Famílias voltam a apostar nos Certificados de Aforro um ano depois
Aplicações nos tradicionais Certificados de Aforro aumentaram 240 milhões de euros em outubro, depois de registarem saídas nos 11 meses anteriores.
Um ano depois, as famílias voltam a apostar nos Certificados de Aforro. As aplicações neste tradicional produto de poupança do Estado aumentaram 240 milhões de euros em outubro, depois de 11 meses a caírem.
O que mudou? O regresso aos Certificados de Aforro surge depois de o Governo ter aumentado no mês passado os limites máximos para a subscrição de certificados dos 50 mil euros para os 100 mil euros na atual série em vigor, a Série F.
Por outro lado, com a descida das taxas dos depósitos, os Certificados de Aforro estão a conquistar de novo a preferência das famílias portuguesas. Em setembro, a taxa média dos depósitos situou-se nos 2,55%, caindo há nove meses, e alinha-se agora com a taxa base dos atuais certificados (2,5%).
Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal mostram que nos 11 meses anteriores haviam “saído” cerca de 183 milhões de euros dos Certificados de Aforro. As subscrições líquidas registadas apenas no mês de outubro compensaram largamente essas saídas. O montante total de aplicações nestes certificados ascendia assim a 34,13 mil milhões de euros, um novo recorde absoluto.
Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.
Certificados do Tesouro caem há três anos
Em relação aos Certificados do Tesouro, continuam a observar mais resgates do que subscrições. No mês passado o stock caiu quase 90 milhões de euros, totalizando agora os 10 mil milhões, de acordo com os dados do supervisor. Há precisamente três anos que esta situação se verifica, acumulando saídas de 7,86 mil milhões de euros neste período.
Ao todo, as famílias tinham emprestados 44,1 mil milhões de euros ao Estado através destes dois tipos de certificados no final do mês de outubro.
(Notícia atualizada às 11h17)
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