CEO do BPI acredita em descida das taxas do BCE. “Irá folgar as famílias”

João Pedro Oliveira e Costa acredita que o banco central vai começar as descer as taxas de juro este ano. "Vai ter um impacto positivo, irá folgar as famílias e o financiamento das empresas", disse.

O CEO do BPI acredita que o BCE vai descer as taxas de juro este ano. “Estão encontradas as condições para iniciar o movimento”, explicou João Pedro Oliveira e Costa na apresentação dos resultados trimestrais.

Para o gestor, essa descida “terá um impacto positivo” na economia, pois “irá folgar as famílias e o financiamento às empresas será ajustado”. “Acredito muito que isso vai acontecer, é o que praticamente todos os analistas preveem”, adiantou.

A próxima reunião do BCE para decidir as taxas de juro realiza-se no próximo dia 6 de junho. Entre julho de 2022 e setembro de 2023, o BCE aumentou as taxas em 450 pontos base, uma trajetória de subida que foi interrompida em setembro.

“Penso que vai acontecer [uma descida], pelo abrandamento no centro da Europa e pela evolução da própria inflação”, disse o líder do BPI.

Ainda assim, Oliveira e Costa salientou que a economia portuguesa tem conseguido superar a escalada dos juros para os valores mais elevados em década e meia. E não antevê “que possa haver algum sobressalto significativo se as taxas de juro não baixarem para os níveis previstos“. A expectativa é de que as taxas de mercado possam baixar para valores a rondarem os 3%.

O BPI registou lucros de 121 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, uma subida de 43% em relação ao mesmo período do ano passado.

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“A Galp manterá uma posição significativa na exploração da Namíbia”, garante o CEO

Filipe Silva, CEO da Galp, revelou que o objetivo da petrolífera passa agora por "reduzir ainda mais o risco" associado à exploração da Namíbia, e depois arranjar um parceiro que financie o projeto.

A exploração de petróleo na Namíbia anunciada recentemente pela Galp Energia GALP 0,68% foi o tema principal da conferência de Filipe Silva, CEO da Galp, com os analistas que acompanham a empresa esta terça-feira, após a petrolífera ter apresentado os resultados referentes ao primeiro trimestre do ano, que se traduziu numa subida homóloga de 35% dos lucros.

“Na Namíbia, é claro, fizemos bons progressos no PEL83, onde a Galp e os nossos parceiros na Namíbia reduziram significativamente o risco do complexo de Mopane”, referiu inicialmente Filipe Silva, notando que a empresa identificou “colunas significativas de petróleo [leve] em condições de reservatório de alta qualidade” e garantiu que “a Galp manterá uma posição significativa na exploração da Namíbia”.

No entanto, Filipe Silva não avançou sobre o potencial de diluição da participação da petrolífera nacional na exploração da Namíbia que, segundo algumas fontes, poderá significar a alienação de metade da posição de 80% que a Galp detém atualmente. O CEO da Galp sublinhou apenas que “o objetivo da Galp neste momento é reduzir ainda mais o risco” do que tem em mãos.

Os poços e os resultados dos testes [na Namíbia] foram bastante impressionantes e excederam as nossas opiniões [pré-perfuração] sobre o potencial da área (…) estamos confiantes de que a Namíbia trará mais uma excitante via de crescimento para a Galp.

Filipe Silva

CEO da Galp Energia

Além disso, salientou que “é evidente que o CapEx vai ser um desenvolvimento de múltiplas FPSO (unidade flutuantes de armazenamento e transferência). Portanto, está para além das possibilidades e dos meios financeiros da Galp manter 80%”. “Na verdade, temos 100% de exposição financeira a este projeto, uma vez que estamos a suportar as partes locais”, sublinhou.

Por essa razão, Filipe Silva considera: “O momento da diluição, em primeiro lugar, é quando realmente temos de maximizar o valor da redução do risco do que temos nas nossas mãos. E, nessa fase, daremos prioridade a um parceiro que esteja interessado em desenvolver rapidamente as perspetivas e que financie o investimento“.

Na apresentação enviada aos analistas, a Galp reconhece que a exploração de Mopane tem um grande potencial de descoberta comercial, com os testes realizados a apontarem para uma estimativa de produção de dez mil milhões de barris de petróleo, caracterizada por uma baixa viscosidade e contendo concentrações mínimas de dióxido de carbono e sem sulfeto de hidrogénio.

“Os poços e os resultados dos testes foram bastante impressionantes e excederam as nossas opiniões [pré-perfuração] sobre o potencial da área”, referiu Filipe Silva. “Estamos confiantes de que a Namíbia trará mais uma excitante via de crescimento para a Galp” e que a empresa já se encontra a acelerar os próximos passos, acrescentou. “Estamos agora a lançar uma nova campanha de quatro poços para exploração e avaliação para melhor compreender o potencial do complexo de Mopane.”

Questionado sobre o potencial de exploração do PEL83 (que abrange uma área de quase dez mil quilómetros quadrados na bacia de Orange, situada na parte sul das águas da Namíbia, junto à fronteira com a África do Sul), Filipe Silva salientou que a Galp “é uma empresa comedida e conservadora no que diz respeito a estimativas”.

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Grupo de Condeixa-a-Nova fatura 70 milhões com eletrodomésticos

A antiga Macorlux, que vai passar a chamar-se Prome, tem o maior centro logístico de eletrodomésticos em Portugal. Exporta 25% dos equipamentos e vai alargar as instalações para "dobrar a capacidade".

Fundada em 1997, a Macorlux, que pertence ao Grupo Testa, é detentora do maior centro logístico de distribuição de eletrodomésticos em Portugal com uma área de 15 mil metros quadrados e um portefólio mais de dez mil referências das mais reconhecidas marcas internacionais. A empresa portuguesa soma mais de dois mil clientes ativos, emprega 40 pessoas e fatura 70 milhões de euros.

Localizada na zona industrial de Condeixa-a-Nova, a empresa que reclama o título de líder de mercado nacional no setor do comércio por grosso de eletrodomésticos, calcula um stock de 15 milhões de euros, sendo que 25% dos equipamentos têm como destino os mercados externos, essencialmente Alemanha e o Benelux. “Muitas vezes temos mais stock que as próprias marcas”, destaca Ezequiel Ferreira, CEO da Macorlux, em declarações ao ECO/Local Online.

Nos próximos dois anos, o grupo da região de Coimbra prevê alargar as instalações para “dobrar a capacidade de armazenamento”, num investimento avaliado em “vários milhões de euros”, avança ainda Ezequiel Ferreira. O objetivo, acrescenta o empresário, passa por “entrar em outras áreas de negócio e outros mercados”.

 

A Macorlux foi comprada há três anos pelo grupo Testa, que detém um total de 18 empresas em cinco áreas de negócios, como o mobiliário, as portas técnicas ou soluções de ventilação. Conta com cinco fábricas, emprega mais de 500 pessoas, fatura 225 milhões de euros e está presente em mais de 40 países. No final de 2022, a holding liderada por Pedro Morgado adquiriu também a Sorefoz – Eletrodomésticos e Equipamentos, que era o principal concorrente da Macorlux e que em 2023 faturou 50 milhões de euros.

“A Prome é uma nova designação comercial para conseguirmos comunicar melhor e chegar a mais clientes a nível nacional e internacional.

Pedro Morgado

CEO e chairman do Grupo Testa

Na Tektónica, feira que acontece de 2 a 5 de maio na FIL, em Lisboa, a empresa vai apresentar a nova marca Prome, que vai substituir a Macorlux. Nas palavras de Pedro Morgado, CEO e chairman do Grupo Testa, será “uma empresa de origem totalmente portuguesa, mas com uma perspetiva global”. “É uma nova designação comercial para conseguirmos comunicar melhor e chegar a mais clientes a nível nacional e internacional, tendo em conta que Macorlux não é um nome fácil de comunicar”, refere o responsável.

“Percebemos, através de alguns clientes e parceiros, que tínhamos de criar uma marca que refletisse o sucesso conquistado e fosse a base para alcançar novas metas e objetivos ambiciosos. Por isso, este rebranding é fundamental. Temos agora uma imagem de marca mais sofisticada, atrativa e com capacidade para ir além-fronteiras”, justifica Ezequiel Ferreira.

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Parlamento Europeu lança campanha de apelo ao voto

Entre 6 e 9 de junho quase 400 milhões de pessoas dos 27 Estados-membros são chamadas a votar nas eleições europeias. O Parlamento Europeu incentiva ao voto com testemunhos de cidadãos mais velhos.

Com o aproximar das eleições europeias — marcadas para 9 de junho em Portugal — o Parlamento Europeu lançou uma campanha de apelo ao exercício de voto, enquanto salvaguarda da democracia.

O vídeo da campanha, com uma duração de quatro minutos, mostra testemunhos de cidadãos mais velhos, oriundos de diferentes países da União Europeia, que transmitem às novas e futuras gerações histórias reais de como era a vida antes da democracia, visando demonstrar que esta não deve ser considerada como um dado adquirido.

O vídeo, através de nove versões mais curtas, marca presença em televisão, cinema, rádio e redes sociais em todos os Estados-membros. A criatividade é da &Co., agência criativa dinamarquesa.

“Estamos mais unidos na democracia europeia do que pensamos: entre nações, sensibilidades políticas e gerações. Nos tempos de polarização em que vivemos, é fácil esquecer isto e a nossa campanha foi criada para nos relembrar do que nos une“, diz o porta-voz e diretor-geral de comunicação do Parlamento Europeu, Jaume Duch, citado em comunicado.

Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, refere que “a democracia na União Europeia é mais importante do que nunca”. “É o vosso voto que decide a direção da Europa nos próximos cinco anos. Vai decidir em que Europa queremos viver. Não deixes que outros escolham por ti. Entre 6 e 9 de junho de 2024, vota. Todos os votos contam”, diz.

É com o slogan “Usa o teu voto. Ou outros decidirão por ti”, que o Parlamento Europeu dá assim início à segunda fase da sua estratégia de comunicação institucional, que inclui eventos mediáticos, ações de sensibilização digital, participação de parceiros públicos e privados, iniciativas da comunidade e programas educativos adaptados aos cidadãos de toda a União Europeia.

Segundo dados do Eurobarómetro do Parlamento Europeu, 60% dos 26 mil inquiridos entre todos os Estados-membros europeus estão interessados nas eleições europeias deste ano – mais 11 pontos percentuais do que no mesmo período pré-eleitoral em 2019. Entre os portugueses esta percentagem é de 51%.

Além disso, 71 % dos europeus afirmam também que provavelmente vão votar, naquele que é um aumento de dez pontos percentuais face às últimas eleições. No caso português, embora a percentagem em Portugal esteja ainda abaixo da média europeia — atingindo os 57% — está dez pontos percentuais acima do Eurobarómetro divulgado no período homólogo de 2019.

Segundo os mesmos dados, quatro em cada cinco europeus (81%) concordam que “o voto é importante para proteger a democracia” e que “o voto é importante para garantir um futuro melhor para as próximas gerações” (84%).

Por outro lado, mais de oito em cada dez europeus (81%), e nove em cada dez portugueses (90%), consideram que o voto é ainda mais importante dada a atual situação geopolítica.

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Cifial vai despedir 35 pessoas em Santa Maria da Feira devido a quebra nas vendas

  • Lusa
  • 30 Abril 2024

A quebra de vendas levou o grupo Cifial, dedicado ao fabrico de cerâmicas, torneiras, fechaduras e acessórios sanitários, a avançar com o despedimento de 45 trabalhadores.

A fabricante de torneiras e equipamentos sanitários Cifial anunciou esta terça-feira que vai despedir 35 dos seus atuais 168 trabalhadores devido à quebra de vendas registada por essa marca de Santa Maria da Feira, sobretudo nas exportações.

No ano em que comemora 120 anos de atividade, a empresa com sede no distrito de Aveiro e na Área Metropolitana do Porto dá assim início a um “processo de reestruturação” justificado pelas quebras que tiveram “impacto direto no volume de negócios do grupo Cifial”.

Segundo fonte da unidade localizada em Rio Meão, o despedimento foi comunicado esta segunda-feira à equipa de gestão da firma pelo seu diretor-geral, Luís Rodrigues, que declarou: “Esta reestruturação é consequência direta da queda de vendas sentida no ano de 2023 e a que se soma um primeiro trimestre de 2024 muito abaixo das expectativas, com consequências negativas para os resultados da empresa, invertendo a tendência de crescimento anterior”.

Em 2023, a Cifial registou um volume de negócios de 13 milhões de euros, o que se situou abaixo dos 16,6 milhões do ano anterior.

O mercado externo absorveu 80% da produção de 2023 e, de todo o material exportado, 20% foi encaminhado para o Reino Unido e 70% para os Estados Unidos da América, mas em ambos os destinos a marca sofreu quebras na procura.

Luís Rodrigues nota, contudo, que o despedimento dos 35 funcionários não é a única medida prevista para combater o problema. “Juntamente com um conjunto de iniciativas com vista à redução de custos e ao aumento da produtividade, estas decisões serão determinantes para assegurar uma inversão da situação atual e assim assegurar uma maior competitividade futura”, explica.

Com os atuais 168 trabalhadores distribuídos pela indústria metalomecânica, em Rio Meão, e pela sucursal estrangeira da empresa, no Reino Unido, a Cifial defende que “as ações agora implementadas visam robustecer o grupo, dotando-o da capacidade necessária para retomar a liderança do mercado nacional e solidificar a sua posição de marca nacional de referência em soluções de banho, alargando até a base do seu portfolio”.

Em 2019, quando empregava mais de 300 pessoas, a Cifial passou a integrar o grupo multinacional que, encabeçado pela Kinlong Hardware Products, é apontado como líder no mercado de equipamentos de construção. Representando uma área industrial total na ordem dos 600 mil metros quadrados, esse grupo emprega atualmente cerca de 13.000 pessoas e opera em mais de 100 países.

O atual despedimento coletivo na Cifial junta-se a outros verificados em anos recentes: em 2021 a empresa portuguesa dispensou 13 trabalhadores, o que o sindicato do setor atribuiu na altura a um “período de transição” na sequência da pandemia de Covid-19, e em 2022 a firma rescindiu com 41 funcionários, devido ao que classificou então como “o insustentável” aumento de 400% nos custos do gás”

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Ministro da Agricultura José Manuel Fernandes confirma presença no Fórum Agricultura Sustentável

  • Capital Verde
  • 30 Abril 2024

É o primeiro grande evento dedicado à Agricultura Sustentável em Portugal e que se pretende que seja de recorrência anual. Acontece a 14 de maio no CNEMA, em Santarém.

O Ministro da Agricultura José Manuel Fernandes é um dos nomes fortes que vão marcar presença no Fórum da Agricultura Sustentável, o primeiro grande evento dedicado à Agricultura Sustentável em Portugal e que se pretende que seja de recorrência anual.

O Presidente da Câmara Municipal de Santarém Ricardo Gonçalves, o Vereador Nuno Russo e António Serrano, ex-Ministro da Agricultura e Professor Catedrático da Universidade de Évora, vão também marcar presença neste encontro cujo objetivo é debater, divulgar, amplificar e promover as boas práticas sustentáveis no setor agrícola, reforçando o reconhecimento, competência e compromisso social e ambiental do setor.

O Fórum de Agricultura Sustentável é uma iniciativa ECO / Capital Verde com o apoio institucional da Câmara Municipal de Santarém. O evento vai realizar-se no CNEMA – Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, em Santarém, na manhã de 14 de maio. A entrada é gratuita, mas sujeita a inscrição aqui.

Fórum Agricultura Sustentável

Programa:

09h30 – Sessão de Abertura
Chief Operating Officer ECO Diogo Agostinho
Margarida Oliveira, Diretora da Escola Superior Agrária de Santarém

09h45 – Políticas Públicas: Como o Estado pode potenciar a Agricultura Sustentável? E o seu financiamento?
Keynote Speaker: António Serrano, Ex-Ministro da Agricultura e Professor Catedrático da Universidade de Évora
Nuno Serra, Secretário-Geral CONFAGRI
Luís Mira, Secretário-Geral CAP
Cristina Melo Antunes, responsável de Negócio ESG e Green Finance, Santander Portugal

10h30 – Combinar a otimização de recursos com a produtividade das culturas
Gonçalo Santos Andrade, Presidente Portugal Fresh
Francisco Gomes da Silva, Diretor-Geral AGROGES
Abílio Pereira, Administrador Área Agrícola da Quinta da Lagoalva
José Palha, Presidente da Direção da Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC)

11h15 – Coffee-break

11h30 – Biotecnologia ao serviço da Sustentabilidade
Andreia Afonso, cofundadora da Deifil e diretora do departamento de ID e de produção in vitro
Diogo Palha, Executive Board Member e CFO EntoGreen
Tiago Costa, CEO Agricultural Business SOGEPOC​

12h15 – Estratégia Farm to Fork: Os desafios na transição dos fertilizantes
Pedro Sebastião, Sales Manager AsfertGlobal
Hartmut Nestler, Diretor Leal & Soares, SA (SIRO)
Cristina Cruz, Professora Universitária da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

12h45 – Entrega de Certificados Olival Circular

13h15 – Sessão Encerramento
Diretor do ECO António Costa
Vereador da Câmara Municipal de Santarém Nuno Russo
Ministro da Agricultura José Manuel Fernandes

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Air France – KLM à espera de oportunidade para falar com novo Governo sobre compra da TAP

O grupo Air France - KLM não se compromete com estratégia para uma eventual compra da TAP e aguarda condições da privatização.

A Air France – KLM ainda não teve contactos com o Governo sobre uma futura privatização da TAP, mas aguarda a oportunidade para reunir com o Executivo.

“Ainda não começámos os contactos com o novo Governo. Quando a oportunidade surgir, fará sentido fazê-lo”, afirmou o CEO do grupo franco-neerlandês, Ben Smith, na conferência telefónica de apresentação dos resultados do primeiro trimestre.

Para já, a companhia área não se compromete em relação à possibilidade de adquirir uma participação minoritária ou maioritária. “Queremos compreender as condições do vendedor. Seria especulativo termos uma posição já hoje. Não temos a certeza do que o Governo pretende”, disse Ben Smith.

“Se [a aquisição] se alinhar com os nossos objetivos, pode fazer sentido. Se não comprometer os nossos planos de atingir uma margem de 7% a 8% a médio prazo, pode ser interessante. Se acrescentar risco a esse objetivo não iremos em frente ou iremos de forma cautelosa”, acrescentou o CEO.

A Air France – KLM anunciou esta terça-feira um prejuízo de 522 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 178 milhões do que no mesmo período do ano passado.

As receitas do grupo cresceram 5,1% para 6.654 milhões de euros, mas também os custos operacionais, que aumentaram 7,2% para 6.478 milhões. Os resultados operacionais deterioraram-se para 489 milhões.

“Tivemos custos de disrupção na atividade maiores do que o esperado, sobretudo nos Países Baixos, devido ao mau tempo e falta de pessoal na manutenção”, apontou o CEO durante a conferência telefónica realizada esta terça-feira. A quebra nas receitas do transporte de carga também penalizaram as contas,

O grupo vai avançar com um plano de contenção de custos, com a implementação de novas iniciativas para acelerar a redução de encargos, congelar o recrutamento e estabilizar a operação.

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Sérvulo assessora a AMP na constituição da empresa de Transportes Metropolitanos do Porto

A empresa será responsável pela qualidade na prestação de serviços de transporte público de passageiros, envolvendo um capital social de dois milhões de euros repartidos pelos 17 municípios da AMP.

A Sérvulo assessora a AMP no Processo de constituição da empresa de Transportes Metropolitanos do Porto.

A Área Metropolitana do Porto já tem luz verde do Tribunal de Contas para a criação da empresa Transportes Metropolitanos do Porto. A empresa será responsável pela qualidade na prestação de serviços de transporte público de passageiros, envolvendo um capital social de dois milhões de euros repartidos pelos 17 municípios da AMP.

A Sérvulo tem vindo a assessorar a Área Metropolitana do Porto, nomeadamente na elaboração dos documentos necessários para essa constituição, incluindo no quadro da submissão a visto do Tribunal de Contas. A constituição de empresas metropolitanas de mobilidade e transporte está prevista no Decreto-Lei n.º 121/2019, de 22 de agosto, que veio estabelecer o regime próprio para constituição de tais empresas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, habilitando as áreas metropolitanas a proceder à constituição de empresas metropolitanas especificamente vocacionadas para os domínios da mobilidade e transportes.

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Lucro do BPI sobe 43% para 121 milhões no primeiro trimestre

Em Portugal, o banco dos espanhóis do Caixabank registou lucros de 112 milhões de euros, mais 52% face ao mesmo período de 2023. Margem financeira continua a impulsionar resultados.

O BPI registou lucros de 121 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, uma subida de 43% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo anunciou esta terça-feira.

Em Portugal, o resultado do banco detido pelos espanhóis do CaixaBank foi de 112 milhões de euros, mais 52% em termos homólogos e a que corresponde uma rentabilidade dos capitais próprios de 17,2%. “A rentabilidade vai ser corrigida em 2024 e 2025 com o movimento natural das taxas de juro”, explicou o CEO João Pedro Oliveira e Costa na apresentação das contas trimestrais esta terça-feira.

O gestor adiantou ainda que o resultado de 2024 será mais baixo do que o resultado de 2023, mas não tanto quanto previam inicialmente dado que as taxas de juro não irão descer tanto como era previsto no início do ano.

O aumento da margem financeira explicou a subida dos resultados do BPI, até porque os negócios em Angola e Moçambique mantiveram a sua contribuição em comparação com os três primeiros meses de 2023: nula no caso do BFA e de nove milhões de euros no caso do BCI.

A margem financeira — que corresponde à diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos — subiu 19% para 245 milhões de euros, com o banco a indicar que o pico foi atingido no final do ano passado. Agora irá sentir a pressão da subida dos juros dos depósitos e do ajustamento em baixa das taxas de mercado. Já as comissões tiveram um crescimento ligeiro de 1% para 74 milhões de euros.

O BPI dá ainda conta de que perdeu quota de mercado na contratação de crédito da casa no arranque do ano: 613 milhões de euros entre janeiro e março e dos quais 60% tiveram taxa mista. Ainda assim, a carteira de empréstimos estabilizou nos 30,1 mil milhões de euros, com a uma quota a manter-se nos 11,7 %. O crédito à habitação responde por quase metade da carteira: 14,6 mil milhões.

Nos depósitos, João Pedro Oliveira e Costa sinalizou uma inversão da tendência, com o crescimento de 1% para 29,7 mil milhões de euros, depois de há um ano os bancos terem registado uma grande fuga de dinheiro para os Certificados de Aforro.

(Notícia atualizada às 12h01)

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Multinacionais dão emprego a mais de 45 milhões de trabalhadores na Europa

Mais de 45 milhões trabalham em multinacionais na União Europeia, sendo que uma fatia significativa destas é controlada pela Alemanha. Portugal é dos países onde estes grupos menos operam.

Mais de 45 milhões de trabalhadores da União Europeia estão empregados em grupos multinacionais, valor que tem subido ao longo dos últimos anos. Os dados, que foram divulgados esta terça-feira pelo Eurostat, não permitem perceber a quantos trabalhadores as multinacionais dão emprego em Portugal, mas sinalizam que é dos países com menor presença destes grupos.

“Em 2022, 146.400 grupos multinacionais operaram nos países da União Europeia e da Associação Europeia do Comércio Livre [Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça]. Deram emprego a mais de 47 milhões de pessoas nesses países“, explica o gabinete de estatísticas, numa nota publicada esta manhã.

Ora, desses 47 milhões de empregados, 45,4 milhões estavam localizados nos países da União Europeia, revela o Eurostat. Em comparação, em 2021, as multinacionais tinham dado emprego a 43,6 milhões de trabalhadores no espaço comunitário. E, em 2020, a 40,7 milhões. Ou seja, o emprego nas multinacionais tem vindo a aumentar no Velho Continente.

O Eurostat acrescenta que a maioria desses grupos que operam nos países da União Europeia e da Associação Europeia do Comércio Livre são controlados por países do bloco comunitário (64%), estando a Alemanha em destaque (15.500 das tais 146.400 mil multinacionais), mas também os Países Baixos (13.100).

À parte da UE e da Associação Europeia do Comércio Livre, é o Reino Unido que merece realce: das 146 mil multinacionais que operam no Velho Continente, 10% (14.900) são controlados por este país. Já os Estados Unidos controlam 5% (7.500) e a China 2% (2.700), dá conta o Eurostat.

Ainda que o gabinete de estatísticas não revele os níveis de emprego em multinacionais por países — o que não permite perceber o impacto específico em Portugal –, mostra que Estados-membros têm mais destes grupos em operação, como se pode ver no mapa acima.

E esses dados sinalizam que Portugal é dos países europeus com menos multinacionais a operar (1.418 face a 2.765 em Espanha, por exemplo, e a 15.471 na Alemanha).

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Catarina Matos e Nuno Saraiva reforçam áreas de Fiscal e de Life Science da Andersen

Catarina Matos assumirá a função de diretora de VAT e Nuno Saraiva integra a Andersen na qualidade de of counsel de Life Science.

A Andersen reforçou as áreas de Fiscal e Life Science com a integração de Catarina Matos, que assumirá a função de diretora de VAT, e Nuno Saraiva, na qualidade de of counsel de Life Science. os profissionais transitam da EY e da Synlab, respetivamente.

“Estas integrações mostram o investimento e a aposta da Andersen no reforço das suas equipas e das suas áreas de atuação. Estamos certos de que as entradas de Catarina Matos e Nuno Saraiva contribuem para o desenvolvimento de valências-chave para o nosso escritório, especialmente em matérias em que sentimos necessidade de fortalecer e especializar os nossos serviços, sempre com o objetivo de servir cada vez melhor os nossos clientes”, disse o managing partner José Mota Soares.

Reconhecida como especialista em IVA, Catarina Matos conta com mais de 20 anos de experiência, tendo liderado equipas na área da tributação indireta e acompanhado operadores em diversos setores, nomeadamente imobiliário, banca e seguros, automóvel e retalho. Na EY foi VAT Senior Manager e foi responsável pelo programa de formação técnica, do departamento fiscal daquela consultora.

Nuno Saraiva é advogado há mais de 25 anos e conta com muita experiência no setor da saúde. Ao longo da sua vida profissional, desempenhou funções na Synlab Iberia, como head of legal & HR, tendo sido também presidente da Associação Nacional de Laboratórios Clínicos.

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Mariana Ricardo é a nova sócia da DLA Piper

A DLA Piper promoveu 63 advogados a sócios, em diferentes áreas de prática em 18 países. Entre os novos sócios está a advogada Mariana Ricardo.

A sociedade de advogados DLA Piper promoveu 63 advogados a sócios, em diferentes áreas de prática, de 37 escritórios e em 18 países. Entre os novos sócios está a advogada Mariana Ricardo.

“Esta promoção é um enorme orgulho e representa o reconhecimento do profissionalismo, dedicação e qualidades pessoais da Mariana, que partilha e vive os nossos valores, visão, propósito e estratégia. O expertise na respetiva área e setores, a liderança e a integridade revelam o impacto que a Mariana Ricardo gera diariamente na sociedade e nos clientes“, revela Nuno Azevedo Neves, country managing partner da DLA Piper Portugal.

Para Nuno Azevedo Neves, esta promoção é uma “clara” aposta no crescimento orgânico em Portugal e no reforço de uma área core do escritório.

A nova sócia integra o departamento de Financeiro, Projetos e Restruturações, estando na DLA Piper Portugal desde 2017. Mariana Ricardo possui uma vasta experiência na área do direito público, com especial incidência em infraestruturas, construção e regulação das ciências da vida.

Esta promoção é o resultado da valorização do esforço, trabalho e reconhecidos resultados alcançados pela equipa da DLA Piper, a nível nacional e internacional, e reflete a aposta estratégica da sociedade no aconselhamento setorial aos nossos clientes”, revela a sócia.

Mariana Ricardo assegura que construiu a carreira na DLA aproveitando “todas as oportunidades”, nomeadamente a possibilidade de integrar equipas setoriais transversais a vários países. “Encaro este novo capítulo com responsabilidade e determinação alinhadas com a visão estratégica da DLA Piper e com os valores da sociedade que orientam o meu percurso”, acrescentou.

A nível global, a área de Contencioso é a que regista o maior número de novos sócios na DLA Piper, com 16 promoções; seguida da área de Societário, com 13 novos sócios; 11 em Financeiro, Projetos e Reestruturação; e 10 em Propriedade Intelectual e Tecnologia. Outros grupos de prática incluem Laboral e Imobiliário com quatro promoções cada, Fiscal e Regulatório com duas promoções cada e Pro Bono, com uma nova promoção.

A nível regional, os EUA registam o maior número de promoções, com 20 novos sócios, seguidos da Europa Continental, com 17, Ásia e Médio Oriente, com dois cada. Outros países incluem o Reino Unido, com 10, o Canadá, com sete, a Nova Zelândia, com três, e a Austrália, com dois.

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