Empresa portuguesa tem luz verde para produto à base de canábis

  • ECO
  • 13 Março 2024

O produto é "a primeira preparação portuguesa especialmente formulada para fins medicinais de uma empresa 100% portuguesa".

A Infarmed autorizou a colocação no mercado de um produto farmacêutico à base de canábis para fins medicinais da FAI Therapeutics, unidade de negócio do Grupo Iberfar. Aliás, esta é “a primeira preparação portuguesa especialmente formulada para fins medicinais de uma empresa 100% portuguesa”, avança a empresa num comunicado.

O novo produto trata-se de uma solução oral feita à base do canabinoide CBD, que é uma das 113 substâncias da erva que não cria efeitos psicoativos, tal como o cânhamo.

A solução será vendida em farmácias mediante a apresentação de “receita médica especial que limita o uso aos casos em que os tratamentos convencionais não produzem os efeitos esperados ou provocam efeitos adversos relevantes“.

Neste âmbito, o produto visa atuar sobre a “dor crónica, associada a doenças oncológicas ou ao sistema nervoso; espasticidade associada à esclerose múltipla ou a lesões da espinal medula; náuseas e vómitos resultantes da quimioterapia, radioterapia e terapia combinada de HIV e medicação para a hepatite C; estimulação do apetite nos cuidados paliativos de doentes sujeitos a tratamentos oncológicos ou com SIDA e síndrome Gilles de la Tourette”, informa a empresa.

A empresa é responsável pela produção de toda a cadeia de valor deste produto, desde a semente até ao cliente, de acordo com a CEO da FAI Therapeutics, Joana Ferraz da Costa, que acredita existirem “condições para entrar em força neste mercado, desde a fase da cultura biológica até à formulação e distribuição final, cobrindo toda a cadeia de valor e obtendo assim um produto com grande qualidade e consistência.” “Conhecendo o rigor da monitorização do Infarmed é com grande satisfação que recebemos esta primeira autorização para uma ACM nossa”, acrescenta.

A empresa pretende ainda disponibilizar produtos à base de THC (tetra-hidrocarbinol, o principal ingrediente psicoativo da canábis) e da associação de THC com CBC “para uma maior flexibilidade de utilização de médicos subscritores no quadro da legislação vigente”. Pretende ir ainda mais longe através de uma futura exportação para o mercado europeu após a introdução do produto no mercado doméstico.

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Hoje nas notícias: EDP, IP e prémio salarial

  • ECO
  • 13 Março 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A EDP voltou a suspender o pagamento da contribuição extraordinária do setor energético no valor de quase 50 milhões de euros, cuja legalidade está a contestar nos tribunais. O presidente da Infraestruturas de Portugal indica, em entrevista ao Jornal de Negócios, que o ritmo de investimento vai aumentar novamente este ano. Mais de 80 mil jovens já pediram o prémio salarial. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

EDP suspende pagamento da CESE e paga mais impostos em Espanha do que em Portugal

A EDP voltou a suspender o pagamento da contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE) e regressou aos tribunais para contestar a constitucionalidade e legalidade desta contribuição cuja receita tem servido para travar a subida dos preços da eletricidade. No relatório e contas de 2023, a elétrica sinaliza que à data pagou 558 milhões de euros desta taxa e que registou um custo de 49,4 milhões de euros nas contas deste ano, “tendo optado por não efetuar o respetivo pagamento”. Na sequência desta decisão, o pagamento de impostos ligados ao setor energético em Portugal por parte da EDP caiu face a 2022 e foi ultrapassado pelos montantes cobrados em Espanha, onde o grupo teve de pagar 48 milhões de euros por causa da introdução do novo imposto sobre lucros extraordinários sobre as empresas de eletricidade.

Leia a notícia completa no Observador (acesso condicionado)

Presidente da IP diz que “ritmo de investimento vai aumentar de novo em 2024”

O presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Miguel Cruz, afirma que o investimento da empresa — em estradas, ferrovia e conservação — vai ultrapassar os 1,1 mil milhões de euros este ano. Uma informação também já avançada pelo ECO. O responsável alerta que o mercado não consegue dar resposta ao ritmo a que essa execução tem crescido nos últimos anos. “Para 2024 vamos aumentar novamente o ritmo de investimento, mas os acréscimos marginais de um ano para o outro têm de começar a por decrescer porque depois não há capacidade de resposta por parte do mercado”, afirma, em entrevista ao Negócios.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso indisponível)

Mais de 80 mil jovens já pediram o prémio salarial

Desde 22 de fevereiro, mais de 80 mil jovens já entregaram o pedido para receber o prémio salarial este ano. Este incentivo, pago pela Autoridade Tributária (AT), destina-se a pessoas até aos 35 anos que começaram a trabalhar em 2023, após a conclusão da licenciatura ou do mestrado. O prémio – que deverá ser pago até ao final de julho, depois de as faculdades e o Fisco confirmarem as informações – é pago independentemente do ciclo de estudos ter sido concluído no ensino público ou privado.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com prejuízos acima de 62,3 milhões

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estima que os prejuízos tenham ultrapassado, em 2023, os 62,3 milhões de euros, devido aos impactos negativos da revisão das contas de 2021 e 2022 (ainda a ser concluída) e aos investimentos na internacionalização da Santa Casa Global, em particular no Brasil. No Plano de Atividades para este ano, em que a provedora Ana Jorge assume que se deparou com “uma situação financeira difícil” quando tomou posse, em maio de 2023, a instituição admite que pode vir a ser necessário “reforçar o orçamento de 2024 em cerca de 40 milhões de euros”.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Alexandra Leitão diz que PS deverá votar contra orçamentos da AD

Os resultados eleitorais têm levado algumas figuras de peso do PS a apelar à estabilidade, mas o partido estará disposto apenas a não inviabilizar um futuro Governo liderado por Luís Montenegro. Segundo Alexandra Leitão, coordenadora do programa eleitoral do PS e membro do secretariado nacional, a intenção dos socialistas é votarem contra o orçamento que o governo da direita apresentar — seja o de outubro, para 2025, ou já um retificativo antes do verão. “Outra coisa serão medidas concretas, pontuais, em que, por ventura, haja até alguma similitude”, afirma a ex-ministra e atual deputada.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

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DeRetiro.es promove retiros espirituais com uma simples plataforma online

  • Servimedia
  • 13 Março 2024

Um casal espanhol com experiência empresarial lançou o DeRetiro.es, uma plataforma digital destinada a "levar a fé e a esperança a todos os cantos de Espanha".

“Somos inspirados pelo desejo de levar a luz da fé e da esperança a todas as pessoas”, afirmou o casal, cuja identidade permanece anónima por razões de privacidade.

DeRetiro.es apresenta-se como o primeiro motor de busca de retiros católicos em Espanha. A sua interface simples permite aos utilizadores procurar retiros por data, localização e tipo, facilitando a procura do retiro que melhor se adapta à sua situação pessoal. Além disso, a plataforma inclui uma vasta gama de atividades organizadas pelas paróquias católicas em todo o país.

“Estamos conscientes de que milhares de pessoas no nosso país estão a regressar à fé graças a uma série de retiros e atividades promovidas pelas paróquias”, salientou o casal. “Emaús, Effeta, Schoenstatt, Regnum Christi, Horas Santas, Alabanzas são apenas algumas das iniciativas católicas que oferecemos, mas há muitas mais”, disseram.

DeRetiro.es também aborda o problema da dispersão da informação e da dificuldade de acesso à mesma, reunindo de forma qualitativa no seu sítio Web todas as ações, segmentadas por idades, desde o pós-comunhão até aos idosos, incluindo jovens, estudantes universitários, profissionais, adultos, noivos e casados.

Cada pessoa poderá identificar-se com a sua faixa etária ou mesmo com a sua necessidade espiritual”, explica o casal. “É importante notar que nem todos os retiros são exclusivamente para pessoas de fé; há também atividades para pessoas que não têm fé, para aqueles que desejam revitalizar a sua fé ou mesmo para aqueles que vivem longe da Igreja e desejam explorar a sua fé.

DeRetiro.es oferece informações sobre mais de 1.000 retiros e atividades em quase 700 paróquias em Espanha, com a participação de cerca de 40.000 pessoas por ano. Esta iniciativa despertou o interesse dos fiéis e dos buscadores espirituais, consolidando-se como uma ferramenta para aqueles que procuram um caminho espiritual mais profundo.

O lançamento de DeRetiro.es constitui uma plataforma única e acessível para aqueles que “desejam enriquecer a sua vida espiritual e encontrar um refúgio na fé”.

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Lucro da Sonae aumentou 6,4% para 357 milhões. Vai propor dividendo de 5,6 cêntimos aos acionistas

A dona do Continente fechou 2023 com lucros. Vai propor em assembleia-geral o pagamento de um dividendo de 5,639 cêntimos de euro por ação aos acionistas, ou seja, um aumento de 5% face a 2022.

A Sonae registou um lucro de 357 milhões de euros em 2023, o que representa um aumento de 6,4% face ao ano anterior, “apesar do impacto do aumento dos custos de financiamento e dos impostos, bem como das depreciações devido ao investimento na expansão e digitalização” dos negócios”, explica a empresa liderada por Cláudia Azevedo, esta quarta-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A dona do Continente vai propor em assembleia geral o pagamento de um dividendo de 5,639 cêntimos por ação aos acionistas, ou seja, um aumento de 5% face a 2022.

O volume de negócios cresceu 9,2% superando os 8,4 mil milhões de euros, impulsionado “principalmente” pelo “crescimento da MC que, perante o contexto inflacionista desafiante e competitivo, conseguiu reforçar a sua posição de liderança no mercado português de retalho alimentar”, de acordo com os resultados. Mas o mercado está a reagir com grande volatilidade, com as ações a alternar ganhos e perdas.

O EBITDA – lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – aumentou 7,2% para 990 milhões de euros, com a margem a subir 0,2 pontos percentuais, “apesar da redução dos resultados pelo método de equivalência patrimonial, resultante da atividade de gestão do portefólio, a qual foi mais do que compensada pela melhoria do EBITDA subjacente”, sublinha a retalhista.

A Sonae dá conta ainda de uma redução da dívida líquida o ano passado. Fechou 2023 com uma dívida de 526 milhões de euros, contra os 982 do trimestre anterior e os 540 do final de 2022. “Um recorde historicamente baixo, e a uma posição líquida de cash na holding de 69 milhões”, detalhe a empresa ao mercado.

Na sua habitual mensagem, Cláudia Azevedo, destaca o facto de o “nível de endividamento historicamente baixo” ter resultado “num loan-to-value da holding de apenas 0,6%, uma posição financeira muito sólida e que permite encarar as aspirações com confiança”.

“Globalmente, 2023 foi um ano dinâmico e desafiante. Vivemos os efeitos do aumento da inflação e dos custos nos nossos negócios e voltámos a operar num contexto de incerteza, tanto a nível nacional como internacional”, sublinhou ainda a CEO na mesma nota. Mas, “considerando a complexidade do contexto atual, teremos de nos manter focados em preparar as nossas empresas para o futuro, através de iniciativas estratégicas e parcerias fortes”, alerta.

“Devemos continuar determinados, ousados e ágeis para nos adaptarmos rapidamente aos novos riscos, aproveitarmos as tendências emergentes e agarrarmos as oportunidades que surjam. As posições de liderança dos nossos negócios, a nossa solidez financeira e a nossa cultura única constituem os alicerces fundamentais para criarmos valor económico, social e natural”, acrescentou.

Por área de negócio, a MC (retalho alimentar) registou um aumento das vendas de 10,5% para 6,6 mil milhões, enquanto a Worten (retalho eletrónica) teve um volume de negócios de 1,3 mil milhões, um aumento de 4,9%.

A MC é líder de mercado, mas tem em prática um plano de expansão da rede de lojas em vários formatos e insígnias, e o ano passado abriu 21 novas lojas de retalho alimentar, das quais 19 lojas Continente Bom Dia (formato de proximidade). Uma expansão que visa responder ao “ambiente altamente competitivo, com fortes investimentos dos principais operadores na expansão e na remodelação das suas redes de lojas e um elevado dinamismo na atividade promocional”.

A empresa revela ainda aos investidores que a estratégia é reforçar a “posição no segmento de saúde, bem-estar e beleza”. “Apesar da conclusão ainda pendente de autorização da autoridade da concorrência (prevista para o primeiro semestre de 2024), o acordo entre a MC e os acionistas fundadores da Druni e da Arenal para a combinação destas duas empresas, permitirá que a MC se torne líder de mercado no segmento de saúde, bem-estar e beleza na Península Ibérica”, lê-se na nota enviada ao mercado.

O ano passado a Sonae fez ainda outras grandes apostas como a oferta pública de aquisição sobre a Musti, líder no retalho de produtos para animais de estimação nos países nórdicos. Acabou por ficar com o controlo da empresa comprar 80,6% do seu capital social. Lançou a Sparkfood, num investimento de 110 milhões de euros em empresas internacionais dedicadas ao desenvolvimento de soluções alimentares sustentáveis e saudáveis. E, em fevereiro deste ano anunciou a aquisição da BCF Life Sciences em França. Mas também houve “desinvestimentos significativos”, nomeadamente a saída do setor do retalho de desporto com a venda da participação na ISRG. A operação resultou num encaixe financeiro de 300 milhões de euros e uma mais-valia de 168 milhões. “Este movimento gerou 331 milhões de euros de cash flow proveniente da venda de ativos, permitindo-nos ganhar flexibilidade e capacidade para investir em novas avenidas de crescimento”, sublinhou Cláudia Azevedo na sua missiva.

Estratégia de 2024 é aposta no crescimento

Para este ano, a empresa quer continuar a crescer, nomeadamente através de aquisições — a Musti, a BCF Life Sciences na Sparkfood e a Druni na MC – investimentos que “constituem passos importantes para a ambição da Sonae de construir um portefólio mais internacional e preparado para o futuro”. Mas também “através da expansão e remodelação do seu parque de lojas de retalho alimentar”.

“A Worten continuará a impulsionar a sua estratégia omnicanal, tanto nos produtos como nos serviços, focando-se em acelerar a sua transformação digital e defender a sua posição de liderança de mercado” e na Sierra a aposta será nos ativos prime e procurar “iniciativas de gestão de ativos para impulsionar a criação de valor no seu portefólio de centros comerciais, para acelerar o crescimento na área de serviços em diferentes classes de ativos, enquanto executa e expande os seus projetos de desenvolvimentos”, diz a Sonae ao mercado.

Já a NOS “deverá beneficiar dos fortes investimentos realizados nos últimos anos para continuar a atrair novos clientes, tanto no B2C como no B2B, e melhorar a sua posição de mercado em Portugal”.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Mais de 300 candidatos a emprego podem obter qualificação subsidiada pelo Ministério da Educação

  • Servimedia
  • 13 Março 2024

O Ministério da Educação e Formação Profissional lançou uma convocatória para formação 100% subvencionada, dirigida especificamente a candidatos a emprego.

Em Espanha, o nível de formação é cada vez mais elevado devido à elevada procura de empregos qualificados e às novas dinâmicas do mercado de trabalho. Com o crescimento exponencial da tecnologia e o desenvolvimento de novos ofícios, a formação é essencial para fomentar a empregabilidade e promover uma maior prosperidade no local de trabalho.

O Ministério da Educação e Formação Profissional, no âmbito das ações previstas no plano estratégico de subvenções, lançou uma convocatória para formação 100% subvencionada, dirigida especificamente a candidatos a emprego, com o objetivo de promover o desenvolvimento profissional e a oferta formativa em Formação Profissional (FP) para o emprego.

Esta iniciativa, que será levada a cabo por várias empresas pertencentes ao Grupo Coremsa, é um pilar fundamental no caminho para a qualificação e requalificação profissional, com o objetivo principal de facilitar o acesso, a manutenção e a progressão no mercado de trabalho.

O programa de formação distingue-se pela sua abordagem global, baseada em vários aspetos fundamentais, como a certificação profissional. A formação oferecida está inteiramente estruturada em torno de certificados profissionais com acreditação oficial. Estes certificados, reconhecidos em todo o território espanhol, são emitidos pela administração educativa e atestam que o indivíduo possui as competências necessárias para desempenhar as funções específicas de um posto de trabalho, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações Profissionais.

São também utilizados na avaliação dos méritos para a participação em concursos públicos. Os certificados emitidos pela administração educativa são oficiais e, portanto, válidos para aqueles que desejam participar em concursos, aumentando assim as possibilidades de encontrar emprego no setor público.

Da mesma forma, os estágios profissionais. Uma parte fundamental da formação inclui estágios profissionais, dando aos participantes a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos num ambiente de trabalho real, o que reforça a sua experiência e competências.

Para além disso, as aulas são ministradas em modo presencial nos centros de formação da Coremsa, estrategicamente situados em Málaga, Saragoça, Las Palmas de Gran Canaria, Cáceres, Sevilha e Madrid. A escolha desta modalidade evidencia o compromisso com a qualidade educativa e a interação direta entre alunos e professores. Além disso, as instalações foram concebidas para proporcionar um ambiente de aprendizagem ótimo, graças à incorporação de equipamento tecnológico de última geração.

Outro elemento-chave é o facto de os certificados abrangerem uma variedade de famílias profissionais, incluindo imagem e som, eletricidade e mecânica, informática, construção, fabrico mecânico e administração. Esta diversidade garante que os participantes possam encontrar opções que correspondam aos seus interesses e competências, alargando assim as suas oportunidades de emprego.

O mesmo acontece com a grande disponibilidade de lugares. Com 360 vagas disponíveis, o acesso é proporcionado a um grande número de pessoas interessadas em melhorar suas habilidades, credenciar suas competências e aumentar sua empregabilidade no mercado de trabalho.

Por sua vez, a Coremsa Formación, como parte integrante do Grupo Coremsa, destaca a necessidade de uma formação de qualidade em todos os setores. Com a sua vasta experiência em formação formal e a sua projeção internacional, é um ator-chave na melhoria da qualidade da mão-de-obra em múltiplos setores e na formação profissional.

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Universidade IE, Alfonso X el Sabio e UNIR, no “top 3” da inovação, segundo a Forbes

  • Servimedia
  • 13 Março 2024

Universidade IE, Alfonso X el Sabio e UNIR, no "top 3" das universidades privadas que mais se destacam na inovação, segundo a Forbes

A inovação educativa e a integração da tecnologia para dotar os estudantes de competências fundamentais para o seu desenvolvimento profissional tornaram-se um fator essencial na evolução e na missão das universidades. Estes elementos foram tidos em conta no último ranking da Forbes, que reconhece as universidades privadas espanholas que lideram a inovação no campo académico, promovendo a investigação, novos modelos de ensino e a integração da tecnologia na formação dos estudantes.

O “top 3” da lista da Forbes é liderado pela Universidade IE, que se destaca como uma referência internacional na promoção de um ensino centrado na inovação e na sua filosofia de “Aprendizagem Líquida”. Segue-se a Universidade Alfonso X el Sabio (UAX) que, com a sua Faculdade de Negócios e Tecnologia, evoluiu a sua formação tecnológica e empresarial para a adaptar às novas dinâmicas do mercado de trabalho. Em terceiro lugar surge a Universidade Internacional de La Rioja (UNIR), que se posicionou como uma referência internacional na formação em linha com as suas metodologias de vanguarda.

No seu ranking, a publicação também avaliou aspetos mais técnicos, como a colaboração com empresas e outras entidades ou a adaptação das instalações a estas novas formas de ensino e aprendizagem.

Assim, as cinco universidades privadas mais relevantes em inovação são, em primeiro lugar, a IE University, que destaca a filosofia “Liquid Learning”, que, segundo a instituição, oferece uma educação transformadora, interativa e centrada no aluno para se destacar no mercado de trabalho. A universidade é amplamente reconhecida internacionalmente pela sua aposta na inovação e na integração da tecnologia nos seus cursos. É também de salientar o campus de última geração que construiu no coração do distrito financeiro de Madrid.

Em segundo lugar, a Universidad Alfonso X el Sabio (UAX) destaca-se por ter evoluído o seu modelo de ensino superior nos últimos 30 anos em resposta às necessidades do mercado profissional. Neste sentido, associou-se a empresas líderes de diferentes setores para alinhar as suas necessidades de talento com a sua oferta formativa, dando origem à Faculdade Business & Tech. Esta é a primeira faculdade em Espanha que unifica a formação nas áreas de negócios e tecnologia, permitindo aos estudantes compreender como aplicar a tecnologia aos negócios, com o objetivo de gerar ideias de negócio com um impacto positivo na sociedade. Destaca também o desenvolvimento da metodologia “UAXmakers”, que integra os estudantes na implementação de projetos reais em conjunto com empresas líderes que respondem aos objetivos da Agenda 2030.

O terceiro lugar vai para a Universidade Internacional de La Rioja (UNIR), reconhecida como uma das melhores universidades em linha pelos rankings internacionais. Esta universidade promove uma experiência educativa interativa e flexível, adaptada a cada estudante, utilizando ferramentas de análise de dados para personalizar o processo de aprendizagem.

O quarto lugar vai para a Universidade Pontifícia Comillas (UPC), que tem um Gabinete de Apoio à Inovação Docente, que lidera a estratégia da instituição centrada na aplicação da metodologia de Aprendizagem e Serviço. Conta também com o Laboratório Comillas Conecta, onde os professores podem desenvolver novas metodologias de ensino com o objetivo de promover a aprendizagem colaborativa.

Em quinto lugar está o CEU San Pablo, que promove um modelo pedagógico que ajuda os estudantes a desenvolver a sua capacidade de gerir a incerteza, ao mesmo tempo que aumenta a sua resiliência. Para além disso, promove a multidisciplinaridade e ambientes de aprendizagem contínua que permitem aos estudantes abraçar e compreender as inovações e evoluir em valores ao longo das suas vidas.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 13 de março

  • ECO
  • 13 Março 2024

Ao longo desta quarta-feira, 13 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Abate de sobreiros. ICNF sem meios para monitorizar 102 projetos de compensação

Estão em curso 102 projetos de compensação por abate de milhares de sobreiros em todo o país. ICNF admite não ter capacidade de monitorizar se os processos estão a ser cumpridos.

O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) não tem capacidade para monitorizar os 102 projetos de compensação por abate de milhares sobreiros e azinheiras em todo o país, que estão em curso. Um deles, seria o da EDP que estava previsto arrancar depois de o Governo ter permitido o abate de 1.821 sobreiros para a construção do parque eólico de Morgavel, em Sines. No entanto, a energética portuguesa, que na altura se encontrava em processo de aquisição dos terrenos, não irá avançar, para já com a compra, sabe o ECO. Os terrenos ainda pertencem à CJR Renewables.

De acordo com o relatório final elaborado pelo grupo de trabalho responsável pela avaliação dos projetos de compensação por abate, e ao qual o ECO/Capital Verde teve acesso, é reconhecida a “dificuldade do ICNF em acompanhar todos os projetos de compensação ativos e em diferentes estádios de implementação, o que acrescenta dificuldades à respetiva monitorização por inexistência de um sistema/procedimento para relato da execução” dos planos.

A falta de monitorização impede, consequentemente, que o ICNF tenha certezas sobre se os projetos de compensação pelo abate de árvores – permitidos graças à atribuição do “selo” do Governo de empreendimentos de imprescindível utilidade pública (DIUP) ou de empreendimentos agrícolas com relevante e sustentável interesse para a economia local (DRSIEL) – esteja a ser cumprida. E mesmo em caso de incumprimento, o ICNF não dispõe de competências para aplicar “medidas sancionatórias”.

“A monitorização e acompanhamento dos projetos de compensação tem revelado um constrangimento para assegurar que são compensados os danos provocados pelo corte ou arranque de sobreiros e azinheiras”, lê-se no relatório a que o ECO teve acesso. O ICNF disponibilizou esta quarta-feira no site as conclusões do relatório.

O alerta para a falta de meios, surge depois de o ICNF ter aberto concursos para o recrutamento de 325 assistentes operacionais, técnicos superiores, vigilantes e bombeiros, como parte da estratégia do Governo de reforçar os quadros de entidades públicas.

Além da falta de meios, o grupo de trabalho considera que a longa duração de implementação destes projetos (que varia entre os 10 e os 20 anos) “não são compagináveis” com a imediata perceção pública, sendo por isso “de difícil divulgação”. Desta forma, “a falta de comunicação clara e objetiva” sobre o decorrer destes projetos, acompanhada de dados estatísticos e de acesso ao público geral, pode “traduzir-se numa aparente falta de transparência”.

Após quatro meses de trabalho, que decorreram entre agosto e dezembro de 2023, ECO/Capital Verde sabe que o relatório final foi apresentado internamente a 31 de janeiro de 2024, numa reunião entre o ainda ministro do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), Duarte Cordeiro, e os 10 membros que compõem o grupo de trabalho. Até à data, contabilizavam-se 102 projetos de compensação em curso, um deles o da EDP.

É também reconhecida a dificuldade do ICNF em acompanhar todos os projetos de compensação ativos (102 no final de 2023) e em diferentes estádios de implementação, o que acrescenta dificuldades à respetiva monitorização por inexistência de um sistema/procedimento para relato da execução do plano”

Relatório final do grupo de trabalho de revisão de abate de sobreirosa

Recorde-se que o grupo de trabalho foi formado depois de o Governo ter dado luz verde à EDP para avançar com a construção do parque eólico de Morgavel, em Sines, obra que resultaria no abate de 1.821 sobreiros. No despacho, publicado em Diário da República, a 1 de agosto de 2023, o Governo considerou o parque eólico como um “empreendimento de imprescindível utilidade pública” tendo autorizado à energética a prosseguir com o abate destas árvores. O parque eólico terá 15 torres, com aerogeradores com uma potência unitária de 4 a 6 megawatts (MW), que deverão no seu conjunto produzir 225 gigawatt hora (GWh) por ano, o equivalente a 0,45% do consumo elétrico nacional.

Para compensar, a EDP comprometeu-se em plantar cerca de 42.000 árvores e arbustos, das quais 30.000 serão sobreiros e 12.000 medronheiros, no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, numa área total de 50 hectares.

Mas face às “contestações e dúvidas” geradas, o MAAC determinou a criação de um grupo de trabalho com o propósito de analisar os projetos de compensação por abate de sobreiros e azinheiros no sentido de sugerir melhorias nesses processos, “que só poderão ser aplicadas em projetos futuros”. Ou seja, o projeto de compensação da EDP não foi sujeito a uma avaliação por já estar aprovado, ainda que o Governo tenha admitido rever “a localização de parte da compensação do parque eólico de Morgavel”.

O ECO/Capital Verde sabe que a EDP estava em processo de aquisição dos terrenos em Morgavel, mas o processo ainda não estará concluído, pelo que, o projeto de compensação que resultaria da construção do parque ainda não terão ainda começado.

Inicialmente, o grupo de trabalho estava previsto ficar operacional até dezembro de 2023, mas no início do mês de março, o Governo publicou um despacho em Diário da República no qual dava nota que a equipa (e a respetiva composição) manter-se-ia em funções, pelo menos, até ao final deste ano. Nessa altura, será apresentado “um relatório sobre o grau de implementação das conclusões e recomendações” inscritas no documento apresentado no início deste ano.

Este grupo de trabalho está a ser coordenado por um representante do ICNF, e conta ainda com um membro do Gabinete do Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas e representantes da Associação Portuguesa da Cortiça, da União da Floresta Mediterrânica da associação ambientalista Zero e do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento. De acordo com o despacho, os membros não auferiram de qualquer remuneração ou abono pelo exercício das suas funções.

Projetos terão de compensar três vezes mais área afetada

Face ao diagnóstico, o grupo de trabalho apresentou ao Governo um conjunto de melhorias e recomendações procedimentais – que são de mais fácil implementação – e legislativas – mais morosas – a serem implementadas a curto e médio-longo prazo, sobre o quê e onde compensar, e como fazê-lo e comunicar. A decisão de adotar as recomendações fica agora nas mãos do atual Governo em gestão e do próximo quando assumir funções. Até lá, o grupo de trabalho continuará operacional.

A equipa apresentou um conjunto de propostas sobre como melhorar os projetos de compensação, sendo que aquela que reuniu maior consenso entre os membros, terá sido uma que prevê que estes projetos passem a “abranger uma área de, pelo menos, três vezes superior à afetada pelo corte ou arranque”. A atual legislação prevê que as medidas compensatórias apresentem uma área de, pelo menos, 1,25 vezes àquela que for afetada.

A recomendação prevê ainda que os projetos de compensação tenham uma duração máxima de até 25 anos, ao contrário dos atuais 20 e, que no fim desse período, o promotor terá que garantir uma densidade mínima de sobreiros equivalente a 80 árvores por hectare, e no caso da azinheira o equivalente a 50 árvores por hectare.

Outro aspeto é que além do adensamento (plantação de espécies em espaços com falhas de regeneração natural) e arborização, que deverão refletir 70% e 50% da área intervencionada, respetivamente, devem passar a estar reservados nos projetos uma área mínima de 30% destinada a “ações de gestão ativa com vista à melhoria do estado de conservação de áreas já existentes de sobreiral ou azinhal”, como, por exemplo, de restauro.

Sobre como garantir que esses projetos são concretizados, perante a falta de meios do ICNF, o grupo de trabalho sugere a “possibilidade do ICNF poder delegar em terceiros a monitorização do sucesso das medidas compensatórias implementadas”, nomeadamente através de contratos programa com os agentes locais.

Ainda neste âmbito, o grupo de trabalho também recomenda que seja exigida aos promotores “uma garantia bancária a apresentar após a aprovação do respetivo projeto de compensação” igual ao valor total das operações a realizar no período de referência.

Ademais, o responsáveis defendem a criação de um mecanismo de reporte periódico para facilitar a monitorização dos projetos e ainda a atribuição de competências ao ICNF para a aplicação de sanções em caso de incumprimento.

Notícia atualizada às 15h54 de 14 de março com esclarecimentos da EDP

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4 em cada 10 tecnológicas têm dificuldade em recrutar profissionais qualificados

Para os empregadores portugueses do setor tecnológico está a ser desafiante encontrar profissionais com competências digitais avançadas. Mas a nível global dificuldade é ainda mais acentuada.

A contratação de profissionais qualificados tem sido um desafio significativo para as empresas tecnológicas. Em Portugal, quase quatro em cada dez dos empregadores que atuam nesse setor confessam estar a ter dificuldades no recrutamento de profissionais com competências digitais avançadas, segundo um estudo da empresa de recursos humanos Gi Group, ao qual o ECO teve acesso em primeira mão.

“A rápida evolução da tecnologia resultou numa elevada procura de pessoas com competências digitais avançadas, o que representa um desafio para as empresas em termos de contratação de profissionais qualificados. Em Portugal, 38,8% das empresas reportam dificuldade em encontrar profissionais com competências digitais avançadas“, salienta a Gi Group, numa análise que foi feita em parceria com o Politecnico di Milano (maior instituição do ensino superior dedicada à tecnologia de Itália) e com a INTWIG Data Management (empresa de data intelligence).

A nível global (além de Portugal, este estudo teve em conta o cenário registado em 12 outros países, como os Estados Unidos, Alemanha, França e China), 47,3% das empresas confessam estar a ser desafiante contratar talento com competências digitais avançadas.

Ou seja, apesar da dificuldade de recrutamento ser “bastante elevada em Portugal”, por cá é menos expressiva do que noutros países. Há mesmo uma diferença de quase nove pontos percentuais entre a fatia de empresas portuguesas em dificuldade e a média global.

Em conversa com o ECO, Liliana Costa, manager de IT & telecom da QiBit Portugal (marca da Gi Group especializada em recrutamento na área tecnológica), explica que em Portugal tem havido uma aposta considerável dos jovens neste setor, daí que hoje há uma maior “pool de talento“.

Além disso, em Portugal, muitos têm sido os profissionais reconvertidos, isto é, profissionais que trabalhavam em áreas “com empregabilidade não tão interessante” e deram o salto para o setor tecnológico.

Um terceiro motivo por detrás da diferença de Portugal face à média global é a imigração, salienta a responsável. “Temos hoje uma fatia significativa de candidatos brasileiros“, sublinha Liliana Costa.

Portugueses valorizam mais que a média as perspetivas de progressão

O estudo feito aos recursos humanos do setor tecnológico permite perceber também o que valorizam mais os candidatos. Além do salário (49% dão prioridade a esse ponto) e do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal (31,2% dos candidatos destacam-no), também tem um peso considerável a perspetiva de progressão na carreira, fator a que os portugueses dão especial valor.

Em concreto, enquanto a nível global 25% dos candidatos consideram prioritárias as perspetivas de progressão de carreira, em Portugal quase um terço dos candidatos valoriza-o.

Na visão de Liliana Costa, estes profissionais são “muito orientados para a aquisição de novas competências, pelo que acabam por esperar que as empresas ofereçam oportunidades de crescimento e progressão“.

Além disso, a Gi Group assinala que, “para atrair e reter eficazmente talentos de topo”, as empresas devem considerar também a adoção de modelos de trabalho flexíveis e híbridos, já que essa preferência foi observada a nível global em 50,3% dos trabalhadores da área tecnológica.

Por outro lado, o stress resultante da carga de trabalho e da ausência de equilíbrio entre a vida profissional e a vida privada surgem como “fatores-chave que influenciam a satisfação profissional entre os profissionais”. “A resolução destes fatores será crucial para reter colaboradores valiosos por longos períodos”, é recomendado no estudo, que será divulgado esta quarta-feira.

Patrões portugueses garantem menos formação

Mais de sete em cada dez dos trabalhadores tecnológicos procuram ativamente melhorar as suas competências a nível global, mas na maioria dos casos não são os empregadores a organizar e disponibilizar essa formação.

A nível global, 39,1% dos profissionais do setor utilizam formação organizada pela entidade patronal. Em comparação, só 29% dos profissionais tecnológicos portugueses recorrem a formação do empregador.

A referida responsável da QiBit Portugal salienta que a formação na área tecnológica tende a ser cara, o que pode ser desafiante para algumas empresas portuguesas. Destaca, por outro lado, que garantir oportunidades formativas é uma boa ferramenta para a retenção de talento.

O estudo a que o ECO teve acesso nota, por outro lado, que em Portugal 40% dos profissionais relatam desenvolver as suas competências, sobretudo, com a ajuda de colegas (em oposição a apenas 25% a nível global).

De olhos no futuro, Liliana Costa identifica as áreas de data analytics e de cibersegurança como as mais vibrantes, no recrutamento tecnológico. Já do lado dos empregados, observa que “há cada vez mais profissionais baseados cá para projetos espalhados um pouco por todo o mundo“. Ou seja, a manager vê a globalização do talento como uma tendência à qual devemos dar atenção.

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Instalação de painéis solares nas casas trava em 2023, mas EDP já vê recuperação

As contratações de projetos de energia solar para clientes residenciais em Portugal desacelerou no segundo semestre de 2023. Mas a EDP já detetou uma recuperação no início de 2024.

“A febre do solar nos telhados arrefece na soalheira Espanha.” Foi como a Reuters descreveu, num artigo recente, que o número de instalações de painéis solares nas casas caiu, no ano passado, no país vizinho. No segundo semestre de 2023, a EDP detetou uma tendência semelhante em Portugal, embora mais suave. Mas o início de 2024 aponta para uma recuperação.

“Apesar de o número de contratações de projetos de energia solar para clientes residenciais ter desacelerado no segundo semestre de 2023, em comparação com valores recorde registados nos anos anteriores, o mês de janeiro de 2024 já representou alguma recuperação face aos meses anteriores”, indica fonte oficial da elétrica portuguesa ao ECO/Capital Verde.

“Portugal registou em 2023, ainda assim, uma queda inferior a Espanha”, continua a empresa. De acordo com a EDP, a diferença justifica-se porque o país “ainda apresenta um mercado potencial elevado”, já que “apenas” cerca de 20% das habitações com potencial para a instalação já possuem soluções fotovoltaicas.

A EDP estima ter uma quota de mercado de 70% na instalação de painéis fotovoltaicos em contexto residencial em Portugal, embora admita ter limitações no apuramento. Para efeitos desta quota, a empresa considera todos os projetos com menos de 4 kWp (quilowatts-pico).

Em Espanha, relata a Reuters, o número de instalações de painéis solares nas casas caiu no ano passado, pela primeira vez desde 2018. Foram 112.000 os espanhóis a erguerem este tipo de soluções nas suas casas, cerca de metade do verificado em 2022, que foi um ano recorde.

Os analistas consultados pela agência apontam para “preços da energia mais baixos” e “o aperto nos orçamentos familiares decorrente da inflação” como as principais razões para a evolução negativa no país vizinho, ao mesmo tempo que os subsídios foram chegando ao fim. A tendência de declínio no entusiasmo face ao solar será generalizada, sentindo-se um pouco por toda a Europa, mas com particular incidência em Espanha, comentam os especialistas.

Em Portugal, apenas um quinto das casas com potencial para instalar soluções de autoconsumo já aderiu a esta forma de produzir energia.

No total do ano de 2023, contudo, a EDP instalou o mesmo número de megawatts que em 2022, “num sinal de crescimento da empresa no mercado”, afere.

A Cleanwatts, especializada na instalação de Comunidades de Energia Renovável (CER), mostra confiança em relação ao mercado: “Na nossa procura por membros de CER no setor residencial, conseguimos perceber que as soluções de energia renovável descentralizada continuam a despertar uma elevada procura”, não tendo “indicação” da existência de quebras. A Otovo, parceira da Cleanwatts na instalação de projetos residenciais, aponta “uma tendência de crescimento”, associada ao lançamento de apoios à instalação de painéis solares no ano passado, mas também a modalidades de compra menos pesadas para a carteira dos consumidores.

"Se por um lado os incentivos do Estado ajudam a compensar eventuais abrandamentos de mercado, por outro, o modelo de subscrição Otovo tem sido um fator que contribui para o aumento da procura”

Otovo

Se por um lado os incentivos do Estado ajudam a compensar eventuais abrandamentos de mercado, por outro, o modelo de subscrição Otovo tem sido um fator que contribui para o aumento da procura”, indica esta empresa norueguesa, que está presente no mercado português desde 2022. Mais de dois terços das vendas da Otovo fazem-se neste “campeonato” da subscrição, que propõe ao consumidor que pague uma mensalidade para usar os painéis solares, em vez de os adquirir, o que implicaria um investimento inicial. Na modalidade de subscrição, os clientes poupam em média 20 euros por mês na conta da luz, enquanto adquirindo os painéis a poupança será de 50 euros, mas exige o investimento inicial e a respetiva amortização.

A Greenvolt, que também tem uma forte aposta em soluções de autoconsumo, sublinha que o respetivo foco de atuação é o segmento empresarial, no qual tem registado “um crescimento exponencial dada a cada vez maior propensão das empresas para esta energia mais barata e mais limpa”, indica fonte oficial.

Apoios ajudam a procura

A instalação de unidades solares de produção para autoconsumo tem crescido a pique, considerando todo o tipo de instalações, das domésticas às empresariais. “A potência instalada mais que quadruplicou entre 2021 (0,3 GW) e 2023 (1,6 GW), traduzindo o crescimento exponencial e muito mais evidente que nos anos anteriores”, descreve a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), em declarações ao ECO/Capital Verde, com base nos dados da Direção Geral da Energia e Geologia. No entanto, “a potência instalada em UPAC [Unidade de Produção para Autoconsumo] não é apresentada com distinção por setor, entre doméstico, comercial e industrial, pelo que não é possível compreender o real crescimento da instalação de painéis solares fotovoltaicos em habitações”, ressalva.

Fonte: APREN

Os meses mais fortes de instalações em Portugal foram maio de 2022 e junho de 2023, tendo-se registado uma adesão significativa também entre setembro e outubro deste segundo ano.

A APREN realça que o incremento registado em maio coincidiu com o mês de fecho da segunda fase do “Programa Edifícios mais Sustentáveis” 2021/2022, que encerrou a 2 de maio de 2022. Em 2023 foi também lançado um aviso no âmbito do “Programa Edifícios mais Sustentáveis”, para o qual o período de candidaturas decorreu entre 16 de agosto e 31 de outubro, “justificando os valores elevados registados em setembro e outubro de potência instalada”, avalia a associação.

Número de contratações por mês nos anos de 2022 (meses 1 a 12) e 2023 (meses 13 a 24). Fonte: APREN

“É possível verificar que a existência de incentivos ao investimento neste tipo de sistemas coincide com o aumento evidente da potência instalada em UPAC, pelo que é expectável que, mantendo este tipo de apoios, os portugueses irão continuar a apostar na descarbonização dos seus consumos domésticos”, conclui a APREN.

É expectável que, mantendo este tipo de apoios, os portugueses irão continuar a apostar na descarbonização dos seus consumos domésticos.

Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN)

O Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC 2030) tem como meta 5,5 gigawatts (GW) de potência solar fotovoltaica descentralizada instalada, faltando instalar cerca de 4 GW durante os próximos sete anos, frisa a APREN. Ao longo deste período, o aumento da eficiência energética será em parte financiado diretamente pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem um montante de 300 milhões de euros alocados para a eficiência energética em edifícios residenciais.

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Afinal, salários de familiares do patrão contam para benefício em IRC

Empresas que em 2023 aumentaram os ordenados de trabalhadores dos agregados dos acionistas em pelo menos 5,1% têm direito ao incentivo este ano. Mas OE para 2024 já excluiu estes colaboradores.

Afinal, os aumentos salariais de trabalhadores que sejam familiares do patrão vão contar para acesso ao benefício em IRC, até ao máximo de 1.250 euros por colaborador, segundo fiscalistas consultados pelo ECO e informações vinculativas da Autoridade Tributária (AT) publicadas no Portal das Finanças. Mas o Orçamento do Estado (OE) para 2024 já excluiu estes colaboradores do incentivo.

Assim, as empresas que subiram em 2023 os ordenados de trabalhadores de agregados familiares dos acionistas ou gerentes em pelo menos 5,1% vão poder usufruir — este ano, depois da entrega da declaração de IRC (modelo 22), até 31 de maio –, de uma majoração em 50% dos encargos com remuneração fixa e contribuições para a Segurança Social que excedam o salário mínimo (760 euros no ano passado).

A dedução a abater ao lucro tributável pode ir até ao limite de 1.250 euros por colaborador. Esta medida foi introduzida pelo OE para 2023 e resultou do acordo de rendimentos assinado entre Governo e parceiros sociais.

“A exclusão dos trabalhadores que integrem o agregado familiar da entidade patronal não terá aplicação quando a entidade patronal seja um sujeito passivo de IRC”, de acordo com as orientações emitidas pelo Fisco este mês, com base no ofício circulado de setembro do ano passado.

“Isto significa que, se a entidade patronal for uma empresa ou pessoa coletiva sujeita a IRC, os aumentos salariais dos familiares dos gerentes ou acionistas contam para o benefício fiscal, porque o trabalhador não é filho, marido ou esposa da empresa mas sim de um gerente, administrador”, explica ao ECO o cofundador da consultora Ilya, Luís Leon.

Pelo contrário, se a entidade empresarial “for uma pessoal singular, um profissional a recibos verdes com contabilidade organizada, sujeito a IRS, não poderá usufruir do incentivo fiscal relativo às atualizações salariais dos familiares”, acrescenta o fiscalista.

“Apenas se encontram excluídos do incentivo os trabalhadores que sejam membros do agregado familiar da entidade patronal (enquanto sujeito passivo de IRS)”, corrobora o Pedro Marinho Falcão, sócio-fundador da Cerejeira Namora, Marinho Falcão. Para o fiscalista, este travão “constitui uma clara medida antiabuso”, uma vez que uma pessoa singular, sujeita a IRS, poderia estar beneficiar diretamente dos incrementos remuneratórios atribuídos ao seu agregado familiar.

E que familiares são considerados para a majoração dos gastos com aumentos salariais, no caso de uma entidade patronal sujeita a IRC? Marinho Falcão esclarece que “o legislador não definiu o alcance da expressão ‘agregado familiar’ para efeitos deste normativo, pelo que se recorre ao conceito aplicável no âmbito da legislação fiscal, mais concretamente, no Código do IRS”. Assim, “são considerados elementos do agregado familiar os cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, ou os unidos de facto, e os respetivos dependentes; o pai ou a mãe solteiros e os dependentes a seu cargo; o adotante solteiro e os dependentes a seu cargo”.

Por outras palavras, a mulher, o marido, os filhos e eventualmente os pais podem integrar o conceito de agregado familiar, no que diz respeito ao acesso ao benefício em IRC.

OE para 2024 exclui familiares mas passa a incluir gestores

O incentivo que vigorou para 2023, e que terá impacto na tesouraria das empresas, depois da entrega da declaração de IRC modelo 22, até 31 de maio, acabou este ano, com as mudanças introduzida pelo Orçamento do Estado para 2024 no Estatuto dos Benefícios Fiscais. Isto é, a atualização dos vencimentos dos trabalhadores que pertençam ao agregado familiar de administradores ou acionistas já não vai contar para o incentivo fiscal que terá efeitos em 2025.

“Isto porque o Estatuto dos Benefícios Fiscais passou a excluir ‘os trabalhadores que detenham, direta ou indiretamente, uma participação não inferior a 50% do capital social ou dos direitos de voto do sujeito passivo de IRC, bem como os membros do respetivo agregado familiar'”, indica Luís Leon. Significa que os familiares de gestores ou acionistas com detenham mais de 50% do capital da empresa são automaticamente excluídos do benefício fiscal.

De salientar que esta restrição foi proposta pelo PS, durante o debate do OE para 2024. Mas isto não significa que a lei passou a ser mais restritiva, porque os salários dos gestores, até agora excluídos, passaram a contar no acesso ao benefício.

“Assim, passam a poder beneficiar desse incentivo os membros de órgãos sociais do sujeito passivo de IRC”, indica Marinho Falcão.

Há ainda outras alterações importantes nos requisitos que as empresas devem cumprir para usufruir do benefício e que decorreram das negociações, em sede de Concertação Social, entre Governo, patrões e sindicatos, as quais ficaram plasmadas no reforço do acordo de rendimentos, subscrito em outubro do ano passado.

Até ao ano passado, os aumentos salariais tinham de estar previstos nos instrumentos de regulamentação coletiva e respetivas portarias de extensão. Ou seja, uma empresa até podia atualizar os ordenados em 5,1%, o mínimo determinado para 2023, mas se essa subida não estivesse escrita no acordo de contratação coletiva, a entidade patronal não podia beneficiar da majoração dos custos com aumentos salariais no abate aos lucros.

Os patrões criticaram tal exigência e o Governo decidiu então reajustar a medida. Assim, a partir deste ano, “deixa de ser obrigatório que os aumentos salariais sejam determinados através de um instrumento de regulamentação coletiva de trabalho dinâmica”, aponta ao ECO o fiscalista Eduardo Castro Marques, fundador da Dower Law Firm. Para além disso, o “aumento mínimo fixado para 2024 passa a ser de 5%”, quando, em 2023, era de 5,1%.

Mas não basta cumprir com as atualizações remuneratórias mínimas. As empresas também não podem aumentar o leque ou diferença salarial entre os que ganham mais e os que têm ordenados mais baixos.

O conceito de leque salarial também foi suavizado. No ano passado, era determinado entre os montantes anuais da maior e menor remuneração fixa dos trabalhadores. Para 2024, “esclarece-se que o leque salarial deverá ser calculado através do rácio entre a parcela da remuneração fixa anual dos 10% de trabalhadores mais bem remunerados em relação ao total e a parcela da remuneração fixa anual dos 10% de trabalhadores menos bem remunerados em relação ao total”, acrescenta o especialista em Direito fiscal.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 13 Março 2024

O Livre é o segundo partido a ser ouvido em Belém. No mesmo dia em que serão divulgados os dados referentes à construção em Portugal, assim como os dados do PIB dos G20.

As audiências aos partidos políticos continuam no Palácio de Belém esta tarde com o Livre a ser o segundo ouvido por Marcelo Rebelo de Sousa. A nível económico destaque para a divulgação dos resultados financeiros da Altice e da Sonae e dos dados relativos à construção em Portugal pelo INE.

Livre será ouvido por Marcelo Rebelo de Sousa

A segunda das oito audiências aos partidos políticos com assento parlamentar no Palácio de Belém terá lugar esta tarde com o Livre a ser ouvido às 17 horas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O partido liderado por Rui Tavares foi um dos que mais cresceu nas eleições legislativas, quadruplicando a sua representação parlamentar, passando agora a quatro deputados.

Sonae apresenta resultados financeiros

A Sonae, dona da cadeia de retalho Continente, prepara-se para apresentar os resultados do quarto trimestre de 2023, antes da abertura da bolsa de Lisboa. Nos primeiros nove meses de 2023, o grupo registou lucros de 135 milhões de euros em relação ao mesmo período em 2022. Também o volume de negócios cresceu, este para 10% em termos homólogos. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 7% para 581 milhões de euros, com a margem a cair 0,3 pontos percentuais.

Como evolui o setor da construção em Portugal?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar os dados dos Índices de Produção, Emprego, Remunerações na Construção referentes a janeiro deste ano. Segundo os últimos dados lançados pelo INE, a produção na construção aumentou 5,2% em novembro de 2023, em termos homólogos, menos 0,3 pontos percentuais do que o mês anterior.

Altice Portugal presta contas

A Altice Portugal vai divulgar esta quarta-feira os mais recentes resultados financeiros e operacionais. No terceiro trimestre de 2023 as receitas subiram 9,1% face ao trimestre homólogo, para 742 milhões de euros. Também o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 20,3% em termos homólogos para os 281 milhões de euros que a Altice atribuiu à “disciplina dos custos operacionais”.

OCDE revela dados do PIB das 20 maiores economias do mundo

A OCDE vai relevar os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) das principais 20 economias do mundo (G20) referentes ao último trimestre de 2023. Os últimos dados divulgados mostram um abrandamento do crescimento anual do PIB de 2,9 no terceiro trimestre, face ao crescimento homólogo de 3,6% no segundo trimestre do ano. Na frente do crescimento do G20 esteve a Índia, que terminou o terceiro trimestre com uma taxa de crescimento homóloga de 7%, mas a China também se destacou com uma taxa de crescimento anual média de 4,9% entre julho e setembro. No sentido oposto tem estado a Arábia Saudita, que apresentou pelo segundo trimestre consecutivo uma taxa de crescimento homóloga negativa.

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