Onde é mais barato carregar o carro elétrico? Já há um comparador de preços

ERSE disponibiliza lista para comparar a oferta dos vários comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica. Ferramenta não exige a introdução de dados e pretende reforçar literacia.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) lançou esta segunda-feira uma ferramenta que permite consultar a lista de ofertas dos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME). Em comunicado, a entidade enquadra o lançamento da ferramenta no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Energia.

A ferramenta disponibilizada pela ERSE não exige a introdução de quaisquer dados, sendo que esta lista permite aos utilizadores consultar os preços e condições das ofertas comerciais dos CEME disponíveis no mercado.

Através da lista, os utilizadores dos veículos elétricos (UVE) podem saber qual o preço cobrado pelo respetivo CEME para carregar o seu veículo na rede de acesso público da mobilidade elétrica.

O valor apresentado inclui “todos os custos associados ao aprovisionamento de eletricidade e à sua comercialização, as tarifas de Acesso às Redes para a mobilidade elétrica e a tarifa da EGME (entidade gestora da rede de mobilidade elétrica) aplicável aos CEME”, esclarece a ERSE em comunicado.

No entanto, na fatura emitida pelo CEME ao utilizador, o preço final inclui ainda as restantes componentes do preço que não estão incluídas nesta ferramenta da ERSE. Entre as componentes não incluídas, a ERSE destaca o “serviço prestado pelo operador do ponto de carregamento (OPC), que disponibiliza a infraestrutura de carregamento”, bem como “taxas e impostos”.

As ofertas dos OPC podem ser consultadas no site da Entidade Gestora da rede de Mobilidade elétrica, MOBI.E, esclarece a ERSE.

Com o lançamento desta lista, a ERSE pretende reforçar a literacia dos consumidores de energia, bem como a confiança e o envolvimento dos utilizadores dos veículos elétricos que utilizam a rede de acesso público da mobilidade elétrica. Em paralelo, a ERSE pretende ainda simplificar o acesso à informação das ofertas comerciais disponibilizadas por todos os comercializadores.

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Arquitetos avisam que qualidade e segurança das obras pode estar em causa

  • Lusa
  • 29 Maio 2023

"Se as simplificações não forem acauteladas, “os riscos para a qualidade e segurança de futuras edificações podem ser significativos”, avisa a Ordem dos Arquitetos.

A Ordem dos Arquitetos pediu esta segunda-feira aos deputados que valorizem os contributos técnicos ao pacote “Mais Habitação”, avisando que a qualidade e a segurança das obras pode estar em causa.

A Ordem dos Arquitetos (OA) lança um apelo aos deputados para que efetuem uma devida valorização e ponderação dos contributos técnicos que tem produzido como reação ao conjunto de propostas legislativas apresentadas pelo Governo, designadamente os que implicam, diretamente, na qualidade e na segurança de obras públicas e do edificado habitacional”, referiu, em comunicado.

Da mesma forma, quer que os contributos da Ordem dos Engenheiros sejam também tidos em conta, sublinhando que as ordens profissionais têm por objetivo defender os direitos dos cidadãos e salvaguardar o interesse público. Os arquitetos classificam como positiva a intenção do Governo em modificar algumas dimensões da simplificação dos licenciamentos no âmbito do urbanismo e ordenamento do território, destacando que o executivo teve em conta algumas medidas enunciadas e alterações propostas.

Em causa está, por exemplo, a intenção de clarificar o regime de autorização de utilização, a adoção de “diferimento tácito” em certas situações, a obrigatoriedade de os regulamentos municipais em matéria de edificação passarem a constar, em secção própria, no Diário da República e a promoção da transição digital.

Porém, a OA vincou que este “não é ainda um ponto de chegada”, avisando que, se as simplificações não forem acauteladas, “os riscos para a qualidade e segurança de futuras edificações podem ser significativos”. Neste sentido, a ordem opõem-se à privatização/liberalização proposta no que diz respeito à construção.

É largo o espetro de operações urbanísticas que se anuncia passarem para a isenção de controlo administrativo. Se a isso se somar o regime de mera comunicação, a eliminação da autorização de utilização, a eliminação do livro de obra, o direito à informação de quem pretende celebrar um negócio jurídico com segurança e fiabilidade fica irremediavelmente comprometido”, apontou, notando que o atual quadro regulatório é caótico e, “não poucas vezes”, conflituante.

“Desburocratizar sim, mas acautelando a segurança e a qualidade da arquitetura da obra”, referiu. No documento, a ordem disse ainda que o setor é muito regulamentado, mas defendeu que, a par da aprovação desta legislação, deve ser criado um Código de Edificação que organize a regulamentação dispersa, melhore a segurança, aumente a eficiência energética, que esteja centrado na ponderação do ciclo de vida do edifício e que seja assente numa visão “em prol de um território bio diverso”.

Já sobre o regime especial de empreitadas de conceção-construção, a ordem demonstrou a sua oposição, explicando que este não é a solução para o problema da habitação e que, após seis meses, não existem procedimentos adjudicados nesta matéria. Por outro lado, voltou a apresentar críticas às alterações propostas pelo Governo ao diploma que aprova o conteúdo obrigatório do programa e do projeto de execução.

Os arquitetos consideram que esta portaria omite qualquer referência ao documento que lhe serviu de base, embora a sua substância continue a ser “substancialmente a mesma” e acrescentam que a obra pública tem que ser capaz de responder a um contexto diverso, à crise habitacional, à transição climática, à reabilitação e regeneração urbana, às intervenções no espaço público, assim como à implementação da política de arquitetura.

Importa reservar o modelo de conceção-construção exclusivamente para casos especiais, designadamente de pré-fabricação ou construção off-site, devido à complexidade técnica do processo construtivo e será necessariamente obrigatório criar condições para um regime colaborativo entre a equipa de projeto e o construtor, após adjudicação do contrato”, destacou.

Desta forma, a OA disse ainda ser essencial que os deputados entendam que se algumas da medidas forem aprovadas, tal como estão, podem criar “problemas mais densos e complexos do que aqueles que, de imediato, se visam atingir”.

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Abreu Advogados fatura 41,7 milhões de euros em 2022

A Abreu Advogados faturou 41,7 milhões de euros em 2022, um crescimento de 10%. O mercado internacional representa 39% da totalidade de faturação global.

A Abreu Advogados faturou 41,7 milhões de euros em 2022. Segundo comunicado oficial do escritório, este valor representa um crescimento de 10% face a 2021, em que registou 37,8 milhões.

“É com grande satisfação que registamos mais um ano de crescimento da Abreu Advogados e que nos reforçamos como uma das quatro principais sociedades de advogados independentes portuguesas. Apesar dos crescentes desafios do contexto nacional e mundial, a Abreu manteve bons resultados que espelham a confiança dos nossos clientes e parceiros e que nos confirmam que estamos no caminho certo“, sublinhou a managing partner Inês Sequeira Mendes.

Segundo explica o escritório em comunicado, em 2022 a Abreu continuou a apostar no desenvolvimento humano, contando com uma equipa de 348 colaboradores, entre advogados e equipas de gestão. Outro dos pontos destacados foi a estratégia de internacionalização que têm levado a cabo, “com o mercado internacional a representar 39% da totalidade de faturação global, com destaque para os mercados europeus, africano e norte-americano”.

“Estes bons resultados são fruto do trabalho dedicado e inovador que as nossas equipas realizam todos os dias. No momento em que completamos 30 anos, queremos continuar a desenvolver o caminho de inovação, crescimento e excelência que o mercado reconhece. A transformação digital e a sustentabilidade são dois dos eixos estruturantes da nossa atuação, focada no desenvolvimento de um serviço jurídico de excelência, adaptado aos novos desafios do mercado e sempre com o olhar no futuro”, notou Inês Sequeira Mendes.

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Câmara de Loures lança plano para recuperar dentro de um ano dívida de 15 milhões em rendas

  • Ana Petronilho
  • 29 Maio 2023

Autarquia lançou hoje um plano de pagamento para recuperar dívida de rendas de 1.225 inquilinos

A Câmara de Loures apresentou esta segunda-feira um plano de pagamento para recuperar, dentro de um ano, as rendas vencidas e não pagas nas habitações municipais, com um valor de dívida que ascende a 15 milhões de euros.

O presidente da autarquia, Ricardo Leão, disse ao ECO que a autarquia tem 2.500 apartamentos em habitação social (onde vivem cerca de dez mil pessoas) e que o valor em dívida é de 1.225 agregados (cerca de cinco mil pessoas), ou seja, “cerca de metade” do universo de fogos da Câmara de Loures.

Este valor em dívida tem sido acumulado, pelo menos, ao longo dos “últimos 20 anos” e é o maior montante que o município tem por receber, disse ainda ao ECO o autarca socialista que frisa que o executivo municipal “não pode, nem deve, ignorar que essa dívida existe”, vincando que esta “não é uma questão financeira” mas sim de “equidade” para os “inquilinos que pagam a renda”.

O plano de pagamento prevê a regularização ao longo de um ano com uma prestação que “tem em conta os rendimentos” do agregado familiar.

Este plano de pagamento, chamado “Habitação Justa” faz parte de um novo regulamento aprovado por unanimidade pela autarquia. Notificados sobre o novo regulamento, 70% dos 2.500 inquilinos que vivem em casas da autarquia já apresentaram a documentação exigida para comprovar a legalidade e para aderirem ao plano de pagamentos, caso tenham rendas em atraso. Os restantes 30% (correspondentes a 800 fogos) “nem sequer entregaram os papéis” para comprovar que estão na habitação de forma legal, criticou o presidente da Câmara.

A esses, a autarquia vai fazer uma última notificação e terão 90 dias para regularizar a situação, prazo findo o qual haverá lugar a despejo. A dívida poderá ser liquidada no imediato ou de forma faseada de 18, 24 ou 30 prestações (e em casos excecionais 60), “de acordo com a situação financeira” do agregado.

A prestação de 18 meses será a possibilidade oferecida a quem tem uma dívida acumulada na ordem dos 3.800 euros, o que acontece na maioria das situações referenciadas, adiantou a vice-presidente da câmara, Sónia Lopes (PS), na mesma sessão.

Com rendas que flutuam entre os 9 e os 30 euros mensais, a Câmara de Loures tem uma lista de espera de cerca de “mil agregados para habitação” e tem planeada a recuperação e 1.500 fogos recorrendo a verbas do PRR. De acordo com o atual executivo, o regulamento agora aprovado – recordou a vice-presidente Sónia Lopes – “era obrigatório desde 2014”, assim como a entrega regular de documentação por parte dos inquilinos de habitações municipais.

 

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José Roquette vence Prémio Carreira da FEP em 2023

Fundador do Esporão e ex-presidente do Sporting entrou na Faculdade de Economia da Universidade do Porto em 1953, quando a escola foi criada. Ciclo de conferências assinala 70 anos da instituição.

José Holtreman Roquette, que entrou na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) no ano em que a escola foi criada, em 1953, é o vencedor da edição deste ano do Prémio Carreira FEP. O fundador do Esporão sucede a Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, distinguido no ano passado.

O Prémio Carreira FEP distingue anualmente um diplomado desta faculdade que se tenha destacado pela sua carreira profissional e cívica e que “tenha contribuído para afirmar a escola como instituição de excelência no ensino e na investigação em Economia e Gestão”.

O galardão vai ser entregue ao empresário na sexta-feira, dia 2 junho, data em que a escola agora liderada por Óscar Afonso comemora o tradicional Dia da FEP e inicia o ciclo de conferências que vai assinalar os 70 anos da instituição, com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato.

José Roquette

Nascido em Lisboa a 22 de setembro de 1936, José Holtreman Roquette completou o curso de Economia na FEP em 1958 e inicia nesse mesmo ano a vida profissional no Banco Espírito Santo, chegando dez anos depois à comissão executiva. Mais tarde seria fundador e acionista do grupo Espírito Santo, ligação que se manteve até final dos anos 1980.

Em 1973, o empresário fundou com Joaquim Bandeira a Finagra, sociedade que adquiriu a Herdade do Esporão no Alentejo, tornando-se acionista único da empresa em 1992. Ex-presidente da Federação Portuguesa de Golfe (1981-85) e do Sporting Clube de Portugal (1996-2000) foi condecorado em 2006 pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito.

Atribuído pela primeira vez em 2011, o Prémio Carreira FEP já distinguiu personalidades como Daniel Bessa, Rui Rio, Elisa Ferreira, Manuel Oliveira Marques (a título póstumo), Miguel Cadilhe, Francisco Olazabal, Fernando Teixeira dos Santos, Ricardo Fonseca, Alberto Teixeira, José Pinheiro Pinto, Carlos Costa e Fernando Gomes.

O júri deste ano foi composto pelo diretor da FEP (que preside, sem direito a voto), pela presidente do Conselho de Representantes da FEP, Catarina Roseira, pelo presidente da Associação dos Antigos Alunos da FEP, Carlos Nunes, e por vários antigos estudantes da Faculdade: Ana Cristina Reis, Elisa Perez Babo, Fernando Freire de Sousa, José Luís Alvim Marinho e Maria Conceição Vaz Sousa.

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Talanx/HDI compra negócios da Liberty na América Latina por 1.380 milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 29 Maio 2023

Com a marca HDI, o grupo alemão afirma a estartégia de crescer na América Latina que após esta aquisição passa a representar 45% dos negócios mundiais da Talanx no retalho.

A Talanx vai ser a terceira seguradora em volume de prémios de seguros Não Vida na América Latina, após ter adquirido as empresas Liberty Mutual na região na passada semana. O grupo alemão assinou um acordo para adquirir a Liberty Seguros, vocacionada para particulares e pequenas empresas, no Brasil, Chile, Colômbia e Equador. O preço de compra deverá ser de aproximadamente 1.380 milhões de euros. O valor indicado inicialmente era de cerca de mil milhões de euros, igual à base em que a Liberty está a vender os seus negócios europeus.

Torsten Leue, presidente do Conselho de Administração da Talanx, terá ganho a corrida à Mapfre e à Allianz.

Com esta aquisição, a HDI, subsidiária do grupo alemão, vai aumentar os seus prémios brutos anuais emitidos na América Latina em cerca de 1.700 milhões de euros será líder no mercado do Chile e segunda no ranking no Brasil. A América Latina passará a representar 45% dos seus negócios globais.

Torsten Leue, presidente do Conselho de Administração da Talanx comentou que “a aquisição encaixa perfeitamente na estratégia de alcançarmos posições de liderança nos nossos principais mercados por meio de crescimento orgânico e inorgânico”, acrescentando que “juntamente com a Europa, a América Latina é uma das nossas principais regiões no retalho”.

O negócio inclui os negócios de seguros diretos da Liberty Specialty Markets no Brasil, Chile e Colômbia. Não inclui os negócios de resseguro facultativo da Liberty Specialty Markets, resseguro de tratado da Liberty Mutual Reinsurance e Liberty Mutual Surety, que continuarão a operar no Brasil, Chile e Colômbia.

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Plano para as Linhas Aéreas de Moçambique prevê reativar Lisboa

  • Lusa
  • 29 Maio 2023

A LAM conta neste momento com 753 trabalhadores ao serviço de apenas sete aviões. “Vão sair alguns”, no âmbito do plano de “otimização dos recursos humanos”, avisa a sul-africana Fly Modern Ark.

A estratégia de salvamento das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), companhia estatal, passa por reativar a rota Maputo-Lisboa e explorar novos destinos, como Brasil, Índia, Dubai e China, anunciou esta segunda-feira a comissão de gestão. “Vamos reabrir algumas rotas. A primeira fase vai ser Maputo-Portugal, depois as fases subsequentes vão ser Maputo-São Paulo, Maputo-Guanzhou, Maputo-Bombai, Maputo-Dubai“, referiu Sérgio Matos, membro da comissão.

A companhia conta desde abril com a entrada na gestão da empresa sul-africana Fly Modern Ark, entidade que entrou em ação no âmbito da restruturação da transportadora de bandeira moçambicana. A aquisição de mais aeronaves faz parte dos planos para chegar a novas rotas.

Trata-se de um avanço que vai permitir a “otimização dos recursos humanos” da LAM, que conta neste momento com 753 trabalhadores ao serviço de apenas sete aviões, explicou. A atual massa laboral dá um rácio de 112 a 115 trabalhadores por avião, enquanto o ideal seria um rácio de 25 trabalhadores, no mínimo, por aparelho, esclareceu Sérgio Matos.

O gestor assinalou que o aumento da frota vai tornar desnecessária a redução em massa do número de trabalhadores, mas “vão sair alguns”, no âmbito do plano de “otimização dos recursos humanos”. “Podemos tirar alguns que não estão com um desempenho desejável e trazer outros, mas aumentando o número de aeronaves, não haverá necessidade de limpar um grande número de pessoal”, destacou.

A companhia quer igualmente recuperar as cidades da Beira, centro do país, e Nampula, norte, como ‘hubs’ (pontos de concentração) para os trajetos das duas regiões, deixando Maputo de ser o único centro da operação da transportadora, enfatizou Sérgio Matos. O gestor afastou o cenário de mais endividamento para o reforço da frota, destacando que o aumento do número de aviões terá como contrapartida a partilha de lucros para a Fly Modern Ark e outros parceiros.

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Greve na CP de 31 de maio vai ter serviços mínimos. Veja quais são

  • Lusa
  • 29 Maio 2023

Serão assegurados serviços mínimos para 30% dos comboios urbanos e regionais programados e 25% para os comboios de longo curso previstos para os dias.

O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos para a greve na CP – Comboios de Portugal na quarta-feira, de cerca de 30% nos serviços urbanos e regionais e 25% nos de longo curso.

No acórdão publicado na página do Conselho Económico e Social (CES), o Tribunal Arbitral entendeu “que devem ser fixados serviços mínimos no que respeita à circulação de comboios no período de greve, tanto nos serviços urbanos e regionais (na ordem dos 30% dos serviços programados), como nos serviços de longo curso (cerca de 25%)”. A lista com os comboios incluídos nos serviços mínimos encontra-se nesta página.

O Tribunal Arbitral considerou que a proposta apresentada pela CP, de serviços mínimos entre 50% e 75% dos comboios programados, era “manifestamente inadequada e desproporcional”, pondo “em causa a própria noção de ‘serviços mínimos’” e diminuindo “ a extensão e o alcance do conteúdo essencial do direito à greve”.

Já os sindicatos tinham proposto serviços mínimos que assegurassem que todas as composições que iniciem marcha sejam conduzidas ao respetivo destino e estacionadas em segurança, a segurança e manutenção do equipamento e instalações, caso tais necessidades se verifiquem, e o garante da circulação do comboio socorro, se tal se revelar necessário.

Justificação do Tribunal Arbitral

Para o tribunal, aquela proposta equivalia a “privar os utilizadores dos comboios da CP da possibilidade de circular naquele meio durante a totalidade do período coberto pelos avisos de greve “e, na prática, para muitos deles, a não poderem deslocar-se para o trabalho, a escola, o hospital, etc”.

“Embora formalmente limitada a 24 horas, a greve decretada irá abranger um período mais alargado, já que começará a produzir efeitos no dia 30 de maio relativamente aos períodos de trabalho que só devam concluir-se no dia seguinte e apenas terminará no dia 01 de junho no caso dos períodos de trabalho iniciados ainda a 31 de maio”, apontou o tribunal, realçando que “na prática, a greve decretada produz efeitos significativos ao longo de, no mínimo, dois dias”.

O Tribunal Arbitral decretou ainda que sejam assegurados comboios de socorro e 25% dos comboios que transportem mercadorias perigosas e bens perecíveis.

O Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) e o SNTSF/FECTRANS convocaram uma greve de 24 horas para o dia 31 de maio na CP.

Num comunicado divulgado em 15 de maio, o SFRCI avançou que, “em representação dos trabalhadores ferroviários da CP”, entregou um pré-aviso de greve de 24 horas para o dia 31 de maio de 2023.

“A direção deste sindicato, no seguimento de reunião com a administração da CP realizada no dia 10 de maio 2023, ao ter conhecimento dos termos do acordo realizado entre esta e o sindicato dos maquinistas, verificou que esse acordo coloca em causa o acordo realizado entre Ministério das Infraestruturas, IMT, CP com o SFRCI em conjunto com outras ORT [organizações representativas dos trabalhadores] em 2018, no que respeita as regras de segurança da circulação de comboios”, lê-se na mesma nota.

No dia seguinte, em 16 de maio, também o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) e a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) convocaram uma greve de 24 horas para o último dia de maio, pedindo a reabertura do processo de negociação para aumentar os salários dos trabalhadores.

“A SNTSF/FECTRANS entregou, ontem [dia 15 de maio], um pré-aviso de greve para a CP, com a duração de 24 horas para o próximo dia 31 de maio”, referiram as estruturas sindicais num comunicado então divulgado.

As razões apontadas para greve são a reabertura do processo negociação, o aumento dos salários que reponha o poder de compra perdido, a valorização das carreiras profissionais, a contratação de trabalhadores e contra a destruição de postos de trabalho e o cumprimento do acordo de 22 de julho de 2018, referente às funções em Agente Único.

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Presidente da Câmara de Mira é candidato ao Turismo do Centro

  • Lusa
  • 29 Maio 2023

Presidente da Câmara de Mira candidata-se ao Turismo do Centro nas eleições em julho e o atual líder desta entidade regional, Pedro Machado, é candidato à assembleia-geral.

“Depois de ouvir muitas pessoas ligadas à área do turismo e muitos autarcas, e ter sido lançado o desafio por algumas dessas pessoas, alguns players nesta área do turismo, decidi avançar [com a candidatura à presidência do Turismo do Centro]”, anunciou o presidente da Câmara Municipal de Mira, Raul Almeida.

O autarca entende que reúne todas as condições “para poder prosseguir o excelente trabalho que tem sido feito na região de Turismo do Centro nos últimos anos [com] uma forte dinâmica, um forte crescimento”. Candidata-se, por isso, ao Turismo do Centro nas eleições em julho e o atual líder desta entidade regional, Pedro Machado — que não se pode recandidatar a um terceiro mandato –, vai ser candidato à assembleia-geral na mesma lista.

Reiterando que foi feito “um grande trabalho” nos últimos anos no Turismo do Centro, Raul Almeida referiu que o convidou a integrar a sua equipa como candidato à assembleia-geral. “Aceitou e, para nós, é uma garantia da continuidade e uma garantia, também, de ele poder partilhar todo o seu conhecimento e os contributos que deu à região”, realçou.

Entre os objetivos que pretende concretizar, o candidato apontou o aumento dos dias que os turistas permanecem na região e o crescimento do rendimento médio por quarto disponível (RevPAR). Por outro lado, Raul Almeida apontou o “desafio da sustentabilidade” ambiental e financeira.

É um grande desafio [a falta de mão-de-obra] que temos com os privados.

Raul Almeida

Presidente da Câmara Municipal de Mira

O autarca explicou que uma situação que o “preocupa muito” prende-se com a “falta de mão-de-obra”, seja qualificada ou indiferenciada, nas áreas da restauração e hotelaria. “É um grande desafio [a falta de mão-de-obra] que temos com os privados”, admitiu, acrescentando que a continuidade da digitalização e a promoção do destino são, também, “algumas das linhas” do seu programa.

Raul Almeida, de 52 anos, é licenciado em Direito. Foi eleito presidente da Câmara Municipal de Mira, no distrito de Coimbra, em 2013, e reeleito em 2017 e em 2021, pelo PSD. Está impedido de se recandidatar a um quarto mandato. Se for eleito presidente da comissão executiva da Entidade Regional de Turismo do Centro Turismo, o autarca renuncia ao cargo de presidente da edilidade.

O Turismo do Centro abrange as regiões da Beira Baixa, Coimbra, Leiria, Médio Tejo, Oeste, Ria de Aveiro, Serra da Estrela e Viseu Dão Lafões, num total de 100 concelhos.

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Goldman Sachs vai gerir ativos da GamaLife em Itália

  • ECO Seguros
  • 29 Maio 2023

O acordo revela a intenção da seguradora, sediada em Lisboa, crescer no mercado italiano e ser um player inovador no mercado de seguros afirma o CEO Matteo Castelvetri.

A seguradora GamaLife realizou uma parceria com a Goldman Sachs Asset Management para administrar a maioria dos ativos da GamaLife em Itália.

Segundo a companhia, a GamaLife e a Goldman Sachs identificaram futuras áreas de cooperação estratégica que apoiarão o crescimento da GamaLife no mercado italiano, permitindo que a companhia forneça soluções de investimento para clientes e distribuidores, aproveitando os recursos de investimento da Goldman Sachs.

Comentando sobre o anúncio, Matteo Castelvetri, CEO da GamaLife considera a Goldman Sachs “uma instituição global com expertise, alcance e histórico, que agora estarão disponíveis para nossos clientes e distribuidores na Itália. Este anúncio confirma nossa intenção de crescer no mercado italiano e ser um player inovador no mercado de seguros”.

A Goldman Sachs Asset Management é uma das maiores gestoras de ativos de seguros não afiliadas do mundo, administrando 390 mil milhões de euros em ativos de mais de 200 clientes de seguros.

Sendo a terceira maior seguradora portuguesa por ativos, a GamaLife tem 9,4 mil milhões de euros sob gestão, 520 mil clientes e um rácio de solvabilidade de 199%, afirma em a seguradora em comunicado.

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PLMJ e VdA assessoram venda do Banco Português de Gestão

A PLMJ e a VdA estão a assessorar a venda do Banco Português de Gestão, cujo signing ocorreu no dia 5 de maio de 2023.

A PLMJ está a assessorar a compradora, VCREDIT Holdings Limited, e a VdA está a assessorar os vendedores, Fundação Oriente e a S.T.D.P. – Sociedade Transnacional De Desenvolvimento De Participações (S.G.P.S.), S.A., na operação de venda de uma participação maioritária no Banco Português de Gestão (BPG). A transação aguarda ainda pela autorização do Banco Central Europeu, com base no parecer dado pelo Banco de Portugal.

A equipa da PLMJ que está a assessorar a VCREDIT, sociedade cotada na bolsa de Hong Kong, é liderada pelos sócios Bárbara Godinho Correia (Corporate M&A), André Figueiredo e João Dias Lopes (Bancário e Financeiro), contando ainda com o apoio de Alexander Ehlert (associado coordenador) e Carolina Inverno Branco (associada) da equipa de Corporate M&A, e Rita Sacadura Orvalho (consultora sénior), André Abrantes (associado coordenador) e Rita Almeida (consultora) de Bancário e Financeiro.

A equipa da VdA que está a assessorar a Fundação Oriente e a S.T.D.P. – Sociedade Transnacional De Desenvolvimento De Participações (S.G.P.S.), S.A., é liderada pelos sócios Pedro Cassiano Santos (Bancário e Financeiro) e Cláudia Cruz de Almeida (Corporate e M&A), contando ainda com o apoio de Francisco Mendonça e Moura (associado sénior) e Andreia Vidal Tam (associada) da equipa de Corporate e M&A, e Daniel Bettega Proença de Carvalho (associado sénior) e Madalena Cid Gonçalves (associada) da equipa de Bancário e Financeiro.

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Há 650 mil trabalhadores estrangeiros a descontar para a Segurança Social

De janeiro a abril, mais 180.000 trabalhadores passaram a contribuir para a Segurança Social. O salário médio declarado aumentou 8%.

No final de abril de 2023, havia 650 mil trabalhadores estrangeiros declarados, um valor que compara com os 140 mil registados no final de abril de 2015. Em oito anos, 510 mil trabalhadores estrangeiros passaram a contribuir para a Segurança Social. Os números foram divulgados esta segunda-feira pela ministra Ana Mendes Godinho, durante a apresentação do “Relatório Anual sobre a Evolução da Negociação Coletiva em 2022”, do Centro de Relações Laborais (CRL).

“Estes números mostram a dimensão do número de trabalhadores estrangeiros que estão a entrar no mercado de trabalho Portugal, mas também significa que temos mesmo de ter essa capacidade de ter trabalhadores estrangeiros a trabalhar em Portugal, precisamente para responder aos grandes desafios de atrair e fixar talento nas organizações”, considerou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Já em termos globais, “estamos com mais 180.000 trabalhadores declarados à Segurança Social de janeiro a abril, comparado com o período homólogo”. “Se compararmos com o número de trabalhadores declarados à Segurança Social em 2015, só para termos grandes noções, temos mais um milhão de trabalhadores declarados no período”, disse durante a sua intervenção.

No que toca ao salário médio declarado à Segurança Social, Ana Mendes Godinho referiu ainda que se, durante os primeiros quatro meses de 2023, verificou-se um aumento na ordem dos 8%.

Na semana passada, o Conselho de Finanças Públicas anunciou que a Segurança Social fechou o ano passado com um excedente de 4.095 milhões de euros, o maior em mais de uma década. A receita efetiva da Segurança Social cresceu 6,9% em 2022, para 34.437 milhões, excluindo as operações relativas ao Fundo Social Europeu (FSE) e do Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas (FEAC).

Relembrando este números e olhando para os resultados apresentados no “Relatório Anual sobre a Evolução da Negociação Coletiva em 2022” — que mostram que, em 2022, se verificou o maior crescimento salarial, tanto em termos nominais como em termos reais, da série iniciada em 2010, na ordem dos 5,5% e 3,9%, respetivamente — a ministra disse ainda que este aumento dos salários “está também a contribuir para o aumento da sustentabilidade do sistema da Segurança Social”.

“É fruto desta capacidade de dinamismo da contratação coletiva, nomeadamente de estar a aumentar os salários no âmbito da contratação coletiva.”

Classificando o Acordo de Rendimentos e Competitividades como “histórico” e “crítico” para o país, a ministra adiantou ainda que cerca de 55% das medidas estão já concretizadas.

Convenções coletivas crescem 81% de janeiro a abril

O recurso a instrumentos de regulamentação coletiva do trabalho aumentou 81% durante o período de janeiro a abril 2023, face ao período homólogo, com mais empresas a chegarem a acordo com os trabalhadores. O universo de trabalhadores potencialmente abrangidos pelas novas convenções é de 415.000 mil, mais 117% do que no ano anterior.

“É o número de janeiro a abril mais alto desde 2005”, disse Ana Mendes Godinho. “São números extraordinários”, salientou ainda, acrescentando que poderão ser já um “sinal” das medidas que estão a ser colocadas no terreno.

“Nós, pela primeira vez, criámos medidas de discriminação positiva para quem tem contratação coletiva dinâmica. Não sei se já serão os efeitos diretos ou não, mas quero crer que já são sinais muito fortes de que faz sentido haver medidas de discriminação positiva para quem tem contratação coletiva dinâmica, significa quem tem contratação coletiva há menos de três anos. Veremos se os sinais se confirmam.”

Cinco desafios em 2023

A ministra do Trabalho deixou ainda alguns reptos, nomeadamente a valorização dos salários e dos colaboradores para a retenção dos talentos — “acho que é dos maiores desafios que temos, neste momento, como país e também como organizações” — e os instrumentos na contratação coletiva dedicados à conciliação entre a vida pessoal e profissional dos trabalhadores. “E aqui não posso deixar de lançar o repto ao projeto-piloto que estamos a lançar da semana de quatro dias”, cujo arranque está previsto já em junho.

Ana Mendes Godinho destacou também os novos mecanismos relativos à parentalidade e pediu à contratação coletiva e ao diálogo social ajuda na implementação das novas licenças parentais criadas para “forçar a real partilha entre homens e mulheres”.

A reconversão e requalificação dos trabalhadores e a dimensão de saúde e segurança no trabalho (SST) — “nomeadamente dos riscos psicossociais” — fizeram ainda parte dos reptos deixados pela ministra.

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