Grupo Ageas avança com projeto Pétis

  • ECO Seguros
  • 6 Junho 2023

Além de assinalar um ano da marca dedicada a cães e gatos do Grupo Ageas Portugal, a ação Pétis Summer Roadshow quer dar a conhecer as suas soluções, enquanto doa ração a associações.

A Pétis, parte da solução de seguros de animais de estimação do Grupo Ageas, anuncia a iniciativa Pétis Summer Roadshow, com a motivação de “reforçar o seu compromisso de responsabilidade social e animal, em prol da felicidade e bem-estar dos animais de estimação”, informa a marca, em comunicado.

“Temos uma grande satisfação em contribuir, através deste roadshow solidário, para um maior conforto alimentar dos pets que se encontram ao cuidado de instituições”, afirma Tiago Manuel Neves, Diretor Geral da Pétis.

A Pétis, um website dedicado a animais de estimação, é um “ecossistema digital integrado com todos os serviços fundamentais para cães e gatos e seus companheiros”, informa a companhia.

“Além de assinalar um ano da marca dedicada a cães e gatos do Grupo Ageas Portugal, esta ação [Pétis Summer Roadshow] tem como objetivo dar a conhecer a Pétis, assim como doar ração a associações de animais de norte a sul do país”, explica a seguradora na nota.

“Nem todos os animais têm oportunidade de ter uma alimentação nutritiva e adequada, e, por essa razão, temos uma grande satisfação em contribuir, através deste roadshow solidário, para um maior conforto alimentar dos pets que se encontram ao cuidado de instituições”, afirma Tiago Manuel Neves, Diretor Geral da Pétis. O responsável explicou: “desde que lançámos a marca, há um ano, temos estabelecido diversas parcerias com organizações de resgate e acolhimento de cães e gatos abandonados, com o objetivo de lhes proporcionar melhores condições”. A marca informa que já doou quatro toneladas de ração a cerca de 17 instituições nacionais, inclusive a entidades de apoio a sem abrigo.

A Pétis irá percorrer Portugal, de Braga a Portimão, tendo começado por Sesimbra, até final de junho, passando em 16, 17 e 18 de junho por Lisboa. O roteiro inclui Coimbra passando por Aveiro, Porto e Braga. A marca do Grupo Ageas Portugal realizará quatro paragens em quatro instituições – Animais de Rua (Lisboa e Porto), Rescue animal (Algarve), Quintinha ABC (Palmela), e APA (Torres Vedras) – para disponibilizar ração Pétis.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mediadora digital Belt vai segurar clientes da Nowo

  • ECO Seguros
  • 6 Junho 2023

São pelo menos 250 mil clientes móveis da operadora de telecomunicações NOWO e 140 mil de acesso fixo que podem ter coberturas especialmente fornecidas pela plataforma de seguros da Belt.

Foi lançado o “NOWO PROTECT by BELT”, um serviço 100% digital da mediadora de seguros Belt, que vai disponibilizar seguros com condições especiais dirigidos aos clientes da operadora telecomunicações NOWO.

Manuel Brandão e Leandro Almeida lançam a Belt para milhares de potenciais clientes através da operadora NOWO.

A parceria oferece seguros de Proteção Fatura, Viagens, Pets e Seguros de Vida, e tem como “objetivo de quebrar o conceito tradicional e burocrático associado ao mundo dos seguros, e enriquecer as ofertas disponibilizadas pela NOWO”, afirma a operadora.

A NOWO, antiga Cabovisão, que espera autorização das autoridades para ser adquirida pela Vodafone, tem atualmente cerca de 250 mil subscritores do serviço móvel e 140 mil clientes do acesso fixo com serviços de Pay TV e Banda Larga.

A Belt é uma mediadora de seguros 100% digital criada pela Clever Advertising, especialista em publicidade em plataformas mass market, e montada por Manuel Brandão e Leandro Almeida.

Criada no início deste ano, a Belt já tem acordos de mediação com Mapfre, Real Vida, April, Una, Prévoir – Vie, Asisa, Allianz, Zurich, Victoria, MetLife, Liberty, Ergo Espanha, Lusitania, Europ Assistance e RNA.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Não há uma fórmula” de cálculo para os 55 milhões pagos a Neeleman para sair da TAP, explica João Leão

João Leão afirmou na comissão parlamentar de inquérito que o valor pago a David Neeleman não resultou de uma avaliação financeira, mas apenas da negociação bilateral.

João Leão, ex-ministro das Finanças, afirmou esta terça-feira na comissão parlamentar de inquérito à TAP que os 55 milhões pagos a David Neeleman não resultam de uma fórmula, mas apenas da negociação bilateral. O antigo acionista privado da companhia aérea começou por pedir mais de 200 milhões de euros, revelou.

Com a pandemia e a frágil situação da companhia aérea, o Governo avançou em junho de 2020 com um empréstimo de emergência convertível em capital, que mereceu a rejeição do então acionista privado da TAP. O que levou o Executivo a avançar para compra da sua participação, de 22,5%, pagando 55 milhões de euros. Como se chega a esse valor, tem sido uma das questões mais colocadas na comissão de inquérito e na audição de João Leão não foi diferente.

“Não há uma fórmula em que se chegue a um valor. O acionista privado começou a exigir valores na ordem dos 200 milhões de euros e queria melhor proteção para os 90 milhões de euros em obrigações”, subscritos pela companhia aérea brasileira Azul, respondeu o antigo ministro das Finanças.

“Não há nenhuma avaliação financeira”, reconheceu, acrescentando que o valor resultou de “uma negociação bilateral”, conduzida pelos advogados e acompanhada pelo Governo, que tomou a decisão final. “Há uma negociação em que as partes se foram aproximando. Estado conseguiu pagar apenas uma fração do que era exigido”, defendeu o atual vice-reitor do ISCTE.

João Leão explicou que havia um referencial máximo que David Neeleman podia exigir em tribunal: os 224 milhões de euros em prestações acessórias colocados pela Atlantic Gateway na TAP, que tiveram origem nos fundos Airbus.

Quando o primeiro Governo de António Costa optou por recuperar 50% do capital da TAP e, 2017, revertendo parte da participação vendida à Atlantic Gateway pelo anterior Executivo em 2015, assinou um acordo parassocial que dava aos acionistas privados a possibilidade de recuperarem o capital que injetaram em caso de incumprimento do Estado, nomeadamente numa nacionalização.

João Leão juntou ainda outros aspetos que foram valorizados pelo Governo no acordo, nomeadamente evitar uma nacionalização forçada da companhia aérea.

“Portugal ia entrar num processo exigente de negociar um plano de reestruturação. Ir para a negociação em litígio com o principal acionista, num contexto de nacionalização forçada, fragilizaria Portugal” junto da Comissão Financeira, defendeu João Leão. Além disso, evitar uma nacionalização forçada tinha também “um valor para a confiança dos investidores privados” em Portugal. Ou seja, “havia um risco reputacional”.

Ainda assim, essa possibilidade foi um trunfo que o Governo jogou até ao fim. “Foi só sob a ameaça de uma nacionalização forçada que se conseguiu chegar a um valor mais baixo”, revelou João Leão.

A Atlantic Gateway pagou 10 milhões por 61% da TAP na privatização de 2015. De acordo com o novo acordo parassocial tinha ainda direito a receber este valor acrescido de 20%, no caso de uma renacionalização, explicou. O Governo não aceitou a exigência de David Neeleman de que o empréstimo obrigacionista de 90 milhões à Azul fosse reembolsado.

TAP vai ficar melhor capitalizada do que o previsto no plano de reestruturação

O ex-ministro das Finanças sublinhou a sua confiança de que a companhia aérea ficará com capitais próprios robustos após o plano de reestruturação. “Estou convencido que a TAP ficará bem capitalizada, porque o plano de reestruturação está a correr melhor do que era esperado”, afirmou.

“A TAP está a conseguir resultados positivos mais cedo e isso permitirá capitalizar a TAP ainda mais. Vai ficar melhor capitalizada do que estava previsto no plano de reestruturação”, acrescentou.

“Sabia-se que [a companhia aérea] era uma empresa com capitais próprias frágeis e estava bastante endividada. Foi claro desde o início que a TAP seria considerada uma empresa em dificuldades e que qualquer auxílio de emergência iria obrigar a um plano de reestruturação“, apontou.

O antigo governante recusou também que a TAP tenha sido sobrecapitalizada. “A TAP não pode receber apoios nos próximos dez anos. É importante que seja capitalizada com margem de segurança” para fazer face a “problemas económicos no futuro”, sublinhou. Faltam ainda entrar cerca de 680 milhões dos 3,2 mil milhões já aprovados. “Os valores colocados na TAP serão recuperados na venda a um acionista privado”, garantiu.

O ex-ministro garantiu que o plano de reestruturação, que vai até 2025, não impõe a venda da companhia aérea: “Não seria bom haver uma obrigação de privatização. Teríamos um deadline para a privatização e isso não era bom para a operação”.

João Leão foi ministro das Finanças entre 15 de junho de 2020 e 30 de março de 2022, entrando para o cargo logo após a aprovação de um empréstimo de emergência de 1,2 mil milhões, convertível em capital, para a TAP. Foi também já com o antigo secretário de Estado do Orçamento de Mário Centeno à frente do ministério que foi fechada a renacionalização da TAP, com o Estado a elevar a participação para 72,5% do capital com a compra da participação de David Neeleman, e foi concluída a negociação do plano de reestruturação da companhia aérea. Economista, é atualmente vice-reitor do ISCTE.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP em fevereiro de 2022, mas vai recuar até à privatização da companhia em 2015. Tomou posse a 22 de fevereiro, estendendo-se até 23 de julho.

(notícia atualizada às 21h50)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministério da Saúde admite contratar médicos no estrangeiro

  • Lusa
  • 6 Junho 2023

A contratação de médicos no estrangeiro "poderá ser considerada de forma supletiva e transitória", em função dos resultados dos concursos e contratações em curso, segundo o Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde admitiu esta terça-feira contratar médicos estrangeiros, uma possibilidade que será avaliada conforme os resultados dos concursos e do recrutamento de especialistas pelas próprias unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“A eventual contratação de médicos no estrangeiro poderá ser considerada de forma supletiva e transitória, em função da avaliação que será feita dos resultados dos concursos e contratações em curso pelas diferentes instituições” do SNS, adiantou à agência Lusa o ministério de Manuel Pizarro.

Na sexta-feira, o presidente da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) declarou-se esperançado em que a contratação de médicos estrangeiros pelo Ministério da Saúde possa atenuar a carência de médicos de família na região. Pedro Ribeiro disse que vê com preocupação o facto de nenhuma das 26 vagas colocadas a concurso para contratação de médicos de família para a região ter sido preenchida, mas declarou-se “esperançado” que a contratação de clínicos estrangeiros possa ajudar a resolver a situação.

O também presidente da Câmara de Almeirim (Santarém) recordou a informação dada pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, na reunião que teve com os autarcas da CIMLT, em 15 de maio, de que serão contratados médicos estrangeiros. O Ministério da Saúde salientou esta terça que, no recente concurso aberto em maio, foi possível contratar 314 novos médicos de medicina geral e familiar.

“Dos 307 recém-especialistas que concluíram a especialidade este ano, 306 concorreram e 278 escolheram uma vaga e vão iniciar funções como médico de família no SNS, uma taxa de retenção de 91%, acima dos 79% do concurso de 2022 e 73% no concurso de 2021”, referiu o gabinete de Manuel Pizarro.

Segundo adiantou o Ministério, este resultado significa também que o “SNS foi capaz de atrair para este concurso 36 especialistas que tinham terminado a especialidade noutros anos” e que estavam fora do serviço público. O número de utentes sem médico de família atribuído subiu 4,7% entre abril e maio deste ano, ultrapassando agora os 1,7 milhões, indica o portal da transparência do SNS.

Segundo os dados consultados pela Lusa, em abril deste ano 1.678.226 pessoas não tinham médico de família, número que passou para os 1.757.747 utentes no prazo de um mês, o que representa um aumento de quase 80 mil utentes. O portal da transparência indica ainda que, por opção do próprio utente, não tinham médico de família pouco mais de 30 mil pessoas, número que tem estado estabilizado desde novembro de 2022.

Recentemente, a direção executiva do SNS anunciou que cerca 500 mil utentes vão passar a ter médico de família na sequência da colocação de 314 desses especialistas de medicina geral e familiar no último concurso de recrutamento.

Em 2 de maio, foram lançadas a concurso 978 vagas para medicina geral e familiar, correspondentes a todos os lugares em falta no país, para reter os recém-formados, mas também para atrair os especialistas que não estivessem a trabalhar no SNS.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Países do flanco leste pedem adesão da Ucrânia à NATO

  • Lusa
  • 6 Junho 2023

"Vamos fortalecer o nosso apoio à Ucrânia com um pacote plurianual de assistência para ajudá-los na transição da era soviética para os estandartes da NATO", disse Stoltenberg.

Os chefes de Estado do Grupo de Bucareste (B9), que integra nove membros da NATO do flanco leste europeu, pronunciaram-se esta terça-feira em Bratislava a favor da adesão da Ucrânia à organização militar ocidental. “É necessário apoiar a Ucrânia no seu acesso à NATO, como vimos em [cimeira aliada de] Bucareste em 2008”, disse na capital eslovaca o Presidente da Roménia, Klaus Iohannis.

No decurso desse encontro, os aliados acolheram as aspirações de integração da Ucrânia e da Geórgia e concordaram numa futura adesão dos dois Estados, uma posição considerada inaceitável por Moscovo que considerou na ocasião ter sido ultrapassada uma “linha vermelha”.

O conflito na Ucrânia, na sequência da invasão russa de fevereiro de 2022, terá contribuído para reafirmar esta posição, que continua a suscitar divergências entre os aliados da NATO. “Continuaremos a apoiar a Ucrânia o tempo que seja necessário”, acrescentou o chefe de Estado romeno, proveniente da minoria alemã da Roménia e numa referência ao apoio militar, político, económico e humanitário a Kiev.

“A nossa visão comum é essencial para a atitude de dissuasão e defesa do flanco oriental da NATO, desde o mar Negro ao mar Báltico”, acrescentou Iohannis, ao sublinhar que o principal objetivo consiste “na vitória da Ucrânia” na guerra em curso.

Por sua vez, o seu homólogo polaco, Andrzej Duda, frisou a necessidade de “oferecer uma clara perspetiva para que a Ucrânia entre na Aliança”, e pediu aos homólogos europeus “consistência” no apoio a Kiev. A anfitriã da reunião, a Presidente eslovaca, Zuzana Caputova, declarou que “a melhor forma de restaurar a paz na Europa é o apoio intenso à Ucrânia”.

A líder eslovaca congratulou-se pelo facto de “a Rússia controlar menos território face há um ano”, e que o apoio conjunto ao país invadido “está a conduzir a este objetivo de paz”. O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, assegurou que a organização aprovará na sua cimeira de Vilnius, em 11 e 12 de julho, um “pacote plurianual” de medidas para aproximar a Ucrânia da Aliança Atlântica.

“Vamos fortalecer o nosso apoio à Ucrânia com um pacote plurianual de assistência para ajudá-los na transição da era soviética para os estandartes da NATO”, afirmou Stoltenberg no encontro. O Fórum B9 em Bratislava reuniu os chefes de Estado da Bulgária, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, Eslováquia, República Checa e Roménia, e destinou-se a acertar posições antes da cimeira da NATO de julho próximo na capital lituana.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euronext aponta para procura “exponencial” por índices ESG

Ao mesmo tempo que os índices ESG são cada vez mais procurados por investidores, a Euronext afirma que a sua conceção não é fácil e que está ainda à procura da "metodologia certa".

Estamos a ver uma procura exponencial por índices que têm diferentes critérios de sustentabilidade“, indicou Isabel Ucha, a presidente da Euronext em Portugal, no evento de lançamento do livro Climate Finance, de Nuno Fernandes, esta terça-feira.

Isabel Ucha indica que a Euronext se tem dedicado, em grande parte, a montar estes índices com base sustentável, “porque quase não há outra procura”. No entanto, de cada vez que é lançado um novo índice, conta, é habitual existirem questões e críticas por parte dos emitentes, que querem perceber o porquê de determinado peso que lhes é atribuído, por exemplo. “Nós debatemo-nos na construção destes produtos. Temos de encontrar a metodologia certa”, afirmou.

No que toca à sustentabilidade, a Euronext, entende Ucha, tem o papel de desenvolver produtos e criar transparência e a confiança de que são aplicados os “critérios certos”, ao mesmo tempo que ajuda a “construir a abordagem regulatória certa” ao interagir com as autoridades.

Ao mesmo tempo, a dona da bolsa de valores de Lisboa indicou que a Euronext está a dinamizar sessões especiais dedicadas às finanças climáticas pois “existe um número cada vez mais vasto de instrumentos de financiamento” ao dispor das empresas.

Na mesma ocasião, João Talone, presidente do Conselho Geral de Supervisão da EDP, sublinhou que muitas empresas “não têm a capacidade financeira para lidar com o nível de exigência que os reguladores e os mercados de capital estão a pedir” nas matérias de sustentabilidade. A seu ver, para as pequenas e médias empresas, seria mais eficiente o foco em determinados indicadores chave, em vez de se exigir um número mais alargado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Movimento no Aeroporto da Madeira retomado depois de dois dias de condicionamento

  • Lusa
  • 6 Junho 2023

Treze aviões de diversas companhias aéreas conseguiram aterrar desde a manhã desta terça no Aeroporto da Madeira.

O movimento de aterragens e descolagens já foi retomado no Aeroporto da Madeira, condicionado desde segunda-feira devido ao mau tempo na ilha e que levou ao cancelamento de dezenas de voos e afetou milhares de passageiros.

A informação disponibilizada na página oficial na Internet da ANA – Aeroportos de Portugal indica que 13 aviões de diversas companhias aéreas conseguiram aterrar desde a manhã desta terça no Aeroporto da Madeira – Cristiano Ronaldo, provenientes de Bruxelas, Lisboa, Budapeste, Faro, Paris, Porto Santo, Nova Iorque, Berlim, Praga e Varsóvia.

Ainda segundo a ANA, estão canceladas 28 partidas e, até 18:30, apenas tinham descolado quatro voos. Pelas 19:00, estavam a decorrer operações de embarque de outros voos.

 

Em comunicado, a ANA revelou que durante esta terça foram cancelados 55 voos, mantendo-se acionado o plano de contingência ativado na segunda-feira, “com reforço de recursos humanos no terminal para apoiar na informação aos passageiros”. “Devido a uma melhoria das condições meteorológicas, a partir das 17:40, começaram a ser realizadas algumas operações de aterragem e descolagem”, lê-se na nota da empresa.

Ainda segundo a ANA, o aeroporto continua “a trabalhar com os seus parceiros para assegurar apoio aos passageiros que ficam retidos, nomeadamente a garantia de assistência de enfermagem 24 horas e instalação de cadeiras”, tendo durante a noite de segunda-feira sido distribuídos colchões e mantas aos passageiros que ficaram no terminal.

“As equipas do aeroporto em conjunto com voluntários da Casa do Voluntário encontram-se no terminal para distribuição de água e alguns alimentos aos passageiros”, acrescenta ainda a empresa. Na nota, a ANA volta a apelar aos passageiros que confirmem, junto dos operadores turísticos e/ou companhias aéreas, o estado do voo antes de se deslocarem para o aeroporto, de modo a evitar deslocações e aglomerações desnecessárias.

Devido à depressão Óscar que afetou a Madeira, com forte precipitação que colocou a costa norte e zonas montanhosas da ilha da Madeira sob aviso vermelho até às 15:00, a ANA acionou na segunda-feira o plano de contingência do aeroporto da ilha.

Segundo a ANA, na segunda-feira foram cancelados 28 voos e outros 12 divergiram para diversos aeroportos ou regressaram à origem.

O temporal provocou sobretudo deslizamentos de terras, inundações e quedas de árvores nos concelhos do Funchal, Santa Cruz, Machico e Câmara de Lobos. Os municípios mais afetados reportaram que 38 pessoas ficaram desalojadas.

A costa sul e as regiões montanhosas da ilha estiveram sob aviso vermelho entre as 15:00 de segunda-feira e as 15:00 desta terça devido à chuva forte e persistente por causa da passagem da depressão Óscar. O aviso vermelho, o mais grave de uma escala de três, foi emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que registou o período mais crítico entre as 06:00 e as 09:00. O arquipélago ficou depois sob aviso amarelo para o vento e laranja para precipitação.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BE vai apresentar queixa à PGR sobre atuação do SIS. Chega e IL pedem demissões

  • Lusa
  • 6 Junho 2023

"A Procuradoria-Geral da República (PGR) terá de abrir uma investigação para validar qual o quadro legal em que o SIS agiu e nós iremos, junto da PGR, fazer uma queixa", avançou Pedro Filipe Soares.

O BE anunciou esta terça-feira que vai apresentar uma queixa à Procuradoria-Geral da República para avaliar o enquadramento legal da atuação do SIS na recuperação de um computador do Ministério da Infraestruturas, com o Chega e a IL a apelarem ao primeiro-ministro que tire ilações políticas.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), Pedro Filipe Soares, considerou que a audição desta terça-feira do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes, foi “mais um episódio lamentável”.

O Governo insiste em dar meias verdades ao país, omissões deliberadas e, na verdade, a tentar fazer passar o país todo por estúpido. Isto é inaceitável, é incompreensível”, defendeu. Acusando o executivo de estar a procurar “manter um folhetim” de que o país já está “farto e cansado”, Pedro Filipe Soares salientou que “nenhum membro do Governo consegue justificar qual a cobertura legal para a ação do Serviço de Informações de Segurança (SIS)” na noite de 26 de abril.

“De onde só podemos retirar uma única conclusão: a ação do SIS é ilegal, aconteceu à margem da lei, do enquadramento jurídico que dá baliza para a atuação do SIS”, sustentou. Neste contexto, o líder parlamentar do BE considerou que a “única consequência a retirar” num Estado de Direito é questionar “quem é que fiscaliza as ‘secretas'”.

“A nossa resposta é simples e óbvia: a Procuradoria-Geral da República (PGR) terá de abrir uma investigação para validar qual o quadro legal em que o SIS agiu e nós iremos, junto da PGR, fazer uma queixa para dar sequência a essa investigação”, anunciou, acrescentando que essa queixa dará entrada “nos próximos dias”.

Por sua vez, o líder do Chega, André Ventura, adiantou que o partido vai pedir novamente que o ministro das Infraestruturas, João Galamba, seja ouvido na comissão de inquérito à TAP, dizendo que esta “é a última oportunidade” para o governante “dizer a verdade sobre de que forma, quem e porquê o aconselharam a recorrer ao SIS”.

“Em qualquer caso, daremos também conta hoje ao senhor presidente da comissão de inquérito que as declarações do ministro João Galamba devem relevar para efeitos penais uma vez que houve uma mentira a 90%, 95% ou 99% de certeza, dada sob juramento a esta comissão de inquérito”, afirmou. Para o Chega é “imprescindível que esta comissão não encerre os seus trabalhos sem que João Galamba diga a verdade” e que “as suas declarações sejam enviadas para o Ministério Público para os devidos efeitos”.

Ventura insistiu ainda que Galamba não tem “condições de autoridade política” para continuar a ser ministro e apelou ao primeiro-ministro, António Costa, que o demita até ao final desta terça.

Já o presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, salientou que ficou claro que “há uma evidente discrepância” entre as versões de João Galamba e de António Mendonça Mendes quanto ao telefonema entre ambos na noite de 26 de abril. “Essa discrepância tem a ver com o facto de João Galamba dizer que António Mendonça Mendes lhe disse para envolver os serviços de informações. Ora, Mendonça Mendes hoje não confirma essa versão dos acontecimentos”, frisou.

Rui Rocha considerou assim que há “dois membros do Governo que dizem coisas diferentes, ou seja, um deles está a faltar à verdade”. “A decisão sobre qual dos dois não está a dizer a verdade é uma decisão que cabe ao primeiro-ministro e isso depende de uma avaliação política. (…) A entidade oficial que tem competência para exonerar ministros – foi assim que o senhor Presidente da República se referiu um dia destes ao primeiro-ministro – tem de tomar hoje uma decisão”, sublinhou.

Caso quem tenha faltado à verdade seja João Galamba, referiu Rui Rocha, haverá também “uma avaliação criminal” a fazer, uma vez que mentiu numa comissão de inquérito, “em que as faltas à verdade têm um regime próprio que, implica, consequências penais”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Humberto Pedrosa recebeu 11,9 milhões quando Neeleman saiu da TAP mas cedeu-os ao Estado

Acordo de venda da participação de David Neeleman na TAP ao Estado por 55 milhões prevê a entrega de 11,9 milhões a "holding" de Humberto Pedrosa. Empresário cedeu-os ao Estado por um euro.

O acordo de venda da participação de David Neeleman na TAP ao Estado por 55 milhões, em 2020, prevê a entrega de 11,9 milhões à holding de Humberto Pedrosa. A revelação foi feita pelo deputado Hugo Carneiro do PSD durante a audição do ex-ministro João Leão, com base em documentos que chegaram recentemente à comissão parlamentar de inquérito (CPI). O empresário reafirma que não recebeu qualquer valor.

O deputado social-democrata revelou que o acordo inclui o pagamento de 11,9 milhões de euros em prestações suplementares a Humberto Pedrosa ou sociedades por si controladas. Uma disposição que é aparentemente contraditória com aquilo que foi transmitido aos deputados pelo empresário português na sua audição na CPI, onde afirmou ter perdido todo o investimento na TAP em resultado dos sucessivos aumentos de capital do Estado que diluíram por completo a sua posição na companhia aérea.

Humberto Pedrosa era parceiro de David Neeleman na Atlantic Gateway, a antiga acionista privada da TAP. Com a compra da posição de Neeleman, em julho de 2020, o Estado passou a ter 72,5% da TAP SGPS.

Hugo Carneiro confrontou João Leão com a existência deste pagamento. “Não tenho presente. Desconheço montantes associados. Isso não se colocou”, respondeu o ex-ministro das Finanças.

Em declarações ao Observador, Humberto Pedrosa, reafirmou que não recebeu de volta o dinheiro que colocou na TAP: nem os 5 milhões pagos pelas ações, nem os 11,9 milhões de euros de prestações acessórias. Estas últimas foram vendidas por um euro ao Estado.

“Nós não fizemos uma acusação, mas uma pergunta”, afirmou Hugo Carneiro. “O PSD fará o que lhe compete e pedirá esclarecimentos a Humberto Pedrosa, à TAP e ao Ministério das Finanças para que esclareça esta questão”, acrescentou.

Bernardo Blanco, da Iniciativa Liberal, também abordou o tema, identificando a “holding” de Humberto Pedrosa, a HPGB, como a entidade que recebeu os 11,9 milhões de euros, a título de reembolso das prestações acessórias colocadas pela Atlantic Gateway na TAP.

“O valor fundamental e que foi necessário para que o Estado ficasse com posição maioritária foram esses 55 milhões de euros”, afirmou apenas o ex-ministro, garantindo que não foi paga qualquer outra verba. Bernardo Blanco afirmou que irá pedir mais esclarecimentos sobre a questão a Pedro Nuno Santos, antigo titular das Infraestruturas.

Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, questionou João Leão sobre um pedido de informação de Neeleman à Atlantic Gateway para não pagar impostos sobre os 55 milhões. “Não me recordo dos termos, mas não é estranho que questão tenha sido suscitada”, respondeu.

João Leão foi ministro das Finanças entre 15 de junho de 2020 e 30 de março de 2022, entrando para o cargo logo após a aprovação de um empréstimo de emergência de 1,2 mil milhões, convertível em capital, para a TAP. Foi também já com o antigo secretário de Estado do Orçamento de Mário Centeno à frente do ministério que foi fechada a renacionalização da TAP, com o Estado a elevar a participação para 72,5% do capital com a compra da participação de David Neeleman, e foi concluída a negociação do plano de reestruturação da companhia aérea.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP em fevereiro de 2022, mas vai recuar até à privatização da companhia em 2015. Tomou posse a 22 de fevereiro, estendendo-se até 23 de julho.

(notícia atualizada às 21h32 com reação de Humberto Pedrosa ao Observador)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mau tempo deixa 38 pessoas desalojadas na Madeira

  • Lusa
  • 6 Junho 2023

No Funchal, a situação mais grave envolve seis casas e 18 pessoas na freguesia de Santo António.

Trinta e oito pessoas ficaram desalojadas na Madeira devido ao mau tempo que afeta o arquipélago desde segunda-feira, 22 das quais no Funchal, 15 em Câmara de Lobos e uma em Santa Cruz, indicaram esta terça-feira as autarquias. No Funchal, a situação mais grave envolve seis casas na freguesia de Santo António, na zona alta do concelho.

“Houve uma derrocada a sul das casas e há perigo de derrocada também a norte”, disse o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, num registo áudio enviado à agência Lusa, indicando que 18 pessoas foram afetadas. “Já foram acionados os procedimentos normais com a Segurança Social e estamos a encaminhar essas 18 pessoas para um local seguro”, indicou.

A Câmara do Funchal está também a tratar do realojamento preventivo de outras quatro pessoas, nas freguesias do Monte e de São Pedro. “O que importa agora é criar condições de segurança à população e resolver estes casos de desalojados”, disse Pedro Calado.

Em Câmara de Lobos, concelho contíguo ao Funchal a oeste, três famílias ficaram desalojadas, indicou a autarquia em comunicado, precisando que se trata de um agregado composto por sete pessoas na freguesia do Jardim da Serra e dois agregados num total de oito pessoas na freguesia do Curral das Freiras.

“As famílias afetadas não ativaram a linha 144 [apoio da Segurança Social], tendo procurado realojamento em casa de familiares”, refere a nota. A autarquia forneceu refeições à família do Jardim da Serra, não tendo apurado ainda a necessidade de refeições das famílias do Curral das Freiras.

No concelho de Santa Cruz, zona leste da Madeira, uma pessoa ficou também desalojada devido à queda do telhado da habitação durante a noite. A costa sul e as regiões montanhosas da ilha estiveram sob aviso vermelho entre as 15:00 de segunda-feira e as 15:00 de hoje devido à chuva forte e persistente por causa da passagem da depressão Óscar.

O aviso vermelho, o mais grave de uma escala de três, foi emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que registou o período mais crítico entre as 06:00 e as 09:00 desta terça. O arquipélago ficou depois sob aviso amarelo, situação que deverá manter-se até às 18:00.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Startup portuguesa direcionada para transitários marítimos capta 1,8 milhões em ronda ‘seed’

Com esta injeção de capital, a empresa prevê duplicar a equipa até ao final do ano, para os 76 colaboradores, apostando especialmente no reforço das áreas de vendas e marketing.

A Cargofive, startup portuguesa que desenvolveu uma plataforma direcionada para transitários marítimos (entidade responsável pelo transporte de carga desde o fornecedor até ao cliente), concluiu uma ronda de investimento seed no valor de 1,8 milhões de euros, liderada pelas empresas de capital de risco Lince Capital e Shilling. Com este investimento, a empresa prevê duplicar a equipa até ao final do ano, para os 76 colaboradores, apostando especialmente no reforço das áreas de vendas e marketing.

“Este financiamento permitir-nos-á continuar a inovar e melhorar o nosso produto, investir mais em marketing e vendas, duplicar o tamanho da nossa equipa e expandir as nossas operações na Europa e além”, afirma Sebastian Cazajus, CEO e cofundador da Cargofive, em comunicado.

A ronda de investimento foi liderada pela Lince Capital e pela Shilling Capital Partners, duas sociedades de capital de risco portuguesas, mas contou também com a participação de investidores individuais e fundos da União Europeia (PRR) como parte do projeto Nexus.

“O transporte marítimo de mercadorias é atualmente responsável por cerca de 90% do volume total de circulação de mercadorias em todo o mundo. No entanto, o setor ainda opera de forma muito tradicional e ineficiente, por isso a digitalização desta indústria é essencial para a economia global, e a Cargofive está muito bem posicionada para beneficiar deste movimento”, explica Vasco Pereira Coutinho, CEO da Lince Capital.

Fundada em 2018, a proposta de valor da Cargofive baseia-se na otimização do processo de estabelecimento de preços por parte dos transitários, reduzindo custos e ineficiências. A startup desenvolveu uma plataforma através da qual os transitários marítimos conseguem comparar preços e vender capacidades de contentores em tempo real, de forma transparente e 100% online.

A empresa conta atualmente com 38 colaboradores e já trabalhou com cerca de 100 clientes em mais de dez países, entre os quais a Romeu & Cia (parte do grupo logístico Grupo Romeu) e a IContainers.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores da Lusa desconvocam greves e aprovam proposta de aumento de 83 euros

  • Lusa
  • 6 Junho 2023

Os trabalhadores da Lusa fizeram quatro dias de greve em 30 e 31 de março e em 01 e 02 de abril, tendo 'fechado' a linha noticiosa.

Os trabalhadores da Lusa aprovaram terça-feira uma proposta da administração, para aumentos de 83 euros no salário base, tendo desconvocado as greves que estavam previstas para junho e agosto, segundo um comunicado dos sindicatos que os representam.

Os trabalhadores da Lusa, hoje reunidos em plenário, aprovaram a proposta da administração de aumento de 83 euros no salário base“, referiram, destacando que “a proposta foi aprovada por 90 votos a favor, 23 contra e 11 abstenções”.

Assim, “em resultado da aprovação da proposta de aumentos salariais da administração, foram desconvocadas as duas greves marcadas para junho e agosto”, lê-se na mesma nota, enviada a todos os trabalhadores pelo SJ – Sindicato dos Jornalistas, SITE CSRA – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas e SITESE – Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços.

Os trabalhadores da Lusa tinham decidido, em abril, em plenário, avançar para quatro dias de greve entre 09 e 12 de junho, e outros quatro dias, entre 03 e 06 de agosto, exigindo “aumentos salariais condignos”.

Num comunicado divulgado nessa altura, as estruturas sindicais indicaram que tinha sido decidido “avançar para quatro dias de greve em junho, nos dias 09, 10 (feriado), 11 e 12 de junho, e outros quatro dias em agosto, nos dias 03, 04, 05 e 06, durante a visita do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, para exigirem aumentos salariais condignos”.

Os sindicatos recordaram, em abril, que “os trabalhadores reivindicam um aumento de apenas 100 euros no salário base, para fazer face a 12 anos sem aumentos, ou seja, menos de 10 euros por cada um dos 12 anos”.

Os trabalhadores da Lusa fizeram quatro dias de greve em 30 e 31 de março e em 01 e 02 de abril, tendo ‘fechado’ a linha noticiosa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.