“Every day is a matchday”, diz Dazn em antecipação à nova época desportiva

  • + M
  • 19 Agosto 2024

Esta época, a Dazn vai assegurar a transmissão de 489 jogos das três competições de clubes da UEFA. O canal conta também com novas caras, como as dos ex-futebolistas Daniel Carriço e Luís Boa Morte.

“Every day is a matchday” é o mote da Dazn para a nova época desportiva, que pauta também a nova campanha do canal. A campanha, desenvolvida internamente pela Dazn, terá mais foco no digital mas vai marcar também presença nos canais da marca e nos de parceiros.

Esta época desportiva, a Dazn conta com a transmissão de 489 jogos das três competições de clubes da UEFA (Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência) – embora não contemple as partidas das equipas portuguesas – e da totalidade dos jogos da Premier League, da La Liga e da Bundesliga.

“Só nestas competições de futebol contabilizamos mais de 1.500 jogos para toda a época 2024/2025 e ainda podemos acrescentar NFL, WTA, Campeonato Placard Hóquei Patins, Liga Betclic (Basquetebol Nacional), A1 Padel, Formula E e o regresso da Fórmula 1 em 2025. Todos os dias há mais e mais desporto”, refere o canal em nota de imprensa.

O canal conta também com novas caras no seu “plantel”, como as dos ex-futebolistas Daniel Carriço e Luís Boa Morte. No programa “Matchday”, os internacionais portugueses – em conjunto com Tomás da Cunha, Paulo Sérgio, Marinho, Mário Cagica e Francisco Sousa – vão fazer uma análise e antevisão ao melhor jogo do fim de semana, aos golos do dia, às exibições dos jogadores portugueses e das estrelas internacionais.

Já no programa “Champions Matchday”, Daniel Carriço junta-se a Fernando Meira para lançar um olhar atento e fazer a antevisão “ao grande jogo europeu do dia”, num programa onde “terão um olhar crítico às exibições dos jogadores e das equipas portuguesas, numa conversa moderada por Pedro Mendonça Pinto”.

Tendo em conta a transmissão da maioria dos jogos das outras competições europeias, o programa “Europa Matchday” irá “analisar os melhores momentos da competição e os portugueses em ação, tanto clubes como jogadores, numa conversa moderada por Sérgio Filipe Oliveira”, refere-se ainda em nota de imprensa.

A Dazn destaca ainda a integração de Nuno Travassos e Catarina Pereira (editores executivos do Jornal “A Bola”) e Mariana Fernandes (jornalista do Observador) na sua equipa para o comentário de jogos em direto.

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Fileira automóvel destrona têxteis como setor mais exportador do Norte em 2023

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

A fileira automóvel do Norte, com 5,4 mil milhões de euros, destronou a dos têxteis e vestuário, com 4,4 mil milhões de euros, como a mais exportadora da região Norte em 2023.

A fileira automóvel do Norte destronou a dos têxteis e vestuário como a mais exportadora da região Norte em 2023, segundo dados da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional divulgados esta segunda-feira.

Segundo uma nova edição do relatório Norte Estrutura lançada esta segunda-feira, que analisa as fileiras exportadoras desde 2011, “a fileira automóvel, com 5,4 mil milhões de euros em exportações em 2023, destronou a dos têxteis e vestuário, com 4,4 mil milhões de euros no mesmo período, na liderança da mais exportadora da região”.

“As exportações da fileira automóvel sediada no Norte atingiram 5.357 milhões de euros em 2023, o valor mais elevado entre todas as fileiras identificadas, correspondendo a 19,8% do total das exportações da região”, refere o relatório da CCDR-N.

O documento dá conta que entre 2022 e 2023, “as exportações desta fileira aumentaram 12,7%, em contraciclo com a estagnação registada no total do Norte“, e desde 2011 “o crescimento acumulado das exportações da fileira automóvel foi de 77,5%, acima do crescimento das exportações totais da região (+68,7%)”.

Já a fileira dos têxteis e vestuário atingiu os 4.435 milhões de euros de exportações no ano passado, “o segundo valor mais elevado entre todas as fileiras identificadas, correspondendo a 16,4% do total das exportações da região”.

Entre 2022 e 2023, as exportações desta fileira diminuíram 9,6%. Contudo, entre 2011 e 2023, o crescimento acumulado das exportações da fileira dos têxteis e vestuário foi de 41,2%, um ritmo inferior ao crescimento das exportações totais do Norte (+68,7%)”, pode ler-se no relatório.

O relatório analisa as fileiras exportadoras com maior implementação no Norte, ou seja, “aquelas que exportaram, pelo menos, 150 milhões de euros em 2023”, tendo sido identificadas 19.

No total, foram analisadas 24 fileiras, “correspondendo a 97,5% do total das exportações do Norte, o equivalente a 26,4 mil milhões de euros”.

Entre as 10 mais exportadoras em 2023 estão as máquinas e material elétrico (3.510 milhões de euros), metais comuns (2.804 milhões), produtos florestais e mobiliário de madeira (2.448 milhões), calçado e produtos do couro (1.822 milhões), plásticos e suas obras (1.331 milhões), bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres (643 milhões), produtos agrícolas exceto vinho (633 milhões) e produtos minerais e químicos (558 milhões), que representaram 87,1% das exportações do Norte em 2023.

Quase todas as fileiras aumentaram as exportações desde 2011, mas “a única exceção foi a fileira dos metais preciosos, joalharia, ourivesaria e bijutaria, com uma redução de 71,7% durante esse período”.

O boletim conclui ainda que o Norte assume cada vez mais um perfil exportador mais tecnológico e menos dependente de fatores competitivos esgotados, segundo a CCDR-N.

Produtos inovadores e intensivos em I&D (Investigação e Desenvolvimento), como indicadores de velocidade para veículos terrestres, componentes eletrónicos e produtos farmacêuticos “totalizaram 1,2 mil milhões de euros de exportações em 2023, que compara com 131 milhões de euros em 2011”.

O relatório assinala ainda o peso do setor agroalimentar, com com um valor exportado de 2,1 mil milhões de euros, especialmente nas fileiras das bebidas, produtos agrícolas e produtos do mar, como peixes, crustáceos e moluscos.

Quanto à transição industrial, o documento ilustra ainda o crescimento das exportações de três dígitos, desde 2011, nas fileiras dos “instrumentos de ótica, fotografia, medição e precisão, com um crescimento de 241,1%, os produtos agrícolas com um aumento de 164,6% e as máquinas e material elétrico com um acréscimo de 111,2%”, valores que “superaram o crescimento geral observado no Norte, que foi de 68,7%”.

A CCDR-N assinala também “os crescimentos modestos das fileiras dos têxteis e vestuário (+41,2%), e do calçado e produtos do couro (+22,0%), dois setores do Norte que representam uma proporção elevada do emprego industrial”.

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Agosto é já o mês com mais área ardida em 2024

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

Agosto tem mais duas semanas pela frente, mas é já o mês com mais área ardida em 2024 e duplicou os valores de julho, revela o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Agosto tem mais duas semanas pela frente, mas é já o mês com mais área ardida em 2024 e duplicou os valores de julho, segundo os dados hoje revelados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

De acordo com o relatório provisório divulgado, de 01 a 15 de agosto arderam 3.484 hectares, enquanto no mês anterior os incêndios tinham consumido uma área de 1.582 hectares. A área ardida nestas primeiras duas semanas corresponde a 44% do total da área ardida este ano em Portugal continental e que é de 7.949 hectares.

A expressão do impacto das chamas nas últimas duas semanas foi sobretudo visível em áreas de mato (1.676 hectares), além dos povoamentos (1.175) e de zonas agrícolas (633), alterando o cenário que se tinha verificado no mês anterior, no qual tinha ardido uma área superior nos povoamentos (732) relativamente ao mato (475) ou à agricultura (331).

Este mês caminha também para um novo máximo no número de incêndios rurais em 2024, uma vez que na primeira quinzena houve 722 ocorrências, já não muito longe do total de 1.031 fogos registados em julho. Em termos anuais, houve já 3.485 incêndios rurais.

“Comparando os valores do ano de 2024 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 58% de incêndios rurais e menos 87% de área ardida relativamente à média anual do período“, realçou o ICNF, sublinhando: “O ano de 2024 apresenta, até ao dia 15 de agosto, o valor mais reduzido em número de incêndios e o valor mais reduzido de área ardida, desde 2014”.

As estatísticas para as causas dos incêndios entre janeiro e a primeira quinzena de agosto deste ano revelam que o incendiarismo é a causa isolada mais frequente entre as 2.474 ocorrências investigadas (das quais 1.843 com investigações conclusivas), sendo responsável por 27% dos incêndios rurais — um número superior aos 24% que se observavam no final de julho.

No entanto, agregando os diferentes tipos de queimadas e usos do fogo alcança-se um total de 38% nas causas de incêndios, mas abaixo dos 42% que constavam do relatório até 31 de julho.

Entre as outras causas destacam-se também os incêndios rurais com origens acidentais (17%), provocados por outras causas não especificadas (10%), os reacendimentos (4%), a realização de fogueiras (2%) e os fogos causados por razões naturais, como a queda de raios (2%).

A nível regional, o distrito de Bragança passou a ser o que regista maior área ardida desde o início do ano, com 2.764 hectares (quase 35% do total nacional), ultrapassando Viana do Castelo, que liderava no final do mês passado com apenas 712 hectares e que é agora o segundo com mais hectares consumidos pelo fogo (846), seguido de Beja, com 779.

Para esta situação pesou decisivamente o grande incêndio que deflagrou na região de Vimioso na semana passada e que consumiu mais de dois mil hectares de terreno.

Já no número de incêndios rurais sobressaem os distritos do Porto (594), Viana do Castelo (328) e Braga (288). Em sentido inverso, Bragança, que é o distrito com mais área ardida, é simultaneamente o que regista o número mais baixo de ocorrências, 66, a par de Coimbra.

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Nova SBE reforça programa de bolsas. Tem 3,1 milhões para apoiar alunos

Nova SBE prevê atribuir mais de 400 bolsas aos seus alunos, no ano letivo que está prestes a arrancar. Tem 3,1 milhões de euros para isso, mais 29% do que no ano letivo passado.

A Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) tem disponíveis 3,1 milhões de euros para apoiar os seus alunos, através de bolsas, no ano letivo que está prestes a arrancar. Trata-se de um reforço de 29% do programa de bolsas, que visa garantir que “o contexto socioeconómico dos alunos não é um impedimento para estudar“.

“No total, em 2024, serão investidos 3,1 milhões de euros no programa de bolsas, o que representa um aumento de 29% face ao período homólogo (2,4 milhões de euros), e é uma prova do investimento na educação e da aposta na missão da escola em possibilitar o acesso a um ensino de qualidade a todos”, anunciou esta segunda-feira a Nova SBE, numa nota enviada às redações.

Com este reforço, esta escola, cujo campus está localizado em Carcavelos, prevê atribuir mais de 400 bolsas de mobilidade social, continuidade e de mérito, no ano letivo que está prestes a começar. “Estas ajudas passam não só pelo valor da própria propina (total ou parcial), mas também podem abranger, por exemplo, custos de alojamento e alimentação“, detalha a faculdade.

Já o diretor da Nova SBE, Pedro Oliveira, salienta que o objetivo é tornar esta escola cada vez mais inclusiva, daí que todos os anos o orçamento para o programa de bolsas tenha vindo a crescer. “Trata-se de um investimento que fazemos com o maior orgulho para transformar o talento e a ambição dos estudantes de hoje nos líderes de amanhã“, assegura o responsável.

Em entrevista ao ECO, Pedro Oliveira já tinha frisado esta ideia, defendendo que as escolas de negócios devem assumir a responsabilidade de serem acessíveis para todos. “É fundamental que as escolas de negócios assumam a responsabilidade de serem acessíveis para todos, contribuindo para a mobilidade social, transformando alunos de diferentes origens em futuros líderes, colocando-os em posições de liderança em organizações públicas e privadas”, afirmou o diretor.

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Mercan Properties investe 16,8 milhões de euros em novo hotel em Beja

Holiday Inn Beja é o segundo investimento do grupo Mercan Properties no Alentejo e prevê gerar mais de 31 postos de trabalho, além dos 100 criados durante a construção.

O Grupo Mercan Properties investiu 16,8 milhões de euros num novo hotel em Beja, que irá gerar mais de 31 postos de trabalho, além dos cerca de 100 criados durante a construção, anunciou esta segunda-feira o dono do Holiday Inn Beja.

O Holiday Inn Beja, que abre portas esta segunda-feira, é o segundo investimento do grupo Mercan Properties no Alentejo, juntando-se ao Hilton Garden Inn Évora, já em operação, e ao Holiday Inn Express Évora, cuja abertura deverá acontecer na segunda quinzena de setembro.

“Temos sido muito bem recebidos no Alentejo, por isso estamos muito entusiasmados com a abertura do Holiday Inn Beja. O investimento de quase 17 milhões de euros que fizemos em Beja mostra a vontade que temos de continuar a investir em Portugal, diversificando a oferta do Grupo Mercan Properties no país e proporcionando experiências únicas aos nossos hóspedes”, disse Jordi Vilanova, presidente do Grupo Mercan Properties em Portugal, citado em comunicado.

O novo hotel de quatro estrelas, com 95 quartos, tem uma área bruta de construção de 7.125 m² e resulta de um projeto de reabilitação urbana que preservou a fachada original do edifício já existente, garante o grupo, que adianta inclui uma obra do artista Vhils, que prestará homenagem à região alentejana.

O Grupo Mercan Properties está presente em Portugal desde 2015 e é responsável pela gestão e desenvolvimento de ativos hoteleiros em Portugal e conta atualmente com 32 empreendimentos em diversas localidades do país como Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Lisboa, Amarante, Santiago do Cacém, Algarve e Madeira.

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Taxas Euribor descem a três meses e sobem a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

Taxas que servem da base para o cálculo da prestação da casa tiveram comportamentos divergentes. A Euribor desceu a três meses, mas subiu a seis e a 12 meses.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, tiveram comportamentos divergentes esta segunda-feira, descendo no prazo a três meses e subindo a seis e a 12 meses.

  • A taxa Euribor a seis meses subiu para 3,408%, mais 0,041 pontos. Na sexta-feira (dia 16) situou-se em 3,367%, um mínimo desde 11 de abril de 2023, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, subiu para 3,183%, mais 0,044 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • A Euribor a três meses desceu para 3,551%, menos 0,009 pontos, depois de ter atingido 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Imposto mundial sobre os super-ricos poderia arrecadar quase dois biliões de euros

Se todos os governos do mundo copiassem o imposto espanhol que recai sobre a fortuna dos mais ricos, seria possível arrecadar cerca de 1,82 biliões de euros, estima o grupo Tax Justice Network.

Se todos os governos do mundo copiassem o imposto espanhol que recai sobre a fortuna dos mais ricos, seria possível arrecadar mais de dois biliões de dólares, ou cerca de 1,82 biliões de euros, avança o The Guardian, verba que poderia ser usada para financiar a transição climática, defendem ativistas.

Em causa está o imposto temporário de “solidariedade” praticado em Espanha desde 2022 e que incide sobre o património líquido dos cidadãos com mais de três milhões de euros. Estima-se que este imposto, cobrado em 2023 e 2024, abranja 0,5% das famílias mais ricas de Espanha.

Segundo as estimativas do grupo Tax Justice Network, um imposto semelhante ao espanhol, com uma taxa entre 1,7% e 3,5%, permitiria arrecadar cerca de 2,1 biliões de dólares (1,91 biliões de euros). Só no Reino Unido seria possível arrecadar cerca de 31 mil milhões de dólares por ano, ou 28 mil milhões de euros.

O estudo excluiu algumas isenções do imposto espanhol, como as ações de empresas cotadas em bolsa, propriedade intelectual e industrial e alguns ativos de elevado valor, como barcos e aviões.

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Controladas as duas frentes do incêndio no concelho de Câmara de Lobos

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

As duas frentes do incêndio rural que lavrava no concelho de Câmara de Lobos, na Madeira, estão controladas e praticamente extintas, disse à agência Lusa o presidente do município, Leonel Silva.

As duas frentes do incêndio rural que lavrava no concelho de Câmara de Lobos, na Madeira, estão controladas e praticamente extintas, disse à agência Lusa o presidente do município, Leonel Silva.

“No caso de Câmara de Lobos temos a situação controlada, o fogo praticamente extinto e em vigilância, pois a qualquer momento pode ocorrer algum reacendimento, mas já desmobilizámos algum dispositivo para eventualmente ser reafetado para outras necessidades”, adiantou Leonel Silva.

De acordo com o presidente da Câmara de Lobos, durante o dia de hoje vai ser reavaliado o regresso das pessoas às suas casas na Fajã das Galinhas.

“Vou também tentar perceber como está o fogo no concelho vizinho da Ribeira Brava, porque havia uma zona ativa que fazia fronteira com uma área de Câmara de Lobos”, disse.

O incêndio deflagrou na quarta-feira no concelho da Ribeira Brava e as chamas atingiram depois os de Câmara de Lobos e Calheta.

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Dazn já enviou proposta à Digi para distribuição dos seus canais

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

O diretor-geral da Dazn Portugal, Jorge Pavão de Sousa, já falou com a Digi e esta tem "uma proposta que tem de avaliar", adiantando que não vai "fazer diferenciação de ofertas".

O diretor-geral da Dazn Portugal diz, em entrevista à Lusa, que já falou com a Digi e esta tem “uma proposta que tem de avaliar”, adiantando que o serviço de streaming não vai “fazer diferenciação de ofertas”.

A Digi, que tem uma licença 5G em Portugal, é detida pelo grupo de telecomunicações romeno Digi Communications e vai arrancar no mercado ainda este ano, embora ainda não tenha avançado data.

“Já falámos com o Digi, eles já falaram connosco“, confirma Jorge Pavão de Sousa, que lidera a plataforma de streaming de desporto no mercado português, adiantando que a operadora “tem uma proposta que tem de avaliar” e “que tem de tomar decisões”.

Agora, as condições da Dazn “são as condições que eu tenho no resto do mercado, ou seja, quero continuar a garantir uma estrutura de pricing [preço] correta no mercado”, prossegue o diretor-geral da Dazn Portugal.

Se houver alguém que esteja disposto a ter margem negativa sobre o meu produto é uma decisão desse operador, mas a minha maior preocupação é manter uma relação com todos operadores, designadamente aqueles que me fizeram crescer onde eu estou”, salienta o responsável.

Sendo acionistas “do meu concorrente são meus parceiros de distribuição, acho que consigo gerar uma rentabilidade interessante para o negócio deles“, até porque “eles precisam de mim mais do que nunca”, nomeadamente para colocar “o meu produto de Champions League no mercado”, sublinha.

A Dazn tem “95% da Liga dos Campeões, eles [Sport TV] têm 32 jogos da Liga dos Campeões. Eu tenho 166, eles têm 19 jogos da Liga Europa, eu tenho 384”, recorda Jorge Pavão de Sousa, reconhecendo que o cliente português quer ver os jogos dos Benfica, Porto e Sporting.

“Não tenho dúvidas nenhumas” disso, assume, referindo, contudo, que esse mesmo cliente que gosta de futebol vai querer picar os restantes jogos que a Dazn transmite, até para ir comparando resultados.

O responsável está também “convencido que os operadores vão ser mais agressivos na venda de bundling [pacote] dos produtos premium desporto” nesta época. “Estou confiante que vamos ter uma estratégia de negócio sustentável nos próximos anos”, diz o diretor-geral do serviço de streaming de desporto.

Questionado sobre se a entrada de novos operadores de comunicações no mercado, como a Digi, vai beneficiar o negócio da Dazn , Jorge Pavão de Sousa considera que mais players “tendencialmente é bom” e a “concorrência é sempre saudável”.

“Falta perceber pressupostos” da avaliação do negócio da centralização dos direitos

O diretor-geral da Dazn Portugal adverte que “falta perceber alguns dos pressupostos” de avaliação do ponto de vista económico da centralização dos direitos televisivos das competições profissionais para saber como monetizar.

Em 25 de fevereiro de 2021, o Governo liderado por António Costa aprovou, em Conselho de Ministros, um decreto-lei que determina a comercialização centralizada dos direitos televisivos dos jogos da I Liga e II Liga, a partir de 2028/29, mediante um modelo a apresentar à Autoridade da Concorrência (AdC), por LPFP e Federação Portuguesa de Futebol (FPF), até final da época desportiva de 2025/26.

“É um trabalho que está a ser feito por uma equipa que acho que (…) tem calibre”, mas “acho que falta é perceber alguns dos pressupostos de avaliação do negócio do ponto de vista económico”, afirma Jorge Pavão de Sousa, referindo que já foi apresentada ao mercado por consultores diferentes, com valores “substancialmente superiores àqueles que existem hoje em dia” no futebol português.

Eu percebo que quem quer vender tem de pôr o produto mais caro para quem quer comprar, eu sou um dos interessados em comprar”, mas a partir do momento “em que estamos a falar num valor que é pelo menos 100 milhões de euros acima do valor atual que os operadores pagam pelo futebol português e que não conseguem monetizar”, isso significa que há “um problema nessa monetização”, prossegue o gestor.

A questão é “como é que se adiciona mais 100 milhões”, sendo que interessados na compra dos direitos “vão sempre aparecer”. Nem que sejam “fundos de origens mais estranhas”, agora é “preciso perceber que na ponta desses direitos vão ter que ser monetizados mesmo por esse comprador de várias formas: ou de um modelo grossista ou de um modelo retalhista que tem de decompor a competição em três ou quatro subprodutos e vender a empresas como a nossa, ou como o meu concorrente Sport TV, como outros que possam entrar”, prossegue.

“Porque é que uma Amazon Prime não há de ter o direito também de poder entrar no futebol nacional? Claro que terá o direito se o packaging de quem comprar permitir fazer fazer uma decomposição do produto de forma diferenciada ou tem que haver alguém que tem interesse em pagar um premium por ter direito à exclusividade do conteúdo”, continua o gestor.

Agora esse premium, “se for ao valor que se fala de 275 milhões de euros, é preciso que alguém venha ensinar o mercado nacional, que nos últimos oito/nove anos não tem conseguido monetizar 180 milhões” e “esse é o desafio”, sublinha.

O diretor-geral da Dazn Portugal defende que deveria haver um regulador que avaliasse os valores económicos que são solicitados ao mercado ou serem colocados mecanismos em prática que permitam aferir a razoabilidade económica dos valores associados.

Dazn vai tentar “identificar” oportunidades de entrar no futebol nacional

O diretor-geral da Dazn Portugal diz que tem como objetivo estar no patamar entre 270 e 290 mil subscritores e ter uma estratégia de “identificar oportunidades de entrar no futebol nacional” nos próximos anos.

“Temos um parque médio nos últimos 12 meses de cerca de 270 a 280 mil subscritores pagantes, incluindo a nossa plataforma Over-the- top, ou seja, entre os operadores de distribuição [telecomunicações] e o nosso OTT”, afirma Jorge Pavão de Sousa.

Quanto a objetivos de subscritores, “o objetivo é dentro deste patamar, entre os 270, 285, 290 mil”, acrescenta. Até porque “tenho consciência que para passar o patamar dos 300 mil subscritores” é preciso “ter futebol nacional” e “sem futebol nacional é muito difícil porque a relação de emocional” está dentro deste desporto, prossegue o diretor-geral da Dazn , grupo que comprou a Eleven.

“A minha preocupação é que eu e a minha concorrência, a SportTV, a BTV e os operadores consigamos trabalhar do ponto de vista de pricing e packaging produtos que sejam suficientemente atrativos para o subscritor em casa achar que há valor económico para pagar por esse pacote“, defende Jorge Pavão de Sousa. Um valor económico “que seja sensato e que não leve os clientes a irem para a pirataria, que acho que esse é outro dilema”, salienta.

Quanto à estratégia de negócio, o gestor aponta dois eixos: um é “continuar a ter presença nos canais lineares dos operadores para uma estratégia mais de Over-the-top (…), que é um desígnio do grupo da Dazn “. A outra é “uma estratégia de tentar ao longo dos próximos anos identificar oportunidades de entrar no futebol nacional, seja pelo tema centralização dos direitos [televisivos], seja pelo tema de algumas competições desportivas portuguesas de futebol e de outras competições em que podemos entrar e agregar valor do ponto de vista de enriquecer o portfólio e ter uma estratégia de monetização mais sustentável no nosso futuro”, salienta Jorge Pavão de Sousa.

Questionado sobre se a Liga feminina de futebol pode ser uma oportunidade para a plataforma de streaming de desporto, Jorge Pavão de Sousa admite que sim: “Pode ser um dos caminhos, [mas também] pode ser uma das taças”, que teria “interesse em avaliar”.

Relativamente a investimento da Dazn em Portugal, “do ponto de vista de estrutura de direitos é um valor sempre superior nos últimos anos a cerca de 45 milhões de euros”. O diretor-geral da plataforma em Portugal sublinha que tem um “acionista diferente” da sua concorrente, Sport TV.

O meu acionista obriga-me a entregar rentabilidade. Ou seja, o meu compromisso é estabelecer o meu plano de negócios, executar o plano de negócios, ele não ter que entrar com suprimentos, ser autónomo nessa geração do plano de negócios”, explica.

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Ventura quer referendo à imigração para negociar o Orçamento

  • ECO
  • 19 Agosto 2024

O presidente do Chega vai propor ao Parlamento um referendo nacional sobre a criação de quotas para imigrantes antes da discussão do Orçamento do Estado para 2025.

O presidente do Chega, André Ventura, vai propor ao Parlamento um referendo nacional sobre a criação de quotas para imigrantes antes da discussão do Orçamento do Estado para 2025, avançaram o Expresso e o Correio da Manhã. Para Ventura, esse será “mais um elemento nas negociações” da proposta orçamental que pode determinar o futuro do Governo, uma vez que poderá definir a posição de voto do seu partido.

O líder do Chega assume ser “importante” a aprovação do referendo para definir a posição do partido na votação do Orçamento, embora não faça depender o voto disso. Mas, com a viabilização do referendo, seria quase certo que o Chega votaria a favor, uma vez que a imigração é uma bandeira do partido, tendo já convocado uma manifestação para o próximo mês. Se o partido se abstiver na votação, não será suficiente para o Orçamento passar.

Durante conversas com os partidos sobre as alterações legislativas relativas à imigração, Ventura já tinha suscitado o tópico da introdução de quotas. Na altura, o líder do Chega anunciou que havia abertura do Governo nesse sentido, ideia que o Executivo recusou.

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Ganhar um emprego numa aposta de 50 euros, Telma Marques, da Solverde.pt, na primeira pessoa

Uma "aposta" de 50 euros valeu a entrada de Telma Marques para o mundo do marketing no setor das apostas. Agora, na Solverde.pt, é entre a performance e a criatividade que encontra o seu "sweet spot".

Foi precisamente através de uma aposta que Telma Marques se iniciou no marketing, na área do gambling. Naquele que viria a ser o seu primeiro emprego nas apostas desportivas, a atual diretora de marketing da Solverde.pt fez uma aposta em como a empresa não se iria arrepender caso a contratasse.

Quando soube que estavam à procura de uma estagiária, disseram-me que já tinham selecionado uma pessoa mas para eu enviar na mesma uma carta de apresentação e currículo. Na carta eu disse que apostava 50 euros em como não se arrependiam de me contratar. Acho que chamei à atenção por causa disso e fui contratada. Mais tarde a outra pessoa que já estava selecionada também entrou, portanto ninguém ficou prejudicado”, diz Telma Marques em conversa com o +M, onde adianta que considera que a aposta que fez foi ganha, até porque passados uns meses foi promovida e aumentada.

Na verdade, embora esteja impossibilitada de apostar, tendo em conta a regulamentação em vigor, Telma Marque gosta e tem um “bichinho” pela área das apostas, principalmente devido ao “entretenimento que está muito associado” a esta atividade.

Considerando que a área do jogo online é muito apaixonante, a diretora de marketing de 38 anos entende que, há muitos anos, na área do marketing, pouco se falava sobre dados, data science ou data business, mas que a área das apostas sempre foi muito analítica e sempre teve muitos dados para trabalhar, mesmo na performance da publicidade. “E a ligação que sempre existe entre performance e criatividade é mesmo o sweet spot em que gosto de trabalhar“, afirma.

Falando em marketing e em apostas, Telma Marques entende que no marketing é preciso arriscar. “Aliás, hoje em dia, jogar pelo seguro é arriscar, porque uma marca pára se não arriscar um pouco. Obviamente com riscos controlados, mas para evoluir precisamos de ir dando passos, experimentar mercado e inovar“, diz.

Chegada há sete anos à Solverde.pt, Telma Marques entrou na empresa na mesma altura em que foi lançado o projeto digital de apostas do grupo de hotéis e casinos Solverde, pelo que foram crescendo em conjunto.

“Tem sido um grande desafio. Quando cheguei há sete anos, o site ainda não estava lançado, estávamos a preparar o lançamento e havia também a necessidade de preparar tudo do ponto de vista do marketing e nessa altura eu era toda a equipa de marketing digital”, recorda Telma Marques, que agora lidera uma equipa de cerca de 15 pessoas.

“A partir daí fomos construindo a marca, os produtos foram crescendo progressivamente, fomos também formando a equipa, começando pela área das ativações de marca – que é muito importante para nós, pela estratégia de proximidade que tivemos desde o início – e neste momento já temos uma equipa com várias pessoas em diversas valências que permite um trabalho mais focado em resultados e que consigamos dar largas à criatividade, trazer projetos de conteúdos para cima da mesa, e trabalhar bastante na construção de marca de uma forma consistente e que tem estado a evoluir bastante nos últimos anos”, acrescenta.

Foi precisamente o trabalho na Solverde.pt que a levou a mudar-se para Espinho, onde acabou por ficar a residir com o companheiro, naquela que é uma cidade “super agradável para viver, junto ao mar e com qualidade de vida”, dispondo também do “privilégio muito grande” de morar perto do trabalho, o que ajuda a equilibrar a vida profissional e pessoal.

Oriunda de Leiria, e com uma passagem por Lisboa onde estudou Publicidade e Marketing na Escola Superior de Comunicação Social e deu os primeiros passos profissionais, Telma Marques encontrou em Espinho um maior sentido de comunidade, sendo esse o fator mais diferenciador que encontrou por terras mais a norte.

O que sinto aqui é que há um sentido de comunidade muito grande, tanto profissionalmente como a nível pessoal, acho que há um sentido de comunidade maior nesta zona do que propriamente quando estive em Lisboa e até mesmo em Leiria“, diz.

Para lá da paixão que é o marketing – razão pela qual adora o que faz e não odeia segundas-feiras –, Telma Marques gosta imenso de ler, pelo que “devora” livros. Uma vez que seria “muito cruel ter de escolher” um livro que tenha marcado a sua vida, a diretora de marketing da Solverde.pt destaca a literatura brasileira, tendo lido recentemente “É sempre a hora da nossa morte amém”, de Mariana Salomão Carrara, um livro “curto, espetacular”. Já a nível nacional refere “O Lugar das Árvores Tristes”, de Lénia Rufino, uma obra “fabulosa” que leu há pouco tempo.

Para lá da leitura, gosta muito de viajar. “Sou muito pragmática e prática, mas depois de viajar, perder os padrões, experimentar coisas novas e até de criar um bocadinho de desconforto para vivenciar essas novas experiências. É uma das minhas coisas favoritas”, diz, exemplificando com a viagem que fez no início do ano à Malásia, onde teve contacto com uma cultura “completamente diferente”. Uma das coisas que mais estranhou no país asiático foi a de ir a um restaurante onde comeu a refeição com as mãos, incluindo o arroz com molho.

Mas acabo também por viajar imenso no nosso país, mesmo sem ser em férias. Quando vivia em Lisboa explorava muito o Alentejo, agora nesta fase exploro muito a zona do Douro, do Gerês e de todas as cidades aqui à volta”, diz.

Para estas férias de verão tinha planeado ficar por “casa”, mas acabou por ir para Peníscola, zona espanhola onde foram filmadas algumas cenas da série Guerra dos Tronos, a qual gostou imenso de ver. Além da série da HBO que fez furor entre milhões de espectadores, Telma Marques também se confessa fã de Breaking Bad, série também conceituada junto do público.

Considerando-se uma pessoa “muito prática e pragmática”, a responsável pelo marketing da Solverde.pt entende que ao mesmo tempo dá também “muito valor à arte e criatividade”.

Gosto de rotinas, mas por outro lado também gosto do desconforto que se cria com novas experiências. E diria que também sou um pouco assim no trabalho, sou prática e gosto das coisas bem organizadas, mas depois gosto de ver os ângulos diferentes. Dou muito valor à criatividade, sou crítica, mas ao mesmo tempo gosto de ver os lados todos das questões para entender mesmo aqueles com que não concordo, o que acaba por ser útil, até mesmo por uma relação com os colegas de equipa”, conclui.

Telma Marques em discurso direto

1. Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

Internacionalmente, a campanha da Buick #seehergreatness. A campanha exibia grandes momentos do desporto feminino em que se ouvia o som, mas se via apenas uma fração mínima da imagem (em representação desses 10% de exposição). Falaram ao seu target, tiveram mais de sete biliões de interações com a campanha e criaram mudança: como resultado a ESPN mudou uma final feminina para prime time tornando-se um recorde de audiências.

Em termos de campanhas nacionais, há muito talento a destacar também, mas vou ao baú buscar a campanha da Sociedade Ponto Verde com o mítico Gervásio, para sensibilizar os portugueses para a importância da reciclagem, no ano 2000. Uma forma genial de transmitir a simplicidade da reciclagem e, também, na altura, arrojada. São mensagens que duram, pela forma como tocam o público e por dispensarem qualquer tipo de explicação adicional.

2. Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

Dispensar ideias geniais que não encaixam na identidade da marca. Consistência supera um momento breve de sucesso, no longo prazo. As marcas que duram trabalham de forma coerente e crescem de forma sustentável e progressiva, o que por vezes parece contrário à exposição que procuramos – mas não é.

3. No (seu) top of mind está sempre?

As pessoas. As pessoas que trabalham comigo e as pessoas para quem trabalhamos. No final do dia, o valor da marca não é senão aquilo que nós sentimos, transmitimos e apreendemos.

4. O briefing ideal deve…

Incluir os don’ts. Muito tempo se perde quando até somos objetivos no que queremos, damos liberdade criativa, mas não somos claros em relação aos limites da marca, da campanha, do projeto. Mesmo num contexto em que queremos ser desafiados e empurrar as barreiras, todas as marcas têm alguns pontos intocáveis, que devem ser claros desde o início.

5. E a agência ideal é aquela que…

É parceira. Que permite uma troca, porque entende que o cliente sabe mais de umas coisas e eles de outras – e que na combinação desses fatores, se encontra o ouro. Que ouve, conhece o seu cliente, mas também sabe desafiá-lo e criar desconforto, quando tem a certeza do caminho disruptivo que pode responder ao briefing.

6. Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Arriscar é jogar pelo seguro, no contexto atual. Uma marca não pode crescer sem criar risco calculado para si mesma. Dito isto, na área em que trabalho, o risco é sempre um salto criativo e nunca um contornar das regras, pois a confiança do jogador e a perceção do jogo online enquanto uma atividade de entretenimento segura, no mercado regulado, é fundamental.

7. O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Temos muitos projetos a que queremos dar vida ou que gostaríamos de amplificar, muita criatividade dentro de portas e nas agências e parceiros com que trabalhamos que queremos que ganhe asas – e isso acontecerá, futuramente. Mas penso que o orçamento ilimitado seria inimigo do crescimento sustentável que preconizamos. Já tivemos diversas provas que nem sempre as ações de maior orçamento, fazem a maior diferença e as limitações obrigam-nos a um cuidado e otimização que têm sido essenciais na nossa estratégia. (Por favor não deixem o nosso departamento financeiro, ler isto).

8. A publicidade em Portugal, numa frase?

Talento contido.

9. Construção de marca é?

Um processo moroso, contínuo, complexo e muito compensador. Ter cada ponto de contacto a transmitir de alguma forma a identidade da marca exige todo o nosso foco e uma atuação fora da esfera do marketing também.

10. Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Qualquer uma que me permitisse viajar ou ler sem limites – não concordo com a teoria que se trabalharmos no que gostamos, não trabalharemos mais nenhum dia da nossa vida, por isso talvez ficasse só sem hobbies, mas não me oporia a experimentar.

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Metro de Lisboa já reabriu estação de Telheiras e ligação do Campo Grande à Cidade Universitária

A obras na estação de Telheiras e na ligação do Campo Grande à Cidade Universitária terminaram um dia antes do previsto. Ligações foram restabelecidas esta segunda-feira.

Depois de cerca de 15 dias encerradas para obras, a estação do metro de Telheiras e a ligação do Campo Grande à Cidade Universitária, na linha Amarela, já estão a funcionar desde as 6h30 desta segunda-feira. O anúncio foi feito pelo Metropolitano de Lisboa, que concluiu os trabalhos um dia antes do previsto.

“Inicialmente esta reabertura estava prevista para amanhã [20 de agosto], mas as equipas da empresa, face ao seu empenho e dedicação, conseguiram concluir as obras mais cedo do que o previsto, com o objetivo de minimizar os impactos dos trabalhos juntos dos clientes“, informa o Metropolitano num comunicado.

As obras do projeto de expansão e modernização em curso decorreram entre 3 e 18 de agosto. Estes trabalhos inserem-se no âmbito da “Linha Circular”, ou seja, o prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré.

“O objetivo é assegurar um serviço cada vez mais moderno e mais rápido, através de um aumento significativo da frequência dos comboios e da redução dos tempos de espera”, refere a empresa.

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