Caso BES: Julgamento será presidido pela juíza Helena Susano

Será a juíza Helena Susano a presidir o julgamento do caso BES/GES, que tem como arguido principal Ricardo Salgado. No total, o processo é composto por 203 volumes dos autos principais.

O coletivo de juízes do julgamento do caso BES vai ser presidido pela magistrada Helena Susano, apurou ECO/Advocatus. O processo é composto por 203 volumes dos autos principais e mais 171 volumes de apenso de arresto.

No final de julho, o juiz de instrução do processo BES decidiu que Ricardo Salgado, ex-homem forte do BES, ia a julgamento. Uma decisão que surgiu nove anos depois da queda do banco que Salgado liderou durante décadas.

Todos os arguidos vão a julgamentos nos exatos termos da acusação, à exceção de cinco. No caso de Ricardo Salgado, são imputados 65 crimes ao ex-banqueiro, nomeadamente associação criminosa, corrupção ativa, falsificação de documento, burla qualificada, branqueamento, infidelidade e manipulação de mercado.

O juiz Pedro Santos Correia validou quase na íntegra os crimes pelos quais os 25 arguidos vinham acusados. Introduziu apenas pequenas alterações, deixando cair alguns crimes de infidelidade em relação a três arguidos, por prescrição e lapso da acusação, e deixou de fora o arguido José Manuel Espírito Santo, que morreu entretanto.

“Ante a natureza e a dimensão da prova que sustenta a acusação (verdadeiramente assoberbante), conclui-se que a mesma se mostra, em si mesma, suficientemente indiciadora para, se reproduzida e sustentada em julgamento, se concluir pela maior probabilidade de condenação dos arguidos do que pela sua absolvição, critério que norteia a pronúncia ou não pronúncia dos arguidos”, escreve o magistrado, no seu despacho de pronúncia, a que o ECO/Advocatus teve acesso.

E acrescenta, explicando que, “do mesmo passo, os requerimentos de abertura de instrução apresentados pelos arguidos e a prova por si apresentada revelam-se incapazes de contrariar a conclusão que acima se tirou, quer porque não infirmam o juízo probabilístico a que se chegou, quer porque manifestamente procuram discutir matérias que são objeto da fase de julgamento, como acima se deixou dito, não cabendo no âmbito da instrução nem sendo, aliás, aptas a contrariar a suficiência dos indícios existentes”.

Pedro Correia dos Santos, no mesmo despacho, lembra que o MP, depois de uma investigação que durou seis anos, sustenta a acusação deduzida “em inúmeros, extensos e diversificados elementos probatórios, consubstanciados em prova documental proveniente de várias jurisdições, prova resultante de inquirições de testemunhas e arguidos, de buscas, de interceções telefónicas, de correio eletrónico apreendido, de registos fonográficos pré existentes (gravações de sala de mercado, do Conselho de Supervisão), de plataformas de conversação instantânea – bloomberg, CPS, Citrix e de pareceres técnicos elaborados por especialistas, entre eles do Núcleo de Assessoria Técnica da PGR, assessores do BdP e da CMVM”.

Considerado um dos maiores processos da história da justiça portuguesa, este caso agrega no processo principal 242 inquéritos, que foram sendo apensados, e queixas de mais de 300 pessoas, singulares e coletivas, residentes em Portugal e no estrangeiro. Segundo o MP, cuja acusação contabilizou cerca de quatro mil páginas, a derrocada do Grupo Espírito Santo (GES), em 2014, terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

Em agosto, o juiz voltou a ignorou o principal trunfo da defesa do ex-banqueiro: a doença de Alzheimer. No despacho de pronúncia o magistrado Pedro Correia não dedicou nem uma linha, nas 220 páginas que escreveu sobre este assunto.

A defesa do banqueiro – liderada por Francisco Proença de Carvalho – insistiu ao longo dos vários processos que envolvem o seu cliente – BES/GES, Marquês e caso EDP – que os vários tribunais pedissem uma perícia médica independente ao INML, de forma a que se confirmasse a doença que foi diagnosticada pelo neurologista do ex-banqueiro. Esse relatório médico, assinado por Joaquim Ferreira, foi apresentado nos vários autos pelos advogados.

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Portugal vai usar terceira tranche do empréstimo do BEI para acelerar execução do PT2020

Objetivo do empréstimos do BEI é contribuir para uma rápida, eficiente e integral utilização do PT2020, através de uma solução de crédito com condições mais favoráveis do que as existentes no mercado.

Portugal vai utilizar a terceira tranche do empréstimo quadro do Banco Europeu de Investimento (BEI) para financiar a contrapartida nacional de operações aprovadas no âmbito dos Programas Operacionais do Portugal 2020. Em causa estão 300 milhões de euros, sobretudo destinados ao setor público, que visam acelerar a execução do quadro comunitário que termina do final do ano.

Assim, os investimentos públicos do PT2020 cofinanciados pelo Fundo Social Europeu (FSE), pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e pelo Fundo de Coesão (FC), podem ser assegurados por verbas do BEI até ao limite de 300 milhões de euros. De acordo com o despacho publicado esta terça-feira em Diário da República, a partir de dia 26 de novembro, será possível recorrer a este empréstimo para ajudar a executar o PT2020, que até setembro apresentava uma taxa de execução de 93%.

Ou seja, é necessário executar 1,89 mil milhões de euros até 31 de dezembro. Autarcas, empresários e demais promotores, públicos e privados, têm de ter as despesas efetuadas e pagas até ao final deste ano.

O empréstimo quadro foi celebrado em 2016 com o BEI no valor de 750 milhões de euros, precisamente para financiar a contrapartida nacional de operações aprovadas pelos FSE, FEDER e Fundo de Coesão no âmbito dos Programas Operacionais do PT2020. O objetivo deste instrumento era “contribuir para uma rápida, eficiente e integral utilização em Portugal dos fundos europeus”, “através de uma solução de crédito com condições mais favoráveis do que as disponíveis no mercado bancário”.

A assinatura da contratualização da primeira parcela de 250 milhões foi logo a 1 de agosto desse ano, limitada, por decisão nacional, ao financiamento da contrapartida nacional de operações de investimento autárquico financiadas pelo FEDER e pelo Fundo de Coesão. Já a 23 de dezembro de 2022 foi assinada a segunda parcela no valor de 200 milhões, destinada ao financiamento da contrapartida nacional de operações do setor público aprovadas no âmbito do FEDER e do Fundo de Coesão, e da contrapartida nacional de operações do setor público e do setor privado aprovadas no âmbito do FSE. Uma formulação que é replicada agora para a terceira e última tranche.

Este contrato com o BEI implica a criação de um comité de acompanhamento constituído por um representante do GPEARI, enquanto entidade coordenadora do mesmo e interface institucional junto do BEI; do IGCP, enquanto entidade gestora dos instrumentos de dívida direta do Estado; da AD&C, enquanto entidade coordenadora dos fundos europeus; e da Direção-Geral do Orçamento, enquanto entidade com responsabilidade na elaboração e execução do Orçamento do Estado.

Este comité é responsável pela monitorização e supervisão da execução do contrato relativo à terceira parcela do empréstimo quadro e tem de reunir obrigatoriamente, uma vez por ano ou sempre que for convocado pela entidade coordenadora.

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80% dos funcionários judiciais em esgotamento devido a organização do trabalho, diz estudo

  • Lusa
  • 21 Novembro 2023

Segundo um relatório, 80% dos funcionários judiciais apresentam níveis elevados de esgotamento, consequência da organização e gestão do trabalho. Quase todos estão insatisfeitos com o seu salário.

Quase todos os funcionários judiciais estão insatisfeitos com o seu salário e 80% apresentam níveis elevados de esgotamento, consequência, sobretudo, da organização e gestão do trabalho, revela um estudo da Universidade Nova de Lisboa, apresentado esta terça-feira.

De acordo com o “Relatório Final do Inquérito Nacional às Condições de Vida e de Trabalho dos Funcionários Judiciais”, da autoria de um conjunto de investigadores da Universidade Nova de Lisboa, e que ouviu um universo de mais de dois mil entrevistados para este trabalho pedido pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), 80% dos funcionários apresenta níveis elevados de esgotamento, “o que não é um bom sintoma do estado de saúde” destes profissionais.

Destes, “cerca de 44% têm um nível muito elevado e extremamente elevado de exaustão emocional”, o que representa níveis superiores aos de outras classes profissionais já estudadas incluindo professores, jornalistas ou pessoal de voo.

“Para nós ficou muito claro que há um impacto na saúde que tem a ver com a organização e a gestão do trabalho. A forma como está organizado o trabalho adoece os profissionais, neste caso, os funcionários judiciais. Isto tem a ver com uma série de fatores onde se destaca evidentemente a desmotivação pela ausência de carreiras, um salário que não permite pagar contas aos preços que temos neste momento”, disse à Lusa Raquel Varela, uma das autoras do estudo, que sublinhou os casos de oficiais de justiça com segundos e terceiros empregos “para conseguir sobreviver”.

Raquel Varela sublinhou a “degradação da Justiça que [os funcionários judiciais] acabam por sofrer diretamente”, ao ser a primeira linha de contacto do cidadão com a Justiça, com efeitos nos próprios trabalhadores, mas em todo o sistema, defendendo que as soluções passam necessariamente por ouvir os trabalhadores e por mudanças na organização das condições de trabalho, “das questões mais políticas que há em Portugal”.

“Tem que haver aqui uma intervenção política que implica naturalmente escolhas, do ponto de vista não só salarial, mas também do ponto de vista organizativo. Esta gestão empresarial, posso concluir sem qualquer dúvida, tem adoecido os trabalhadores. Este modelo gestionário da avaliação individual de desempenho, das carreiras afuniladas para progredir, isto quebra as relações de confiança entre os trabalhadores, aumentam as denúncias, aumenta o assédio”, disse.

“Tudo isso só pode ser revertido se houver mais democracia nos locais de trabalho, se os trabalhadores forem mais ouvidos e participarem mais nas decisões e não só na execução. Não podemos tratar os trabalhadores como meros executores, que estão ali simplesmente a receber ordens”, acrescentou, rejeitando a ideia de uma “gestão que trata toda a gente como uma folha de Excel”.

O estudo identificou percentagens elevadas de desmotivação, com mais de 75% dos inquiridos a revelarem um distanciamento muito alto em relação ao trabalho, revelando ainda que as questões salariais são um problema para a quase totalidade dos funcionários judiciais, que se queixam de “baixos salários e remunerações insuficientes, afirmando que isso não lhes permite ter uma vida digna. Apenas 2% dos inquiridos afirmaram não se sentirem afetados por esta questão”.

Ainda segundo o estudo, “aproximadamente 88,5% dos inquiridos afirmaram ser afetados por conflitos com a hierarquia”, o que “sugere que existe uma tensão significativa nas relações entre os funcionários judiciais e os seus superiores, o que pode contribuir para o desgaste emocional e profissional relatado”.

É possível que uma parte significativa dos funcionários judiciais tenha já sido empurrada para a doença mental ou física como consequência destes constrangimentos deletérios. Ou, como alternativa, para o abandono da profissão, de modo a salvaguardar a sua saúde mental. Aqueles que continuam a exercer a profissão terão, por sua vez, necessariamente desenvolvido modos de adaptação que lhes permitem suportar o impacto nefasto desta organização do trabalho”, lê-se no estudo.

Para os autores, os resultados demonstram que os funcionários judiciais “enfrentam níveis elevados de desgaste e burnout no seu trabalho”, assim como a “necessidade de atenção e intervenção para promover melhores condições de trabalho, apoio emocional e remunerações adequadas”, tendo em vista a prevenção da doença mental.

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Taxas Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 21 Novembro 2023

Taxas usadas no cálculo da prestação da casa subiram nos principais prazos.

As taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa subiram nos principais prazos. Com as alterações, a taxa Euribor a 12 meses permanece, desde 30 de outubro, com um valor inferior ao da taxa a seis meses.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou para 4,023%, mais 0,008 pontos do que na segunda-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No mesmo sentido, no prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, avançou para 4,070%, mais 0,012 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • A Euribor a três meses também subiu para 3,973%, mais 0,011 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Comboio Presidencial: uma viagem de sonho com glamour

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  • 21 Novembro 2023

A joia da coroa da ferrovia nacional é um símbolo de charme e conta agora com as carruagens Restaurante e Sala de Estar by Antarte.

Construído em 1890 e restaurado em 2010, o Comboio Presidencial é uma joia ferroviária portuguesa que transportou Presidentes, Chefes de Estado, Reis e Papas durante quase um século. Serviu a corte do rei D.Luís I, recebeu a bordo convidados de honra, como a rainha Isabel II e o Papa Paulo VI. Foi rebatizado como “Comboio Presidencial” no início do século e transportou os chefes de Estado portugueses até 1970, altura em que foi oficialmente retirado de circulação.

Muitos anos depois, o Comboio Presidencial voltou ao ativo e mantendo o charme que o tornou icónico. As seis luxuosas carruagens que o compõem são uma sensação de realeza. Em duas delas – carruagens Restaurante e Sala de Estar – a decoração ficou a cargo da Antarte, que aceitou o convite para dar um retoque na ornamentação destes dois espaços, tendo como inspiração o mobiliário e decoração de época que remete para uma atmosfera de glamour.

A carruagem Sala de Estar by Antarte foi pensada para proporcionar um conforto de “chefe de estado” aos passageiros. Ao nível dos assentos, a opção recaiu sobre elegantes cadeirões de design intemporal, em vez de sofás, como forma de proporcionar maior envolvência perante as normais oscilações de uma viagem em ferrovia. No tecido que reveste os cadeirões, a Antarte optou por um conceito ao estilo art déco, com as duas tonalidades da bandeira nacional e o dourado.

Nenhum pormenor foi deixado ao acaso: o topo do encosto dos cadeirões tem um bordado com o monograma de época da CP e da Antarte. Cada cadeirão conta com mesas de apoio e mesas de centro em tons dourados, que se conjugam na perfeição com as madeiras e cromados que revestem o interior da carruagem. O cabide-árvore, peça icónica da marca, completa o ambiente luxuoso, onde não falta sequer a aromatização.

Um dos pontos marcantes da viagem do Comboio Presidencial é a exclusiva experiência gastronómica vivida a bordo. Daí o conceito adotado para as carruagens Restaurante by Antarte estar num patamar premium. Com prioridade dada ao conforto, as cadeiras com braços têm um revestimento em tonalidades similares ao dos cadeirões da Sala de Estar, o que lhes confere um visual de inegável elegância e de época. As mesas de refeição para quatro passageiros foram lacadas numa tonalidade discreta e são amplas, de forma a proporcionar espaço generoso para os momentos de degustação das iguarias.

A Antarte junta-se, assim, a outras marcas nacionais prestigiadas, como a Vista Alegre, que fornece a louça em que serão servidas as refeições. Tudo conjugado, o requinte é a nota dominante numa viagem de sonho. Mário Rocha, fundador e CEO da Antarte, considera “irrecusável o convite para a Antarte decorar as carruagens Sala de Estar e Restaurante de um ícone de elegância e requinte como o Comboio Presidencial. É o corolário perfeito de mais um ano memorável e em que a marca celebra um quarto de século. A Antarte tem o design intemporal no ADN das suas criações de mobiliário e o Comboio Presidencial permitiu-nos expressar com toda a amplitude esta nossa característica distintiva”.

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LUGGit levanta 1,8 milhões e marca passagem para Itália, Hungria e Grécia

A startup, que atua na recolha, armazenamento e entrega de bagagem, quer ainda reforçar a equipa em oito pessoas.

A LUGGit, startup de gestão de bagagens, fechou uma ronda de 1,8 milhões de euros e está a marcar passagem para a entrada em três novos países. Itália, Hungria e Grécia são os mercados na mira. Com esta ronda de investimento, a empresa alcança os 2,2 milhões de euros de investimento total.

A ronda — liderada pela GED Ventures Portugal e Caixa Capital, contando com a participação da Portugal Ventures, que já tinha investido na empresa — irá servir para financiar a expansão internacional da startup, bem como reforçar a equipa.

Dedicada à recolha, armazenamento e entrega de bagagem no local e hora que os clientes escolherem, a LUGGit começou a operar em Lisboa e Porto conta hoje com operação em Barcelona, Madrid e Praga.

“É objetivo com esta nova ronda, que abramos mais sete novas cidades europeias, três novos países e contratemos oito pessoas no decorrer de 2024”, adianta Ricardo Figueiredo, CEO e cofundador de LUGGit. “Ainda não queremos adiantar o nome das cidades, mas posso já adiantar que, em princípio, serão em Itália, Hungria e Grécia“, adianta o responsável da startup ao ECO.

Quanto à equipa, a LUGGit procura três perfis técnicos (Software Project Manager, Android Developer e Backend Developer) e cinco perfis comerciais (Market Managers), descreve o cofundador.

De acordo com os números divulgados pela empresa, a LUGGit já serviu mais de 10.000 clientes e transportou mais de 50.000 bagagens. Mas não adianta valores de volume de negócios. “Não quero adiantar números exatos, mas posso referir que este ano (2023) já dobrámos a faturação do ano passado e é objetivo que cresçamos 150% em 2024″, diz apenas Ricardo Figueiredo.

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NextBitt abre em Espanha. O “início de uma jornada europeia”

"Para acompanhar o rápido crescimento da organização prevemos duplicar a equipa até final de 2024", adianta Miguel Salgueiro, founder & partner da Nextbitt, ao ECO.

A Nextbitt, empresa portuguesa de software, acaba de abrir operação no mercado espanhol, com a abertura de um escritório. “Espanha é apenas o início de uma jornada europeia primeiro e mundial em seguida”, adianta Miguel Salgueiro, founder & partner da Nextbitt, ao ECO.

Há vários meses que a empresa de software nacional preparava a sua entrada em Espanha. Acaba de abrir escritório e, além do novo diretor-geral, Enrique Zuleta, pretende contratar mais 10 colaboradores neste mercado — com perfis na área Comercial, Gestão de Ativos Físicos, Sustentabilidade e Consultoria — e, até 2025, conquistar, pelo menos, 100 clientes. Saúde, Telecomunicações, Banca, Retalho, Indústria e Ferrovia são as indústrias-alvo.

“O nosso objetivo será entrar em mais mercados na Europa durante os próximos dois anos. Espanha é apenas o início de uma jornada europeia primeiro e mundial em seguida”, diz Miguel Salgueiro, sem adiantar mais detalhes sobre as regiões na mira da companhia.

Miguel Salgueiro não adianta estimativas concretas sobre o peso que o mercado espanhol pode vir a ter nos resultados da empresa. “Ainda é cedo para saber”, começa por dizer. “Mas o mercado enterprise espanhol é um mercado com bastante potencial para a Nextbitt. Estamos muito entusiasmados com os primeiros contactos que já temos em curso. Com base no trabalho feito em 2023 as perspetivas são excelentes. E a aposta na sustentabilidade tem sido um fator diferenciador, onde destacamos as evidencias da pegada carbónica por instalação”, refere.

Este ano, a empresa tinha como ambição aumentar em 50% a sua faturação. Quando questionado sobre o tema, o CEO adianta apenas que empresa está a crescer de forma sólida a dois dígitos no mercado enterprise” — EDP, Galp, SONAE, Vodafone, BPI, CUF e Cofidis são algumas das empresas em carteira — e para o próximo ano a expectativa é de crescimento. “Queremos continuar a crescer a dois dígitos, mas agora em mais geografias”, diz.

E também em número de colaboradores. Hoje a empresa conta já com 60 pessoas. “Queremos recrutar os melhores talentos nas mais diversas áreas. E para acompanhar o rápido crescimento da organização prevemos duplicar a equipa até final de 2024.”

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Sogrape tem cinco milhões de euros para investir em startups

Sob a gestão da Beta Capital, o fundo de capital de risco da Sogrape está em vias de fechar investimentos em startups de viticultura de precisão e bebidas alternativas com baixo teor alcoólico.

Com um legado de 81 anos no mundo dos vinhos e com presença em mais de 120 países, a Sogrape não é apenas uma das mais emblemáticas casas de vinhos portugueses, mas uma das maiores do setor, graças a um volume de negócios de 347 milhões de euros só no ano passado.

Sob a liderança de Fernando da Cunha Guedes e assente numa estrutura empresarial que permanece familiar, a Sogrape pretende agora alargar o seu espólio. Ao campeão de vendas Mateus Rosé e aos ex-libris Casa Ferreirinha Reserva Especial e Barca Velha, a Sogrape prepara-se agora para adicionar ao seu portefólio, não um vinho, mas um fundo de capital de risco com uma dotação inicial de cinco milhões de euros para investir no ecossistema de startups.

O foco está em “startups que tenham uma ligação com a nossa cadeia de valor, ou com o nosso setor, os meios e o apoio necessário para testar, desenvolver e expandir soluções capazes de criar um verdadeiro impacto na nossa indústria”, revela Fernando da Cunha Guedes, presidente da Sogrape, ao ECO.

Depois de apenas algumas semanas a aguardar pela aprovação da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM), num “processo rápido e simples”, o primeiro fundo de capital de risco da empresa entrou recentemente para a lista dos quase 250 fundos de capital de risco que estavam registados no regulador nacional até ao final do ano passado.

Nos próximos 10 anos, pretendemos desenvolver um portefólio robusto de startups que contribuam seriamente para a inovação e crescimento do setor e consequentemente da Sogrape.

Fernando da Cunha Guedes

Presidente da Sogrape

O Sogrape Ventures é gerido pela Beta Capital, uma empresa de venture capital fundada em 2003 por Roberto Branco e Carlos Rocha, e o seu capital é totalmente detido pela Sogrape. “Para já, não está prevista a abertura a novos investidores”, refere o presidente da empresa, salientando que “que a nossa abordagem de investimento não se prende em investimentos exclusivos e abrimos sempre a possibilidade de realizar coinvestimentos com outras entidades que partilham a nossa visão e interesse em promover a inovação.”

Até ao momento, o fundo de capital de risco da família Guedes ainda não formalizou qualquer investimento, mas, segundo André Campos, diretor de Estratégia e Inovação da empresa, “nos últimos seis meses, a Sogrape já está em processo de identificação e análise de startups, em Portugal e noutras origens (Nórdicos, Austrália, Espanha), que podem contribuir para o pipeline de oportunidades.”

Entre as empresas no radar da Sogrape contam-se startups em fase de early stage (fase embrionária e inicial de desenvolvimento da empresa) a operar na área da viticultura de precisão e bebidas alternativas com baixo teor alcoólico. A ideia é “investir ativamente em startups que tenham conceitos, tecnologias, processos e modelos de negócios na cadeia de valor da indústria do vinho em particular e das bebidas em geral”, refere André Campos.

As empresas que abram o capital ao Sogrape Ventures, além do financiamento que receberão em troca de uma participação acionista, contarão com o apoio da Sogrape no desenvolvimento da sua operação. “Pretendemos ter um papel de investidor ativo”, refere Fernando da Cunha Guedes, sublinhando ainda que a sua empresa “compromete-se a contribuir ativamente com o seu conhecimento, as suas parcerias e relações estabelecidas, bem como com a sua posição enquanto líder do mercado nacional e a sua forte presença internacional.”

Para o futuro, Fernando da Cunha Guedes garante que a aposta da empresa no ecossistema de startups não se esgotará no lançamento do Sogrape Ventures. “Estamos também a desenvolver outros mecanismos que nos permitam estar em contacto constante com os melhores projetos”, revela o líder da empresa.

Entre esses projetos está a criação de uma estrutura de venture builder que será lançada em 2024, juntamente com um programa de aceleração. “Nos próximos 10 anos, pretendemos desenvolver um portefólio robusto de startups que contribuem seriamente para a inovação e crescimento do setor e consequentemente da Sogrape”, conclui o líder da empresa.

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Fisco vai perder mais de dois mil funcionários para a reforma até 2025

  • Lusa
  • 21 Novembro 2023

Entre estes dois mil funcionários - que correspondem a 19% dos trabalhadores da AT - há 385 pessoas que ocupam cargos de chefia, ou seja, são cerca de um quarto das chefias desta entidade.

Mais de dois mil funcionários da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vão reformar-se até 2025, e quase metade sairão dos serviços de Finanças a que se somam 341 dos serviços centrais.

A previsão do número de saídas por aposentação consta do Plano Estratégico da AT para o período 2023-2025, agora divulgado publicamente, e leva a AT a apontar a “idade média elevada” dos seus trabalhadores e a carência de pessoas com competências em novas áreas de conhecimento entre os “pontos fracos” que identifica no horizonte.

Numa análise à evolução dos seus recursos humanos para o período 2023 a 2025, a AT espera que um total de 2.020 trabalhadores se reformem até lá, sendo que esta estimativa é feita no pressuposto de que estes trabalhadores apenas vão deixar a vida ativa quando atingirem a idade legal da reforma.

Naquele total, que corresponde a 19% dos funcionários da entidade liderada por Helena Borges, há 385 pessoas que ocupam cargos de chefia, ou seja, são cerca de um quarto das chefias da AT. Por outro lado, a maioria dos que se vão aposentar até 2025 são mulheres (1.259) e 761 são homens.

O documento detalha que dos 341 trabalhadores dos serviços centrais que vão sair até 2025, mais de metade (55%) é das áreas da inspeção tributária e aduaneira, incluindo a Unidade de Grandes Contribuintes (UCG), recursos financeiros, património e sistemas de informação.

Ciente da necessidade de se continuarem a aproveitar as oportunidades trazidas pelas novas tecnologias, a AT lembra também o outro lado desta evolução, salientando que o crescimento da economia digital traz desafios acrescidos para as autoridades fiscais e aduaneiras, colocando-a entre as principais ameaças que identifica, a par do aumento da complexidade da fraude e da evasão fiscal ou do aumento dos níveis de ameaça em termos de segurança informática.

“A par com os crescentes níveis de exigência, a organização debate-se com a necessidade de rejuvenescimento e de reforço do seu capital humano, em resultado das fortes restrições que, em matéria de recrutamento, impedem, há vários anos, sobre a administração pública, com impacto na necessária partilha do conhecimento entre as várias gerações de trabalhadores e as competências que cada um deles mais fortemente evidencia”, refere o relatório que coloca entre a sua estratégia a atração e retenção dos seus recursos humanos.

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Localizações de estação da alta velocidade em Leiria terão estudo de impacte ambiental

As duas opções serão objeto de um estudo de impacto ambiental. "Em ambos os casos estamos perante estações conjuntas para a Alta Velocidade e a Linha do Oeste", diz o município.

A requalificação da atual estação ferroviária da linha do Oeste em Leiria-Gare ou a construção de uma nova estação na Barosa. Estas são as duas opções para a localização da estação da linha de alta velocidade entre Porto e Lisboa no concelho de Leiria, apresentadas durante uma reunião entre a autarquia e a Infraestruturas de Portugal, na noite de segunda-feira. E que vão ser objeto de um estudo de impacte ambiental.

O encontro juntou ainda representantes de alguns partidos com assento na Assembleia Municipal e presidentes das Juntas e Uniões de Freguesia, além dos líderes da Acilis – Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria, Nerlei – Associação Empresarial da Região de Leiria e Politécnico de Leiria.

As duas opções ainda serão objeto de um estudo de impacte ambiental, com respetivo período de consulta pública. “Em ambos os casos estamos perante estações conjuntas para a Alta Velocidade e a Linha do Oeste“, refere a autarquia de Leiria em comunicado.

Em análise estiveram os pós e contras das duas alternativas no âmbito da definição do traçado da linha de alta velocidade entre Soure e o Carregado, que contempla apenas uma paragem, precisamente em Leiria. “No caso da atual estação ferroviária, um dos aspetos positivos será o contributo para a requalificação daquela área e a proximidade à cidade”, avança a autarquia liderada por Gonçalo Lopes. Contudo, esta opção “tem um forte efeito sobre o edificado existente, além de representar um aumento no tempo das viagens e de ter condicionantes ambientais”, destaca o município.

No caso da atual estação ferroviária, um dos aspetos positivos será o contributo para a requalificação daquela área e a proximidade à cidade.

Câmara Municipal de Leiria

Já a solução Barosa, contrapõe a autarquia, “terá um maior impacto para a região, mas implica o desenvolvimento de soluções que garantem uma conectividade eficaz à cidade, não apenas no que diz respeito à Alta Velocidade mas também à Linha do Oeste, que passaria a utilizar a mesma estação” ferroviária.

Em paralelo com a alta velocidade, a Linha do Oeste será modernizada entre as Caldas da Rainha e o Louriçal, envolvendo um investimento na ordem dos 300 milhões de euros.

Com a linha de alta velocidade Lisboa-Porto, a cidade de Leiria passará a estar a apenas 40 minutos de Lisboa e a 50 minutos do Porto.

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Auditoria do Tribunal de Contas à Efacec pode incluir venda da empresa à Mutares

  • ECO
  • 21 Novembro 2023

Tribunal de Contas revela que a inclusão na auditoria à Efacec da transação com a Mutares será "ponderada". Plano global foi aprovado pelo tribunal dias antes de se concretizar a venda.

A auditoria do Tribunal de Contas à gestão pública da Efacec, que foi pedida pelo Parlamento, pode vir a incluir a venda da empresa, uma operação que custou dinheiro ao Estado, embora inicialmente o plano aprovado não a contemple. Fonte oficial do Tribunal de Contas revelou que a inclusão da venda, no quadro da auditoria, vai ser “ponderada”, revela o Observador.

Quando a auditoria foi pedida pela Assembleia da República, ainda não eram conhecidos os termos da operação de venda da Efacec, a qual implica um esforço financeiro público adicional de cerca de 160 milhões de euros (além do dinheiro que será emprestado pelo Banco de Fomento). Além disso, segundo o Observador, o plano global de auditoria só foi aprovado no plenário do tribunal no final de outubro de 2023, a poucos dias de se concretizar a venda da empresa à Mutares.

No total, considerando estes valores e as injeções realizadas nos últimos dois anos para manter a empresa, a nacionalização e venda da Efacec terão custado cerca de 400 milhões de euros em fundos públicos. Isto porque, anualmente, o Estado injetou 200 milhões de euros para manter a empresa à tona e para a Efacec ter fundo de maneio para as operações, tendo ainda colocado mais 160 milhões no processo de venda, a que acrescem os 35 milhões de empréstimo do Banco de Fomento.

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Programa de saúde mental para “founders” arranca na Zambujeira do Mar

A Zambujeira do Mar recebe o primeiro retiro para founders do Target, o primeiro programa de saúde mental para empreendedores e que é promovido pela Casa do Impacto.

O programa de saúde mental dirigido a fundadores arranca com o primeiro retiro nos dias 23 e 24 de novembro no Craveiral, na Zambujeira do Mar. Esta terça-feira o Target reúne a comunidade no Convento São Pedro de Alcântara, em Lisboa, para discutir a promoção da saúde mental junto dos empreendedores e das suas organizações. Tem como objetivo envolver cerca de 200 pessoas ao longo do ano.

“O mundo do empreendedorismo é complexo e move-se a um ritmo muito acelerado. Como tudo na vida, é feito de sucessos, mas também de erros e deslizes. A inevitabilidade da instabilidade leva a uma necessidade de constante procura do equilíbrio e preparação para o incontrolável. Não conseguimos garantir que não falhem, mas acreditamos que o podem fazer de uma forma mais segura cuidarem da sua saúde mental para lidar melhor com o problema”, diz Inês Sequeira, diretora executiva da Casa do Impacto a propósito da talk sobre “Falhar Bem”.

Kátia Almeida (Beyond Fear), Mariana Silva (Skoola) e Duarte Fonseca (Reshape e Consultor Independente) participam nesta talk.

“Numa outra ótica, também queremos ‘Incluir Bem’. A Casa do Impacto orgulha-se dos parceiros com quem foi fazendo caminho. Muitas das instituições a que damos as mãos são empresas que privilegiam a saúde mental dos colaboradores e definem medidas que promovem o bem-estar dos mesmos, tendo como prioridade a responsabilidade social corporativa, assumindo os temas relevantes de ESG. Não se trata apenas de incluir na diversidade, mas no generalizar dos cuidados de saúde a todos os colaboradores, sejam eles físicos, como mentais”, refere ainda a responsável do hub da Santa Casa de Misericórdia.

A talk “Incluir Bem” conta com Marta Rebelo (a.normal), João Henrique Costa (Kindology + Ex Black Insomnia Coffee Company), Sónia Marianinho (Fidelidade) e Raquel Sampaio (Direito Mental).

Catarina Gomes, codiretora do Manicómio, um dos projetos residentes na Casa do Impacto — nasceu em março de 2019 com o objetivo de desmistificar o estigma associado à doença mental, incentivar a empregabilidade dos doentes e promover a sua inclusão social — irá também participar no encontro.

Após o evento de abertura, a Casa do Impacto vai organizar um retiro para fundadores residentes, a 23 e 24 de novembro, no Craveiral, Zambujeira do Mar.

A especialista Palma Michael — que desde junho promove os “Coaching Circles” do programa com fundadores e presidentes da Casa do Impacto — acompanhará uma “experiência totalmente imersiva de autorreflexão, partilha com o outro e vivência da natureza”.

Com um investimento inicial de cerca de 25 mil euros, o projeto-piloto da Casa do Impacto, hub da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, tem a Fidelidade como parceiro.

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