Planicare lança parceria com Institutoptico e nova App

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  • 12 Abril 2024

A Planicare inicia parceria com o Institutoptico, permitindo aos seus clientes usufruir de descontos até 25% nas mais de 150 óticas a nível nacional e lança App com funcionalidades e imagem renovada.

A Planicare, com o objetivo de ampliar os benefícios aos seus atuais e futuros clientes, criou uma parceria com o Institutoptico, que permitirá usufruir de vantagens e descontos diretos até 25% numa diversa gama de produtos, como consultas, lentes oftálmicas, lentes de contacto, armações e óculos de sol entre outros produtos e serviços óticos. Este benefício poderá ser usufruído em mais de 150 óticas do Institutoptico distribuídas por todo o território nacional.

“Esta parceria com o Institutoptico reforça o nosso compromisso em oferecer aos nossos clientes acesso a serviços de saúde de qualidade com preços acessíveis. Sabemos que a visão, através da oftalmologia ou ortóptica, é fundamental para a qualidade de vida das pessoas, e por isso estamos muito felizes em poder oferecer este benefício de forma alargada e ampla aos nossos clientes através de um grupo com uma elevada reputação de excelência nos produtos e serviços que oferece”, afirma o CEO da Planicare, Rui Dinis.

Planicare lança parceria com Institutoptico e nova App
Rui Dinis, CEO da Planicare

Lançamento da App MyPlanicare

A Planicare, empresa portuguesa especializada em seguros de saúde, anunciou o lançamento de uma nova versão da sua App. Com um design mais moderno, intuitivo e funcionalidades otimizadas para proporcionar uma melhor experiência aos seus clientes.

A nova App da Planicare permite aos clientes:

· Gerir as suas apólices e do seu agregado familiar de forma fácil e cómoda;
· Aceder a toda a informação sobre os seus seguros;
· Aceder ao seu cartão digital;
· Consultar a rede de prestação de cuidados de saúde;
· Entre outras novidades.

Novas funcionalidades nos próximos trimestres

A Planicare está comprometida com a melhoria contínua da sua App e, por isso, irá lançar novas funcionalidades nos próximos trimestres, tendo em vista a melhor experiência para o cliente. Entre as novidades previstas estão:

· Reforço das funcionalidades de gestão de seguro de saúde e de dados pessoais;
· Integração de um sistema de comunicação para ajudar os clientes a resolverem as suas dúvidas de forma rápida e eficiente;
· Possibilidade de efetuar alterações contratuais e novas adesões ao seguro de saúde através da App;
· Lançamento de uma App empresarial.

Planicare procura reforçar parcerias

A Planicare está sempre à procura de novas parcerias que permitam oferecer mais benefícios aos seus clientes. A empresa está particularmente interessada em parcerias com empresas que operam nos setores da saúde, bem-estar, lazer e lifestyle.

Primeiro trimestre marcado por um crescimento significativo

A Planicare registou um crescimento significativo da sua atividade no primeiro trimestre de 2024, tanto através da sua rede própria como do arranque no mercado de agentes. Este crescimento é fruto da estratégia de expansão da empresa, da sua oferta inovadora de produtos e serviços e da sua excelente relação com os clientes.

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Ucrânia denuncia uso de componentes ocidentais em mísseis russos

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

"O inimigo está a atacar as centrais térmicas ucranianas com mísseis que contêm componentes de países ocidentais e asiáticos", escreveu o chefe do gabinete presidencial ucraniano.

O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, denunciou esta quinta-feira que os mísseis utilizados pela Rússia nas últimas semanas para atacar as centrais térmicas ucranianas contêm componentes fabricados em países ocidentais e asiáticos. “O inimigo está a atacar as centrais térmicas ucranianas com mísseis que contêm componentes de países ocidentais e asiáticos”, escreveu Yermak numa mensagem publicada na sua conta do Telegram.

O conselheiro e braço direito do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou para esta situação depois de a Rússia ter lançado na madrugada de quinta-feira mais de 40 mísseis contra o território da Ucrânia, onde o principal alvo do ataque foram as infraestruturas energéticas. Os mísseis russos danificaram várias centrais elétricas e destruíram completamente a capacidade de produção da maior central térmica da região de Kiev.

No mês passado, a Rússia iniciou uma campanha agressiva de ataques contra o sistema energético ucraniano que, segundo o governo de Kiev, destruiu 80% da capacidade de produção de energia térmica da Ucrânia. A Ucrânia tem-se queixado repetidamente de que os russos continuam a contornar as sanções internacionais em vigor que proíbem o fornecimento à Rússia destes componentes de fabrico ocidental e tem apelado aos EUA e à Europa para que tomem medidas mais duras para acabar com esta situação.

A guerra na Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia lançou uma ofensiva militar com o pretexto de defender os territórios pró russos e ‘desnazificar’ o país.

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Empresa de Penela vai “limpar” países africanos com óleo alimentar usado

Nascida na Universidade de Coimbra, a EcoX transforma óleo alimentar usado em detergentes de limpeza. Está disponível em 200 pontos de venda, emprega seis pessoas e fatura meio milhão de euros.

César Henriques estava a tirar o doutoramento em Química Sustentável na Universidade de Coimbra quando percebeu que o óleo alimentar usado poderia ser “transformado” numa oportunidade de negócio. A ideia surgiu quando estava a ouvir um programa de rádio em que alguém explicava que produzia detergentes de limpeza a partir de azeite. O investigador ficou a pensar no assunto e chegou à conclusão que fazia mais sentido usar algo que fosse um “desperdício”, em vez de um produto de primeira necessidade, como o azeite.

Depois de dois anos de esforços de investigação e desenvolvimento (I&D), criou em 2016 a EcoX, que reclama o estatuto de “única marca no mundo a fazer a valorização de um resíduo – óleo alimentar usado – para obtenção de produtos de limpeza upcyling“.

“Numa primeira fase, o foco da empresa foi numa vertente de sensibilização e educação ambiental. Desenvolvemos um kit educativo, o Soapy, que ainda hoje existe, que permite a qualquer criança a partir de seis anos transformar o óleo usado em sabonete para as mãos. Desenvolvemos projetos educativos com vários municípios”, conta César Henriques, CEO da EcoX, que tem como sócios a Sovena e o grupo MSTN, dono de marcas como a Mistolin.

O óleo alimentar usado, que dá origem a produtos de limpeza, vem de hotéis e de restaurantes ou através de parcerias com municípios e escolas. A recolha do óleo alimentar é feita através de parceiros, tendo em conta o “enquadramento legal”, explica. No último ano foram recolhidas 20 toneladas de óleo alimentar.

O fabrico dos produtos de limpeza é subcontratado a uma empresa de Vagos (Aveiro). A ECOx, que emprega diretamente seis pessoas e fatura meio milhão de euros, tem no portefólio mais de 80 artigos, que vão desde soluções para casa, para a roupa e para a louça. Está presente em cerca de 200 pontos de venda em Portugal.

As vendas online representam 30% do volume de negócios e já enviam produtos para o país vizinho. Mas têm a ambição de chegar a países como França, Itália e Alemanha. Ainda este ano, a EcoX tem previsto o lançamento de uma nova loja online internacional, permitindo desta forma uma distribuição focada no centro e sul da Europa.

Estamos a trabalhar com vários parceiros para potencializar a colocação de produtos nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) e no Médio Oriente.

César Henriques

CEO da EcoX

Um dos objetivos do gestor passa por vender os produtos nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) e no Médio Oriente. “Estamos a trabalhar com vários parceiros para potencializar a colocação de produtos nestes países”, acrescenta o gestor da start-up, com sede em Penela, calculando já ter angariado mais de meio milhão de euros em investimento público no segmento da economia circular.

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FCB Lisboa entre as melhores agências que fazem campanhas para o bem

A FCB Lisboa integra o ranking, na 25ª posição, com a (Re)Constituição Portuguesa. Esta campanha está entre as 40 melhores do mundo. Portugal surge na oitava posição. 

A FCB Lisboa integra o ranking de 2024 das melhores agências a fazer campanhas para o bem. A agência portuguesa surge na 25.ª posição, sendo a única nacional a integrar o ranking.

Segundo o relatório ACT Good de 2024, este desempenho deve-se à campanha “(Re)Constituição Portuguesa”, para a Penguin Books, que ocupa a 21ª posição entre as 40 melhores campanhas do mesmo ranking.

A campanha consiste num manifesto artístico e político publicado no âmbito dos 48 anos do 25 de abril, onde é reinterpretada a constituição fascista de 1933 à luz dos valores que pautaram a revolução de abril. A mesma já ganhou diversos prémios em vários festivais, inclusive um Grande Prémios em Cannes.

Essas classificações refletem o compromisso duradouro da FCB Lisboa em aproveitar a criatividade para impulsionar mudanças positivas, aumentar a consciencialização sobre questões sociais e ambientais urgentes, e promover a sustentabilidade e a responsabilidade social”, diz Edson Athayde, CEO & CCO da agência, citado em comunicado.

O ranking das melhores agências é liderado pela Publicis Conseil, seguindo-se a adam&eveDDB London, a Havas Paris, a FCB Canada e a FCB India. A FCB é mesmo a líder entre as redes de agências, seguindo-se o Havas Group, Grey, DDB Worldwide e Publicis Worldwide.

Em termos de países, Portugal surge na oitava posição. França, Estados Unidos da América e Reino Unido, são, por esta ordem, os três países melhor classificados no ranking. Segue-se a Índia e o Canadá.

Já entre os anunciantes, lidera a Renault, seguida pela Unilever, a CALM (Campaign Against Living Miserably), a Fondation Anne de Gaulle e a Adidas.

O ranking do ACT Good Report, que assinala este ano o seu 10º aniversário, visa refletir “o uso mais impactante de comunicações criativas no mundo para promover a sustentabilidade e a responsabilidade social e aumentar a conscientização sobre questões sociais e ambientais significativas”, refere-se em nota de imprensa.

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Bruxelas espera em breve abundância de gás na UE que levará a descida de preços

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

No final de março, as reservas comunitárias estavam 60% cheias, "um valor recorde".

A Comissão Europeia admitiu esta quinta-feira uma situação de abundância de gás na União Europeia (UE), que levará a uma “descida significativa” dos preços, assinalando que, no final de março, as reservas comunitárias estavam 60% cheias, “um valor recorde”.

Estamos a passar de um mundo de escassez de gás para o oposto, um mundo onde em breve poderemos ver uma abundância. Este facto poderá provocar uma descida significativa dos preços do gás”, assinala a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, numa posição comum hoje divulgada com o diretor executivo da Agência Internacional da Energia, Fatih Birol.

Nesta posição publicada no jornal alemão Table Media quase duas semanas após o fim da estação fria de aquecimento, Ursula von der Leyen e Fatih Birol assinalam que, “tal como no inverno passado, a Europa saiu do seu segundo inverno desde a invasão russa da Ucrânia sem faltas de energia, apagões, casas frias ou cortes no abastecimento”.

“Muito pelo contrário, a Europa terminou o inverno com um marco notável para o seu setor energético: As reservas de gás da UE estavam quase 60% cheias, um valor recorde”, acrescentam.

Em 31 de março, as instalações de armazenamento de gás da UE estavam preenchidas a 58%, sendo este o nível mais elevado de que há registo nesta altura do ano.

“Este facto não foi notícia de primeira página, mas é importante porque mostra que a Europa finalmente afrouxou o controlo que a Rússia tinha sobre o seu setor energético. A Europa voltou a tomar o seu destino energético nas suas próprias mãos”, comentam.

Para tal contribuíram, de acordo com Ursula von der Leyen e Fatih Birol, os esforços europeus na redução do consumo de gás, “em conformidade com os objetivos climáticos”, mas também a aposta noutras formas de abastecimento, como projetos de exportação de gás natural liquefeito (GNL) principalmente dos Estados Unidos e do Qatar.

“Os dias de dependência da Europa em relação à Rússia já lá vão. Com os cortes nas entregas dos gasodutos russos, o GNL tornou-se efetivamente a fonte de abastecimento de gás de base da Europa e continuará a ser importante para os nossos custos energéticos e para a nossa segurança energética durante algum tempo, mesmo quando estivermos a construir uma nova economia de energia limpa”, adiantam Ursula von der Leyen e Fatih Birol.

Desde o início deste ano, os preços do gás no espaço europeu têm-se mantido constantemente abaixo dos 30 euros por megawatt/hora.

Além disso, no ano passado pela primeira vez, a UE produziu mais eletricidade a partir do vento do que do gás.

Ao mesmo tempo, a percentagem de importações de gás da Rússia diminuiu de 45% antes da guerra na Ucrânia para 15% no ano passado.

A redução voluntária da procura de gás na UE (de 15% de forma coordenada) foi adotada como instrumento de emergência, mas entretanto a medida foi prorrogada para garantir continuidade da segurança do aprovisionamento e conter a volatilidade dos preços.

Desde a invasão russa da Ucrânia, que causou uma das piores crises energéticas dos últimos anos, a UE já adotou medidas como alternativas ao fornecimento russo, aumento da produção de energia renovável e poupanças energéticas, nomeadamente em termos de armazenamento de gás, o que contribuiu para baixar preços em toda a Europa.

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Preços dos combustíveis vão baixar esta semana. Gasóleo desce dois cêntimos e a gasolina meio cêntimo

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,624 euros por litro de gasóleo simples e 1,805 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão ficar mais baratos esta semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer dois cêntimos, enquanto a gasolina baixará meio cêntimo, disse ao ECO uma fonte do setor.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,624 euros por litro de gasóleo simples e 1,805 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo subiram 2,4 cêntimos e os da gasolina subiram 1,4 cêntimos, abaixo das expectativas do mercado que apontavam para uma subida do diesel de 3,5 cêntimos e da gasolina de 0,5 cêntimos.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a subir 1,08% esta sexta-feira, para os 90,71 dólares por barril, mas caminha para uma perda semanal de 1,57%, interrompendo quatro semanas consecutivas de subidas. Esta sexta-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu a sua previsão para o crescimento da procura de petróleo em 2024, justificando a decisão com um consumo inferior ao esperado nos países da OCDE e uma queda na atividade industrial. No relatório mensal, o organismo reduziu as suas previsões para este ano em cerca de 130.000 barris por dia, para 1,2 milhões de barris por dia.

Os investidores também apostam na descida dos preços. O estratega global de energia Vikas Dwivedi, da Macquarie, disse, citado pela Reuters que será difícil manter o brent acima dos 90 dólares por barril na segunda metade do ano sem uma rutura efetiva da oferta associada a eventos geopolíticos. “Como resultado, esperamos que os preços do petróleo comecem em sentido descendente à medida que o ano avança devido ao crescimento da oferta além da OPEP, uma quantidade significativa de capacidade sobressalente da OPEP+ a reentrar no mercado e o potencial de que a inflação contínua diminua a procura”, acrescentou.

Os preços continuam inflacionados com os receios de escalada do conflito no Oriente Médio, que poderia perturbar ainda mais o fornecimento de petróleo. A última ronda de negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hamas não produziu até agora resultados, e a violência em Gaza continua. Os EUA já alertaram Israel sobre ataques iminentes de mísseis ou drones do Irão, já que Teerão prometeu uma retaliação por alegados ataques israelitas à embaixada do Irão na Síria. O Irão é o terceiro maior produtor da OPEP, produz cerca de três milhões de barris de petróleo por dia, e fornece principalmente a Ásia.

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Ministros das Finanças da UE apoiam financiamento de 6 mil milhões do BEI à indústria da defesa

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

O BEI vai criar um grupo de trabalho específico e um balcão único para projetos de segurança e defesa, para acelerar os investimentos e o acesso ao financiamento.

Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) decidiram hoje apoiar o reforço do financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI) à indústria europeia de segurança e da defesa, com pelo menos seis mil milhões de euros.

Numa reunião do Ecofin no Luxemburgo, os ministros europeus da tutela decidiram, então, “acolher favoravelmente o plano de ação apresentado pela presidente [do BEI], Nadia Calviño, para atualizar a definição de projetos de dupla utilização e alargar as linhas de crédito às PME [pequenas e médias empresas] e às empresas inovadoras em fase de arranque nos setores da segurança e da defesa”, assinala o banco da UE em comunicado.

Para tal, o BEI “adaptará a sua política de concessão de empréstimos ao setor da segurança e da defesa, salvaguardando simultaneamente a sua capacidade de financiamento”, acrescenta a instituição.

Em concreto, o banco vai criar, a partir de 1 de maio, um grupo de trabalho específico e um balcão único para projetos de segurança e defesa, medida que visa acelerar os investimentos e o acesso ao financiamento do grupo BEI para os clientes do setor europeu da segurança e da defesa.

Ao todo, estão disponíveis seis mil milhões de euros de financiamento ao abrigo da Iniciativa Estratégica Europeia de Segurança, verba que reforçará o “já considerável apoio do BEI ao setor europeu da segurança e da defesa no âmbito do quadro existente”, assinala o banco da UE.

“As propostas estão sujeitas aos processos internos de aprovação do Grupo BEI”, salvaguarda.

Numa altura de intensas tensões geopolíticas, a UE tem vindo a estabelecer como prioridade a aposta na defesa e segurança europeias, defendendo um reforço da produção e compras na UE.

Para tal, os países querem contar com financiamento do banco da UE, orientação também defendida pela nova presidente da instituição, Nadia Calviño, que assumiu o cargo no início deste ano.

O BEI é instituição de crédito a longo prazo da União Europeia, detida pelos seus Estados-membros para financiar investimentos alinhados com os objetivos políticos comunitários.

Espera-se que, de futuro, o banco possa alterar o requisito que obriga que os projetos de dupla utilização obtenham mais de 50% das suas receitas previstas para utilização civil para, assim, ficar alinhado com as instituições financeiras públicas que limitam o financiamento a equipamentos e infraestrutura que servem necessidades militares ou defensivas, além de civis.

No âmbito da Iniciativa Estratégica Europeia de Segurança, que foi reforçada após a guerra da Ucrânia causada pela invasão russa, o BEI reservou oito mil milhões de euros de financiamento para o período entre 2022 e 2027.

Além disso, o Fundo Europeu de Investimento lançou em janeiro deste ano um mecanismo de 175 milhões de euros para apoiar as PME e as empresas em fase de arranque neste domínio, como as de cibersegurança.

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Marcas vão poder anunciar na Lua em 2026

  • + M
  • 12 Abril 2024

A Volvo, a Nike ou a Lego encontram-se entre as marcas que já terão demonstrado interesse em investir em publicidade na superfície lunar.

Em 2026 as marcas poderão vir a ter a possibilidade de anunciar na Lua, através de um veículo com o tamanho de um jipe. A publicidade pode ser feita através da exibição de anúncios nas laterais do veículo ou no envio de produtos de forma a perceber-se como estes se comportam em ambiente lunar.

Aquilo que até há pouco tempo podia parecer ficção científica pode estar perto de se tornar realidade através da startup norte-americana Astrolab, que assinou um acordo com a Group of Humans, uma comunidade global de líderes criativos, visando vender publicidade na Lua.

“As marcas podem realmente destacar-se ao se colocarem nesta situação onde não há atmosfera e gravidade limitada. Podes expor os teus produtos a todos os tipos de extremos que te ajudarão a aprender e ao mesmo tempo a provar aos consumidores que estes são realmente fortes“, refere Rob Noble, fundador do Group of Humans, citado pelo The Times.

Estamos a garantir que a criatividade tem lugar na próxima aterragem na Lua, ajudando as marcas a dar o primeiro salto para esta nova era“, acrescenta.

Entre as marcas que já demonstraram interesse em investir neste tipo de publicidade encontram-se a Volvo, que pretende introduzir um código rodoviário lunar, a Nike, que se encontra a desenvolver um calçado para ser usado em condições de atmosfera de baixa gravidade, ou a Lego, que pretende colocar um tijolo de Lego na base lunar.

O veículo terá a capacidade de transportar 1,5 toneladas de equipamento. A Astrolab conta já com um acordo assinado no ano passado com a SpaceX, de Elon Musk, para o transporte do veículo até à superfície lunar.

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“Doutoramentos empresariais” da Business Roundtable atraem alunos para 40 grandes empresas portuguesas

Doutoramento permite aos alunos realizarem a investigação em ambiente empresarial real, numa das maiores empresas do país. Candidaturas às bolsas decorrem até 18 de abril.

A Associação Business Roundtable Portugal (BRP) anunciou esta sexta-feira uma iniciativa de “doutoramentos empresariais” com o objetivo de aproximar empresas e academia. Os alunos terão a oportunidade de realizar investigação em algumas das 40 maiores empresas do país.

A BRP identificou mais de 30 temas de investigação em áreas disruptivas, como energias renováveis, inteligência artificial, IoT, logística inteligente e robotização, cidades inteligentes, saúde e biotecnologia, passíveis de serem trabalhados nos associados, onde se incluem 40 das maiores empresas do país, caso da Bial, CTT, EDP, José de Mello, Outsystems, Simoldes e Violas.

Alinhada com programa de doutoramentos em ambiente não académico da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), esta “iniciativa oferece aos alunos a oportunidade de realizarem a sua investigação numa empresa da associação”. Os participantes deste programa podem beneficiar de bolsa de doutoramento da FCT. As candidaturas decorrem até 18 de abril.

Em comunicado, Associação BRP realça que com este programa “dá o seu contributo para alterar a realidade em Portugal, onde apenas 8% dos doutorados estão presentes nas empresas, um terço da percentagem registada nas economias mais inovadoras e competitivas da Europa, com consequências para o desenvolvimento e crescimento de Portugal”.

“O investimento em conhecimento e inovação é um fator determinante para a competitividade, crescimento e sucesso de qualquer país. A aposta neste programa de doutoramentos e na aproximação de doutorandos e empresas está, por isso, alinhada com o propósito da Associação BRP de valorização das pessoas e das empresas, e com a necessidade e urgência de criarmos mais valor e riqueza. Só assim será possível proporcionarmos mais e melhores oportunidades aos portugueses”, salienta João Bento, líder do grupo de trabalho inovação da Associação BRP e CEO dos CTT.

A aposta neste programa de doutoramentos e na aproximação de doutorandos e empresas está, por isso, alinhada com o propósito da Associação BRP de valorização das pessoas e das empresas, e com a necessidade e urgência de criarmos mais valor e riqueza.

João Bento

Líder do grupo de trabalho inovação da Associação BRP e CEO dos CTT

Os alunos têm a possibilidade de permanecer nas empresas durante o período do doutoramento, permitindo um contacto direto com o “terreno” e uma maior aproximação à realidade empresarial, existindo a possibilidade de ser estabelecido um vínculo laboral após a conclusão do programa, mediante interesse das partes.

“Ao integrar a empresa para o desenvolvimento da sua atividade de investigação, o aluno terá a oportunidade de contactar com o mercado nacional e global, incluindo a possibilidade de visitar e conhecer geografias internacionais onde a empresa esteja localizada, para aprofundar o seu trabalho. Além deste conhecimento e experiência prática, os doutorandos têm também a possibilidade de contactar com inúmeros líderes, gestores e especialistas, e construir uma vasta rede de contactos. Mas diria que o mais relevante será poderem aplicar o seu trabalho na prática, gerar impacto e contribuir para a transformação e crescimento das organizações e da economia”, acrescenta João Bento.

Na ótica da BRP, os doutoramentos empresariais representam uma “via de colaboração tripartida que beneficia todas as partes: “os alunos beneficiam de formação interdisciplinar avançada, as empresas passam a integrar investigadores de elevado perfil científico nas organizações e as universidades fortalecem a relação com o tecido empresarial”.

A Associação BRP é composta por 41 líderes de empresas e grupos empresariais de diferentes setores, geografias e fases de desenvolvimento. Em conjunto, acumulam receitas globais de 124 mil milhões de euros, 59 mil milhões a nível nacional, empregam 424 mil pessoas, 218 mil em Portugal e investem mais de 10 mil milhões de euros.

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Anselmo Ralph protagoniza campanha da Galp que oferece bilhetes para o Rock in Rio

  • + M
  • 12 Abril 2024

A agência O Escritório é a responsável pela criatividade da campanha que marca presença em televisão, redes sociais e lojas Galp. O planeamento é da Mediacom e a produção ficou a cargo da Show Off.

O cantor Anselmo Ralph é o protagonista da nova campanha da Galp que tem mil bilhetes para sortear para o Rock in Rio. A Galp é a principal patrocinadora do festival que celebra 20 anos na sua edição de 2024.

A campanha, que tem como mote “o Anselmo demorou 20 anos a chegar onde qualquer um pode chegar por 20 euros”, desenrola-se em torno do número 20, tendo em conta que o festival assinala este ano 20 anos de presença em Lisboa, que Anselmo Ralph comemora 20 anos de carreira e que a Galp permite aos clientes irem ao festival “por 20 euros”.

A agência O Escritório é a responsável pela criatividade da campanha que marca presença em televisão, redes sociais e lojas Galp. O planeamento de meios é da Mediacom enquanto a produção ficou a cargo da Show Off.

Esta é uma campanha que corporiza o eixo central da matriz Galp: os nossos clientes. É para eles, no fundo, que trabalhamos e que nos desafiamos diariamente a sermos melhores. Esta campanha surge exatamente nesse sentido. Queremos convidá-los a juntarem-se a nós num momento de celebração como o Rock in Rio, oferecendo-lhes a possibilidade de ganharem bilhetes diários através da nossa aplicação Mundo Galp”, diz Filipa Lopes Ribeiro, head of brand da Galp, citada em comunicado.

A marca do setor energético tem mil bilhetes para oferecer a clientes que abasteçam pelo menos 20 euros em combustível e que usem a app Mundo Galp.

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Aliança industrial luso-britânica vai reforçar exportações na ferrovia

Acordo entre a Plataforma Ferroviária Portuguesa e a Railway Industry Association prevê troca de informações em I&D, partilha das melhores práticas ou a coordenação em feiras comerciais e exposições.

As principais associações ferroviárias de Portugal e do Reino Unido fecharam uma parceria para reforçar a cooperação. Esta aliança luso-britânica pretende ajudar a aumentar o potencial de exportação ferroviária de cada país.

A Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) e a congénere britânica Railway Industry Association (RIA) anunciaram esta parceria no âmbito da visita a Portugal, realizada esta semana, de uma delegação de comércio ferroviário britânico, composta por 16 empresas.

A aliança prevê a troca de informações em várias áreas, como investigação e desenvolvimento; partilha das melhores práticas; a coordenação em feiras comerciais, exposições ferroviárias e eventos do setor em Portugal, no Reino Unido ou noutros locais; e o acesso a instalações para reuniões nos escritórios da PFP ou da RIA por membros de qualquer uma das organizações.

Esta cooperação irá alargar a partilha de conhecimento ferroviário e abrirá oportunidades de negócio mútuas entre os nossos membros associados, não só em ambos os países, mas também em terceiros, como a Commonwealth e a CPLP.

João Figueiredo

Presidente da Plataforma Ferroviária Portuguesa

O memorando de entendimento foi assinado na residência do Embaixador Britânico em Lisboa e pretende fomentar uma maior cooperação e colaboração entre as duas associações industriais. Esta parceria irá ainda permitir que as duas associações trabalhem mais estreitamente, beneficiando os membros de ambas as organizações e ajudando a aumentar o potencial de exportação ferroviária de cada país, refere em comunicado.

“Esta cooperação irá alargar a partilha de conhecimento ferroviário e abrirá oportunidades de negócio mútuas entre os nossos membros associados, não só em ambos os países, mas também em terceiros, como a Commonwealth e a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa)”, salienta João Figueiredo, presidente da Plataforma Ferroviária Portuguesa.

Já Darren Caplan, líder da Railway Industry Association, nota que o acordo vai beneficiar os membros de ambas as organizações através do intercâmbio de conhecimento e experiência entre os dois países. “No Reino Unido, as exportações ferroviárias desempenham um papel vital para ajudar a aumentar o crescimento e aumentar a resiliência da cadeia de abastecimento. Esperamos trabalhar com os nossos colegas da PFP para maximizar o potencial de exportação entre as nossas respetivas indústrias ferroviárias”, acrescenta.

“Somos parceiros comerciais há séculos e espero que este memorando reforce a colaboração entre as indústrias ferroviárias britânica e portuguesa, concretizando projetos em Portugal, no Reino Unido e noutros locais, contribuindo para a prosperidade das nossas duas nações”, referiu Lisa Bandari, embaixadora britânica em Portugal.

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Poder político não deve condicionar atuação do Ministério Público, diz presidente do sindicato

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

Paulo Lona, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, alertou que se vive "um tempo perigoso para a justiça e para a sua independência".

O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público alertou na quinta-feira que se vive “um tempo perigoso para a justiça e para a sua independência” e que o poder político não deve condicionar a atuação independente desta magistratura.

“É fundamental que o poder político [executivo e legislativo] saiba resistir à tentação de aprovar alterações legislativas precipitadas, ao sabor de dois ou três processos mediáticos, que envolvem a classe política, condicionando a atuação independente do Ministério Público (MP) em futuros casos de criminalidade económico-financeira, em especial no combate à corrupção, e violando as recomendações europeias que vinculam Portugal”, disse Paulo Lona ao tomar posse, em Lisboa, como presidente do sindicato.

No seu discurso, aplaudiu que o Governo assuma como prioritário valorizar as carreiras dos magistrados e oficiais de justiça e o combate à corrupção, mas lembrou que esse objetivo exige um MP independente e magistrados autónomos, bem como recursos materiais, humanos e tecnológicos.

“O combate eficaz à corrupção impõe polícias, técnicos e magistrados especializados que possam trabalhar em equipas multidisciplinares. Se o Ministério Público, enquanto titular da ação penal, não dispõe de magistrados em número suficiente e especializados, fica comprometido o assumido combate à corrupção“, advertiu Paulo Lona.

Para o dirigente, “as medidas futuras do novo Ministério da Justiça, mais do que as palavras ou o programa, ditarão se o combate à corrupção é ou não uma prioridade para o executivo”.

O procurador reconheceu ser “inequívoco que alguns processos vieram criar um ambiente de tensão visível entre o sistema de justiça e alguns intervenientes da política” e que “nenhuma instituição num Estado de Direito está acima da crítica pública”, mas deixou claro que “as dificuldades comunicacionais, as reais ou supostas falhas do MP e a alegada necessidade de maior escrutínio, não podem servir de pretexto para criar barreiras à investigação criminal, nem para colocar em causa a independência do MP como organização e a autonomia interna dos seus magistrados”.

Paulo Lona defendeu ainda que o MP precisa de comunicar à sociedade o que faz não apenas na área penal, mas também na defesa das crianças e jovens, dos adultos com limitações, dos trabalhadores, do ambiente e na proteção dos consumidores, mostrando aos cidadãos a grande relevância do seu papel social e na defesa do interesse público.

“Só pela comunicação se afirma a relevância do papel da justiça na sociedade, por contraposição com os outros poderes, habituados a ocupar o palco mediático e familiarizados com as técnicas próprias da sua utilização. Só pela comunicação se fomenta o respeito pelas instituições judiciais e seus representantes. Preservar e reforçar a imagem do sistema de justiça, na atualidade, implica estar presente no debate público e nos meios de comunicação social”, sublinhou.

Paulo Lona anunciou a “total abertura” da direção do SMMP para debater e consensualizar, quer com o poder executivo, quer com os outros operadores judiciais, soluções que permitam um combate mais efetivo à corrupção.

Também mostrou disponibilidade para melhorar o sistema de justiça embora “nunca aceitará reformas que contemplem soluções que comprometam a independência do MP, descaracterizam a sua matriz constitucional e legal ou comprometam a autonomia dos seus magistrados”.

“Estas são linhas vermelhas que para o SMMP sempre terão que ser respeitadas no debate sobre a reforma da justiça”, enfatizou.

Quanto à escolha do futuro Procurador-Geral da República, ainda este ano, frisou que, “tendo em conta o perfil necessário para o cargo será natural que a escolha recaia sobre um magistrado do MP, que se encontre em exercício de funções, com grande experiência, capacidade de diálogo, capacidade de mobilização e mestria na comunicação interna e externa”.

A posse dos órgãos sociais do SMMP para 2024-2027 decorreu no Centro de Estudos Judiciários, em Lisboa.

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