Preços das casas desaceleram em 18 dos 24 maiores municípios

Todos os municípios da Grande Lisboa, com exceção do Seixal, e da Área Metropolitana do Porto, com exceção da Maia, registaram uma desaceleração dos preços da habitação no quarto trimestre de 2023.

O mercado imobiliário nacional continua a dar sinais de abrandamento. No último trimestre do ano passado, “ocorreu uma desaceleração dos preços da habitação em 18 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes”, refere esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Entre os visados estão todos os municípios da Grande Lisboa e Península de Setúbal, com exceção do Seixal, e da Área Metropolitana do Porto, com exceção da Maia.

O INE ressalva que o município do Porto e o de Lisboa registaram um decréscimo nas taxas de variação homólogas do terceiro para o quarto trimestre de 2023 de 11,9 pontos percentuais e 5,7 pontos percentuais, respetivamente, que compara com uma desaceleração de 2,1 pontos percentuais da taxa de variação homóloga nacional.

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No caso da capital, se no terceiro trimestre de 2023 o valor mediano das vendas tinha registado um aumento homólogo de 7,34% face ao terceiro trimestre de 2022, no quarto trimestre os preços aumentaram apenas 1,59%.

Já o município do Porto, depois de no terceiro trimestre de 2023 os preços terem registado uma variação homóloga de 19,2%, no quarto trimestre ficaram-se por uma subida homóloga de 7,3%, de acordo com dados do INE.

Entre os municípios mais populosos, o Funchal foi o que apresentou o maior decréscimo (19,6 pontos percentuais), enquanto no grupo dos seis municípios que registaram uma tendência contrária, destaca-se a Maia e Vila Nova de Famalicão, com um aumento de 7,8 pontos percentuais e 6,5 pontos percentuais, da taxa de variação homóloga dos preços da habitação.

Preços da habitação baixam pela primeira vez

O INE revela que, em 2023, o preço mediano dos alojamentos familiares em Portugal foi de 1.611 euros o metro quadrado (€/m2), que corresponde uma variação homóloga de 8,6%, “tendo as sub-regiões Grande Lisboa (2.740 €/m2), Algarve (2.613 €/m2), Península de Setúbal (1.901 €/m2), Região Autónoma da Madeira (1.889 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (1.800 €/m2) registado valores superiores ao nacional.

No entanto, os dados mostram também que, no último trimestre do ano passado, pela primeira vez desde o setembro de 2022, houve uma queda trimestral dos preços da habitação em Portugal, com o valor mediano das vendas das casas em Portugal a passar 1.641 €/m2 no terceiro trimestre de 2023 para 1.619 €/m2 no último trimestre do ano.

Na área metropolitana do Porto, por exemplo, o preço registou uma queda trimestral média de 6,6%, com o valor mediano das habitações a passar de 1.902 €/m2 para 1.776 €/m2. As maiores correções em cadeia deram-se nos municípios de Espinho e de Matosinhos, onde o valor mediano das vendas no quarto trimestre de 2023 caiu 18% e 14,4%, respetivamente.

Na área da Grande Lisboa, a correção foi menos acentuada, com o valor mediano das habitações a corrigir 2,4%, com o preço do médio quadrado a passar de 2.795 €/m2 no terceiro trimestre para 2.728 €/m2 no último trimestre. As maiores correções de preços sentiram-se nos municípios de Loures e Oeiras, onde o valor mediano das vendas caiu 3,82% e 3,73%, respetivamente.

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Endividamento da economia cai 600 milhões em fevereiro

Amortização de dívida pública ajudou a baixar a dívida do setor público em fevereiro, compensando o aumento do endividamento das empresas e famílias.

O endividamento da economia voltou a cair em fevereiro. A dívida das famílias, empresas e Estado registou uma queda de 600 milhões de euros no segundo mês do ano, atingindo os 800,4 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

O setor público foi o responsável por esta queda, onde o endividamento recuou 1,6 mil milhões de euros por conta, “em grande medida”, da amortização líquida de obrigações do Tesouro em carteira do setor financeiro de 3,7 mil milhões, justifica o supervisor. Este efeito foi “parcialmente” compensado pela emissão líquida de bilhetes do Tesouro de 1,9 mil milhões de euros, maioritariamente na posse do exterior, administrações públicas e setor financeiro, acrescenta.

Endividamento cai

Fonte: Banco de Portugal

Por seu turno, o endividamento do setor privado aumentou mil milhões de euros. O endividamento das empresas privadas cresceu 900 milhões, “sobretudo perante o exterior”. Já o endividamento das famílias aumentou 100 milhões de euros, principalmente perante a banca.

Contas feitas, do total do endividamento da economia, 441,6 mil milhões de euros respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 358,8 mil milhões ao setor público (administrações públicas e empresas públicas), segundo os dados do Banco de Portugal.

(Notícia atualizada às 11h15)

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CTSU passa a chamar-se Deloitte Legal e integra rede nacional e internacional

Esta associação à Deloitte Portugal decorre da entrada em vigor do novo pacote legislativo que vem permitir o exercício da advocacia em associação com outras profissões.

A CTSU integra, a partir desta terça-feira, a rede da Deloitte Portugal adotando a nova denominação Deloitte Legal. “Esta mudança permite assegurar a prestação integrada de serviços profissionais em projetos conjuntos agrupando valências de diferentes especialistas em área cruciais em projetos com elevado grau de complexidade, de forma a encontrar soluções mais completas e alinhadas com as necessidades dos clientes”, segundo comunicado do escritório.

Esta associação à Deloitte Portugal decorre da entrada em vigor do novo pacote legislativo que vem permitir o exercício da advocacia em associação com outras profissões e o desenvolvimento de ofertas multidisciplinares.

A Deloitte Legal, sociedade de advogados full service, tem como foco a advocacia empresarial e de negócios. Mónica Moreira, Managing Partner da Deloitte Legal, explica que “a rede internacional Deloitte Legal conta com uma equipa global de 2500 advogados, especializados no apoio jurídico em mais de 75 países. A nossa proposta de diferenciação assenta fundamentalmente em 3 vetores: o nosso footprint internacional, o ADN de inovação que nos caracteriza e a capacidade de realizar projetos conjuntos que asseguram uma prestação de serviços de forma integrada. Esta é uma mudança que aguardávamos há muito e temos a certeza que trará um ganho substancial para os nossos clientes, para os nossos advogados e para o mercado como um todo”.

“A footprint internacional, que permite a capacidade única de servir os clientes nos seus projetos internacionais e cross border, e à capacidade de assessorar localmente os clientes internacionais, acresce a cultura e a prática focada na inovação, desde logo na componente tecnológica”, diz o mesmo comunicado.

A Deloitte Legal apresenta-se ao mercado “com uma oferta global, que aposta na prestação de serviços jurídicos com o recurso a tecnologias, que permitem gerar eficiências, assegurar a qualidade e desenvolver novas ofertas com tecnologia integrada”.

A Deloitte Legal, anteriormente denominada CTSU conta atualmente, com uma equipa de 60 advogados, nos escritórios de Lisboa e do Porto.

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Tribunal de Contas aprova criação da empresa Transportes Metropolitanos do Porto

O Tribunal de Contas deu luz verde à criação da empresa metropolitana de transportes do Porto. Vai ter a seu cargo a operação da Unir.

A Área Metropolitana do Porto (AMP) já tem luz verde do Tribunal de Contas (TdC) para a constituição da empresa Transportes Metropolitanos do Porto que representa a marca de transporte público rodoviário Unir, que entrou em funcionamento a 1 de dezembro de 2023.

A Transportes Metropolitanos do Porto será, no futuro, responsável pela qualidade na prestação de serviços de transporte público de passageiros, envolvendo um capital social de dois milhões de euros repartidos pelos 17 municípios da AMP.

O presidente do Conselho Metropolitano do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, já deu a boa nova aos autarcas dos municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP). Depois de analisar toda a documentação, o TdC emitiu parecer positivo à empresa que será responsável pela gestão da mobilidade da AMP.

Esta aprovação é resultado do compromisso de melhoria contínua da mobilidade da AMP, um pilar fundamental no desenvolvimento económico e social do território, assim como de uma maior eficiência e transparência na administração dos recursos públicos destinados à mobilidade da região”, refere a AMP em comunicado.

A futura empresa de transportes, cuja data de início de funcionamento ainda não está prevista, visa o “bem-estar e a satisfação dos cidadãos e o desenvolvimento sustentável da região metropolitana do Porto”, avança a AMP.

Esta aprovação é resultado do compromisso de melhoria contínua da mobilidade da AMP, um pilar fundamental no desenvolvimento económico e social do território, assim como de uma maior eficiência e transparência na administração dos recursos públicos destinados à mobilidade da região.

Área Metropolitana do Porto (AMP)

Numa reunião do Conselho Metropolitano do Porto, no final de janeiro deste ano, Eduardo Vítor Rodrigues já tinha anunciado o envio do processo de constituição da empresa metropolitana de transportes para o TdC para apreciação. Já na altura, o também presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia estava convicto da celeridade do processo. “Eu acredito que possa ser um processo mais ágil, porque já temos o laboratório de ensaio que foi a empresa metropolitana de Lisboa para ajustar o que percebemos que o Tribunal de Contas pediu que se ajustasse”, afirmou.

A nova empresa de transportes da AMP deverá incorporar as valências dos Transportes Intermodais do Porto (TIP), que gerem a bilhética Andante (metro do Porto, STCP e CP – dentro da região). Deverá ter 60 trabalhadores, três dos quais administradores.

“Passamos, portanto, a ter uma gestão única de âmbito metropolitano que eu acho que não prejudica os municípios dos TIP. Ficamos muito confortáveis com a situação, mantendo a autonomia de custos e autonomia de funcionamento”, disse Eduardo Vítor Rodrigues já tinha anunciado o envio do processo de constituição da empresa metropolitana de transportes para o TdC para apreciação. Já na quando da aprovação da constituição da empresa numa reunião da AMP, a 28 julho de 2023.

Já na ocasião, o autarca apontava o arranque da operação da empresa quase em simultâneo com o novo serviço de autocarros para a região.

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Empresários prometem usar poupança no IRC para comprar equipamentos e tecnologia

Valor poupado com baixa do IRC será investido em equipamentos ou tecnologia (61%), enquanto 34% aumentará salários. Montenegro deve priorizar reformas estruturais na justiça e administração pública.

Se o novo Governo cumprir a promessa de baixar gradualmente o IRC 2% por ano, passando dos atuais 21% para 15% no espaço de três anos, os empresários portugueses prometem canalizar essa poupança fiscal para investir em equipamentos ou tecnologia (61%), enquanto 34% opta por aumentar salários.

Segundo a edição de abril do barómetro Kaizen, que inquiriu mais de 220 gestores de médias e grandes empresas — em conjunto representam mais de 35% do PIB nacional –, a justiça (82%) e a administração pública (62%) são apontadas como as áreas prioritárias para as reformas estruturais com que o novo Executivo deve avançar.

Por outro lado, no que diz respeito ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e “apesar da sua importância para impulsionar a recuperação económica e promover a resiliência do país”, nota a consultora que realiza este estudo de opinião semestral, metade dos inquiridos confirma não estar a fazer investimentos no âmbito da chamada bazuca europeia.

Face à última edição deste estudo, realizada em outubro de 2023, a confiança dos gestores na economia nacional subiu de 10,62 para 12,19. Quase oito em cada dez inquiridos “avaliza” as previsões do Banco de Portugal, acreditando que a economia nacional crescerá à volta de 2% durante este ano.

Se as guerras e as tensões geopolíticas, apontadas por 86% dos inquiridos, são as maiores ameaças à economia nacional, a atração e retenção de talento (78%) e a transformação tecnológica (57%) encabeçam a lista de desafios para as empresas no curto e médio prazo. Dois terços dos empresários dizem já ter sentido escassez de mão-de-obra qualificada no recrutamento devido à emigração de jovens licenciados.

Finalmente, para garantir a continuidade da trajetória de crescimento nos seus negócios em 2024, os inquiridos pelo Kaizen Institute afirmam que as suas maiores apostas serão no aumento de produtividade (72%), na melhoria da força de vendas e da customer journey (48%) e nas vertentes da tecnologia e da Inteligência Artificial (45%).

É de suma importância que as empresas atuem estrategicamente, investindo no aumento da produtividade das suas operações, na capacitação e melhoria contínua da sua força de vendas.

António Costa

CEO do Kaizen Institute

“No ambiente empresarial competitivo, incerto e em constante evolução em que vivemos, é de suma importância que as empresas atuem estrategicamente, investindo no aumento da produtividade das suas operações, na capacitação e melhoria contínua da sua força de vendas, bem como na adoção e integração eficaz de soluções de transformação digital”, refere António Costa, CEO do Kaizen Institute.

Citado em comunicado, o responsável da consultora, que está presente em Portugal desde 1999 e tem escritórios no Porto e Lisboa, sublinha ainda que “estas iniciativas não apenas impulsionam a eficiência e a eficácia dos processos internos, como também fortalecem a capacidade da empresa para satisfazer a procura do mercado atual, permitindo assim um crescimento sustentável e um posicionamento competitivo sólido no cenário empresarial”.

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PS propõe concentrar nova redução do IRS nos rendimentos entre 1.000 e 2.500 euros

PS garante que a sua proposta atua dentro da margem orçamental dada pelo Governo e em linha do que já era proposto no âmbito do Orçamento do Estado para este ano.

A proposta de redução do IRS do Governo “é regressiva, não reduz os impostos nem para a maioria das pessoas, nem para as que têm rendimentos mais baixos ou médios”, acusa a líder da bancada parlamentar do Partido Socialista. Por isso, os socialistas vão apresentar na quarta-feira uma proposta alternativa que concentra os 348 milhões de euros de folga orçamental para descer o IRS nas famílias com rendimentos entre 1000 e 2.500 euros.

“Sabendo que há esta margem de 348 milhões para reduções fiscais, o PS o que faz é utilizá-la de forma totalmente diferente com maior justiça fiscal e maior progressividade, com maior redistribuição e com maior redução para os rendimentos entre os 1.000 e 2.500 euros”, explicou Alexandra Leitão numa conferência de imprensa nos Passos Perdidos esta terça-feira, transmitida pela RTP3.

“A proposta de lei do Governo tem um conjunto de opções nas quais o PS não se revê”, explica Alexandra Leitão. “Usa a margem de 348 milhões de perda de receita fiscal para baixar mais os impostos para as pessoas de maior rendimento. Na nossa perspetiva não vai ao encontro da justiça fiscal, porque abrange menos pessoas do que se recaísse sobre pessoas de menores rendimentos”, acrescentou.

A proposta do Executivo concentra a maior redução de IRS no sexto escalão (3%), onde estão cerca de 306 mil famílias, que tinha ficado de fora no âmbito da medida desenhada no Orçamento do Estado para este ano, e reforça em mais 0,5% a decida ao nível do terceiro escalão (620 mil famílias), que assim passa a pagar menos 4% de IRS face às taxas praticadas em 2023.

“Nos últimos escalões estão 10% dos contribuintes que pagam IRS. A proposta de lei é regressiva porque não reduz os impostos, nem para a maioria das pessoas, nem para as que têm rendimentos mais baixos ou médios”, atirou a líder parlamentar do PS.

Alexandra Leitão reconhece que a proposta do PS também “mantém algum alívio para os contribuintes com rendimentos acima dos 2.500, mas menor do que a proposta” do Governo de Luís Montenegro, de modo a garantir “mais justiça fiscal e uma maior redistribuição”, chegando “a mais gente”.

No entanto a líder da bancada socialista recusa que esta seja uma correção à proposta do PS (que é a que consta do OE2024) ou uma resposta às críticas de Montenegro no dia anterior. “O projeto-lei que o PS agora apresenta vai na linha da alteração do PS para 2024, com alívios maiores de impostos nos 2.º, 3.º, 4.º e 5.º escalões e menos nos 6.º e 7.º para chegar a mais pessoas”, concluiu, sublinhando que o PS está a “atuar dentro da margem que é dada pelo Governo”.

(Notícia atualizada às 11h25 com mais informação)

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Inspetores tributários e da ASAE exigem revisão das tabelas salariais

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

Estes funcionários públicos exigem uma revisão das tabelas salariais que garanta a diferenciação face às carreiras gerais, que deixou de existir com recente valorização dos técnicos superiores.

Os inspetores tributários e aduaneiros e os da ASAE exigem uma revisão das tabelas salariais que garanta a diferenciação face às carreiras gerais, que deixou de existir com recente valorização salarial dos técnicos superiores.

Esta reivindicação consta de um caderno reivindicativo comum para estas carreiras, elaborado por uma plataforma de quatro sindicatos, que foi entregue esta terça-feira no Ministério das Finanças e que será depois entregue também no Ministério da Economia.

No documento, a plataforma refere que as medidas de valorização salarial aprovadas pelo anterior governo deixaram “incompreensivelmente de fora as carreiras especiais inspetivas”, exigindo agora o necessário ajustamento.

Entre essas valorizações remuneratórias já aprovadas inclui-se a da carreira geral de técnico superior, com a plataforma a notar que o facto de as carreiras especiais de inspeção não terem tido a mesma valorização, deixou de se verificar a diferenciação entre carreiras especiais e gerais da função pública.

Além da mitigação da diferenciação, a partir do nível 8 da tabela remuneratória os valores atuais da carreira de técnico superior passaram a superar os da carreira de inspetor tributário e aduaneiro.

Esta situação leva a plataforma a propor uma subida nos vários níveis, com a de entrada do inspetor tributário e aduaneiro a subir dos atuais 1.491,25 euros para 1.807,04 euros.

A proposta que fazem relativamente às carreiras inspetivas, refere o documento, é “justa e moderada, com um valor de entrada e um teto máximo igual ao que já foi legislado pelo Governo para a carreira de especialista de sistemas e tecnologias de informação”.

A plataforma comum, integrada pela Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira (APIT), Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Associação Sindical dos Funcionários da ASAE (ASF-ASAE) e Sindicato Nacional dos Profissionais da ASAE (SNP-ASAE), exige ainda que sejam aplicadas às carreiras inspetivas, de regime especial da administração pública, “as mesmas regras de salvaguarda” na manutenção dos pontos e menções qualitativas de avaliação do desempenho para efeitos de alterações de posicionamento remuneratório.

Esta manutenção deve ainda estender-se à garantia de que “na ulterior alteração à posição remuneratória dos trabalhadores que se encontrem posicionados em nível remuneratório automaticamente criado, não possa resultar uma posição inferior àquela que lhe seria devida”.

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A CCA AI Governance Academy está de volta e, desta vez, em formato online

  • Conteúdo Patrocinado
  • 23 Abril 2024

A CCA Law Firm, em parceria com a APDPO, o César – Centro de Inovação e a AB2L, organiza nos dias 22 e 23 de maio, em formato online, a segunda edição do curso CCA AI Governance Academy.

Desde os primeiros dias da computação até à aplicação de IA generativa em ferramentas como o ChatGPT, o mundo nunca mais foi o mesmo.

A CCA Law Firm, em parceria com a APDPO, com o César – Centro de Inovação e com a AB2L, organiza nos dias 22 e 23 de maio, das 14h às 18h, a segunda edição da CCA AI Governance Academy, desta vez em formato online. Um curso de oito horas, ministrado em 2 dias, que contará com um painel de especialistas que abordarão todas as questões relacionadas com os processos de tomada de decisões automatizadas:

Cláudio Lucena, Head of the International Office da Universidade Estadual da Paraíba
Cláudio Villar, Head of Product & Tech da Hostelworld Group
Eduardo Magrani, Consultor Sénior de TMT da CCA Law Firm

II edição AI Governance Academy

A quem se destina

O CCA AI Governance Academy destina-se sobretudo a:

  • Especialistas e gestores das áreas da proteção de dados e propriedade intelectual
  • Profissionais das áreas de IA, tecnologias da informação e cibersegurança
  • Gestores das áreas de telecomunicações

Metodologia

  • Aulas online
  • Apresentações e projetos de grupo, bem como análise de casos e frameworks
  • Desenvolvimento de protótipos através de ferramentas de análise de risco e de impacto

Programa

  1. Breve história: da IA de Turing ao ChatGPT
  2. Automatização e direitos
  3. Questões éticas e responsabilidades
  4. Casos de sucesso e lições aprendidas
  5. Tendências emergentes de regulamentação e governação
  6. Compliance & AI ACT
  7. Soluções e Boas Práticas na Avaliação do Impacto
  8. Pensamento computacional e lógica de automatização

Não perca esta oportunidade de fazer networking com profissionais de várias empresas relacionadas com a Inteligência Artificial. Inscreva-se aqui*.

  • Inscrição efetuada através de entidade parceira: 89€
  • Inscrição: 199€

* Após validação das inscrições, será enviado um email de confirmação com os dados para pagamento.

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Ministra anuncia atribuição de subsídio à PSP e GNR

  • Lusa
  • 23 Abril 2024

A ministra da Administração Interna anunciou que vai apresentar a 2 de maio uma proposta de atribuição de um subsídio aos elementos da PSP e GNR, que acredita que irá satisfazer os polícias.

A ministra da Administração Interna anunciou esta terça-feira que vai apresentar a 2 de maio uma proposta de atribuição de um subsídio aos elementos da PSP e GNR que acredita que irá satisfazer os polícias.

“Nesse protocolo que negociamos hoje [segunda-feira] ficou como prioridade a discussão do subsídio de risco, que é a matéria horizontal e que os sindicatos acham prioritário e que nós, Governo, iremos ter em boa conta”, disse aos jornalistas Margarida Blasco, no final das reuniões com as associações socioprofissionais da GNR e sindicatos da PSP.

A ministra esclareceu que ainda não sabe se será subsídio de risco ou suplemento de missão, encontrando-se depois uma fórmula que se aplique à PSP e GNR.

Margarida Blasco escusou-se a avançar qual o montante e os moldes em que o subsídio vai ser atribuído, remetendo para a proposta que será apresentada em 2 de maio.

“Estamos a fazer um trabalho muito árduo no sentido de apresentar essa proposta aos sindicatos com todas as condições e aquilo que nós entendemos ser a satisfação para todos os profissionais das polícias”, afirmou.

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Segurança Social já deixou de poder escolher tribunais onde cobrar dívidas

  • ECO
  • 23 Abril 2024

Para os juízes do Palácio Ratton, a prerrogativa legal em causa constituía uma "violenta ingerência" na independência dos tribunais, produzindo uma “asfixia” no exercício do poder judicial.

O Tribunal Constitucional decidiu de forma definitiva, no passado dia 2 de abril, que a Segurança Social deixa de poder escolher os tribunais onde cobra dívidas, noticia esta terça-feira o Público. Esta prerrogativa levou a que muitos litígios fossem dirimidos a centenas de quilómetros da área de residência dos cidadãos.

De acordo com os juízes do Palácio Ratton, a legislação em vigor apresenta quatro desconformidades com a lei fundamental. Uma delas, segundo escrevem no acórdão do início deste mês, em que banem a disposição legal em causa da ordem jurídica portuguesa, é a “violenta ingerência na independência dos tribunais“, visto que um dos princípios que a garante tem que ver com a aleatoriedade na distribuição dos processos.

Ao poder escolher determinado tribunal para reclamar dívidas, fugindo assim às regras de competência geográfica, existe o risco de o Estado “produzir um efeito de asfixia no exercício independente da missão do poder judicial”. Até porque, com esta legislação, o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social concentrava os processos nos tribunais cujas decisões fossem habitualmente mais favoráveis às suas pretensões, abstendo-se de desencadear ações naqueles cujos juízes fossem mais protetores dos interesses dos réus.

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Galp prolonga ganhos e ações batem novo recorde

Depois de terem subido mais de 20% na segunda-feira, as ações da Galp abriram a ganhar mais de 2%, atingindo um preço recorde de 19,91 euros. Analistas elevam preço-alvo da petrolífera.

A Galp prolongou na bolsa os ganhos históricos da sessão anterior. Impulsionada por boas notícias vindas de um projeto que opera na Namíbia, os títulos da petrolífera arrancaram esta terça-feira a subir mais de 2%, tendo renovado um máximo histórico de 19,91 euros, depois de dispararem mais de 20,6% na segunda-feira, a segunda melhor sessão de sempre da empresa.

No domingo, a petrolífera anunciou num comunicado que a prospeção de petróleo no bloco Mopane, do qual a Galp detém 80%, é potencialmente “uma importante descoberta comercial”. A empresa estimou conter cerca de dez mil milhões de barris de petróleo ou equivalentes, ou até mais. No mesmo dia, soube-se que a petrolífera estará interessada em vender uma parcela da sua participação.

Cotação das ações da Galp na bolsa de Lisboa:

Na segunda-feira, a empresa abriu a disparar mais de 16% e acabaria o dia de negociações a valer mais 20% do que na sexta-feira, um ganho de 2,36 mil milhões de euros em capitalização bolsista. No início da sessão desta terça-feira, a escalada continuou, levando as ações da Galp a trocaram de mãos por 19,91 euros, um valor recorde, segundo informação da Euronext Lisbon. Mas, meia hora depois, cedeu terreno e apresentava apenas um ganho marginal.

À luz destes desenvolvimentos, o banco de investimento Goldman Sachs subiu o preço-alvo da Galp de 17 para 20 euros, um sinal de que os analistas acreditam que ainda há algum potencial de valorização, apesar dos avanços significativos desta semana na bolsa. Já o Morgan Stanley aumentou o preço-alvo da Galp de 13,8 para 19 euros, de acordo com informação da Refinitiv.

O novo máximo histórico da Galp foi alcançado em mais um dia positivo para o PSI. O principal índice da bolsa de Lisboa subia 0,40% esta terça-feira, para cerca de 6.542 pontos. O BCP destacava-se a somar 1,22%, enquanto a EDP Renováveis valorizava 0,94%. A Navigator também surgia num lugar cimeiro da tabela, em alta de 1,5%.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h37)

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Já está disponível o segundo episódio do podcast Heróis PME. Ouça aqui

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  • 23 Abril 2024

O segundo episódio do Podcast Heróis PME, iniciativa da Yunit Consulting, teve como tema a Sustentabilidade e debateu a forma como as empresas portuguesas a implementam.

No segundo episódio participaram Inês Santos, Head of Sustainability da Forteams LAB, Carlos Gonçalves, Chief Executive Officer of Dream and Instability na Casa Mendes Gonçalves, Marta Bastos dos Santos, membro da Direção do Grace em representação da EDP e Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting e responsável pelo projeto Heróis PME.

Para Bernardo Maciel, o principal intuito dos Prémios Heróis PME é “destacar o percurso das empresas” e seria impossível não criar a categoria da Sustentabilidade: “a sustentabilidade está na ordem do dia já há algum tempo e era importante destacar, não por uma questão de tendência nem de moda, mas, sobretudo, porque sonhámos para a génese dos próprios prémios Heróis PME dar visibilidade a histórias de sucesso, de empresas para as quais vale a pena olhar e que podem servir de inspiração para outras que estão a começar. O tema da sustentabilidade segue a mesma lógica, ou seja, poder trazer para aqui algumas iniciativas que vão sendo feitas nas empresas portuguesas e que possam servir de exemplo e de barómetro para outras”.

Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting
Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting

Marta Bastos dos Santos, do Grace, parceiro desta sexta edição dos Heróis PME para a área de ESG e Sustentabilidade, refere que o Grace tem como missão apoiar os associados na sua jornada de sustentabilidade. Com mais de 330 associados de várias dimensões e de vários setores de atividade, garante que o ESG tem de ser pensado em todas as suas valências e não apenas numa delas e que, por isso, “fez todo o sentido dar enfoque a esta categoria”. Marta acrescenta ainda que as questões relacionadas com a sustentabilidade se tornam cada vez mais centrais nas empresas, sejam elas de grande, média ou pequena dimensão: “as empresas estão cada vez mais cientes de que é um fator também de competitividade. Além de fazer parte do negócio, a sustentabilidade assume-se como estratégia. Cada vez mais as empresas estão a fazer este caminho. A sustentabilidade é sermos duradouros e acho que cada vez mais as empresas percebem que o propósito e o lucro podem andar de mãos dadas”.

Marta Bastos dos Santos, membro da Direção do GRACE em representação da EDP
Marta Bastos dos Santos, membro da Direção do GRACE em representação da EDP

A Forteams LAB venceu na categoria Sustentabilidade na quinta edição do Prémio Heróis PME e Inês Santos confessa que a distinção foi muito interessante. “Acreditamos que é um prémio que atravessa toda a organização. A Forteams ganhou sete prémios relacionados com a sustentabilidade nos últimos dois anos mas este prémio em particular, pela forma como está desenhado, é um prémio de categoria muito mais abrangente e sentíamos que nos faltava um prémio deste calibre e ainda bem que o conseguimos ganhar no ano passado.” Inês Santos revela ainda que a Forteams LAB continua a apostar nos projetos de economia circular e salienta um projeto concreto, desenvolvido em parceria com uma empresa francesa: “O que fazemos é recolher as t-shirts dos clubes que são restos de produção dos anos anteriores ou que não são vendidos nas lojas e reaproveitamos para fazer bolsas de computador, malas, bonés e etc, ou seja, com a mesma matéria-prima fazemos uma série de coisas, novos produtos”.

Inês Santos, Head of Sustainability, Forteams LAB (vencedor da categoria Sustentabilidade 5ª edição HPME)
Inês Santos, Head of Sustainability, Forteams LAB (vencedor da categoria Sustentabilidade na 5ª edição dos Heróis PME)

Carlos Gonçalves também destaca a importância que o prémio teve para a Casa Mendes Gonçalves. “A sustentabilidade, para nós, ou é ou é. Já há bastante tempo que o fazemos na nossa área e, este ano, e com muito orgulho no trabalho dos nossos colegas, vamos apresentar um relatório único, que simboliza a maneira como olhamos para a sustentabilidade. É o nosso fio condutor e, se não o fizermos, não estaremos cá no futuro”. O projeto Vila Feliz Cidade é um exemplo dessa aposta na sustentabilidade, visando criar “modelos de negócio rentáveis, produzindo alimentos e regenerando o terreno, não usando e desgastando”.

Carlos Gonçalves, Chief Executive Officer of Dream and Instability na Casa Mendes Gonçalves (vencedor da categoria Sustentabilidade NA 4ª edição DOS HERÓIS PME)
Carlos Gonçalves, Chief Executive Officer of Dream and Instability na Casa Mendes Gonçalves (vencedor da categoria Sustentabilidade NA 4ª edição DOS HERÓIS PME)

 

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As candidaturas à sexta edição dos Prémios Heróis PME já estão oficialmente encerradas. 53 empresas estão na corrida aos galardões.

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