13% dos consumidores têm ou já tiveram criptoativos e “stablecoins”
Inquérito do Banco de Portugal, feito no início de 2023 a uma amostra representativa de 813 consumidores, concluiu que 13,2% dos inquiridos dizem deter ou já ter detido criptoativos e "stablecoins".
Um inquérito do Banco de Portugal a mais de oito centenas de consumidores concluiu que pouco mais de 13% dizem deter ou já ter detido criptoativos e stablecoins, onde se inserem as criptomoedas e as criptomoedas de valor indexado ao euro ou ao dólar. A realização de pagamentos não está no horizonte da esmagadora maioria.
No âmbito de um estudo sobre os custos dos instrumentos de pagamento de retalho no país, o Banco de Portugal promoveu um inquérito em janeiro e fevereiro de 2023 junto de uma amostra representativa de 813 consumidores. A percentagem exata de inquiridos que confirmaram deter estes ativos virtuais foi de 13,2%.
O estudo permite também concluir que a maioria das pessoas que têm ou já tiveram criptoativos não tinha intenção de os usar para fazer pagamentos. Dos 13,2%, só 10,8% afirmaram que “a realização de pagamentos foi um dos motivos para a respetiva detenção” — o que, para efeitos da amostra, representam pouco mais de uma dezena de consumidores inquiridos.
As criptomoedas ganharam popularidade mundial a partir de 2017 devido às violentas oscilações de preços, tornando-as num ativo atrativo para a especulação. Os criptoativos em concreto, um conceito mais abrangente que não se limita às criptomoedas, tem vindo a estabelecer-se a nível internacional e já faz parte de muitas carteiras de investimento, incluindo de investidores institucionais.
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