Câmara de Chaves investe mais 30 mil euros no Festival N2

Festival de música tem mais 30 mil euros de orçamento para fazer face à inflação. São esperadas 15 mil pessoas.

Nem os festivais de música escapam ao difícil contexto de escala dos preços. “Para fazer frente à inflação e ao aumento dos custos inerentes [à realização do Festival N2], nomeadamente ao nível logístico e de infraestruturas, hotelaria e restauração”, a 5.ª edição conta este ano com um reforço de 30 mil euros, avança ao ECO/Local Online Marta da Costa, da Indieror que, de 3 a 5 de agosto, organiza este evento com o município.

A 5.ª edição do festival de música vai custar 180 mil euros aos cofres municipais e resulta do protocolo de colaboração e de desenvolvimento cultural entre o município de Chaves e a associação Indieror. “Dos 180 mil euros, apenas 35% é para contratação de artistas. Mais de metade dos restantes 65% são aplicados na região“, adianta a responsável.

A iniciativa acaba por gerar um “enorme” impacto económico na região com hotéis e restaurantes lotados e negócios no comércio local. “O que faz deste evento um marco importante para a dinâmica económica, social e humana de Chaves“, frisa Marta da Costa, que calcula em 15 mil o número de pessoas que vão estar na cidade durante estes três dias.

O festival começou em 2018 com o propósito de ser diferenciador dos demais existentes no país. Como “uma metáfora à EN2”, que liga Chaves a Faro, o evento arrasta multidões.

Carregado de importância no panorama cultural da cidade flaviense, pelas dinâmicas sociais e sinergias que cria, esta iniciativa acaba por ser uma referência na região. “Ao ser um evento com uma dimensão acima da média do que se encontra no concelho, deixa indubitavelmente a sua marca na comunidade local“, destaca Marta da Costa.

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Imponente ‘X’ retirado do topo da sede do antigo Twitter em São Francisco

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

A estrutura de metal instalada na sexta-feira foi desmontada esta segunda-feira, presenciou um jornalista da agência France-Presse (AFP).

A estrutura em forma de ‘X’, o novo nome do Twitter, instalada no topo da sede da rede social, foi retirada após ordem da autarquia de São Francisco, na mais recente tensão entre Elon Musk e as autoridades locais.

A estrutura de metal instalada na sexta-feira foi desmontada esta segunda-feira, presenciou um jornalista da agência France-Presse (AFP).

O departamento de planeamento da cidade confirmou a remoção e adiantou, através de ‘e-mail’, que o proprietário do edifício teria que pagar taxas pelas licenças de construção que deveria ter obtido e pelos custos de instalação.

Um representante da ‘X’ recusou o acesso ao edifício a um inspetor na sexta-feira e no sábado, limitando-se a dizer-lhe que se tratava de um “placa de néon temporária para um evento”.

À noite, a estrutura ganhava vida com um jogo de luzes brilhantes. Questionados pelos canais de televisão locais, os residentes do bairro queixaram-se de um nível de luminosidade como em plena luz do dia, ao ponto de terem ficado ofuscados.

Contactado pela AFP, a ‘X’ não respondeu ao pedido de reação.

Há uma semana, Elon Musk renomeou o Twitter para ‘X’, um símbolo matemático de que gosta e que pode ser encontrado em particular na SpaceX, uma das suas empresas, e no primeiro nome de um dos seus filhos, um menino chamado “X Æ A -XII”, ou ‘X’ no seu diminutivo.

Elon Musk renomeou recentemente a plataforma como ‘X’ na esperança de a transformar numa aplicação completa, com mensagens ou pagamentos, como o WeChat na China.

“X é o estado futuro de interatividade ilimitada – centrado em áudio, vídeo, mensagens, pagamentos/banco – criando um mercado global para ideias, bens, serviços e oportunidades”, sublinhou a nova diretora-geral da plataforma, Linda Yaccarino.

O bilionário tem encontrado vários obstáculos com a câmara de São Francisco, que já tinha intercedido na semana passada, quando trabalhadores retiraram as letras da placa original no topo do prédio.

Muitas pessoas fizeram-nos propostas atraentes para mudar a sede da ‘X’ para fora de São Francisco, especialmente porque a cidade vive uma trágica espiral onde as saídas de empresas se sucedem“, realçou Elon Musk na rede social este sábado, garantindo, no entanto, que se iria manter.

Vários ex-funcionários do Twitter entraram com ações judiciais contra o empresário.

Segundo um desses processos, apresentado em maio, Elon Musk alegou que teria de ser ‘atropelado’ para pagar o aluguer da sede da empresa.

No final de 2021, Elon Musk mudou a sede da sua empresa Tesla para o Texas, Estado com tributação flexível e custo de vida menor, tendo depois entrado em conflito com as autoridades da Califórnia sobre o encerramento obrigatório da fábrica, devido à pandemia de covid-19.

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André Peralta Santos assume cargo de Graça Freitas na DGS até novo diretor-geral

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

Até à designação do novo diretor-geral da Saúde, as funções são asseguradas pelo subdiretor-geral, André Peralta. O segundo concurso para substituir Graça Freitas na DGS está aberto até 3 de agosto.

O subdiretor-geral da Saúde, André Peralta Santos, assume a partir desta terça-feira, e até à nomeação no novo diretor-geral da Saúde, as funções de Graça Freitas, que se aposentou.

Numa informação divulgada esta terça-feira no site, a Direção Geral da Saúde (DGS) informa que Graça Freitas, diretora-geral da Saúde desde outubro de 2017, está aposentada a partir desta terça-feira.

“A então diretora-geral agradece reconhecidamente a todos os que têm colaborado com a Direção-Geral da Saúde apoiando-a no cumprimento da sua Missão de defesa da Saúde Pública e de Proteção da Saúde dos Cidadãos”, acrescenta a mensagem.

Questionado pela Lusa, o Ministério da Saúde respondeu que, até à designação do novo diretor-geral da Saúde, as funções são asseguradas pelo subdiretor-geral, André Peralta Santos e que a DGS “está a funcionar de forma plena”.

A substituição de Graça Freitas, que no final do ano passado anunciou a intenção de não continuar no cargo, tem sido atribulada, com o concurso a abrir apenas em junho e a ter de ser repetido por falta de três candidatos aptos.

O aviso inicial de abertura de concurso tinha sido publicado em Diário da República no início de junho, dias depois de se ter demitido o então subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, que estava a substituir a diretora-geral da Saúde durante as férias.

Dias depois da demissão de Rui Portugal, o médico de saúde pública André Peralta Santos foi nomeado subdiretor-geral da Saúde, em regime de substituição.

Apesar de Graça Freitas ter anunciado em dezembro a intenção de não continuar no cargo, o Ministério da Saúde só no início de maio enviou à Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) o pedido para abertura de concurso.

No dia 20 de julho, um aviso publicado em Diário da República, referia que o concurso iria ser repetido, tendo a reabertura acontecido um dia depois. O prazo para apresentação de candidaturas ainda decorre, terminando na quinta-feira.

Segundo as regras da CReSAP, após conclusão do concurso de seleção, o júri elabora uma proposta de designação indicando três candidatos, com os fundamentos da escolha de cada um, e apresenta-a ao membro do Governo com a tutela do serviço, que tem, a partir deste momento, um prazo máximo de 45 dias para proceder à escolha.

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WYcreative assina reposicionamento da Pleno

  • + M
  • 1 Agosto 2023

Assinada pela WYcreative, a campanha é produzida pela Still, com realização de João Fanfas, e planeamento de meios da Mindshare. “Bebe da natureza” é a assinatura. 

A Pleno tem uma nova imagem e posicionamento. O conceito é dado a conhecer na nova campanha institucional da marca. Assinada pela WYcreative, produzida pela Still, com realização de João Fanfas, e planeamento de meios da Mindshare, “Bebe da natureza” é a assinatura.

Em relação ao rebranding, Carlos Pontes, diretor criativo da WYcreative, realça em comunicado a importância de “fortalecer a marca Pleno dentro dos valores da natureza e do bem-estar holístico, ao mesmo tempo que criamos notoriedade para o portefólio recentemente ampliado”. “Crescer faz parte da natureza de qualquer marca. Por isso, foi necessário trazer os pontos-chave de Pleno, para conseguir passar da mesma forma, diferentes eixos de naturalidade”, acrescenta Tiago Varino, diretor criativo da agência.

Depois das infusões de extratos de chá e fruta, a marca lança agora novas opções de bebidas bebidas vegetais. “A entrada no mercado dos novos produtos faz a marca crescer tanto a nível de gama, como no que isso representa em termos de oferta para os consumidores. E, com este crescimento natural, era preciso desenvolver uma campanha institucional da marca Pleno, que refletisse o novo posicionamento e tom de comunicação, que passava a contar com estas duas gamas de produtos tão diferentes”, justifica a marca.

As novas gamas, adequadas a consumidores vegan, são especialmente dirigidas a um consumidor urbano, preocupado com um estilo de vida e alimentação saudáveis, descreve Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca

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Stephen Spicer é o novo diretor da British School of Lisbon

O profissional irá liderar a expansão da escola, substituindo Zoe Hubbard, que sai para aposentação depois de dirigir a BSL desde a sua abertura, em 2019.

A British School of Lisbon (BSL) elegeu Stephen Spicer como o novo diretor da escola internacional em Lisboa. O profissional irá liderar a expansão da escola e substituir Zoe Hubbard, que sai para aposentação após dirigir a BSL desde a sua abertura, em 2019.

“[Quis abraçar] um novo desafio numa escola de renome e de elevado desempenho. A visão da escola, em ser uma World Leading School, atraiu-me e a sua missão, princípios orientadores e ethos estão em sintonia com a minha filosofia educativa”, justifica o novo diretor.

“O facto de a BSL fazer parte do The Schools Trust foi outro atrativo significativo. O The Schools Trust traz muita experiência, energia e apoio, e dedica-se a atingir os mais elevados padrões para os alunos. Claro que também fui atraído pela bela e culturalmente rica cidade de Lisboa. Como família, estamos ansiosos por explorar Lisboa e o resto de Portugal”, garante ainda o responsável, citado em comunicado.

Stephen Spicer dedicou os seus últimos 26 anos ao setor da educação, 12 dos quais no Reino Unido e 14 anos a nível internacional. Possui uma National Professional Qualification for Headship (NPQHQ) do National College for School Leadership, Nottingham, uma pós-graduação em Educação no Instituto de Educação da Universidade de Londres e uma licenciatura em Administração de Empresas na University of Wales, College of Cardiff (UWCC).

Stephen Spicer é o novo diretor da British School of Lisbon

Antes de ingressar numa carreira internacional, entre 2002 e 2009, o profissional trabalhou na Boston Grammar School, no Reino Unido. Enquanto diretor do Sixth Form, todos os anos ajudou centenas de estudantes a prepararem-se para a transição para as melhores universidades do Reino Unido e de todo o mundo.

O seu primeiro cargo a nível internacional foi em 2009, na British School of Bahrain (BSB), onde foi nomeado diretor adjunto da Senior School e ajudou a desenvolver a escola e a aumentar o número de alunos. Em 2014, assumiu a sua primeira direção enquanto diretor do ensino secundário na Academia Britânica Cuscatleca, em El Salvador.

Regressou ao Médio Oriente em 2016 para assumir o cargo de diretor da Sherburne Senior School, no Qatar, a única escola no estrangeiro da Sherburne School, em Dorset, no Reino Unido.

“Na BSL, queríamos encontrar um novo diretor que soubesse o que era realmente a excelência e que partilhasse a nossa paixão de querer fazer da BSL uma escola de renome internacional. A experiência e dedicação do Stephen estão perfeitamente alinhados com a nossa visão e estamos ansiosos por vê-lo liderar a escola nesta próxima fase de crescimento”, comenta Jessica Ordovas, administradora do The Schools Trust, grupo que fundou a BSL e gere mais de 20 campus nas principais cidades do mundo na Ásia, Europa e América do Sul.

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De Braga a Setúbal, MaxFinance abre 42 lojas até junho e chega a 900 colaboradores

Empresa de intermediação de crédito alarga rede de lojas nos distritos de Braga, Porto, Aveiro, Santarém, Lisboa e Setúbal, passando a somar 350 franchisados e uma equipa de 900 profissionais.

A MaxFinance, especializada na intermediação de crédito, anunciou esta terça-feira a abertura de 42 novas lojas em Portugal durante os seis primeiros meses do ano, distribuídas por Lisboa (14), Porto (7), Setúbal (6), Aveiro (6), Santarém, (5) e Braga (4).

Em comunicado, a empresa que destaca ser parceira de 12 entidades bancárias e financeiras em Portugal contabiliza um crescimento homólogo de 60% na rede de lojas, passando a ter um total de 900 colaboradores a nível nacional. Além desta expansão, a MaxFinance assegura ter conquistado 1.350 novos clientes neste período.

“O aumento da inflação e das taxas euribor levaram a um aumento cada vez mais acentuado da procura da intermediação de crédito. A MaxFinance tem-se mostrado um parceiro de confiança para a maior parte das pessoas, graças à nossa estratégia de proximidade, com a expansão da nossa rede de lojas em todo o país”, indica Beatriz Rubio, cofundadora da MaxFinance Portugal.

Beatriz Rubio, co-fundadora da MaxFinance Portugal

Com um total de 350 franchisados e uma equipa de 900 profissionais, a MaxFinance Portugal garante ter a maior rede nacional de intermediação de crédito na área financeira: crédito à habitação, crédito pessoal, crédito automóvel, soluções de renting e leasing, financiamento empresarial e seguros. Remax, MDS Finance, Max Renting, Querido Mudei a Casa, Melom e LeaseCapital são as outras empresas do grupo.

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Clan tem 1.000 vagas para cantinas escolares

Candidatos devem ter experiência prévia e/ou formação na área de cozinha, bem como disponibilidade para integração imediata, refere a plataforma de recrutamento do grupo Multipessoal.

A plataforma digital de recrutamento Clan está a recrutar mais de 1.000 profissionais para cantinas escolares para iniciar funções em setembro, arranque do ano letivo.

A plataforma, do grupo Multipessoal, procura Cozinheiro/a e Empregado/a de Refeitório para preencher ofertas em 16 distritos, de norte a sul do país, e também nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

“Os candidatos devem ter experiência prévia e/ou formação na área de cozinha, bem como disponibilidade para integração imediata”, refere a Clan, em comunicado. São ainda valorizadas “capacidade de organização e de trabalho em equipa, o forte sentido de responsabilidade, a autonomia e a proatividade.”

Os interessados podem candidatar-se online na plataforma onde podem acompanhar a evolução do seu processo de recrutamento.

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Governo atribui incentivos financeiros a projeto de 24 milhões liderado pela Altice

Subsidiária do grupo Altice prevê faturar 585 milhões de euros até 2030 em resultado deste projeto de investigação com a Universidade de Coimbra, Instituto Pedro Nunes e Instituto de Telecomunicações.

O projeto “Power – Empowering a Digital Future”, liderado pela Altice Labs e em que participam também o Instituto de Telecomunicações, a Universidade de Coimbra (UC) e o Instituto Pedro Nunes (IPN), acaba de receber luz verde do Governo para a concessão de incentivos financeiros para a Investigação e Desenvolvimento (I&D) de um “portefólio inovador de produtos e serviços para os mercados das telecomunicações e das tecnologias da informação baseado em cloud e tecnologias cognitivas”.

Representando um investimento total de cerca de 24 milhões de euros, o projeto desta subsidiária do grupo Altice para a área da inovação, que assegura 85% das receitas com a exportação de tecnologia para mais de 60 países, foi alvo de um despacho favorável assinado pelo ministro da Economia, António Costa Silva, e pelo secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, que aprovou a minuta final do contrato de investimento a celebrar com a AICEP. Os montantes envolvidos não são detalhados na publicação em Diário da República.

“A concretização do projeto irá permitir à Altice Labs não apenas manter como também ampliar a sua quota de mercado nos mercados e geografias em que já está presente, assim como endereçar novos segmentos de negócio a nível mundial, com serviços inovadores no âmbito de IoT industrial (com base em 5G), IoT para aglomerados urbanos / cidades / municípios, e, simultaneamente, expandir para novos espaços de negócio no segmento dos serviços Big Data e de monetização de dados e analítica, e mercados digitais para algoritmia cognitiva e não cognitiva associada”, frisa o diploma.

A Altice Labs compromete-se a criar 15 postos de trabalho “altamente qualificados” afetos a atividades de I&D, enquanto a UC prevê a contratação de 17 bolseiros, correspondendo a 14 bolsas de investigação de grau de mestre, uma bolsa de pós-doutoramento e duas de licenciatura. Já o Instituto de Telecomunicações — associação privada que envolve também a Universidade de Aveiro e o Instituto Superior Técnico (IST) – vai contratar 21 bolseiros e dez investigadores auxiliares, dos quais três doutorados. Finalmente, o IPN terá quatro bolseiros e um novo doutorado para a execução deste projeto.

De acordo com a informação divulgada pelo Executivo, o “Power – Empowering a Digital Future” vai implicar uma despesa de 19,7 milhões de euros em I&D por parte da Altice Labs e ter um “impacto bastante significativo no volume de vendas internacionais da empresa, permitindo que alcance um volume de negócios acumulado resultante do projeto superior a 585 milhões de euros entre 2024 e 2030″, dos quais 380 milhões de euros resultarão de exportações.

Em junho, semanas antes de ser abalada pelo caso judicial que levou à detenção do cofundador e ao afastamento do antigo CEO em Portugal, a Altice pôs à venda o seu centro de processamento de dados localizado na Covilhã, estando o fundo Horizon Equity Partners na linha da frente para comprar este ativo, num negócio que supera os 100 milhões de euros.

O closing da venda do centro de dados da Altice, um dos maiores do país e no qual a operadora de telecomunicações investiu cerca de quatro milhões de euros para realizar a migração de toda a infraestrutura de suporte ao portal Sapo, só está previsto para o final do terceiro trimestre ou início do quarto trimestre deste ano, devido às necessárias autorizações regulatórias.

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Governo autoriza o abate de 1.821 sobreiros para construção de parque eólico da EDP Renováveis

O despacho declara "a imprescindível utilidade pública do Parque Eólico de Morgavel e da linha elétrica" que a EDP Renováveis se propôs construir na zona de Sines e Santiago do Cacém.

A Parque Eólico de Moncorvo, da EDP Renováveis, pediu ao Governo autorização para abater 1821 sobreiros para poder avançar com a construção de um parque eólico em Sines, tendo obtido luz verde, indica um despacho publicado esta terça-feira em Diário da República.

A Parque Eólico de Moncorvo quer construir o Parque Eólico de Morgavel e instalar uma linha elétrica a 400 quilovolts (kV) de interligação à subestação da Sines. Para isso, solicitou o abate dos 1.821 sobreiros, que se estendem por 32,22 hectares entre em várias freguesias de Sines e Santiago do Cacém.

O despacho “declara a imprescindível utilidade pública do Parque Eólico de Morgavel (PEM) e da linha elétrica”, argumentando que foram equacionadas alternativas no momento de Avaliação de Impacte Ambiental, tendo a comissão responsável decidido que o projeto se encontrava em conformidade ambiental.

O despacho refere ainda que os proprietários apresentaram também a autorização para o abate dos Sobreiros e que a Câmara Municipal de Sines emitiu uma declaração reiterando o interesse do município na instalação da central eólica.

A empresa promotora do projeto comprometeu-se a avançar com medidas compensatórias que passam pela arborização, num misto de sobreiros e medronheiros, numa área de 50,07 hectares. Além disso, vai “beneficiar as infraestruturas já existentes” na área do Perímetro Florestal de Conceição de Tavira.

O abate dos 1.821 sobreiros está condicionado à aprovação e implementação do projeto de compensação e respetivo plano de gestão, e ao cumprimento das eventuais condicionantes apresentadas pela entidade licenciadora da obra, conclui o despacho, assinado pelo ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro.

O Parque Eólico de Morgavel recebeu, em setembro de 2020, um parecer “favorável condicionado” da Agência Portuguesa do Ambiente. No resumo não técnico, lê-se que está prevista a construção de 15 aerogeradores e plataformas de apoio, uma subestação elétrica, linhas elétricas internas a 30 kV (enterradas e aéreas), caminhos de acesso internos e, como projeto associado, uma linha elétrica aérea a 400 kV para ligação à subestação Elétrica REN de Sines.

Foi em fevereiro deste ano que a Autoridade da Concorrência (AdC) comunicou que não se opunha à compra pela EDP Renováveis da empresa Parque Eólico de Moncorvo, a qual se dedicava a conceber e implementar o parque eólico de Morgavel, no concelho de Sines.

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Concorrência autoriza compra da Amper e central fotovoltaica da Amareleja pela Acciona

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

Com esta aquisição, a Acciona passa a deter a totalidade da operação da central, comprando a participação que se encontrava na Diamond Generating Europe, subsidiária da Mitsubishi.

A Autoridade da Concorrência (AdC) autorizou a compra total da Amper, empresa ativa na produção energética e que explora a central fotovoltaica da Amareleja, pela Acciona Energía, considerado que a operação não cria entraves no mercado nacional.

O Conselho de Administração da AdC deliberou, a 20 de julho deste ano, “adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração”, dado que “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”, esclarece a entidade num comunicado divulgado no site.

A Acciona, sociedade do grupo empresarial espanhol Grupo Acciona notificou, a 22 de junho, a AdC da compra da Amper, empresa ativa na produção energética e que explora a central fotovoltaica da Amareleja.

“A operação de concentração em causa consiste na aquisição, pela Acciona Energía Internacional, S.A. (“Acciona”), do controlo exclusivo da Amper Central Solar, S.A. (“Amper”), através da aquisição de 34,4% das suas participações sociais à Diamond Generating Europe, Ldt”, lia-se no aviso publicado no portal da AdC, que dava conta da notificação ter sido feita a 7 de junho e com produção de efeitos a 19 de junho.

A compradora é detida pelo Grupo Acciona, grupo empresarial espanhol que se encontra ativo no desenvolvimento e gestão de soluções de infraestruturas, projetos imobiliários, serviços urbanos e ambientais e desenvolvimento e gestão de projetos no domínio das fontes de energia renováveis.

Já a energética Amper foi criada para gerir a central solar da Amareleja, que entrou em operação em 2008 e que tem uma capacidade instalada próxima de 46 megawatt-pico.

Com esta aquisição, a Acciona passa a deter a totalidade da operação da central, comprando a participação que se encontrava na Diamond Generating Europe, subsidiária da Mitsubishi.

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Dívida pública cai pela primeira vez para níveis anteriores à troika

Dívida pública estabilizou em junho, nos 280,1 mil milhões após aumento de 7,5 mil milhões na primeira metade do ano. Mas o peso em relação ao PIB caiu para o valor mais baixo desde março de 2011.

A dívida pública caiu pela primeira vez para níveis anteriores à troika. Chegou a junho nos 111,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o valor mais baixo desde março de 2011, quando Portugal estava a ser pressionado pelos mercados e um mês antes do anúncio do pedido de assistência financeira internacional.

Em termos absolutos, o endividamento público estabilizou nos 280,1 mil milhões de euros em junho, correspondendo a um aumento de apenas 100 milhões em relação ao mês anterior, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal. Em relação a dezembro do ano passado deu um salto significativo de 7,5 mil milhões, refletindo a corrida das famílias aos Certificados de Aforro. Uma trajetória de subida que será corrigida em outubro, quando Portugal tiver de devolver um cheque de 9,4 mil milhões aos investidores, relativo a uma linha de obrigações do Tesouro que vence naquele mês.

Ainda assim, a força da economia na primeira metade do ano ajudou a baixar o peso da dívida pública em relação ao PIB para mínimos de mais de 12 anos, embora a dívida pública absoluta se tenha mantido perto do registo máximo histórico de 280,4 mil milhões, observado em maio do ano passado.

Por outro lado, em relação ao pico de 138,2% do PIB atingido em março de 2021, em plena pandemia, já baixou 27 pontos percentuais e as perspetivas do Governo apontam para que continue a cair nos próximos anos.

Em entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1, o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, revelou que deverá baixar da fasquia dos 100% no próximo ano, tirando Portugal do grupo das economias mais endividadas da Zona Euro. De resto, no primeiro trimestre do ano, Portugal registou a terceira maior queda da dívida pública e colou-se à Espanha e França.

Atualmente, a taxa das obrigações portuguesas a dez anos transaciona nos 3,243%, abaixo da taxa espanhola (3,522%) e italiana (4,115%), por exemplo, e com um prémio de risco (spread) de 77,2 pontos base em relação à dívida alemã.

A dívida pública traduz o nível de endividamento das administrações públicas e compreende as suas responsabilidades face aos restantes setores residentes da economia e do resto do mundo.

Segundo o Banco de Portugal, os depósitos das administrações públicas aumentaram 1,1 mil milhões de euros em junho. Pelo que, deduzida desses depósitos, a dívida pública líquida registou uma diminuição de mil milhões para 255,4 mil milhões.

(Notícia atualizada às 11h39)

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Uma app que quer os portugueses felizes

  • Conteúdo Patrocinado
  • 1 Agosto 2023

Um insight que levou à criação do Poupa Shaker e que desafiou os portugueses a dançar para terem acesso a promoções personalizadas todos os dias.

Esta é apenas uma das vertentes criativas da app “O Meu Pingo Doce”, desenvolvida pela Bliss Applications, que Gonçalo Menezes, do Pingo Doce, Diogo Cunha e Samir Valimamede, da Bliss, dão a conhecer nesta conversa que vai desde a estratégia ao produto digital.

 

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