Governo italiano estima atingir 20.000 milhões com privatizações
Após a luz verde para a compra de 41% da ITA pela Lufthansa, o governo italiano procura uma estratégia similar para vender o Banco Monte Paschi di Siena.
O Governo italiano espera alcançar 20.000 milhões de euros com a privatização de empresas públicas e, após a compra de 41% da ITA pela Lufthansa, procura uma estratégia similar para vender o Banco Monte Paschi di Siena (MPS).
“Tenham confiança, os números que anunciámos vão ser alcançados”, disse esta quarta-feira o ministro da Economia de Itália, Giancarlo Giorgetti, numa conferência de imprensa depois de a Comissão Europeia ter dado ‘luz verde’, com condições, à aquisição parcial da companhia aérea italiana ITA pelo grupo Lufthansa, uma decisão que saudou como “um grande sucesso europeu”.
O ministro tinha sido questionado sobre se serão alcançados os 20.000 milhões de euros nas privatizações que o Governo apontou como objetivo. Em novembro passado, Bruxelas foi notificada sobre o negócio, que assenta na aquisição pela Lufthansa de uma participação de 41% na ITA por 325 milhões de euros, com o restante a dizer respeito à participação do Estado italiano.
Giorgetti explicou que com o “MPS existe a mesma lógica utilizada com a ITA” e disse que se pretende uma operação com “boas condições para o Estado e para a economia”. “Não estamos desesperados”, afirmou em alusão à privatização do banco MPS, fundado em 1472 e considerado o mais antigo do mundo.
O MPS está sob controlo do Estado italiano desde que em 2017 foi aprovada a sua recapitalização, autorizada por Bruxelas, para o salvar do colapso. Roma colocou em março nos mercados, por 650 milhões de euros, uma parte de 12,5% do capital do banco MPS, do qual já tinha vendido uma outra parte em novembro.
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