CP chega a acordo salarial com maioria dos sindicatos exceto revisores

  • Lusa
  • 31 Maio 2023

A CP lamentou que “o SFRCI seja o único sindicato a não chegar a um consenso com a empresa”, destacando que isso “determinará aumentos inferiores para os seus associados".

A CP – Comboios de Portugal alcançou um acordo sobre a atualização intercalar de salários com a maioria dos sindicatos, com exceção do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), o único que manteve a greve desta quarta-feira.

Em comunicado, a operadora informou ter “alcançado um acordo sobre as valorizações remuneratórias intercalares com todos os sindicatos (15), à exceção do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI)”. A transportadora ferroviária defendeu que “este consenso é uma prova da equidade e do compromisso da CP em valorizar todos os seus trabalhadores, bem como do trabalho desempenhado pelos sindicatos na representação dos seus associados”.

A CP recordou que, tendo em conta este acordo, “dois dos três sindicatos que haviam emitido um pré-aviso de greve para o dia de hoje, desconvocaram a greve”, acrescentando que “esta atitude responsável é um claro indicador da capacidade de diálogo e entendimento entre a CP e as estruturas sindicais, no interesse de todos: trabalhadores, empresa e passageiros”.

A CP lamentou que “o SFRCI seja o único sindicato a não chegar a um consenso com a empresa”, destacando que isso “determinará aumentos inferiores para os seus associados comparativamente com os trabalhadores abrangidos por outros acordos de empresa”.

“A CP continua, todavia, na disponibilidade de assinar o acordo com o SFRCI, sem, contudo, pôr em causa a equidade na distribuição do plafond de que dispõe”, concluiu. Os sindicatos da CP que convocaram greve para esta quarta dividiram-se depois de uma reunião com o secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, tendo o SNTSF/Fectrans decidido desconvocar a paralisação e o SFRCI optado por manter.

Em declarações à Lusa na terça-feira, José Manuel Oliveira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), adiantou que a organização e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) decidiram desconvocar a greve depois da reunião com o governante.

O sindicalista apontou um “conjunto de algumas garantias transmitidas pelo secretário de Estado” e um acordo com a CP, indicando que irão “continuar um processo de negociação”. Este acordo traduz-se num aumento intercalar de 50 euros por mês, indicou.

Por sua vez, Luís Bravo, do SFRCI, disse à Lusa que a estrutura mantinha a greve, tendo hoje já levado à supressão de vários comboios. “Fomos afetados com a questão da retirada dos revisores das marchas, vamos perder postos de trabalho e estamos a ser, na distribuição do aumento complementar, discriminados face a outros trabalhadores”, lamentou.

Referindo-se à decisão do Estado de conceder um aumento intercalar de 1%, Luís Bravo disse que a CP, com a “urgência do acordo com o sindicato dos maquinistas”, acabou por “absorver grande parte desse orçamento”, ficando os outros trabalhadores “muitos lesados”.

“Há esta falta de equidade que está a gerar desigualdades incompreensíveis. E põe em causa os nossos postos de trabalho”, disse, indicando que “o secretário de Estado ouviu, está a avaliar as questões”, mas não deu ainda resposta. O dirigente sindical, em declarações já esta manhã, disse que “nos revisores a adesão à greve é de 100%, estando apenas a ser cumpridos os serviços mínimos. No que diz respeito às bilheteiras, os dados apontam para 90% encerradas em todo o país”.

 

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Cisco lança academia de especialistas em cibersegurança

O programa arranca em setembro, com 18 formandos que serão recrutados nas universidades, e tem a duração de seis meses.

Com o objetivo de ajudar o país a enfrentar o desafio da escassez de competências e de contribuir para a criação de uma maior pool de talento especialista em cibersegurança, a Cisco está a criar a Cisco Cybersecurity Academy. O lançamento está previsto para 12 de setembro, em Lisboa.

“A criação da Cisco Cybersecurity Academy em Portugal é um testemunho do nosso empenho em desenvolver uma força de trabalho de cibersegurança bem formada e certificada, e em ajudar a colmatar a falta de talento em cibersegurança no nosso país. Orgulhamo-nos de colaborar com universidades de topo, parceiros locais e clientes nesta iniciativa que vai equipar os participantes com competências técnicas e transversais. Estamos ansiosos por testemunhar o impacto positivo que este programa terá no panorama da cibersegurança em Portugal”, comenta Miguel Almeida, general manager da Cisco Portugal, citado em comunicado.

A tecnológica está a trabalhar neste projeto com um ecossistema diversificado de organizações, incluindo universidades técnicas em Portugal e parceiros-chave na área da cibersegurança. O programa terá início em setembro, com 18 formandos recrutados nas universidades, e tem a duração de seis meses. Os clientes da Cisco também vão participar, partilhando com os estudantes os seus pontos de vista e experiência.

“No mundo digital de hoje, a cibersegurança é responsabilidade de todos e manter os ‘maus da fita’ afastados requer colaboração entre os setores público e privado. Com a criação da Cisco Cybersecurity Academy em Portugal, o nosso objetivo é ajudar a educar e formar a próxima geração de profissionais de defesa e cibersegurança. Juntos, devemos focar-nos em colmatar a lacuna de competências e garantir que o nosso futuro digital é seguro,” afirma Emma Carpenter, vice president, global security specialists da Cisco.

Ao longo dos seis meses do programa, a Cisco e os seus os parceiros vão formar os alunos, preparando-os para as certificações CCNA (Cisco Certified Networking Associate), CyberOps Associate & Security Networking com Cisco Firepower, e ainda Ethical Hacker, que é uma certificação independente e reconhecida pela indústria.

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Sindicatos admitem avançar para greve na Portway a partir de julho

Quatro sindicatos da Portway, empresa que faz assistência em terra nos aeroportos portugueses, decidiram abandonar o processo negocial.

Um grupo de quatro sindicatos da Portway, empresa do grupo Vinci que presta serviços de assistência em terra nos aeroportos portugueses, decidiu abandonar o processo de prevenção de conflitos e admite avançar para a greve.

O SIMAMEVIP, o SINDAV, o SITAVA e o STHA enviaram esta quarta-feira um comunicado aos associados em que acusam a Portway de “alterar, unilateralmente, a forma de cálculo do pagamento dos feriados em escala” e de estar “a direcionar os seus trabalhadores a filiarem-se numa determinada organização”, que não estes sindicatos.

Os sindicatos prometem adotar, de imediato, um conjunto de iniciativas. Uma delas é “desencadear um processo de lutas e greves em todos os aeroportos nacionais a partir do mês de julho, em moldes a anunciar em breve”.

Vão também abandonar o Processo de Prevenção de Conflitos requerido pela Portway, em março de 2022, com o objetivo de de “fazer convergir as estruturas sindicais na adoção de um instrumento único de regulamentação coletiva (Acordo de Empresa”, bem como “manter um clima de paz social”.

Os sindicatos exigem o pagamento dos feriados em escala, “conforme o espírito da negociação de 2019/20 e conforme foi pago até outubro de 2020, como condição sine qua non para voltarem à negociação”.

Ainda na semana passada, o SINTAC congratulava o facto de a empresa ter procedido “ao pagamento dos feriados a 100%, incluindo retroativos de feriados feitos entre novembro de 2019 e março de 2023”.

Esta era uma das reivindicações da última greve da Portway, convocada pelo mesmo sindicato, para os dias 26, 27 e 28 de agosto de 2022, que levou ao cancelamento de centenas de voos. Na altura, a ANA e a Portway alertaram para perturbações na operação de 22 companhias aéreas suas clientes. A mais afetada foi a easyJet.

No comunicado desta quarta-feira aos associados, os sindicatos “afirmam que depois de oito meses de aplicação do Acordo de Empresa de 2020, entendeu a empresa, unilateralmente, alterar a forma de cálculo do pagamento dos feriados em escala, ao arrepio do espírito que havia sido acordado”.

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Governo paga aos agricultores 4,95 milhões do Apoio Extraordinário aos Custos com Energia

  • Lusa
  • 31 Maio 2023

Segundo o Ministério da Agricultura, "durante a próxima semana" deverá também chegar aos agricultores um novo apoio para o gasóleo colorido, num valor "a rondar os 30 milhões de euros".

O Ministério da Agricultura e Alimentação anunciou esta quarta-feira o pagamento de 4,95 milhões de euros referentes ao Apoio Extraordinário aos Custos com a Energia, no âmbito do Pacto para a Estabilização e Redução de Preços dos Bens Alimentares.

“O Ministério da Agricultura e Alimentação, através do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP) efetuou o pagamento de 4,95 milhões de euros referentes ao ‘Apoio Extraordinário aos Custos com a Energia’, pagamento previsto no ‘Pacto para a Estabilização e Redução de Preços dos Bens Alimentares'”, refere o ministério de Maria do Céu Antunes, em comunicado.

Segundo acrescenta, “durante a próxima semana” deverá também chegar aos agricultores um novo apoio para o gasóleo colorido, num valor “a rondar os 30 milhões de euros”.

 

Ambos os apoios foram estabelecidos no âmbito do Pacto para a Estabilização e Redução de Preços dos Bens Alimentares, assinado em março e que prevê um total de 180 milhões de euros de ajudas aos agricultores, provenientes exclusivamente do Orçamento do Estado.

“A medida excecional foi aprovada por Bruxelas em tempo recorde e isso permitiu-nos pagar, também, em tempo recorde. Desta forma, contribuímos para apoiar os agricultores e para combater a inflação acentuada que tínhamos assistido no início deste ano e que agora está, finalmente, em queda”, salienta Maria do Céu Antunes.

Segundo a ministra, “os produtores e agricultores devem, com a maior brevidade possível, verificar na área privada do IFAP se a informação presente na identificação do beneficiário está completa”.

Estes apoios decorrem da publicação da portaria n.º 120-A/2023, de 11 de maio, que cria e estabelece as regras gerais desta medida excecional, firmada no âmbito do Pacto para a Estabilização e Redução dos Preços dos Bens Alimentares, assinado em 27 de março entre o Governo, a Confederação de Agricultores de Portugal (CAP) e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), e também da portaria nº 28-A/2023, de 03 de maio, que define o apoio para os combustíveis e eletricidade no setor agrícola.

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Minipreço reforça importância das pequenas coisas em nova campanha

A insígnia volta a contar com a participação de Sara Prata, atriz e embaixadora da marca que, apresentada numa versão "gigante", demonstra a importância dos "pequenininhos" prazeres da vida.

O Minipreço vai lançar esta quarta-feira uma nova campanha na qual reforça a “importância das pequenas coisas, assentes nos valores de proximidade e da nova qualidade da marca Dia aos melhores preços”.

Com criatividade da agência Nossa, a campanha marca presença em televisão, digital e canais próprios do Minipreço até ao dia 14 de junho, voltando a estar novamente no ar em julho. A agência de meios é a PHD.

“Somos bairro, somos comunidade e somos uma loja diferente. Somos proximidade na essência com um histórico que valida uma aposta ganha ao longo destes últimos 44 anos. Todo este investimento ganha ainda mais pertinência em períodos de maior pressão sobre o rendimento das famílias, que diariamente nos visitam, como é o atual. Nestes momentos, as nossas marcas exclusivas tendem a ganhar maior relevância, e queremos continuar a oferecer uma Nova Qualidade Dia com um sortido rico, variado e inovador, com a melhor qualidade aos melhores preços”, diz, citado em comunicado, Sebastião da Cunha, head of marketing da Dia Portugal.

Sebastião da Cunha acrescenta ainda que este é um “processo de transformação e renovação da nossa marca própria, que tem sido premiado com as distinções Produto do Ano e Sabor do Ano que se traduzem numa garantia adicional que tranquiliza e fideliza os nossos clientes”.

“No Minipreço passamos horas a perceber do que é que os portugueses mais gostam. E descobrimos que os maiores prazeres são os mais… pequenininhos” – é assim que a atriz Sara Prata, embaixadora da marca, abre o spot.

A atriz, apresentada numa versão “gigante”, vai depois mostrando situações quotidianas onde demonstra a importância das pequenas coisas. “Pequenas na conta, mas grandes em qualidade e variedade, para todos os momentos em família”, refere-se em nota de imprensa.

Rui Simões, diretor criativo da Nossa, explica que “a ideia foi reforçar a proximidade através de uma característica muito peculiar dos portugueses. O diminutivo, que por norma é usado para descrever as coisas que nos dão prazer: o lanchinho, o petisquinho, a corridinha, e milhares de inhos e inhas que não couberam na campanha, mas que, seguramente, vão ser recordados“.

Uma forma diferente de mostrar que conhecemos o público e que a marca o compreende. Ao mesmo tempo que trazemos uma mensagem positiva e otimista, num cenário que continua difícil“, conclui.

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Politécnicos mostram investigação e estreitam relações com empresas nos EUA e Moçambique

Politécnicos portugueses em missão nos EUA e em Moçambique para estreitar relações com tecido empresarial e mostrar o que de melhor faz ao nível da investigação e desenvolvimento.

Dar a conhecer o que de melhor se faz em Portugal ao nível da investigação e desenvolvimento nos politécnicos, potenciar uma mais estreita ligação ao tecido empresarial, assim como atrair novos estudantes e investigadores. É este o grande propósito da participação de representantes dos institutos politécnicos de Beja, Cávado e Ave, Coimbra, Leiria, Portalegre, Porto e Viana do Castelo, na maior feira mundial de educação e intercâmbio internacional, a NAFSA 2023 Annual Conference & Expo, em Washington, Estados Unidos da América (EUA).

Esta é uma missão do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) que decorre até 6 de junho, em Washington, e que tem ainda prevista uma outra iniciativa em várias instituições de ensino em Moçambique, até dia 3.

Sob o mote “Study & Researching Portugal” (estudar e investigar em Portugal), a missão à NAFSA 2023 Annual Conference & Expo – que já vai na 75.ª conferência e exposição anual – conta com a participação das sete instituições politécnicas portuguesas, ao abrigo da promoção internacional desenvolvida em sede da Portugal Polytechnics International Network (PPIN). A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e o embaixador de Portugal nos EUA, Francisco Duarte Lopes, estarão presentes na abertura do stand português.

A nata da educação, a nível mundial, estará reunida em Washington e é, por isso, uma importante oportunidade para dar a conhecer o trabalho realizado pelas instituições do Ensino Superior Politécnico em Portugal.

Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP)

Alunos, professores e investigadores de mais de 100 países vão poder, assim, descobrir as mais recentes inovações, estratégias comprovadas e as melhores práticas desenvolvidas um pouco por todo o mundo.

Para o CCISP, “é importante estar presente na NAFSA, onde se encontram dirigentes, investigadores e responsáveis de gabinetes de relações internacionais de todo o mundo“. Até porque, justifica, “a nata da educação, a nível mundial, estará reunida em Washington, sendo uma importante oportunidade para dar a conhecer o trabalho realizado pelas instituições do Ensino Superior Politécnico em Portugal”.

Esta já não é a primeira ação de promoção externa do CCISP, ao abrigo do projeto PPIN, no âmbito da estratégia de interação conjunta que envolve 15 instituições politécnicas para promover a internacionalização do Ensino Superior Politécnico nacional. Este projeto envolve um investimento superior a 1,8 milhões euros destinado, assim, à internacionalização do Ensino Superior Politécnico português.

O projeto PPIN tem como parceiros associados o CCISP, o Turismo de Portugal, o IAPMEI e dezenas de entidades empresariais. Entre os mercados considerados prioritários estão Angola, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Marrocos, Moçambique e Perú.

Missão a Moçambique

“Este é um importante mercado para o Ensino Superior Politécnico português até pela proximidade da língua e pela ligação umbilical ao nosso país”, começa por sublinhar o CCISP, agora que se prepara para mais uma missão, desta feita a Moçambique. Até 3 de junho, nove politécnicos participam num conjunto de encontros com parceiros locais, nomeadamente com o Instituto Superior de Formação, Investigação e Ciência (ISFIC), o Instituto Superior Mutasa (ISMU) e o Instituto Superior de Contabilidade e Auditoria de Moçambique (ISCAM). Além da Universidade Técnica Diogo Eugénio Guilande (UTDEG), a Universidade Pedagógica de Maputo e a Escola Portuguesa de Moçambique.

A missão conta com a participação de um conjunto significativo de elementos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), entre os quais os diretores nacionais e respetivos adjuntos de planificação, estatística e cooperação e do Ensino Superior.

Politécnicos em missão em Moçambique

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Balança comercial UE-Rússia passa de défice a excedente de 200 milhões

  • Lusa
  • 31 Maio 2023

O défice comercial dos 27 Estados-membros com a Rússia, que atingiu um pico de 18,2 mil milhões de euros em março de 2022, transformou-se num excedente de 200 milhões em março deste ano.

A balança comercial da União Europeia (UE) com a Rússia passou, em março, para um excedente de 200 milhões de euros, face ao défice recorde de 18,2 milhões do mesmo mês de 2022, divulga esta quarta-feira o Eurostat.

De acordo com o serviço estatístico da UE, o défice comercial dos 27 com a Rússia, que atingiu um pico de 18,2 mil milhões de euros (ME) em março de 2022, diminuiu para 6 mil milhões de euros, em dezembro de 2022 e transformou-se num pequeno excedente em março de 2023, de 200 milhões de euros.

O comércio da UE com a Rússia foi fortemente afetado na sequência da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, nomeadamente com as restrições à importação e à exportação de vários produtos daquele país.

Considerando os valores corrigidos de sazonalidade, tanto as exportações como as importações caíram abaixo dos níveis anteriores à invasão da Ucrânia pela Rússia.

A quota da Rússia nas exportações da UE diminuiu mais de 50%, de 4,0% em fevereiro de 2022 para 1,8% em março de 2023. No mesmo período, a percentagem das importações provenientes da Rússia diminuiu 82% – de 9,5% para 1,9%.

Por outro lado, o valor das importações provenientes da Rússia diminuiu de 22 mil milhões de euros em março de 2022 para 3,8 mil milhões de euros em março de 2023 e, no mesmo período, o valor das exportações aumentou ligeiramente de 3,6 mil milhões de euros para 4,0 mil milhões de euros.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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Direção executiva do SNS quer criar 25 centros de responsabilidade integrada este ano

Para Fernando Araújo, os CRI "constituem modelos virtuosos", dado que estão assentes numa "filosofia baseada em equipas multiprofissionais" que tem como objetivo "responder melhor aos utentes".

O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) defende que os Centros de Responsabilidade Integrada (CRI) nos hospitais “constituem modelos virtuosos” capazes de melhorar a capacidade de resposta aos utentes e servem como forma de incentivo aos profissionais de saúde, dado que estes são remunerados “de forma diferenciada” com base no seu desempenho. Fernando Araújo traça como meta criar “mais de 25” destas unidades este ano.

Queremos muito que, este ano, fossem criados mais de 25 CRI e para o ano mais 50″, afirmou o diretor executivo do SNS, durante o SNS Summit – Centros de Responsabilidade Integrados, que decorre esta quarta-feira no Convento de São Francisco, em Coimbra.

Para Fernando Araújo estas estruturas “constituem modelos virtuosos”, dado que estão assentes numa “filosofia baseada em equipas multiprofissionais” que tem como objetivo “responder melhor aos utentes”, quer ao nível da acessibilidade, quer ao nível da redução das listas de espera. Além disso, permite, por outro lado, aos profissionais de saúde serem remunerados de forma diferenciada “de acordo com o seu esforço e com os resultados obtidos”. “É daquelas formas de gestão mais ricas do SNS”, afiança.

Este modelo foi criado há mais de 20 anos, mas a legislação “moderna”, que consagrou os CRI tal como são hoje, só chegou em 2017. Já funciona em vários hospitais, como é o caso do Hospital de São João, no Porto. Na prática, os CRI são estruturas de gestão intermédia, dependentes dos conselhos de administração dos hospitais EPE, mas com autonomia funcional e técnica. Os profissionais de saúde das várias áreas que integram estes centros têm acesso a vários incentivos, incluindo financeiros, que estão diretamente relacionados com o desempenho alcançado.

Estes incentivos são um dos temas que está a ser discutido entre o Ministério da Saúde e os sindicatos do setor, cujo processo negocial está previsto terminar a 30 de junho. Em causa estão incentivos destinados às equipas dos serviços de urgência, medicina interna, pediatria ou saúde mental.

Nesse sentido, a direção executiva do SNS “desafiou” João Fernandes Varandas, diretor do CRI de Traumatologia Ortopédica do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, a liderar “uma unidade técnica de apoio à implementação e desenvolvimento”, destas unidades, de modo a que possam “identificar, sistematizar e uniformizar procedimentos”.

Apesar do balanço relativo às CRI ser bastante positivo, Fernando Araújo admite, no entanto, têm sido detetados “alguns problemas”, nomeadamente alguma reticência por parte das lideranças dos hospitais.

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Artista Bordalo II cria obra a partir de brinquedos doados por crianças de Famalicão

  • Lusa
  • 31 Maio 2023

O artista Bordalo II vai instalar em Vila Nova de Famalicão uma obra da série "Big Trash Animals", feita a partir de mais de mil brinquedos doados por crianças das escolas do concelho.

O artista Bordalo II vai instalar em Vila Nova de Famalicão uma obra da série “Big Trash Animals”, feita a partir de mais de mil brinquedos doados por crianças das escolas do concelho, anunciou esta quarta-feira a autarquia local.

O “Musaranho”, nome de um dos mamíferos mais pequenos do mundo, que se alimenta de insetos e cujo aspeto é semelhante ao de um rato, “foi elaborado com recurso a mais de 1.000 brinquedos velhos e estragados, doados por crianças do pré-escolar e primeiro ciclo do concelho”, lê-se num comunicado da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão divulgado esta quarta-feira.

A peça, com cerca de quatro metros de altura integra a série “Big Trash Animals” (“Grandes Animais de Lixo”, em português), que consiste em retratos de animais feitos com aquilo que os destrói.

Recriar um musaranho, e não outro animal qualquer, “não foi ao acaso”.

“Como este projeto teve uma forte participação das crianças, fez todo o sentido escolher um animal pequenino, enérgico e divertido, tal como elas. Pela sua aparência redondinha e cara peculiar, acreditamos que as crianças vão gostar bastante desta figura pequena agora transformada em escultura enorme – tal como elas, que também estão a crescer e um dia se tornarão grandes”, explicou Bordalo II, citado no comunicado da autarquia.

A recolha dos brinquedos que o artista utilizou na criação de “Musaranho” envolveu 1.188 crianças de 18 escolas do pré-escolar e primeiro ciclo de Vila Nova de Famalicão.

Esta ação de recolha dos brinquedos “decorreu no âmbito do projeto ‘Bordalinhos’, desenvolvido com as Eco-Escolas do concelho com o objetivo de consciencializar para o consumo exacerbado de brinquedos e para a opção por brinquedos mais sustentáveis”.

De acordo com a autarquia, “cada criança doou dois brinquedos: um estragado ou velho para a obra de Bordalo II e outro, em bom estado, para ser doado às Lojas Sociais do município”.

A obra de Bordalo II, a ser inaugurada em 05 de junho, Dia Mundial do Ambiente, ficará instalada no topo Sul da Praça D. Maria II.

Artur Bordalo (Bordalo II – o primeiro era o avô, o artista plástico Real Bordalo), nascido em Lisboa, em 1987, começou pelo graffiti, que o preparou para o trabalho pelo qual se tornou conhecido: esculturas feitas com recurso a lixo e desperdícios.

Nos últimos anos, Bordalo II tem ‘espalhado’ animais um pouco por todo o mundo.

Em Portugal, é possível ver-se animais criados por Bordalo II em cidades como Lisboa, Estarreja, Loures, Vila Nova de Gaia, Faro, Coimbra, Águeda e Covilhã.

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Seguros: custos com sinistros aumentaram 12% até abril

  • Lusa
  • 31 Maio 2023

Os custos com sinistros aumentaram 12,09% até abril deste ano, para 3,59 mil milhões de euros, de acordo com a ASF. Produção de seguros Não Vida cresceu quase 10%.

Os custos com sinistros aumentaram 12,09% até abril deste ano, para 3,59 mil milhões de euros, de acordo com as estatísticas mensais da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Os montantes pagos de seguro direto do Ramo Vida aumentaram 17,74% nos primeiros quatro meses do ano, para 2,38 mil milhões de euros. No Ramo Não Vida os montantes pagos no mesmo período aumentaram 2,41%, para 1,2 mil milhões de euros.

A ASF divulgou ainda dados referentes à produção, concluindo que, até abril, os prémios brutos emitidos de seguro direto atingiram 3,94 mil milhões de euros, uma redução de 12,74% em termos homólogos.

Destes, o Ramo Vida atingiu 1,54 mil milhões de euros, uma queda de 33,99% face a igual período de 2022.

O Ramo Não Vida registou 2,40 mil milhões de euros em prémios brutos emitidos de seguro direto até abril, crescendo 9,96%, segundo os dados da ASF.

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Indústria têxtil e de vestuário “ganha” feira internacional no Europarque

A Intertex, que reúne 150 expositores de 15 países, arranca esta quarta-feira no Europarque, em Santa Maria da Feira. Organização espera mais de três mil compradores de moda.

Vinte empresas portuguesas do cluster do têxtil e do vestuário vão marcar presença na Feira Internacional da Indústria Têxtil (Intertex) que decorre no Europarque, em Santa Maria da Feira, entre 31 de maio e 2 de junho. O evento apresenta-se como a maior feira internacional do setor têxtil e do vestuário e conta com um total de 150 expositores provenientes de mais de 15 países, que vão mostrar as últimas tendências da moda.

“A Intertex coloca Portugal no mapa da cadeia de abastecimento, tratando-se de uma feira pioneira com o objetivo de firmar o lugar da ITV nacional na rota dos compradores internacionais. Temos um dos ecossistemas industriais de têxtil e de vestuário mais completos, mas não tínhamos, ainda, uma feira internacional que refletisse a importância que temos enquanto um dos principais polos industriais de moda europeia. Faltava um meio de comunicação à medida e este evento vem colmatar essa lacuna e colocar-nos na linha da frente”, afirma o presidente da ANIVEC, César Araújo.

Advocatus Summit Porto 2022 - 11OUT22
César Araújo, presidente da ANIVECRicardo Castelo/ECO

Ao longo destes três dias, a organização espera cerca de três mil visitantes provenientes dos quatro cantos do mundo, desde marcas de vestuário e de moda, fabricantes, exportadores, importadores e distribuidores de produtos têxteis, cadeias de retalho ou grandes compradores, armazenistas e agentes.

De acordo com a Anivec, através deste tipo de eventos, “as empresas líder do setor procuram novas oportunidades de negócio, expandir as redes de contacto a uma escala internacional que, consequentemente, vão fomentar potenciais colaborações e culminar no aumento das exportações”.

Temos um dos ecossistemas industriais de têxtil e de vestuário mais completos, mas não tínhamos, ainda, uma feira internacional que refletisse a importância que temos enquanto um dos principais polos industriais de moda europeia.

César Araújo

Presidente da ANIVEC

Este evento, que vai na segunda edição, é organizado com a chancela da BGroupUS – empresa norte-americana com vasta experiência em feiras profissionais e com o apoio da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário Confeção e Moda (ANIVEC). Na edição do ano passado, o evento recebeu mais de seis mil visitantes na Exponor e contou com 180 expositores.

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Sérvulo assessora a Federação de Grossistas de Tabaco no processo que interpôs contra a decisão da AdC

A equipa da Sérvulo representou a Federação Portuguesa de Grossistas de Tabaco no processo que interpôs contra a decisão da AdC foi coordenada pelo sócio Miguel Gorjão-Henriques.

A Sérvulo & Associados representou a Federação Portuguesa de Grossistas de Tabaco (FPGT) no processo que interpôs contra a decisão da Autoridade da Concorrência (AdC), que autorizava uma concentração no setor do tabaco.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) veio agora considerar inadmissível o recurso que a AdC interpôs contra um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que tinha dado razão à FPGT, anulando a decisão da Autoridade da Concorrência.

“A importância deste tema prende-se, desde logo, com o facto de os tribunais considerarem que a AdC possui ampla discricionariedade nestas matérias. Além disso, e tanto quanto é do nosso conhecimento, trata-se de uma vitória histórica no Direito da Concorrência Português. Em 20 anos de existência da AdC, é apenas a segunda vez que os tribunais revertem uma decisão de não oposição da AdC”, disse Miguel Gorjão-Henriques, sócio da Sérvulo, responsável pelo departamento de Direito da Concorrência e União Europeia.

A equipa da Sérvulo foi coordenada pelo sócio Miguel Gorjão-Henriques e integrou ainda o sócio Alberto Saavedra e o advogado Francisco Marques de Azevedo. A assessoria envolveu também o departamento de Direito Público, com a participação do sócio Duarte Rodrigues da Silva.

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