Universidade de São Paulo (USP). Possui experiência na prática jurídica, sobretudo, em temas de Direito Económico, como o Direito Económico da Concorrência e o Direito Económico do Seguro. Foi Conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Económica (CADE) e é professor de Direito Económico e Economia Política da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

“O setor de seguros coloca-se totalmente à disposição do novo gestor nesta nova trajetória e confia que importantes contribuições serão oferecidas em favor da promoção e do crescimento do mercado privado de seguros”, destacou Dyogo Oliveira, presidente da presidência da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

Ernesto Tzirulnik, diretor do IBDS e da Comissão de Direito do Seguro e Resseguro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), delegação de São Paulo, afirmou que Alessandro Octaviani conhece profundamente o Direito dos Seguros. “Há 22 anos, ajudou a fundar o Instituto Brasileiro de Direito do Seguro – IBDS e sempre cooperou ativamente. Conhece os problemas que afetam o funcionamento tanto dos seguros populares, quanto dos seguros de grandes riscos. Tem conhecimento, cultura, experiência administrativa e vontade de melhorar o funcionamento dos seguros no Brasil”, concluiu.

A Susep é um organismo pertencente ao Ministério da Economia do Brasil que tem por função controlar e fiscalizar os mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Neste momento controla 307 empresas, das quais 128 seguradoras.

O organismo é membro do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados. O CNSP vai ser presidido por Fernando Haddad, o novo ministro da Fazenda, e é composto por representantes do Ministério da Justiça, do Ministério da Previdência Social, pelo superintendente da Superintendência de Seguros Privados, que é vice-presidente por inerência, do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários.

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Empresas afetadas por incêndios e inundações podem concorrer a apoios até 2 de maio

  • Lusa
  • 14 Março 2023

As empresas portuguesas afetadas pelos incêndios do verão e pelas cheias de dezembro e janeiro podem concorrer a apoios do Estado, estando disponíveis 25 milhões de euros.

As empresas afetadas pelos incêndios do verão e pelas cheias de dezembro e janeiro podem concorrer até 2 de maio a apoios do Estado, estando disponíveis 25 milhões de euros, anunciou o Governo, na segunda-feira.

Em comunicado, o Ministério da Coesão Territorial (MCT) informou que as candidaturas já estão abertas e que, da verba total, 20 milhões de euros estão reservados para empresas que sofreram danos provocados pelas cheias e inundações e cinco milhões de euros para as empresas afetadas pelos fogos florestais.

“Destinados a restabelecer a capacidade produtiva e a competitividade, os apoios vão financiar a reposição de máquinas e equipamentos, a substituição de material destruído, a reposição de ‘stocks‘, obras de construção, remodelação ou adaptação das instalações”, exemplificou o MCT.

A mesma nota do gabinete da ministra Ana Abrunhosa informa que podem candidatar-se empresas afetadas pelos incêndios florestais localizadas nos Concelhos do Parque Natural da Serra da Estrela – Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia – e ainda em “Concelhos fortemente afetados”, como Carrazeda de Ansiães, Mesão Frio, Murça, Vila Real, Albergaria-a-Velha, Alvaiázere, Ansião e Ourém.

Podem ainda beneficiar dos apoios empresas afetadas por cheias e inundações localizadas em Concelhos que registaram ocorrências extremas em dezembro de 2022 e janeiro 2023.

“Os apoios são atribuídos a fundo perdido, com uma taxa máxima de apoio de 70%, até ao limite de 140 mil euros, depois de deduzidas indemnizações de seguros ou outras compensações já recebidas para cobertura dos danos. As candidaturas devem ser acompanhadas de um relatório de danos feito por entidade certificada para o efeito, como seguradora ou perito qualificado”, é ainda explicado.

A responsabilidade do processo de análise das candidaturas e de atribuição dos apoios será das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), segundo o Governo.

As candidaturas podem ser submetidas até dia 02 de maio de 2023, através de formulário eletrónico disponível no portal ePortugal e no Balcão dos Fundos, também acessível através de um ‘link’ na página da Internet das CCDR.

Em 15 de fevereiro, a ministra da Coesão Territorial anunciou no parlamento que os prejuízos provocados pelo mau tempo que afetou o país em dezembro e em janeiro tinham aumentado para 342 milhões de euros.

O balanço anterior apontava para prejuízos de 293 milhões de euros e para um volume de apoios na ordem dos 185 milhões.

Vários distritos do continente foram afetados por chuvas fortes entre o final de 2022 e o início deste ano, com grandes inundações, estragos em estradas, comércio e habitações, e dezenas de desalojados.

Em Algés, no Concelho de Oeiras (distrito de Lisboa), foi registada uma morte.

Quanto aos incêndios, o maior do ano registou-se na serra da Estrela. Deflagrou no dia 06 de agosto em Garrocho, no Concelho da Covilhã (distrito de Castelo Branco) e rapidamente alastrou a outros municípios da região.

De acordo com os dados governamentais, o fogo consumiu 28 mil hectares do Parque Natural da Serra da Estrela, sendo que o Governo aprovou a declaração de situação de calamidade para este território, a qual vigora durante um ano.

No dia 15 de setembro, o Governo também aprovou medidas no valor de 200 milhões de euros para aplicar nos Concelhos com maior área ardida nesse ano em Portugal.

Além dos municípios da serra da Estrela (Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia), também são elegíveis para estes apoios os municípios de Carrazeda de Ansiães (Bragança), Mesão Frio (Vila Real), Murça (Vila Real), Vila Real, Albergaria-a-Velha (Aveiro), Alvaiázere (Leiria), Ansião (Leiria) e Ourém (Santarém).

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Turismo Centro de Portugal quer “estreitar” laços com Espanha

Depois de Viseu, Aveiro ou Coimbra, chegou a vez da Covilhã servir de cenário para a 9.ª edição do Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”, agendada para 29 a 31 de maio.

“Neste Fórum, queremos estreitar ainda mais os laços com Espanha, que consideramos o nosso mercado interno alargado. Não podemos esquecer que Espanha e Portugal constituem a maior plataforma mundial de receção de turistas, com cerca de 200 milhões de consumidores”.

Foi desta forma que o presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, chamou a atenção para a importância do mercado espanhol, durante a apresentação da 9.ª edição do Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”, que vai transformar a cidade da Covilhã na capital do turismo interno.

“Portugal deve rever a atenção que dedica a este mercado, que está disponível o ano inteiro e com o qual partilhamos muitas afinidades”, completou Pedro Machado, realçando ainda que a importância da “diversidade que os diferentes polos turísticos do país oferece à marca Portugal” para o Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”.

“São os nossos territórios que, a montante, fazem a riqueza da oferta da marca Portugal. Com este fórum, queremos aumentar a perceção dos territórios do interior, muitas vezes injustamente esquecidos”, sublinhou.

Depois de Viseu, Aveiro ou Coimbra, chegou a vez da cidade da Covilhã servir de cenário, de 29 a 31 de maio, da 9.ª edição do Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”, numa iniciativa da Turismo Centro de Portugal. Sob o mote “Inspirar. Criar. Tecer Novos Caminhos para o Turismo Interno”, este evento reúne dezenas de especialistas nacionais e internacionais.

“Ao escolhermos a Covilhã para sede desta edição do Vê Portugal, estamos a dar um sinal da relevância do interior para o turismo interno“, afirmou o presidente da Turismo Centro de Portugal.

O vice-presidente da Câmara Municipal local, José Miguel Oliveira, realçou, por sua vez, que “a aposta no turismo tem dado frutos na Covilhã“. O autarca elencou o “turismo industrial, de natureza — com a Serra da Estrela –, o gastronómico e a arte urbana como fatores que atraem cada vez mais portugueses”.

O evento, que conta com a presença do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, vai reunir agentes da oferta turística da sub-região Beiras e Serra da Estrela com operadores turísticos e agentes de viagens nacionais.

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Inflação: Capitais seguros de edifícios devem subir 13,77%

  • ECO Seguros
  • 14 Março 2023

As renovações de contratos multiriscos habitação no 2º trimestre devem ter os seus capitais seguros para edifício atualizados em 13,77% recomenda a ASF. Para o recheio o valor deve subir 9,63%.

A ASF, entidade supervisora do setor segurador, divulgou as suas recomendações quanto aos valores a aplicar nos capitais seguros relativos a seguros de habitação. No segundo trimestre deste ano devem os valores devem subir 13,77% relativamente a igual período do ano passado quanto a edifícios e 9,63% a valorização do recheio de habitação. No conjunto, no designado Índice de Recheio de Habitação e Edifícios (IRHE), a taxa de atualização a utilizar nos capitais seguros é de 12,53%.

Os Índices trimestrais de atualização de capitais para as apólices do ramo Incêndio e elementos da natureza são publicados pela ASF e têm como objetivo fornecer aos consumidores de seguros de habitação, como os multiriscos, um valor de referência para evitar a desatualização dos capitais seguros no âmbito de contratos que cobrem riscos relativos a um imóvel.

Salvo estipulação em contrário por parte do segurado, num seguro de riscos relativos à habitação, o valor do imóvel seguro, ou a proporção segura, é automaticamente atualizado de acordo com índices publicados para pela ASF.

Atenção à regra proporcional

Seguros com capitais desatualizados podem piorar as consequências de um sinistro para os segurados se aplicada a regra proporcional. Esta é aplicada quando o capital seguro é inferior ao custo de reconstrução, no caso de edifícios, ou ao custo de substituição por novo, no caso de mobiliário e recheio. Nesta situação, o segurador só paga uma parte dos prejuízos proporcional à relação entre o custo de reconstrução ou substituição à data do sinistro e o capital seguro.

No seu site, o supervisor, exemplificando, alerta: “se um edifício cujo custo de reconstrução é de 100.000 euros estiver seguro por 80.000 euros, o segurador será responsável apenas por 80% de qualquer nível de prejuízos, ficando os restantes 20% a cargo do segurado”.

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China Three Gorges baixa posição no capital da EDP

  • ECO
  • 14 Março 2023

Os chineses da China Three Gorges não acompanharam o aumento de capital da elétrica nacional na mesma proporção e desceram a sua posição para menos de 21%.

No seguimento do aumento de capital de mil milhões da EDP, que gerou a emissão de 218,34 milhões de novas ações, a elétrica comunicou esta terça-feira ao mercado que o seu maior acionista, a China Three Gorges, subscreveu “45.755.458 ações representativas de aproximadamente 1,09% do capital social da EDP.”

A empresa liderada por Miguel Stilwell revela que as novas ações foram subscritas pela China Three Gorges ao preço de 4,58 euros por ação, que se traduz num investimento de 209,6 milhões de euros. Com esta operação, a China Three Gorges vê a sua posição na estrutura acionista da EDP diluir em 0,22 pontos percentuais, passado de 21,08% para 20,861%.

Recorde-se que o aumento do capital da EDP ocorreu por meio do processo de um processo de “accelerated bookbuilding” (o “ABB”) lançado pela EDP a 2 de março pela colocação das novas ações junto da China Three Gorges e de dois novos acionistas: o fundo soberano de Singapura e uma afiliada do fundo soberano Abu Dhabi Investment Authority, que terão ficado com posições semelhantes na estrutura do capital da elétrica.

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Marrocos junta-se a Portugal e Espanha na candidatura ao Mundial2030

  • Lusa
  • 14 Março 2023

O rei de Marrocos, que anunciou que aquele país africano se junta à candidatura ibérica, não fez referência à Ucrânia, que já após a invasão russa se tinha juntado a Portugal e Espanha.

O Rei de Marrocos, Mohammed VI, anunciou esta terça-feira que aquele país africano se vai juntar a Portugal e Espanha, que estavam alinhados com a Ucrânia, na candidatura à organização do Mundial de futebol de 2030.

Em Kigali, capital do Ruanda, onde decorre o Congresso FIFA, Mohammed VI anunciou uma candidatura “sem precedentes na história do futebol, que vai unir África e Europa, o norte e o sul do Mediterrâneo, e os mundos africano, árabe e euro-mediterrâneo“, além de trazer “o melhor de todos”, numa mensagem do monarca que foi lida na entrega de um prémio da Confederação Africana de Futebol (CAF).

Portugal e Espanha tinham anunciado uma candidatura ibérica à organização do Mundial2030, à qual se juntou mais tarde a Ucrânia, já depois da invasão russa daquele país, mas o soberano marroquino não fez referência aos ucranianos, deixando antever que este país saia do projeto.

FIFA aprova Mundial2026 com 48 seleções

Por outro lado, a FIFA aprovou esta terça-feira o novo formato competitivo do Campeonato do Mundo de 2026 de futebol, que será disputado por 48 seleções, divididas em 12 grupos, ou seja mais 16 equipas do que o habitual na prova.

Esta foi uma das decisões que saíram do 73.º congresso do organismo, que decorreu em Kigali, no Ruanda, sendo que ficou igualmente definido que a final do Mundial2026, que vai ser organizado por Estados Unidos, Canadá e México, terá lugar em 19 de julho.

A proposta foi aprovada por unanimidade pelo Conselho da FIFA, que, assim, deixou ‘cair’ uma outra opção, que contemplava um formato de 16 grupos com três seleções cada.

Além do aumento de 32 para 48 equipas, o Campeonato do Mundo passará a integrar 16 avos de final, ao contrário do que vinha sucedendo até agora, em que os dois primeiros classificados dos oito grupos apuravam-se para os oitavos de final.

Desta forma, em 2026, além dos dois primeiros classificados, também se apurarão para os 16 avos de final os oito melhores terceiros colocados, um pouco à semelhança do que já sucede no Campeonato da Europa, em que também se apuram os quatro melhores terceiros, mas, no caso, para os ‘oitavos’.

O calendário do Mundial2026 incluirá, assim, um total de 104 partidas, ou seja mais 40 do que atualmente. O Conselho da FIFA aprovou ainda a criação de um grupo de trabalho para discutir e implementar princípios de bem-estar dos futebolistas, como por exemplo períodos obrigatórios de descanso.

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