BRANDS' ECO Pós-Graduação em Controlo de Gestão e Execução da Estratégia? Conheça-a aqui

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  • 11 Outubro 2024

Ana Maria Simões, diretora da Pós-Graduação em Controlo de Gestão e Execução da Estratégia do Iscte Executive Education, responde às dúvidas mais frequentes sobre esta formação.

Investir em formação pós-graduada nem sempre é uma decisão fácil de tomar. Para além do investimento financeiro, há que levar em conta a compatibilização com as atividades profissionais e familiares, o esforço e dedicação, a intensidade e os horários que, muitas vezes, se entendem pela noite, finais de semana e férias. É preciso ter alguma coragem e, acima de tudo, escolher uma formação compensadora e com impacto na carreira e na motivação pessoal.

Nesta conversa com Ana Maria Simões, diretora da Pós-Graduação em Controlo de Gestão e Execução da Estratégia do Iscte Executive Education, esclarecemos alguns dos pontos que podem ajudar a tomar a decisão:

Porque devem escolher uma Pós-graduação?

Uma pós-graduação é um programa de média duração que pode decorrer num período entre 6 a 7 meses. Sendo formação para executivos é de natureza aplicacional.

Para além da natureza prática, que no Iscte Executive Education promovemos usando o lema Real Life Learning, uma pós-graduação permite uma maior especialização numa determinada área de conhecimento. Aliás, num contexto de lifelong learning, é normal repetirmos a experiência da formação pós-graduada várias vezes ao longo da vida.

Em comparação com outros produtos, a pós-graduação permite, num curto espaço de tempo, aprofundar um corpo de conhecimento com aplicação imediata. E juntando, na mesma sala, participantes com experiência profissional, são programas onde muito rapidamente emerge a reflexão e o espírito crítico, promovendo o envolvimento e a participação de todos. É também um bom palco de networking.

A Pós-graduação em Controlo de Gestão e Execução da Estratégia é diferenciadora em que medida?

A Pós-Graduação em Controlo de Gestão e Execução da Estratégia (CGEE) foca a atenção no tema do controlo de gestão. Contudo, não olha exclusivamente para a contabilidade ou para os indicadores financeiros como muitas vezes associamos a esta função. Pelo contrário, pressupõe que o controlo de gestão é transversal e que todos os gestores devem dominar as melhores práticas de gestão, incluindo os instrumentos do controlo de gestão, mas também os seus aspetos comportamentais relacionados com a autonomia e responsabilização dos gestores.

O programa desenvolve as matérias específicas do controlo de gestão, quer na componente técnica quer na comportamental. Isto significa o quê? Que se ensinam os instrumentos técnicos do controlo de gestão, mas sempre num contexto empresarial em que se pretende alinhar, delegar, responsabilizar, comunicar e motivar, avaliar, fazer emergir ações e decisões, e alcançar melhores resultados, financeiros e não financeiros.

São ainda desenvolvidos outros temas da gestão na sua relação com o controlo de gestão, desde a estratégia, o governance e o compliance, financial reporting, a gestão financeira, a gestão do desempenho individual, e as tecnologias para a transformação digitais dos negócios. Sempre convergindo para o propósito do controlo de gestão – garantir que as decisões contribuem para a melhoria da performance do negócio!

Ana Maria Simões, diretora da Pós-Graduação em Controlo de Gestão e Execução da Estratégia do Iscte Executive Education
Que perfil podemos encontrar nestas turmas?

Encontramos neste programa formações de base e profissionais com perfis muito diferentes. E a diversidade é uma mais-valia para a aprendizagem e que os nossos alunos valorizam. O programa está preparado para receber em sala profissionais da gestão, independentemente da sua formação de base. Com idade média na casa dos 30-35 anos, temos gestores de todas as áreas funcionais, de negócios, ou de projetos, profissionais das áreas financeiras, de planeamento, controlo de gestão, consultores e auditores. Com backgrounds da engenharia, da gestão, da contabilidade e do marketing. São profissionais que ambicionam fazer mais e melhor nas posições onde estão ou que procuram novas oportunidades de carreira.

Qual a altura certa para apostar neste programa?

Eu diria que o momento certo não é o mesmo para todos. As variáveis familiares e profissionais influenciam a decisão. Mas para esta pós-graduação diria que é necessária alguma experiência profissional. E o sentir da necessidade de aprofundar conhecimentos e levá-los para a gestão empresarial de forma muito prática.

E, depois, é ainda preciso vir com predisposição não só para estudar as matérias, mas também para amadurecê-las, discuti-las e interagir com os professores, colegas de sala, e outros profissionais da área. Daí os 6 a 7 meses de trabalho intenso.

O que temos verificado é que findo este processo, o “bichinho” de continuar a estudar permanece. Por exemplo, na edição que termina agora, 70% dos alunos candidataram-se ao mestrado da Escola de Gestão do Iscte, aproveitando os ECTS do programa de pós-graduação. Isto significa que, concluída a formação executiva, vão prosseguir para mestrado e continuar connosco mais uns meses. É muito gratificante.

Que competências são potenciadas?

Tendo por base o papel do controlo de gestão nas organizações, e todas as mudanças a que temos assistido na gestão empresarial, desde o trabalho remoto, a inteligência artificial, a desmaterialização, a dificuldade de acesso ao crédito, o emergir de novas oportunidades de negócio, a velocidade a que novas ameaças surgem, a exigência da decisão rápida mas informada, procurámos que esta pós-graduação prepare melhor todos os profissionais da gestão e, em particular, do controlo de gestão. Por isso, apostamos nas seguintes competências:

  • Analíticas – em particular, o saber interpretar várias informações, relacioná-las e tomar as melhores decisões.
  • Técnicas – ajudam a consolidar as competências analíticas pois garantem que os gestores dominam os temas e sabem comunicá-los às suas equipas. Alavancam as qualificações e melhoram a assertividade perante a comunicação com terceiros.
  • Críticas e reflexivas – de forma transversal, o programa incita à análise crítica e à reflexão. Suportar a decisão na informação e nos conhecimentos, mas não descurar os aspetos comportamentais, as pessoas e as variáveis exógenas.
  • Tecnológicas – porque mundo a isso obriga, e porque o controlo de gestão trabalha com informação, o programa integra os fundamentos da inteligência artificial, machine learning e deep learning. E, numa perspetiva muito aplicada, a utilização do Power BI pelo CG.

Na verdade, e resumindo, todo o programa converge para a capacitação dos executivos para tomarem boas decisões.

E o corpo docente?

O programa conta com um corpo docente de excelência. Para além das capacidades pedagógicas largamente reconhecidas, todos os professores do programa exercem gestão, são gestores, com experiência de vários anos em cargos executivos e/ou em consultoria. E uma das características comuns é a sua disponibilidade para ajudar, esclarecer e apoiar os alunos, quer durante a realização do programa, quer no pós conclusão. A interação é uma constante e a aprendizagem extravasa a sala de aula.

Muitos destes docentes trazem convidados que partilham experiências reais e práticas, enriquecem a discussão, o real-life learning e o networking.

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