Avião aterra no Porto devido a avaria no motor

  • Lusa
  • 27 Março 2024

O Boeing 777 da companhia LATAM Brasil, que voava entre São Paulo e Londres, teve de aterrar no Aeroporto do Porto, devido a avaria num dos dois motores.

Um Boeing 777 da companhia LATAM Brasil, proveniente de São Paulo e com destino a Londres, teve esta quarta-feira de transo, estando os passageiros a ser recolocados noutros voos.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a LATAM Brasil diz que o avião, que descolou de São Paulo (Guarulhos) para Londres (Heathrow), aterrou no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, “devido à necessidade de manutenção não programada”, sem mencionar ter-se tratado de uma avaria num dos motores, informação que a Lusa confirmou junto de fontes aeronáuticas.

A companhia aérea adianta que a aterragem do Boeing 777, com capacidade para mais de 300 passageiros, “foi realizada em completa segurança”, ao início da tarde.

“A LATAM lamenta os transtornos causados e está a prestar toda a assistência aos passageiros, que serão reacomodados em outros voos para os seus destinos. A companhia reforça ainda que adota todas as medidas de segurança técnicas e operacionais para garantir uma viagem segura para todos”, sublinha a LATAM Brasil.

Como consequência, o voo que estava programado para esta quarta, entre Londres/Heathrow – São Paulo/Guarulhos “teve de ser cancelado”, lê-se ainda no comunicado.

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Gorjetas e gratificações não têm de constar das faturas, esclarece Autoridade Tributária

  • Lusa
  • 27 Março 2024

O Fisco precisa que estes valores "não constituem retribuições de serviços prestados pelas unidades hoteleiras, mas sim dos respetivos trabalhadores, individualmente".

As gorjetas e outras gratificações a trabalhadores de hotelaria e restauração não são sujeitas a IVA e não têm de constar nas faturas mas, constando, deve ser assinalado que o valor respetivo não é sujeito a IVA.

A dúvida sobre se os valores atribuídos aos trabalhadores a título de gorjeta estão sujeitos e IVA e, não estando, como devem surgir nas faturas foi colocada por uma empresa à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), com o fisco a esclarecer que as “‘gorjetas ‘ou gratificações não constituem a contrapartida de operações tributáveis em IVA”.

Na resposta, agora divulgada publicamente, o fisco precisa que estes valores “não constituem retribuições de serviços prestados pelas unidades hoteleiras, mas sim dos respetivos trabalhadores, individualmente”, pelo que “não seria correto” considerá-los como parte integrante do valor dos serviços prestados pelas unidades hoteleiras e sujeitos a IVA.

Assim, refere a AT, uma vez que não se trata de uma contrapartida de prestações de serviços na aceção do IVA, “não existe obrigatoriedade legal de emissão de fatura” relativamente à sua realização.

No entanto, tal “não obsta” que os montantes em causa “sejam mencionados nas faturas emitidas pelas unidades hoteleiras”, mas em separado dos restantes pagamentos (de alojamento ou refeições, por exemplo) devendo, neste caso, “incluir a menção ‘Não sujeito a IVA’ ou similar”.

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Quatro votações, “birras” e soluções rotativas. O filme do primeiro impasse no Parlamento

Depois de uma reviravolta, os deputados tiveram de votar quatro vezes para eleger o presidente da República. Pelo caminho houve desentendimentos com o Chega e acordos com o PS.

O primeiro desafio de Luís Montenegro a navegar a maioria relativa mostrou-se mais complicado que o antecipado. A eleição de José Aguiar-Branco para presidente da Assembleia da República parecia certa, mas confusões de semântica sobre um acordo com o Chega levaram a que se tivesse de repetir a votação quatro vezes até acertar. Pelo caminho, foi necessário encontrar uma solução com o PS, que passa por uma presidência rotativa.

Afinal, como se desenrolaram os eventos dos últimos dias? Este filme começou na segunda-feira, quando André Ventura anunciou que tinha um acordo com o PSD para viabilizar os cargos da Assembleia da República. Soube-se entretanto que o PSD fez chamadas para os três partidos mais votados, para anunciar o nome que iriam apresentar e sinalizar que iam viabilizar os vice-presidentes. Foi isto que o Chega interpretou como um acordo.

Mas dirigentes do PSD e CDS (Paulo Rangel nessa noite e Nuno Melo na manhã de terça) começaram a esclarecer que não existia um acordo com o Chega, mas sim que estavam a cumprir o regimento.

Quando chegou a hora da verdade e todos esperavam uma conclusão rápida para o processo – que em si foi demorado, prolongando-se por duas horas – vem a reviravolta: Aguiar-Branco apenas conseguiu 89 votos a favor, falhando a eleição na primeira volta. Destes votos, 80 são do PSD e CDS, oito da Iniciativa Liberal e um por identificar.

Foi pedida uma interrupção de meia hora para organizar as “tropas”. Mas à saída da reunião, André Ventura destacou que os dirigentes da Aliança Democrática andaram a proclamar que não existia acordo. Apesar disso, reiterou que deu indicações para a bancada do Chega viabilizar o nome mas sinalizou que “o voto é secreto”.

Já o presidente da Iniciativa Liberal foi rápido a criticar o Chega, apontando que o Parlamento ficou “refém de uma birra de criança de 40 e tal anos”.

Quando voltaram a reunir para a segunda volta, o PSD admitiu “derrota”, apontando que o PS e Chega não iam viabilizar o candidato, pelo que iria retirar a candidatura. Nessa fase, o processo reinicia-se e há a oportunidade de avançar com novas candidaturas, sendo que o novo plenário ficou marcado para as 21h.

Este momento foi aproveitado pelo PS, que avançou o nome de Francisco Assis para o cargo, e pelo Chega, que propôs Manuela Tender, ex-deputada do PSD.

Foi então feita uma nova votação em que nenhum dos três teve votos suficientes (o que seria impossível já que é necessário maioria absoluta), mas os dois mais votados – Assis e Aguiar-Branco – passaram a uma segunda volta. Os deputados votaram mais uma vez mas nenhum teve os 116 votos necessários: Assis conseguiu 90 e Aguiar-Branco 88.

Os novos deputados da Assembleia da República começaram assim a fazer horas extra logo no primeiro dia, com a chamada para o próximo plenário ao meio-dia de quarta-feira.

O processo reiniciou-se mais uma vez, sendo que os partidos tinham até às 11 horas para apresentar novas candidaturas. Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos reuniram de manhã, por videoconferência, tendo depois pedido para adiar o prazo das candidaturas para as 11h30, enquanto o Chega avançou com o nome do deputado Rui Paulo Sousa.

Quando chegou o prazo, os partidos voltaram a pedir um adiamento, pelo que ficou para as 14h a apresentação de candidaturas e o plenário e votação para as 15h. Mas o fumo branco surgiu mais cedo: PSD e PS acordaram em dividir a presidência da Assembleia da República, ficando agora o candidato do PSD por dois anos e seguindo-se um presidente da Assembleia do PS nos dois anos seguintes.

Com este acordo já firmado, a quarta e última votação acabou por decorrer com normalidade e José Aguiar-Branco foi eleito com 160 votos a favor. Rui Paulo Sousa obteve 50 votos (a bancada do Chega) e foram ainda entregues 18 votos em branco, com a esquerda a criticar ter sido deixada de fora deste acordo.

No primeiro discurso enquanto presidente, Aguiar-Branco começou por desafiar “todos os grupos parlamentares a repensar o regimento, no que diz respeito às regras de eleição desta mesa, para o que aconteceu ontem não se volte a repetir”. O ex-ministro defendeu também que “o voto de cada português em eleições livres, diretas e universais deve merecer igual respeito por parte de todos os cidadãos e mais ainda por quem exerce funções de representação política”.

Hugo Soares, novo líder parlamentar do PSD, apelou às bancadas que saibam “honrar a confiança do povo português com responsabilidade, com sentido de Estado e protegendo a frágil democracia”. Já Pedro Nuno Santos, à saída, reiterou que o PS não podia “fazer perdurar o impasse”, apontando o dedo à AD por ter mostrado que não tem uma “solução estável” nem “capacidade de liderança para resolver impasses”.

Apesar de toda esta “barafunda”, como apelidou Eurico Brilhante Dias, o PSD acabou por aprovar todos os vice-presidentes da Assembleia da República, do PS, Chega e IL. A legislatura segue agora dentro do “novo normal”, com o Parlamento a entrar em funções um dia depois do previsto.

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Moody’s corta rating da Altice France com perspetiva negativa

Agência de notação financeira prevê que o rácio de endividamento da Altice France suba em 2024, apesar das intenções da administração de o fazer descer com o patrocínio dos credores.

A agência de notação financeira Moody’s cortou esta quarta-feira o rating atribuído à holding da Altice France, dias depois de a gestão ter sugerido aos credores que será necessário um perdão de dívida para ajudar a empresa a cumprir uma meta de descida do endividamento mais ambiciosa.

Segundo a Reuters, o rating da dívida da Altice France Holding foi cortado de “B3” para “Caa2”, uma descida de dois patamares que coloca a empresa apenas três degraus acima do fundo da tabela de notações da Moody’s. O outlook é negativo, um sinal de que a agência vai manter a Altice debaixo de olho e pode não ficar por aqui nas descidas da notação.

“A descida para Caa2 reflete a nossa expectativa de que o desempenho operacional da empresa e as métricas de crédito serão mais fracas do que o inicialmente esperado, com endividamento a subir para 7,4x em 2024″, explica Ernesto Bisagno, vice-presidente da Moody’s, citado pela Reuters.

Como o ECO explicou este fim de semana, a Altice France apresentou resultados do ano completo de 2023, que encerrou com um rácio de dívida/EBITDA de 6,4x (o EBITDA corresponde ao lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações). Mas a empresa propõe reduzir a sua dívida de quase 25 mil milhões de euros para um rácio de endividamento “bem abaixo de 4x”.

No entanto, numa chamada telefónica com os credores, um executivo da Altice France sugeriu que, para lá chegar, poderá ser exigida a participação dos obrigacionistas. As declarações assustaram os investidores, fizeram disparar os juros das obrigações da Altice France no mercado secundário, e até aceleraram os planos de alguns dos detentores de dívida da Altice France, que já se posicionavam para tentar discutir um plano de dívida com o dono do grupo, Patrick Drahi.

A Altice France é um dos três grandes ramos do grupo internacional. Os outros dois são a Altice International (à qual responde a Altice Portugal) e a Altice USA, que é cotada em Wall Street. Mas tanto a Altice France como a Altice International já não negoceiam na bolsa.

Também importa referir que, em meados deste mês, dias antes de apresentar os resultados anuais, a Altice France desfez-se da Altice Media, através da qual detinha meios de comunicação social como BFM e RMC, por 1,55 mil milhões de euros, mas não é certo que este valor seja usado para abater no passivo da Altice France, que detém a operadora SFR em França. O comprador foi o grupo CMA CGM, da família Saadé, e a Merit France.

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“Que não haja ilusões, o PS não será suporte de um Governo da AD”, garante Pedro Nuno Santos

O líder socialista acusou Montenegro de "não ter capacidade de iniciativa", uma vez que foi o PS que apresentou uma solução para resolver o impasse da eleição do presidente do Parlamento.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, garantiu esta quarta-feira, no Parlamento, que o partido continuará a ser oposição ao Governo de coligação PSD/CDS, liderado por Luís Montenegro, apesar de ter acordado uma solução para resolver o impasse para a eleição do social-democrata José Pedro Aguiar-Branco para a presidência da Assembleia da República. “Que não haja ilusões, o PS não será suporte de um Governo da AD”, assegurou.

E acusou Montenegro de “falta de iniciativa”, por ter sido o PS a propor a resolução do impasse com uma presidência bipartida: os primeiros dois anos são do PSD e os restantes dois do PS. “O PSD entende que pode estar fixado com os pés no chão e os outros têm de se aproximar”, atirou.

“O PS será oposição à coligação que vai governar o país e que não haja nenhuma confusão sobre isso. Faremos o nosso trabalho de oposição, mas não era o que estava em causa nesta votação, não era uma diferença programática. O que estava em causa era a resolução de um impasse parlamentar que quisemos resolver”, afirmou. E lançou-se contra o Chega que se autointitulou líder da oposição: “O líder do Chega não é líder da oposição, é chefe da confusão”.

Pedro Nuno Santos indicou que “o PS apresentou uma proposta ao líder da AD para resolver um impasse institucional”. “Foi sob nossa proposta, já depois de um dia de indefinição, porque partimos do pressuposto de um entendimento à direita e a direita não conseguiu aprovar o presidente da Assembleia da República”, continuou.

O PS sugeriu uma presidência bipartida entre os dois partidos e Luís Montenegro aceitou o que permitiu finalmente e, à quarta vez, eleger Aguiar-Branco para a liderança do Parlamento. “Por iniciativa do PS foi apresentada a uma proposta, tivemos uma reunião com o líder da AD e o líder da AD não apresentou nenhuma solução“, criticou.

“A AD o que mostrou, o que o primeiro-ministro indigitado mostrou é que nao tem uma soluçao parlamentar estável nem uma solução de Governo estável e e que não tem capacidade de iniciativa e de liderança para resolver impasses como aquele que sofremos nas ultimas 24 horas”, reforçou.

Pedro Nuno Santos carregou novamente em Montenegro: “Espero que não seja esta a forma com que o líder da AD entenda que se tenha de relacionar com os partidos, nomeadamente com o PS”.

PSD nega acordo com Chega e contactou PS “15 minutos antes” de ser conhecido o nome

O ainda líder da bancada do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, revelou entretanto que “não houve acordo prévio, nem entendimento” com o Chega, ao contrário do que André Ventura tem defendido, para a eleição de Aguiar-Branco para a presidência do Parlamento e de Diogo Pacheco de Amorim para a vice-presidência.

Na segunda-feira, telefonei aos três líderes parlamentares, [do PS, Chega e IL] e disse aos três a mesma coisa: o PSD é o partido mais votado, compete-nos apresentar um candidato à presidência da Assembleia da República; iremos votar favoravelmente os quatro vice-presidentes, um de cada partido, e esperamos reciprocidade. O Chega disse-nos que essa reciprocidade aconteceria, a IL também e o PS não manifestou estar contrariado”, explicou o social-democrata.

Acontece que o contacto que Miranda Sarmento refere aconteceu “15 minutos antes da votação”, revelou Pedro Nuno Santos.

Pedro Nuno esclareceu que foi contactado pelo PSD “quinze minutos antes” de ser conhecido o nome de Aguiar Branco: “Não é assim que funciona”. “Não foi tentativa de conciliação e de acordo”, defendeu.

Miranda Sarmento referiu ainda que o Governo do PSD/CDS quer “trabalhar no sentido de aprovar reformas que melhorem o país, os serviços públicos, salários e pensões”. “Vamos procurar criar entendimentos que permitam melhorar a qualidade de vida dos portugueses”, rematou.

(Notícia atualizada às 19h08)

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Acionistas da Raize ratificam Alberto Amaral como presidente

  • Lusa
  • 27 Março 2024

Os acionistas aprovaram por unanimidade “a proposta de ratificação do Dr. Alberto Jorge da Silva Amaral como Presidente do Conselho de Administração da Sociedade”.

Os acionistas da Raize – Instituição de Pagamentos ratificaram esta quarta-feira, em assembleia-geral (AG) Alberto Amaral como presidente do Conselho de Administração, segundo um comunicado publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo a mesma nota, os detentores de títulos da empresa aprovaram por unanimidade “a proposta de ratificação do Dr. Alberto Jorge da Silva Amaral como Presidente do Conselho de Administração da Sociedade”. Os acionistas também deliberaram favoravelmente, na AG, os documentos referentes às contas de 2023.

Na reunião, os acionistas aprovaram a proposta de aplicação e resultados líquidos de 2023. “Considerando que os resultados líquidos em base individual e em base consolidada do exercício de 2023 foram positivos no valor de 52.132,14 euros e negativos de 90.591,44 euros respetivamente, propõe-se à Assembleia Geral, que o resultado líquido, em base individual” seja transferido para reservas legais (2.606,61 euros) e para resultados transitados (49.525,53 euros).

Foi ainda aprovado “um voto de louvor ao órgão de administração e um voto de confiança ao órgão de fiscalização da sociedade”. Em fevereiro, a Flexdeal – Sociedade de Investimento Mobiliário para o Fomento da Economia (SIMFE) reforçou a sua participação social na Raize para 49,21% do capital e direitos de voto, anunciou.

 

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Teresa Morais, Marco Perestrello, Pacheco de Amorim e Rodrigo Saraiva eleitos vice-presidentes da AR

Deputados aprovaram Teresa Morais (PSD) , Marco Perestrello (PS), Diogo Pacheco de Amorim (Chega) e Rodrigo Saraiva (Iniciativa Liberal) para vice-presidentes da Assembleia da República.

Os deputados aprovaram esta quinta-feira Teresa Morais (PSD), Marco Perestrello (PS), Diogo Pacheco de Amorim (Chega) e Rodrigo Saraiva (Iniciativa Liberal) para vice-presidentes da Assembleia da República.

A deputada Teresa Morais, indicada pela bancada social-democrata, foi eleita com 140 votos a favor, 86 em branco e 1 nulo. Já o deputado Marco Perestrello, indicado pelos socialistas, foi eleito com 169 votos a favor, 57 em branco e 1 nulo.

Por sua vez, o deputado Diogo Pacheco de Amorim, indicado pelo Chega, foi eleito com 129 votos a favor, 97 em branco e 1 nulo. Em declarações aos jornalistas no rescaldo da decisão, o deputado disse estar “satisfeito” com a eleição e garantiu que subscreve “por inteiro” o discurso do novo presidente da AR, sublinhando que a sua “atuação será pautada por essas palavras”. Pacheco de Amorim falhou a eleição na legislatura passada. “Foi reposta uma situação que há dois anos foi distorcida e agora está a funcionar como deve ser”, acrescentou, recusando qualquer “ajuste de contas”.

De notar que o PSD tinha garantido que ia manter a “palavra” e viabilizar o nome proposto pelo partido liderado por André Ventura, apesar do impasse assistido na noite passada para eleger o presidente da AR, que levou a que Aguiar-Branco apenas fosse eleito à quarta tentativa.

Por fim, Rodrigo Saraiva, indicado pelos liberais, foi eleito com 144 votos a favor, 89 votos brancos e 1 nulo. “Esse era o nosso desejo“, disse o deputado, poucos minutos depois de ter sido eleito como um dos vice-presidentes da AR. “Nos últimos anos sentimos um ambiente de degradação das instituições e era preciso dar um sinal de normalidade democrática”, afirmou, notando ainda que há “um Parlamento cada vez mais plural”, mas que “é deste quadro parlamentar que têm que sair soluções”.

De acordo com o regimento da Assembleia da República, os quatro vice-presidentes e restantes secretários e subsecretários da Mesa têm que ser propostos pelos quatro maiores partidos. Neste âmbito, foram eleitos Jorge Oliveira (PSD), Maria Rocha (PSD), Joana de Lima (PS) e Gabriel Mithá Ribeiro (Chega) para secretários de Mesa e Sandra Pereira (PSD), Susana Correia (PS), Palmira da Costa (PS) e Filipe Melo (Chega) para vice-secretários.

Depois de três tentativas falhadas, PSD e PS chegaram esta quinta-feira a acordo e José Aguiar-Branco foi finalmente eleito presidente da Assembleia da República com 160 votos a favor. Os dois maiores partidos encontraram uma solução para dividir a presidência, sendo que Aguiar-Branco ficará por dois anos e o PS irá escolher o nome para os restantes dois.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h44)

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IP lembra consenso no Parlamento sobre Alta Velocidade e não prevê atrasos com novo Governo

  • Lusa
  • 27 Março 2024

Miguel Cruz, presidente da IP, disse no entanto que há discussões ainda a fazer, nomeadamente sobre a terceira ponte sobre o rio Tejo e as opções que têm de ser tomadas na ligação Lisboa-Madrid.

O presidente das Infraestruturas de Portugal (IP), Miguel Cruz, lembrou esta quarta-feira que houve consenso na Assembleia da República relativamente ao projeto da Linha de Alta Velocidade ferroviária e disse não antecipar atrasos devido à mudança de Governo.

O trabalho está a correr, houve aliás um consenso na Assembleia da República sobre este projeto da alta velocidade. […] Nós estamos a trabalhar e, desse ponto de vista, não antecipamos qualquer atraso, não só porque as coisas estão a correr, mas também porque houve um consenso específico sobre o projeto”, afirmou o presidente da IP, em declarações à agência Lusa, à margem do debate “Alta Velocidade Ferroviária”, promovido pela Proforum – Associação para o Desenvolvimento da Engenharia, em Lisboa.

A IP lançou no final de janeiro o primeiro concurso para a concessão da conceção, construção, manutenção e financiamento do primeiro troço da Linha de Alta Velocidade, entre Porto e Oiã (Aveiro), num modelo de parceria público-privada (PPP), e prevê lançar o segundo, para o troço Oiã-Soure, em julho. Para tal, Portugal candidatou-se a 875 milhões de euros de fundos europeus para a primeira fase (Porto-Soure) da linha de alta velocidade ferroviária Porto-Lisboa.

Miguel Cruz disse que há discussões ainda a fazer, nomeadamente sobre a terceira ponte sobre o rio Tejo e as opções que têm de ser tomadas na ligação Lisboa-Madrid, mas serão feitas ao mesmo tempo que decorrem os trabalhos. “Temos tempo para os discutir e, com toda a franqueza, parece-me que existe um consenso muito grande sobre a necessidade de fazer este tipo de investimentos e de subir o patamar de nível de serviço associado à rede ferroviária e, portanto, espero que não haja aqui grandes perturbações”, apontou o também antigo secretário de Estado do Tesouro da equipa de João Leão à Lusa.

Questionado sobre eventuais recuos do novo Governo liderado por Luís Montenegro relativamente a decisões já tomadas, como a linha de alta velocidade em bitola (distância entre carris) ibérica e não europeia, ou a prioridade à ligação Lisboa-Porto e não Lisboa-Madrid, Miguel Cruz considerou que “haverá sempre algumas vozes a pronunciarem-se sobre estas matérias”, mas, na sua opinião, são temas que estão “suficientemente esclarecidos”.

“A ligação Lisboa-Porto tem de ser entendida como uma ligação importante, uma ligação que tem um caráter transformacional, mas o projeto da alta velocidade não pode parar aqui, tal como, aliás, aconteceu nos outros países”, acrescentou, vincando que o trabalho de discussão sobre a estratégia e as opções a tomar no futuro tem de continuar.

Durante o debate, o vice-presidente da IP, Carlos Fernandes, que foi o orador convidado, lembrou que não há nenhum país que tenha começado a construção da sua rede de alta velocidade por um eixo internacional e, relativamente à questão da bitola, defendeu que o uso da ibérica evita ter de construir ligações novas às cidades, permitindo que os comboios circulem nas diferentes linhas.

“Vamos ter sempre um problema de interoperabilidade, é só saber onde o queremos ter: se é a 1.000 km de Lisboa, para três comboios por dia [na ligação a Madrid], se é aqui à porta de Lisboa para todos os outros comboios”, apontou Carlos Fernandes, reiterando que “a bitola não é um problema agora”.

Já sobre a permanência de Miguel Cruz na administração da IP, o responsável que assumiu o cargo em agosto de 2022, por proposta conjunta do Ministério das Finanças liderado por Fernando Medina e do Ministério das Infraestruturas e Habitação liderado por Pedro Nuno Santos, manifestou disponibilidade e interesse em continuar associado ao desenvolvimento dos projetos em curso, mas frisou que não depende exclusivamente de si. “Veremos o que é que acontece, isso certamente será objeto de discussão”, rematou.

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Filomena Cautela, Herman José e Carlão protagonizam campanha do Disney+

Com planeamento de meios do grupo Publicis, a campanha estará no ar até 23 abril, com uma estratégia de comunicação integrada, que inclui digital, televisão, OOH (out of home), digital OOH e cinema.

Carlão, Filomena Cautela e Herman José são os protagonistas de três filmes com os quais a Disney+ pretende mostrar que “o inesgotável catálogo de conteúdos do Disney+, vai muito além de filmes e séries para crianças e famílias”. Desenvolvida e implementada pela equipa local da The Walt Disney Company, com produção da Playground e tendo a Lift Consulting na gestão e contratação do talento/assessoria de imprensa, trata-se da primeira campanha local da plataforma.

O conceito da campanha partiu de uma brincadeira quase corriqueira que todos fazemos quando não queremos dizer a nossa idade, dizemos “tenho 30/40/50 e picos”, mas que no contexto do Disney+, transformámos em “30+/40+/50+(plus)”. Para materializar esta ideia convidámos alguns nomes bem conhecidos: a Filomena Cautela, o Carlão e o Herman José que são os nossos 30, 40 e 50 plus e mostram que o Disney+ também é para eles e para o público adulto”, explica ao +M Hellignton Vieira, diretor criativo da The Walt Disney Company.

Trabalhar com este conjunto de talentos nacionais, permitiu-nos aproximar a narrativa do público português, mostrando que o Disney+ tem muito mais do que se imagina, uma ideia confirmada através dos novos títulos que surgem no serviço todas as semanas”, acrescenta Margarida Morais, diretora de marketing e comunicação.

Com planeamento de meios do grupo Publicis, a campanha estará no ar até 23 abril, com uma estratégia de comunicação integrada, que inclui digital, televisão, OOH (out of home), digital OOH e cinema.

https://videos.sapo.pt/vA2pggcDyGT4b6SOFfvC

https://videos.sapo.pt/vrmhuWfUSpmLcRqWwcRw

https://videos.sapo.pt/q4FOMinZDr6IIntiTYae

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Tribunal de Contas dá visto prévio a prolongamento da Linha Vermelha do metro de Lisboa

  • Lusa
  • 27 Março 2024

O contrato, assinado com o consórcio que inclui a Mota-Engil, tem um valor 321,888. milhões de euros, mais IVA. A Linha Vermelha do metro de Lisboa será estendida até Alcântara.

O prolongamento da Linha Vermelha do Metropolitano de Lisboa recebeu visto prévio do Tribunal de Contas, mas a obra terá de aguardar a decisão de uma ação judicial interposta por um concorrente do concurso. “O contrato referente à execução da empreitada de conceção e construção da extensão da linha Vermelha entre São Sebastião e Alcântara do Metropolitano de Lisboa recebeu visto prévio por parte do Tribunal de Contas”, indica a empresa em comunicado.

Contudo, o contrato aguarda a decisão do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa “quanto ao levantamento do efeito suspensivo automático decorrente da ação interposta por um dos concorrentes no concurso”, a empresa FCC Construcción S.A., Contratas Y Ventas, SAU e Alberto Couto Alves, S.A, acrescenta o Metropolitano de Lisboa.

O contrato da empreitada para o prolongamento da Linha Vermelha foi assinado em 22 de dezembro, com o “Agrupamento Complementar de Empresas Metro S. Sebastião Alcântara, ACE”, que integra a Mota-Engil – Engenharia e Construção, S.A. e SPIE Batignolles Internacional – Sucursal em Portugal, por 321.888.000 euros, acrescido de IVA.

“O contrato foi assinado no estrito cumprimento e respeito pelo regime fixado no Código dos Contratos Públicos, decorridos os prazos legais e a tramitação subsequente legalmente estabelecida. Com a decisão agora conhecida do Tribunal de Contas, o contrato estaria em condições de iniciar a sua vigência”, assegura o Metropolitano de Lisboa.

Na nota, a empresa recorda que o custo total para o prolongamento da Linha Vermelha da estação São Sebastião a Alcântara é de 405,4 milhões de euros e está previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), contando com um investimento europeu de 304 milhões de euros e um apoio financeiro nacional de 101,4 milhões de euros.

Segundo o Metropolitano de Lisboa, o prolongamento da Linha Vermelha a Alcântara “irá servir zonas com forte atração e geração de viagens, com significativa densidade habitacional e de emprego, escolas, comércio e serviços, assim como alvo de grande reabilitação urbanística, como é exemplo a zona de Alcântara”.

A obra abrange uma extensão de cerca de quatro quilómetros e quatro novas estações: Campolide/Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara. A estação de Alcântara fará a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável, promovendo a ligação ao concelho de Oeiras (LIOS Ocidental).

Estima-se que a procura diária captada nas quatro estações que integram este prolongamento corresponderá a um acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede, cerca de 87,8% do acréscimo de procura estimado corresponde aos atuais utilizadores do transporte coletivo. A procura captada ao segmento dos atuais utilizadores de transporte individual representa 11,8%, correspondendo a menos 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente, com ganhos de tempos de 72%, dos quais 53,2% correspondem aos atuais utilizadores”, lê-se na nota.

Por outro lado, acrescenta a empresa, a transferência de passageiros dos modos rodoviários permitirá no primeiro ano de operação evitar a emissão de 6,2 mil toneladas de CO2 equivalente. Numa análise a 30 anos, as emissões evitadas serão de 175,6 mil toneladas de CO2 e as poupanças energéticas ascenderão a 29,2 mil tep (toneladas equivalentes de petróleo), estima o Metropolitano de Lisboa.

A Linha Vermelha tem atualmente 11 estações, ligando o aeroporto a São Sebastião. Anteriormente, o Metropolitano referiu ter a expectativa de que a extensão da Linha Vermelha “seja uma realidade em 2025/2026”.

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Campanha da Nos entre as 100 mais eficazes do mundo. É a única portuguesa

  • + M
  • 27 Março 2024

A campanha assinada pela agência criativa O Escritório foi a única portuguesa a integrar o ranking, que compilou as 100 campanhas mais eficazes em 2023.

A campanha “Temos que falar sobre Nos” conquistou a 76.ª posição entre as 100 campanhas mais eficazes a nível mundial no ano passado, segundo a WARC. Assinada pel’O Escritório, esta foi a única campanha portuguesa a integrar o ranking.

Este é um resultado que nos deixa muito orgulhosos e que demonstra o poder da clareza estratégica e da coragem criativa“, refere a Nos em comunicado. Para este resultado contribuiu também o Grande Prémio e os dois ouros conquistados pela “Temos que falar sobre Nos” nos Prémios Eficácia.

Na campanha, a marca de telecomunicações evidencia a velocidade da sua internet, realçando que a a Deco Proteste tinha considerado a Nos como a melhor internet móvel do país pela segunda vez consecutiva.

O ranking “Effective 100” é construído pela WARC (World Advertising Research Center), plataforma global líder em conhecimento, insights e melhores práticas para profissionais de marketing e comunicação.

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Bulgária a caminho da sexta eleição legislativa em três anos

  • Lusa
  • 27 Março 2024

O chefe de Estado deverá de seguida designar um primeiro-ministro interino entre 10 pessoas selecionadas, onde se inclui o governador do Banco Nacional Búlgaro.

A Bulgária encaminha-se para novas eleições antecipadas, a sexta desde abril de 2021, ao falhar a segunda tentativa de formar um novo Governo após a recente rutura do acordo entre os dois maiores partidos para uma rotação no poder.

O primeiro-ministro em funções, Nikolai Denkov, da aliança liberal e europeísta Prosseguimos a Mudança – Bulgária Democrática (PP-DB), devolveu ao Presidente do país, Rumen Radev, a iniciativa para formar um novo executivo.

O político, que assumiu a chefia do Governo há nove meses, declarou tratar-se de um “ato formal devido ao evidente desejo da coligação GERB-DPS [Cidadãos para o Desenvolvimento Europeu da Bulgária, conservador, GERB, e Movimento pelos Direitos e Liberdades, DPS, a minoria turca] de realizar novas eleições”. As anteriores eleições decorreram há menos de um ano, em 3 de abril de 2023, o quinto escrutínio legislativo em dois anos, período em que se registaram 12 tentativas fracassadas para formar Governo.

O bloqueio político no país, motivado pela fragmentação e o confronto entre as diversas forças em torno de vários temas, da invasão russa da Ucrânia à corrupção, parecia ultrapassado em junho, quando as duas maiores formações, GERB-DPS e PP-BD, concordaram pela rotatividade, em cada nove meses, para ocupar o cargo de primeiro-ministro.

Na sequência do pacto foi formado um gabinete integrado por membros dos antigos adversários políticos sob a liderança de Denkov, que se comprometeu a abandonar o cargo em 6 de março para ser substituído pela vice-primeira-ministra e ministra dos Negócios Estrangeiros, Maria Gabriel, ex-comissária europeia e membro do GERB.

No entanto, a rotação falhou na passada segunda-feira, aparentemente por ausência de acordo sobre a designação de diversos ministros e sobre o programa de Governo para os próximos meses, com Maria Gabriel a renunciar à chefia do novo gabinete. O Presidente ainda deverá encarregar o líder de um dos restantes partidos com assento no parlamento a formar Governo, mas a generalidade dos analistas considera que esta última tentativa não tem condições de sucesso.

O chefe de Estado deverá de seguida designar um primeiro-ministro interino entre 10 pessoas selecionadas, onde se inclui o governador do Banco Nacional Búlgaro (BNS), para dirigir um executivo tecnocrático. Esta última possibilidade foi introduzida em 2023 através de uma emenda constitucional, mas a sua viabilidade nunca foi testada. No caso de fracasso deste novo modelo, os búlgaros voltarão a ser convocados para eleições legislativas.

Radev advertiu para o risco de uma crise política crónica, no país considerado o mais pobre da União Europeia (UE), membro da NATO e que aspira à integração no espaço Schengen de livre circulação e na zona euro. O Presidente precisou que vai convocar todos os líderes políticos no prazo de 10 dias para tentar encontrar uma solução. Os ‘media’ búlgaros já começaram a admitir que o novo escrutínio legislativo poderá decorrer em 09 de junho, em simultâneo com as eleições para o Parlamento Europeu.

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