Starbucks em dificuldades volta a trocar de CEO

As vendas da Starbucks estão a cair há dois trimestres seguidos e as ações já perderam 20% desde janeiro. Com os fundos ativistas à porta, a empresa acaba de nomear um novo líder: Brian Niccol.

Unidade de produção de café da fábrica Nestlé, Porto - 26OUT20
O atual CEO da Starbucks foi despedido do cargo para dar lugar a um novo líderHugo Amaral/ECO

A Starbucks nomeou um novo CEO, pouco mais de um ano depois de o líder atual ter assumido essa função. A popular rede de cafetarias está sob pressão dos investidores após ter registado dois trimestres consecutivos de quebra nas vendas, e numa altura em que as margens estão a ser pressionadas pelo aumento dos preços do café.

Brian Niccol é o gestor escolhido para comandar os destinos da Starbucks a partir do dia 9 de setembro, sucedendo a Laxman Narasimhan, na liderança desde março de 2023. Atualmente, Niccol é CEO da cadeia de restaurantes Chipotle e também já foi líder do Taco Bell. É também administrador da retalhista Walmart.

A saída de Narasimhan é imediata, incluindo do Conselho de Administração, revela a Starbucks num comunicado. A atual CFO, Rachel Ruggeri, assume o cargo de CEO interina até à chegada do novo responsável. Com a notícia, as ações da Starbucks estão a valorizar mais de 22% em bolsa, para máximos desde fevereiro.

Esta dança das cadeiras ocorre depois de os fundos Elliott Investment Management, do investidor ativista Paul Singer, e Starboard Value terem adquirido grandes quantidades de ações da Starbucks, segundo a imprensa especializada, com os títulos a acumularem perdas de 20% desde o início deste ano.

(Notícia corrigida a 14 de agosto, às 7h: Laxman Narasimhan assumiu a função de CEO em março de 2023 e não em setembro de 2022, como indicava a versão anterior desta notícia. As nossas desculpas.)

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