Receitas da ANA sobem 22% para recorde de 1.105 milhões

Volume de negócios da concessionária portuguesa supera pela primeira vez os mil milhões, impulsionado por um número também recorde de passageiros, indicam as contas do grupo Vinci.

A ANA registou receitas recorde de 1.105 milhões de euros em 2023, um crescimento de 22% face ao ano anterior, indicam os resultados do grupo Vinci, dono da concessionária dos aeroportos portugueses. O aumento das receitas traduz o crescimento do número de passageiros, que atingiu os 66,3 milhões.

O negócio de concessões de aeroportos do grupo francês fechou o ano com receitas de 3.947 milhões, um aumento de 47% face a 2022, segundo as contas divulgadas na quinta-feira. A ANA contribuiu com 28% daquele bolo, ficando perto do contributo de 31% do Reino Unido, onde a Vinci opera os aeroportos de Gatwick e Belfast.

Em Portugal, a empresa continuou a recuperação das receitas após o tombo provocado pela Covid-19 em 2020 e 2021. Os 1.105 milhões registados em 2023 ficam já 23% acima dos perto de 900 milhões registados em 2019. O mesmo acontece no número de passageiros, que é já superior em 12,2% ao período pré-pandemia.

A Vinci comprou a ANA em 2012, no âmbito do processo de privatização, detendo a concessão de dez aeroportos nacionais até 2062. Desde a aquisição já conseguiu lucros de 1.454 milhões, a que se somarão os de 2023, ainda não discriminados.

O grupo francês, que inclui negócios na concessão de autoestradas, construção ou energia, fechou o exercício de 2023 com lucros de 4,7 mil milhões de euros, mais 10,4% que em 2022.

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