Universidade de Coimbra desafia alunos do secundário para competição de programação e empreendedorismo

A Shift Academy é uma competição de programação e de empreendedorismo em que equipas de dois a quatro elementos têm 48 horas para desenvolver um modelo de Inteligência Artificial.

O núcleo de estudantes de informática da Associação Académica de Coimbra e a Júnior Empresa (jeKnowledge) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra estão a organizar a Shift Academy, uma competição de programação e de empreendedorismo para alunos do ensino secundário que queiram desenvolver um projeto sobre inteligência artificial durante 48 horas. O evento decorre de 19 a 21 de abril no pavilhão C.F. União de Coimbra.

O desafio Shift Academy consistirá no desenvolvimento de um modelo de Inteligência Artificial, direcionado a uma arena virtual com robôs. Os projetos serão apresentados pelos alunos aos jurados.

Em comunicado, a organização explica que “durante o evento, os participantes terão a oportunidade de assistir a inúmeras talks e workshops, podendo ainda usufruir de mentorias para que se sintam apoiados na realização dos projetos”.

O evento vai na 10ª edição e soma 1.193 participantes e mais de 200 projetos criados. A Shift Academy conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, da Universidade de Coimbra, da TUMO Coimbra e do The Amazing Lab, tendo sido também distinguido com o prémio do First Foundation Project, uma iniciativa da Feedzai e da Universidade de Coimbra.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Moinho de Maré “amarra” Viana do Castelo ao turismo industrial

Luís Pedro Martins, líder do Turismo do Porto e Norte de Portugal, frisa que "o turismo industrial é um dos bons exemplos de como se deve estruturar um produto”. 70% da oferta nacional está no Norte.

O Moinho de Maré das Antigas Azenhas de D. Prior, localizado no concelho de Viana do Castelo, passou a integrar a Rede Portuguesa de Turismo Industrial. Exemplar único no concelho, foi mandado construir pelo abade Lobrigos no século XIX para o abastecimento de farinha à cidade minhota.

Em comunicado, o autarca de Viana do Castelo Luís Nobre valorizou a integração das antigas azenhas nesta rede, “permitindo valorizar este moinho de maré e estimulando o turismo industrial que tem ganho importância a nível nacional”.

Também o vice-presidente da Câmara Municipal, Manuel Vitorino, considerou que as antigas Azenhas de D. Prior se localizam “num braço do rio onde temos a Rede Natura 2000 e onde encontramos os Moinhos de maré, que podem fazer esta amarração ao turismo industrial, que é um turismo diferenciador”.

No arranque das comemorações, Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, considerou que “o turismo industrial é um dos bons exemplos de como se deve estruturar um produto” e referiu que 70% da oferta a nível nacional está localizada no Norte, o que é justificado pela força da indústria na região.

Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre e presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins.Câmara Viana do Castelo

Luís Pedro Martins destacou ainda a presença de Viana do Castelo nas feiras de turismo de proximidade, muitas vezes em parceria com o Turismo do Porto e Norte, “o que tem permitido ao turismo da região um crescimento sólido”. E garante que 2024 “vai certamente ser outro ano fantástico para este setor”.

O protocolo de adesão foi assinado pelo presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, e o Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins.

O moinho foi mandado construir pelo Abade de Lobrigos, no início do século XIX, para o abastecimento de farinha à cidade. No início de XX, o comerciante Jules Deveze substituiu o mecanismo de madeira por outro de ferro, deixando de funcionar nos anos 30 .Existe apenas um exemplar de Moinhos de Maré no concelho, conhecido como Azenhas de D. Prior.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pedro Nuno Santos escreve a Montenegro com condições para aprovar orçamento retificativo

Pedro Nuno Santos escreveu uma carta a Luís Montenegro na qual diz estar disponível para trabalhar com o PSD, nomeadamente para valorizar carreiras e salários da Função Pública.

Pedro Nuno Santos escreveu uma carta a Luís Montenegro onde elenca as condições para aprovar um orçamento retificativo. Na carta, a que o ECO teve acesso, o líder do PS diz estar disposto a “trabalhar em conjunto com o Governo com o objetivo de construir um acordo que permita encontrar soluções, se necessário em sede de orçamento retificativo, para um conjunto de matérias sobre as quais existe um amplo consenso político”. Um acordo que o líder socialista acredita ser possível alcançar num prazo de 60 dias.

O secretário-geral do PS pede entendimentos ao nível da valorização das carreiras e dos salários da Função Pública, “em especial dos profissionais de saúde (de todos, e não apenas dos médicos), das forças de segurança, dos oficiais de Justiça e dos professores”.

Relativamente aos professores, Pedro Nuno Santos especifica que o PS está disponível para apoiar a recuperação da totalidade do tempo de serviço dos educadores de infância, mas também dos professores do ensino básico e secundário.

Mas a abertura do PS vai mais longe. Na missiva, o secretário-geral especifica que está disponível também para “uma revisão da carreira docente que permita reduzir o hiato entre os índices remuneratórios do início e do fim da carreira”. O objetivo é torna-la “mais atrativa”, quando começa a escassear o número de professores, à medida que os docentes em funções vão partindo para a reforma.

“O interesse do PS em trabalhar em conjunto com o Governo” pressupõe, contudo, uma “negociação prévia com as organizações representativas dos trabalhadores”, detalha Pedro Nuno Santos.

Negociações essas que terão de ser céleres, de modo a poder “construir esse acordo num prazo de 60 dias”. A justificação de Pedro Nuno Santos é querer “resolver a situação” dos funcionários públicos “ainda antes do fim do período de funcionamento da Assembleia da República em julho”.

Pedro Nuno Santos toma, assim, a iniciativa de procurar um acordo com o Governo, depois de Luís Montenegro ter imputado ao PS a responsabilidade de deixar o Governo trabalhar, reiterando a sua posição face ao Chega de que “não é não”. Um recado que Pedro Nuno Santos não ouviu, porque não esteve presente na cerimónia de tomada de posse.

Segundo a próxima líder da banca parlamentar do PS, a iniciativa de governar cabe à coligação que venceu nas eleições e não ao PS. “O PS deve ser fiel ao seu programa e não ser o principal responsabilizado da governabilidade. Quem tem de assegurar a governabilidade é o Governo e quem foi indigitado”, disse Alexandra Leitão no seu comentário semanal no programa da CNN “Princípio da Incerteza”. A coordenadora do programa eleitoral do partido nas últimas eleições legislativas admitiu que não percebe qual a estratégia de Luís Montenegro que tão depressa apela ao diálogo como usa “expressões bastante infelizes como ‘deixem-nos trabalhar’ e ‘forças de bloqueio'”.

Leia aqui a missiva de Pedro Nuno Santos a Luís Montenegro.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h03)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tiago Mayan pronto para encabeçar candidatura à liderança da IL quer refundar partido

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

Antigo candidato às eleições presidenciais pela IL promete "refundar o partido em valores e princípios liberais” e "apresentar uma liderança forte e carismática, verdadeiramente liberal".

O antigo candidato às eleições presidenciais Tiago Mayan Gonçalves disse esta segunda-feira que, quando houver eleições na Iniciativa Liberal, estará pronto para encabeçar uma candidatura à liderança, apresentando, juntamente com duas centenas de liberais, um manifesto para refundar o partido.

Num hotel em Lisboa, Tiago Mayan Gonçalves apresentou, sob o lema “Unidos pelo liberalismo”, um manifesto “de coragem, inovação e liberdade”, cuja primeira promessa é “refundar o partido em valores e princípios liberais” e “apresentar uma liderança forte e carismática, verdadeiramente liberal”.

“Se estou aqui perante vocês é porque eu estarei pronto para assumir todas as consequências do que está aqui manifestado. (…) Quando estiver no período eleitoral estarei pronto para, se necessário e tendo a equipa para o fazer, eu estarei pronto para liderar uma candidatura à liderança”, respondeu, perante a insistência dos jornalistas.

O antigo candidato presidencial afirmou que “este movimento de membros da IL vai estar pronto para apresentar uma alternativa à liderança do partido” e que o fará quando chegar o momento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Porto atingiu taxa de reciclagem recorde de 43% em 2023

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

Cada portuense separou 78 quilos de resíduos de embalagens em 2023 e foram também recolhidos mais de 10 mil toneladas de resíduos orgânicos.

O município do Porto atingiu em 2023 uma “taxa de reciclagem recorde de 43%”, tendo cada portuense separado 78 quilos de resíduos de embalagens nesse ano em que foram também recolhidos mais de 10 mil toneladas de resíduos orgânicos.

O Porto superou todas as metas de reciclagem em 2023, com cada portuense a separar, em média, cerca de 78 quilos/hab.ano [por habitante e por ano] de resíduos de embalagens face ao objetivo de 60 quilos/hab.ano, o que permitiu atingir uma taxa de preparação para a reciclagem de 43%, bem acima dos 31% estabelecidos como meta nacional”, afirma hoje, em comunicado, a autarquia.

Estes números evitaram, segundo a câmara, a emissão de cerca de 17 mil toneladas de CO2 equivalente para a atmosfera, colocando “o Porto na linha da frente no combate às alterações climáticas”.

De acordo com a autarquia, um dos fatores determinantes para estes resultados é o aumento significativo da recolha seletiva, com mais 2.050 toneladas recolhidas, um crescimento de 5,8% face a 2022.

“Aliás, no campo dos três fluxos o crescimento foi de 6,9%, com destaque para as 7.210 toneladas de vidro recolhidas, mais 4,6% que no ano anterior, em sentido contrário à tendência nacional de decréscimo”, salienta.

De acordo com a informação disponibilizada, também os resultados na recolha de papel e de embalagens registam aumentos na casa dos 7% e 10%, respetivamente.

A Câmara do Porto refere que “para estes valores históricos foram decisivas a reorganização e reforço de instalação dos equipamentos de deposição seletiva, a par da eliminação de pontos exclusivos para indiferenciado“, apontando a existência de 1.300 ecopontos na cidade.

A autarquia sublinha que estas ações, a par da sensibilização e consciencialização dos munícipes, estabelecimentos e instituições, integram a estratégia da Porto Ambiente distinguida, pela segunda vez, com o Prémio de Excelência do Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos da ERSAR.

No que diz respeito aos resíduos orgânicos, em 2023 foram recolhidas mais de 10 mil toneladas, com um crescimento de 5,7% face a 2022, e no que respeita apenas aos utilizadores domésticos, que inclui o sistema de porta a porta e sistema de proximidade, foram recolhidas mais de 1.516 toneladas.

O correto encaminhamento e valorização dos resíduos permitiu manter o Porto como uma cidade “Aterro 0”, em linha com os objetivos da neutralidade carbónica da cidade até 2030, preconizados pelo Pacto do Porto para o Clima, iniciativa cuja gestão e operacionalização está a cargo da empresa municipal Porto Ambiente.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo avalia formato das provas escolares mas transição digital “é um desígnio”

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

Fernando Alexandre realça ainda, que, para que as provas escolares se realizem em formato digital, "é preciso garantir que há condições de equidade para todos os alunos".

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, disse esta segunda-feira que está a avaliar o formato da realização das provas escolares, mas vincou que a transição digital “é um desígnio” do novo Governo.

“Obviamente que estamos a avaliar. Na semana passada reuni com os serviços do ministério, hoje [segunda-feira] vamos reunir com a direção das escolas. Para que, de facto, [as provas] possam prosseguir em formato digital, é preciso garantir que há condições de equidade para todos os alunos. Esse será o nosso princípio”, disse hoje aos jornalistas.

Fernando Alexandre falava após ser questionado pelos jornalistas na escola Rodrigues de Freitas, no Porto, onde hoje participa numa aula sobre o 25 de Abril, juntamente com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Questionado sobre que conclusões já retirou da reunião com os serviços, disse que apenas fará uma reflexão “no final de recolher toda a informação” sobre o assunto, tomando “a decisão mais adequada para as famílias e para os alunos”.

Já sobre o tempo para a tomada de decisão, Fernando Alexandre admitiu que “terá de ser muito rápida, porque a possível realização [das provas] em formato físico requer uma logística complexa”.

O ministro realçou, porém, o compromisso com a transição digital. “A transição digital é fundamental para os nossos alunos, é um desígnio do nosso Governo, por isso apostaremos em dar todas as condições às escolas para que essas competências possam ser adquiridas”, vincou Fernando Alexandre.

Em 26 de março, a Federação Nacional da Educação (FNE) enviou um ofício ao Ministério da Educação a pedir o cancelamento das provas de aferição e exames do 9.º ano em formato digital.

Para a FNE, a realização das provas de aferição para os alunos do 2.º, 5.º e 8.º anos “coloca em risco a estabilidade” do sistema educativo, tendo em conta “diversos constrangimentos” que afetam tanto alunos como professores.

Além da falta de computadores, de apoio técnico e de problemas com a internet, há “prejuízos para alunos e professores ao nível do aumento do stresse e ansiedade, da desigualdade de oportunidades e da perda de tempo letivo”, defende a FNE em comunicado enviado hoje para as redações.

A posição da FNE vai no mesmo sentido de outras estruturas sindicais, como a Fenprof, ou dos representantes dos diretores escolares e encarregados de educação, que se têm manifestado preocupados com a falta de condições para a realização das provas digitais, apelando ao regresso das provas em papel.

O aumento gradual de equipamentos avariados e o perigo de existirem alunos sem computadores para realizar as provas, que começam dentro de aproximadamente dois meses, levou o ministério da Educação a disponibilizar uma verba de 6,5 milhões de euros para adquirir novos computadores.

A medida foi aprovada em Conselho de Ministros pelo anterior Governo, mas os diretores escolares e professores consideram que a verba não chegará a tempo das provas, uma vez que as escolas têm de obedecer a um conjunto de procedimentos prévios relacionado com as normas de contabilidade pública.

As provas de aferição, destinadas aos alunos dos 2.º, 5.º e 8.º anos, começam em maio e, no mês seguinte, arrancam os exames nacionais para os estudantes do 9.º ano. O ministério da Educação decidiu levar a cabo um projeto de desmaterialização das provas e exames nacionais, tendo começado de forma gradual com as provas de aferição.

Este ano, o projeto abrange as provas de aferição e exames nacionais do 9.º e, no próximo ano, deveria ser a vez dos alunos do 11.º e 12.º anos realizarem também os exames nacionais, que servem de acesso ao ensino superior, em formato digital.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CMVM faz consulta pública para conhecer as empresas “cripto” no país

A poucos meses da entrada em vigor de um novo quadro regulatório europeu para os criptoativos, o supervisor português está auscultar o mercado para saber mais sobre os prestadores do setor.

O regulador português dos mercados de capitais quer saber que entidades estão interessadas em prestar serviços relacionados com criptoativos em Portugal. Para tal, lançou uma consulta pública, a primeira deste ano, a poucos meses da entrada em vigor do novo regulamento europeu.

Através de um questionário, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pretende auscultar o mercado e saber que entidades pretendem desenvolver atividades no país ao abrigo do novo Regulamento MiCA. O supervisor quer ainda saber quais pretendem sediar-se em Portugal como “Estado-membro de origem” e que “atos preparatórios” já realizaram.

“A CMVM, enquanto autoridade que potencialmente receberá atribuições de supervisão deste diploma, tem interesse em conhecer os interessados em atuar em Portugal ao abrigo do Regulamento MiCA, com vista a encetar um diálogo profícuo tendente a preparar uma transição adequada para a sua aplicação”, lê-se no documento da consulta pública.

O Regulamento MiCA relativo ao mercado dos criptoativos passa a aplicar-se a partir deste ano, parte a 30 de junho e o restante a 30 de dezembro. Este novo quadro de regulação “estabelece requisitos para a emissão, oferta pública e admissão à negociação de criptoativos”, assim como “requisitos aplicáveis aos prestadores de serviços de criptoativos”, explica a CMVM.

Inclui ainda “disposições que visam prevenir e detetar o abuso de mercado relacionado com criptoativos, a fim de assegurar a integridade” dos mesmos.

Entre os criptoativos que vão ser primeiro submetidos às novas regras, já a partir do final de junho, estão as stablecoins, que são criptomoedas cujo valor está indexado ao valor de uma divisa oficial, como o dólar ou o euro. Pelo contrário, não são abrangidos pelas novas regras os NFT (non-fungible tokens) e as moedas digitais emitidas por bancos centrais, como o euro digital, que está a ser desenvolvido pelo Banco Central Europeu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Taxas Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 8 Abril 2024

Com estas alterações, a Euribor a três meses, que avançou para 3,902%, permanece acima da taxa a seis meses (3,846%) e da taxa a 12 meses (3,673%).

A taxa Euribor subiu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira. Com estas alterações, a Euribor a três meses, que avançou para 3,902%, permanece acima da taxa a seis meses (3,846%) e da taxa a 12 meses (3,673%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, subiu esta segunda-feira para 3,846%, mais 0,012 pontos do que na sexta-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também subiu esta segunda-feira, para 3,673%, mais 0,017 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou, ao ser fixada em 3,902%, mais 0,017 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,7% e 24,6%, respetivamente.

Esta semana, realiza-se reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira em Frankfurt. Na última reunião de política monetária, em 7 de março, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela quarta reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A média da Euribor em março manteve-se em 3,923% a três meses, desceu 0,006 pontos para 3,895% a seis meses (contra 3,901% em fevereiro) e subiu 0,047 pontos para 3,718% a 12 meses (contra 3,671%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CEO do SNS lança programa de 12 milhões para serviços de gastrenterologia

Programa tem uma dotação de 12 milhões para realizar obras nos serviços de gastrenterologia do SNS e adquirir equipamentos. Financiamento dos projetos pode ser de 100%.

A Direção Executiva criou um programa de incentivos à qualificação nos serviços de gastrenterologia do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com uma dotação de 12 milhões de euros. A medida visa realizar obras em infraestruturas com estes serviços, bem como adquirir equipamentos. O financiamento pode atingir 100% e os projetos têm de ser executados até ao final deste ano.

De acordo com o regulamento do programa divulgado esta segunda-feira pela entidade liderada por Fernando Araújo, podem candidatar-se a este programa “as unidades de saúde do SNS que integrem serviços de gastrenterologia nas suas estruturas”, sendo que este visa a “realização de de intervenções em infraestruturas” destes serviços, bem como a “aquisição de equipamentos para os serviços de gastrenterologia, com valor individual superior a 15 mil euros (IVA incluído)”.

“O financiamento dos projetos pode atingir até 100% do valor das despesas elegíveis, incluindo o montante relativo ao imposto sobre o valor acrescentado (IVA), sendo valorizadas as candidaturas que obtenham apoios exteriores ao Ministério da Saúde, provenientes, nomeadamente, de autarquias locais, de entidades privadas, ou outras“, lê-se.

A execução dos projetos “deve estar concluída, em termos financeiros, até 31 de dezembro de 2024”, acrescenta o regulamento. Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a Direção Executiva aponta que o investimento “deverá resultar numa melhoria das condições da prestação de cuidados de saúde, numa diferenciação tecnológica de equipamentos complexos, que permitirá diagnosticar e tratar mais doentes, cativar profissionais para o SNS e aumentar a satisfação de toda a comunidade do SNS”.

O despacho que cria este programa foi publicado na quinta-feira passada em Diário da República e assinado pelo antigo ministro da Saúde Manuel Pizarro. No ano passado, o Governo cessante tinha lançado uma linha de financiamento de 30 milhões de euros para requalificar 33 blocos de partos do SNS.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mafalda Rodrigues Branco reforça equipa da VdA

Mafalda Rodrigues Branco integra a equipa da VdA na qualidade de associada coordenadora da área de Contra-Ordenacional & Penal. A advogada transita da SRS Legal.

Após cerca de dez anos ao serviço da SRS Legal, Mafalda Rodrigues Branco reforçou a equipa da Vieira de Almeida (VdA), na qualidade de associada coordenadora da área de Contra-Ordenacional & Penal.

“A chegada da Mafalda vem reforçar a aposta da firma na expansão da área de Contra-Ordenacional & Penal. A sua competência e dedicação são valores que enriquecem o nosso compromisso com a qualidade e a eficiência na prestação de serviços jurídicos“, referiu em comunicado Sofia Ribeiro Branco, sócia responsável pela área.

A advogada conta com cerca de 15 anos de experiência nas áreas de Direito Civil, Direito Penal e, particularmente, em Direito Penal Económico. No seu percurso destaca-se ainda a sua atuação em processos de criminalidade económica e empresarial e em processos de natureza contraordenacional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cuatrecasas fatura 388,7 milhões de euros em 2023

Em 2023, a Cuatrecasas faturou globalmente 388,7 milhões de euros. Apesar de não revelarem os valores do escritório em Portugal, explicaram que o crescimento consolidado foi de 30%, só em Portugal.

A Cuatrecasas faturou globalmente 388,7 milhões de euros em 2023. Segundo a firma ibérica, um crescimento de 10,2% em relação a 2022. Apesar de não revelarem os valores do escritório em Portugal, explicaram à Advocatus que o crescimento consolidado no ano passado foi de 30%, só em Portugal.

“Num ano marcado pelas tensões geopolíticas e pela volatilidade dos mercados, os resultados da Cuatrecasas estiveram de acordo com os objetivos estabelecidos. Prestámos especial atenção ao mercado jurídico na América Latina e em Portugal. Com o lançamento de um novo plano estratégico, redobrámos o nosso compromisso com o talento, a inovação e a prestação de serviços multijurisdicionais e de elevado valor“, referiu o sócio diretor Javier Fontcuberta.

Em comunicado, o escritório refere que, entre 2014 e 2023, registou um aumento acumulado do volume de negócios de 52,2%, ou seja, mais 133,3 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Salvador Caetano traz mais uma marca chinesa de carros elétricos para Portugal

Depois da BYD, Voyah, Dongfeng e M-Her, o grupo automóvel de Gaia garante a importação e distribuição da quinta marca chinesa de veículos elétricos, que terá fornecedor de baterias em Sines.

O grupo Salvador Caetano, com sede em Vila Nova de Gaia, acaba de fechar um acordo com a chinesa XPeng para ficar com a importação e distribuição desta marca de veículos elétricos em Portugal e Espanha, prevendo iniciar as vendas nos mercados ibéricos durante este ano.

Fundada em 2014 em Guangzhou, a XPeng reclama o estatuto de marca líder e pioneira nas tecnologias de veículos elétricos inteligentes no país asiático. A chegada a Portugal acontece na sequência do plano estratégico “Go Abroad 2.0”, apresentado em 2023, para alargar a presença a vários países da Europa, Médio Oriente e África.

Esta “aliança estratégica” com a construtora automóvel na qual a alemã Volkswagen detém uma participação de 4,99%comprada no verão passado por 630 milhões de euros, prevê o desenvolvimento conjunto dois modelos elétricos para o mercado chinês – vai, nas palavras de Sérgio Ribeiro, administrador executivo da Salvador Caetano Auto, “oferecer rapidamente os automóveis elétricos tecnologicamente avançados da XPeng na Península Ibérica”.

A Xpeng tem como principal fornecedora a CALB (China Aviation Lithium Battery Technology), que está a investir dois mil milhões de euros numa fábrica em Sines, que deverá entrar em funcionamento até ao final de 2025 para dar resposta à atual carteira de encomendas no continente europeu. Será a maior unidade industrial da empresa na Europa, estimando que poderá “representar cerca de 4% do PIB português, uma vez que todas as vendas serão exportações para o mercado europeu”.

Portefólio enche-se com marcas chinesas

Assinado por Brian Hongdi Gu, vice-presidente do conselho de administração e presidente da XPeng, e por Sérgio Ribeiro, que é também CEO da SC para a distribuição automóvel internacional, este acordo surge poucas semanas depois de ter fechado uma parceria com a gigante chinesa Dongfeng Motor Corporation para ficar com o exclusivo da importação das marcas de automóveis Voyah, Dongfeng e M-Hero em Portugal e Espanha.

Sérgio Ribeiro, administrador executivo da Salvador Caetano Auto; e Brian Hongdi Gu, vice-presidente do conselho de administração e presidente da XPeng

O grupo sediado em Vila Nova de Gaia é também, desde maio do ano passado, o representante da fabricante chinesa de veículos elétricos BYD – fechou 2023 na liderança mundial da venda de veículos movidos a novas energias, pelo segundo ano consecutivo –, tendo arrancado a operação em Portugal com a comercialização de três modelos.

O Grupo Salvador Caetano, fundado em 1946 e com mais de 7.000 funcionários, conta atualmente com mais de uma centena de empresas estabelecidas na Europa, América do Sul e África, estando presente em 41 países em áreas de negócio da indústria (automóveis, autocarros e aeronáutica), importação e distribuição automóvel, mobilidade, equipamentos industriais, oficinas e serviços.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.