Português Idea Spaces é um dos melhores cowork a nível mundial

Com quatro localizações em Lisboa, a rede de coworks vai investir até 2025 cerca de dois milhões de euros em infraestruturas, decoração e tecnologia.

O português Idea Spaces foi considerado um dos melhores 100 espaços de cowork a nível mundial no ranking da The Tallys 2024. A rede de coworks, com quatro localizações em Lisboa, vai investir até ao próximo ano “cerca de dois milhões de euros em infraestruturas, decoração e tecnologia.”

“É com muito orgulho e felicidade que vemos o Idea Spaces a ser distinguido pelo terceiro ano consecutivo no ranking The Tallys. Esta é uma conquista de toda a comunidade Idea que, com as suas pessoas, dinâmicas e valores partilhados, alcança feitos como este e consegue superar-se e inovar diariamente”, afirma Diogo Fabiana, chief innovation officer & sócio do Idea Spaces, citado em comunicado.

A empresa, com quatro espaços em Lisboa, num total de 15.000 metros quadrados, e uma taxa de ocupação de cerca de 85%, é a única portuguesa no ranking. Ocupa o 67º lugar, tendo subido 21 posições face ao ano passado nesta lista da Tally Workspace, plataforma de trabalho flexível que permite a marcação e reserva de espaços de trabalho em várias localizações.

FlixBus, Betclic, Reuters, Too Good to Go são algumas das empresas que usam os coworks da Idea Spaces, que na sua rede acolhe mais de 3.500 membros e 380 pessoas. Mais 63% do que face ao ano passado, segundo números partilhados pela rede em comunicado. “Até 2025, a empresa vai investir cerca de dois milhões de euros em infraestruturas, decoração e tecnologia”.

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Operação “AB INITIO”: Novas buscas na Madeira. Alvos são pessoas próximas de Albuquerque

A PJ estava a efetuar dezenas de buscas a empresas e organismos públicos na Madeira. Foram detidas sete pessoas. Entre os visados estão pessoas próximas do presidente do Governo Regional da Madeira.

A Polícia Judiciária estava a efetuar dezenas de buscas a empresas e organismos públicos no Funchal e na Calheta, na ilha da Madeira. Segundo avança a CNN Portugal, esta operação investiga benefícios e contrapartidas pessoais para os decisores políticos, entregues por empresários, e dinheiro destes últimos que se destina ao financiamento ilícito do PSD, partido que governa na Madeira sob o comando de Miguel Albuquerque. A informação foi confirmada pela PJ e que avançou que há sete detidos.

“A Polícia Judiciária realizou, hoje [terça-feira], na Região Autónoma da Madeira uma operação policial que visou a realização de sete detenções e a execução de 43 mandados de buscas domiciliárias e não domiciliárias, por suspeitas da prática dos crimes de participação económica em negócio, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, prevaricação e financiamento proibido de partidos políticos“, lê-se no comunicado.

A PJ revelou ainda que, no total, foram detidas sete pessoas, entre elas autarcas, empresários, funcionários públicos, titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos. Segundo a CNN Portugal, entre os visados desta operação estão pessoas próximas do presidente do Governo Regional da Madeira, como seu adjunto, Miguel Silva, o secretário-geral do PSD na Madeira, José Prada, e o responsável financeiro do partido, Armando Abreu.

No que diz respeitos a buscas, a Polícia Judiciária adiantou que duas delas foram realizadas em sede de municípios e quatro em secretarias regionais.

“A investigação, desenvolvida pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção e pelo Departamento de Investigação Criminal da Madeira, iniciou-se em 2020, sobre condutas consideradas como criminalidade altamente organizada. No total, participaram na operação “AB INITIO” cerca de 110 elementos da PJ, quatro Procuradores da República, dois Juízes do Tribunal Judicial do Funchal e seis elementos do Núcleo de Assessoria Técnica“, explicam.

(Notícia atualizada às 13h58)

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DHL triplica capacidade de carga aérea no Porto com investimento de 25 milhões

  • ECO
  • 17 Setembro 2024

Novas instalações vão permitir um aumento nas importações e exportações e o processamento de cerca de 11.000 envios por dia.

A DHL inaugurou esta terça-feira um novo terminal de carga no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. O investimento de 25 milhões de euros vai triplicar a capacidade de processamento de carga aérea, indica a empresa em comunicado.

A área total das instalações aumentou para 18.135 metros quadrados e vai ser possível realizar o processamento de até 6.500 peças por hora no caso das importações, um crescimento de 150%, e 5.000 peças por hora nas exportações, mais 300%.

A renovação das instalações da DHL no Aeroporto Francisco Sá Carneiro começou em março do ano passado. Atualmente com cerca de 200 trabalhadores, com as obras vai passar a poder processar perto de 11.000 envios de veículos por dia.

A nova estrutura está equipada com novos sistemas de automação que contêm equipamentos de raio-X e de pesagem e medição automática. Também vai ter 130 cais de carga para viaturas da marca, sendo que 119 são para veículos elétricos. Na estrutura vão ser instalados painéis fotovoltaicos e sistemas de iluminação e ventilação.

“A inauguração deste novo terminal no Aeroporto Francisco Sá Carneiro assinala um marco importante para a DHL em Portugal. É um compromisso renovado com a inovação, a sustentabilidade e o crescimento económico do norte de Portugal”, aponta José Reis, CEO da DHL Express Portugal, citado na mesma nota enviada às redações.

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Número de estrangeiros em Portugal aumentou 34% em 2023. Já ultrapassa um milhão de pessoas

  • Lusa
  • 17 Setembro 2024

Relatório revela que os cidadãos com Autorização de Residência totalizaram 1.044.606 pessoas no ano passado, mais 33,6% em relação a 2022. Há 400 mil processos a aguardar regularização.

A população estrangeira residente em Portugal aumentou 33,6% em 2023, em comparação com o ano anterior, totalizando 1.044.606 os cidadãos com Autorização de Residência, segundo o Relatório de Migração e Asilo divulgado esta terça-feira.

De acordo com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), em seis anos, mais do que duplicou o número de estrangeiros legais em Portugal, passando de 480.300 em 2017, para mais de um milhão no ano passado.

O ano de 2023 foi também o período em que a população mais cresceu, correspondendo a um terço, segundo o mesmo documento.

O relatório “é um instrumento essencial para a caracterização das dinâmicas e processos migratórios em Portugal, peça essencial de informação pública que é devida por parte da Administração”, escreve no documento Pedro Portugal Gaspar, presidente da AIMA.

Além deste número, existem milhares de cidadãos estrangeiros a aguardar regularização. Segundo as autoridades, existiam 400 mil processos pendentes nestas condições no final de 2023.

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Alemanha em queda livre faz soar os alarmes na Zona Euro

A confiança na economia alemã caiu a pique e de forma inesperada em setembro, evaporando quase por completo o otimismo criado em redor da maior economia da Zona Euro desde novembro.

As perspetivas de uma recuperação da economia alemã estão a esfumar-se cada vez mais. Os mais recentes números do índice ZEW revelam uma queda acentuada e inesperada do sentimento económico para a economia alemã em setembro, surpreendendo analistas e investidores.

O índice que mede as expectativas económicas para os próximos seis meses caiu 81% em setembro, o equivalente a 15,6 pontos, passando de 19,2 pontos para apenas 3,6 pontos. Esta queda foi muito mais acentuada do que o previsto pelo mercado, que esperava uma descida de apenas 11,5% para os 17 pontos.

“A esperança de uma rápida melhoria da situação económica [para a Alemanha] está visivelmente a desvanecer-se”, afirma o professor Achim Wambach, presidente do instituto ZEW, responsável pelo cálculo do índice homónimo, num comunicado publicado esta terça-feira.

Com este comportamento, o otimismo nas expectativas económicas do motor da Zona Euro que foi evidente entre novembro de 2023 e junho deste ano evaporou-se quase completamente em apenas três meses.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Pessimismo alemão alastra-se para a Zona Euro

O índice ZEW é baseado numa pesquisa mensal realizada junto de até 300 especialistas de bancos, seguradoras e departamentos financeiros de grandes empresas. Estes profissionais são questionados sobre as suas expectativas para a economia alemã nos próximos seis meses.

Um valor positivo indica otimismo, enquanto um valor negativo sugere pessimismo. A queda para 3,6 pontos significa que o número de otimistas e pessimistas está agora praticamente equilibrado.

Além das expectativas futuras, o ZEW também avalia a situação económica atual. Este indicador também piorou, caindo 7,2 pontos para -84,5 pontos, o nível mais baixo desde maio de 2020.

“Observamos novamente um declínio notável nas expectativas económicas para a Alemanha”, acrescentou Wambach, em comunicado. Mas as más notícias não se ficam por aqui.

A queda do índice ZEW não se limitou à Alemanha. As expectativas para a Zona Euro também diminuíram, embora de forma menos acentuada, caindo 8,6 pontos para 9,3 pontos.

Esta deterioração do sentimento económico pode ter implicações significativas. Pode influenciar decisões de investimento, políticas governamentais e até mesmo as ações do Banco Central Europeu.

“A maioria dos inquiridos parece já ter considerado a decisão de taxa de juro do BCE nas suas expectativas”, observou Wambach, sugerindo que os mercados já anteciparam possíveis medidas do banco central.

O mais recente relatório do ZEW esboça um quadro preocupante para a economia alemã e europeia. Com o otimismo a desvanecer-se rapidamente, todos os olhos estarão agora voltados para as próximas decisões políticas e económicas que possam reverter esta tendência negativa.

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Governo alarga até fim de outubro devolução do ISP para empresas de transporte de passageiros

Empresas de transporte coletivo de passageiros têm, afinal, até 31 de outubro para comunicar abastecimentos de combustíveis feitos nos primeiros nove meses do ano para serem reembolsadas do ISP.

O Governo decidiu prolongar até ao fim de outubro o regime transitório de reembolso parcial dos impostos sobre os combustíveis para os transportes públicos. Isto significa que essas empresas vão ter mais tempo para comunicarem os abastecimentos de combustíveis que fizeram nos primeiros nove meses do ano.

Segundo a Portaria publicada esta terça-feira em Diário da República, apesar dos esforços feitos na implementação deste regime, “um número avultado de operadores económicos continua sem ter a possibilidade de efetuar as comunicações dos abastecimentos, por se encontrar a aguardar a entrega e a instalação dos equipamentos adquiridos para efeitos do registo, controlo e comunicação dos abastecimentos”.

É por essa razão que o Governo decidiu agora alargar o prazo do reporte, definindo 31 de outubro como data limite para comunicar os abastecimentos feitos no primeiro semestre e no terceiro trimestre.

O prazo para as comunicações relativas aos abastecimentos realizados no primeiro semestre de 2024 é prorrogado até 31 de outubro de 2024. As comunicações relativas aos abastecimentos realizados nos meses de julho, agosto e setembro de 2024 podem igualmente ser efetuadas até 31 de outubro de 2024“, lê-se no diploma divulgado esta manhã.

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TAP volta a adiar entrega de aviões pela Airbus

A companhia aérea renegociou com a fabricante europeu as datas de entrega de dois Airbus A320. Últimas aeronaves só chegam em 2028.

A TAP voltou a acordar com a Airbus o diferimento na entrega de aeronaves, à semelhança do que vem acontecendo nos últimos anos. A entrega de dois aviões A330 NEO foi adiada para o terceiro e quarto trimestre de 2026, segundo o relatório e contas do primeiro semestre.

A chegada das duas aeronaves A330 estava prevista para o último trimestre de 2025 e para o segundo trimestre de 2026, mas foram “novamente objeto de replaneamento, tendo sido a entrega de ambas diferida para o terceiro e quarto trimestres de 2026”, indica a TAP.

A companhia aérea já tinha procedido também ao adiamento da entrega de cerca de 20 aeronaves da família A320 NEO durante o período da pandemia. No ano passado, foi feita nova adenda ao contrato de aquisição com o replaneamento de um total de 20 aeronaves, “estando previstas as datas de entrega de todas as aeronaves até 2028”. Foi ainda feito um ajuste à encomenda, com a troca de um A321 Long Range por um A320 NEO.

Os dois contratos relativos à aquisição de 53 aeronaves das famílias Airbus foram negociados e assinados pela Airbus com a DGN Corporation, de David Neeleman. No âmbito deste acordo, a Airbus entregou 226,75 milhões de dólares (202,5 milhões de euros) à empresa do empresário brasileiro, que este usou para capitalizar a TAP através da Atlantic Gateway, o antigo acionista privado da companhia aérea portuguesa.

Um negócio que esteve sob escrutínio na Comissão Parlamentar de Inquérito realizada o ano passado e foi analisado na recém-divulgada auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), que concluiu que, na prática, a capitalização da TAP acabou por ser paga pela própria companhia através do pagamento dos aviões à Airbus.

A IGF considerou que “as prestações suplementares de capital efetuadas pela Atlantic Gateway à TAP SGPS resultaram de fundos da Airbus que a própria TAP SGPS, através dos contratos celebrados posteriormente com aquela empresa, se comprometeu a pagar, não decorrendo, por isso, diretamente da acionista Atlantic Gateway, mas sim de um terceiro com interesses diretos nos negócios da empresa e através de fundos que posteriormente viria a recuperar mediante pagamentos a que a TAP SA se vinculou contratualmente (efetuados por via da aquisição das aeronaves ou decorrentes de penalizações por eventuais incumprimentos)“.

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TELLES assessora Bling Energy em ronda de investimento

A operação foi liderada pela sócia Ofélia Pinto de Queiroz e contou com a colaboração dos advogados Catarina Isidro, Delber Pinto Gomes e João Pedro Folhadela.

A TELLES assessorou a Bling Energy numa ronda de investimento de dois milhões de euros para fomentar a transição energética no mercado residencial em Portugal e acelerar o crescimento e a expansão do negócio para diferentes mercados à escala global.

A operação foi liderada por Ofélia Pinto de Queiroz, sócia e responsável pelo grupo especializado em Private Equity e Venture Capital, e contou com a colaboração dos advogados Catarina Isidro, Delber Pinto Gomes e João Pedro Folhadela.

Esta ronda de capital contou com a participação, entre outros, dos investidores iniciais – Joaquim Sérvulo Rodrigues, fundador da Armilar Venture Partners, e membros da família José de Mello –, contando com a entrada de um fundo de capital de risco gerido pela Lince Capital.

“Com este investimento de dois milhões de euros, a Bling Energy tem como propósito contribuir para um futuro mais sustentável e para uma contínua democratização do acesso à energia limpa. A empresa portuguesa conta duplicar o número de colaboradores até ao final do ano e ambiciona alcançar os três mil clientes até final de 2026″, refere o escritório em comunicado.

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Portugal perde lugar para a Polónia no ranking de atratividade para investimento direto estrangeiro

Portugal foi ultrapassado pela Polónia e ocupa agora 7ª posição. Porém, 84% dos investidores inquiridos têm planos para estabelecer ou expandir operações no país em 2025, segundo um estudo da EY.

Portugal perdeu um lugar no ranking europeu de atratividade de investimento direto estrangeiro, ocupando agora o 7º lugar, de acordo com o EY Attractiveness Survey Portugal, divulgado esta terça-feira. O país foi ultrapassado pela Polónia, que conquistou um maior investimento por parte dos Estados Unidos da América.

De acordo com as conclusões do estudo da consultora, o resultado reflete “o maior investimento dos EUA na Polónia”, bem como “o crescimento económico lento, inflação persistentemente elevada, preços elevados da energia e a instabilidade política nacional”.

O número de projetos de investimento direto estrangeiro (IDE) em Portugal caiu 11%, para um total de 221 no ano passado, em comparação com o ano anterior, em linha com a diminuição registada em toda a Europa, depois de três anos de crescimento contínuo.

Ainda assim, a análise da EY indica que os projetos de IDE na área de Software & Serviços de TI continuam a liderar em Portugal, “num sinal de força da atratividade da economia digital para Portugal, que entre 2021 e 2023 foi o quarto país europeu a atrair o maior número de projetos de IDE (244) neste domínio”, destacando-se também os serviços às empresas e serviços profissionais, cujo crescimento mais do que quadruplicou em relação a 2022.

A análise conclui ainda que Portugal continua atrativo para o IDE, “com 84% dos investidores inquiridos a afirmarem terem planos para estabelecer ou expandir operações no país em 2025, um indicador acima da média europeu que não vai além dos 72%“. Paralelamente, 77% dos inquiridos antecipam a melhoria da atratividade do país nos próximos três anos, percentagem que superam os 49% registado em 2021.

Portugal, apesar da redução do número de projetos de IDE em 2023, continua a afirmar-se como um destino de investimento estável e bastante atrativo. A permanência no ‘top 10’ dos países europeus que merecem maior confiança por parte dos investidores estrangeiros é um sinal claro do crescimento progressivo do país, que se destaca a nível internacional pela qualificação da sua força de trabalho e por estar na linha da frente em matéria de inovação, desenvolvimento tecnológico e sustentabilidade ambiental”, afirma Miguel Farinha, Country Manager Partner, EY Portuguese Cluster, citado em comunicado.

Portugal, apesar da redução do número de projetos de IDE em 2023, continua a afirmar-se como um destino de investimento estável e bastante atrativo

Miguel Farinha

Partner da EY

Por sua vez, Miguel Cardoso Pinto, Partner, Strategy and Transactions Leader, considera que os resultados “confirmam a resiliência da economia nacional que, mesmo em tempos de turbulência global, manifestou capacidade de acolher projetos de IDE”. Para o partner da EY, “a diversidade setorial em que incide o investimento direto estrangeiro e o aumento da atratividade de várias regiões fora dos grandes centros urbanos são indicadores de interesse que devem ser potenciados, inclusivamente para captar investimento de novas geografias”.

Lisboa e Norte são as zona mais atrativas

Lisboa e o Norte de Portugal são os principais destinos de IDE, uma tendência que se tem registado nos últimos anos, apesar da redução de mais de 18% no número de projetos anunciados em 2023 em relação a 2022, de acordo com o relatório. A EY destaca ainda que, por seu lado, a zona Centro, que quase duplicou o número de projetos de IDE de 2022 para 2023, “é um território em clara ascensão, ultrapassando o Norte do país como a segunda região mais atrativa de acordo com os investidores inquiridos”.

As restantes regiões de Portugal, no seu conjunto, representam menos de 5% dos fluxos de IDE em 2023, com ligeiros indicadores de crescimento no Algarve, Madeira e Açores.

Os EUA, França e Alemanha são os países com mais IDE em Portugal, representando mais de 40% dos projetos, com o setor de Software & IT Services a reunir a maioria do investimento e com 40 projetos provenientes destas geografias.

A contribuir para a atratividade do país estão as competências e a disponibilidade da mão-de-obra nacional, segundo o relatório. Neste sentido, considera que “a mão-de-obra portuguesa se distingue por operar em múltiplos setores, abrangendo indústrias tradicionais e serviços modernos, uma realidade suportada por pessoas cada vez mais experientes em tecnologia”.

“O know-how tecnológico, o ambiente fiscal e a qualidade de vida em Portugal, combinada com a maior estabilidade geopolítica da Europa Ocidental, são outros fatores considerados como atrativos por parte dos investidores”, pode ler-se. A EY indica que dos 200 investidores inquiridos, os que fazem parte do setor químico e farmacêutico, high-tech e indústria são mais otimistas quanto à atratividade de Portugal como destino de investimento.

Entre as propostas para tornar o país mais favorável ao investimento, a EY defende que “Portugal deve mudar a perceção de um país que oferece investimento a preço acessível para um destino que apresenta valor acrescentado”.

“Apostar na modernização e simplificação para facilitar as operações comerciais através de processos fiscais digitais que reduzam a burocracia e acelerem processos de aprovação são outras das recomendações“, refere, acrescentando que “em matéria de sustentabilidade, os investidores salientam que Portugal tem ainda margem para melhorar em termos de regulamentação, alertando para a necessidade de desenvolver quadros jurídicos favoráveis à sustentabilidade que apoiem o crescimento de empresas”.

(Notícia atualizada às 11h05)

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Taxas Euribor descem a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 17 Setembro 2024

As taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa desceram em todos prazos, mantendo-se abaixo dos 3% a 12 meses.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação mensal do empréstimo da casa, desceram em todos prazos, mantendo-se abaixo dos 3% na taxa a 12 meses.

  • Desta forma, a taxa a três meses caiu 0,008 pontos face a segunda-feira (3,488%), para 3,480%, mas está acima das taxas de seis e 12 meses.
  • A taxa Euribor a seis meses caiu 0,017 pontos para 3,268%, quando na véspera estava nos 3,285%.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor desceu também, desta feita 0,027 pontos para 2,948%, contra 2,975% na véspera.

Na quinta-feira passada tinha recuado para um novo mínimo desde 15 de dezembro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, na passada quinta-feira, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,137 pontos para 3,548% a três meses (contra 3,685% em julho), 0,219 pontos para 3,425% a seis meses (contra 3,644%) e 0,360 pontos para 3,166% a 12 meses (contra 3,526%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Há quatro escritórios de advogados portugueses entre os mais inovadores do FT

A Vieira de Almeida, a Abreu Advogados, a PLMJ e a Morais Leitão são os quatro escritórios de advogados portugueses que surgem entre os mais inovadores no ranking anual do Financial Times.

O Financial Times revelou o ranking das 50 sociedades de advogados mais inovadoras na Europa e existem quatro portuguesas classificadas. A Vieira de Almeida (VdA), a Abreu Advogados, a PLMJ e a Morais Leitão são as sociedades destacadas internacionalmente.

A VdA é a sociedade de advogados que surgem, entre as portuguesas, em primeiro lugar, ocupando a posição 14 no ranking geral. O escritório de advogados liderado por Paula Gomes Freire obteve uma pontuação total de 82.9.

Em 29.º lugar surge a Abreu Advogados. A firma liderada por Inês Sequeira Mendes alcançou uma pontuação de 75. Em 31.º e 37.º ficaram classificadas a PLMJ, com 74.6, e a Morais Leitão, com 71.2, respetivamente.

A nível global, o escritório com melhor classificação foi o britânico/americano A&O Shearman, com uma pontuação de 92. Segundo explica o Financial Times, esta classificação deve-se, em grande parte, à abordagem prospetiva da IA generativa do escritório e aos produtos e serviços que desenvolveram e às tecnologias que utilizam.

Os escritórios de advogados foram classificados com base nos critérios de inovação, pessoas, digital e responsabilidade social. A análise ficou a cargo da RSGI.

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Menos mulheres e mais vice-presidências executivas. Esta é a nova equipa de von der Leyen na Comissão Europeia

Por não ter conseguido alcançar a paridade que tanto ambicionava, von der Leyen compensou a falta de mulheres na equipa criando mais vice-presidências executivas. Conheça a equipa.

Depois de um atraso de uma semana, Ursula von der Leyen apresentou a sua proposta para o novo colégio de comissários. A nova equipa será formada por 26 membros de cada país da União Europeia (excluindo a Alemanha que tem a presidência): 11 mulheresuma delas é Maria Luís Albuquerque, que ficará com a pasta dos Serviços Financeiros, – e 16 homens.

“Quando recebi o primeiro conjunto de nomeações e candidatos, estávamos a caminho de ter cerca de 22% de mulheres e 78% de homens. Isso era inaceitável”, informou a presidente da Comissão, durante uma conferência de imprensa, esta terça-feira, confirmando ter encetado negociações com os Estados-Membros para “melhorar o equilíbrio”. A nova Comissão conta agora com 40% de mulheres e 60% de homens.

Ainda assim, para von der Leyen, “por muito que tenhamos conseguido – ainda há muito trabalho a fazer”, e por isso, foram designados seis vice-presidentes executivos: quatro mulheres e dois homens, que irão trabalhar em estreita colaboração com a presidente alemã e os restantes 20 comissários. O atual executivo, conta com três vice-presidências, dois homens (Valdis Dombrovskis e Maroš Šefčovič) e uma mulher (Margrethe Vestager).

“Seis vice-presidentes executivos: quatro mulheres, dois homens. Três dos Estados-Membros que aderiram antes da queda da Cortina de Ferro. E três dos Estados-Membros que aderiram depois da reunificação da Europa. Dos países bálticos, dos países nórdicos e da Europa de Leste. Ministros e primeiros-ministros. Com formações diferentes. Mas todos com um objetivo comum – tornar a Europa mais forte”, explicou a presidente alemã.

Veja aqui a equipa:

Apresentados os nomes, segue-se agora um processo de escrutínio no Parlamento Europeu que, no passado, já deixou candidatos a meio do caminho. Os aspirantes a comissários serão primeiro alvos de uma avaliação da idoneidade pela Comissão dos Assuntos Jurídicos (JÚRI) e terão de responder a um questionário geral por escrito, mais tarde.

Antes disso, os indigitados entregarão aos eurodeputados um conjunto de elementos, nomeadamente, a declaração de interesses, o currículo e a carta de missão. Esta última será também entregue ao Conselho Europeu. Só depois de estarem reunidas todas as condições é que começarão as audições presenciais pelos respetivos comités. O processo deverá arrancar em outubro para que a nova Comissão entre em funções a 1 de novembro.

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