Mota-Engil assina contrato de 250 milhões com a brasileira Petrobras
O novo contrato da empresa liderada por Carlos Mota Santos tem uma duração estimada de 48 meses e abrange serviços de manutenção, construção e montagem em plataformas de petróleo offshore.
A construtora Mota-Engil informou esta segunda-feira que ganhou um novo contrato no Brasil através da sua participada Empresa Construtora do Brasil (ECB). O acordo, no valor de 1,61 biliões de reais (cerca de 250 milhões de euros), foi assinado com a Petróleo Brasileiro (Petrobras).
O novo contrato da empresa liderada por Carlos Mota Santos tem uma duração estimada de 48 meses e abrange serviços de manutenção, construção e montagem em plataformas de petróleo offshore, nomeadamente a instalação de tubulação, fabrico e implementação de estruturas metálicas, caldeiraria (abertura e encerramento de vasos, filtros, tanques, torres, trocadores de calor), montagem de andaimes, pintura, manutenção elétrica/de instrumentação e automação.
Segundo a Mota-Engil, este contrato “reforça significativamente a sua carteira de encomendas no Brasil, junto de um dos mais importantes clientes do setor de oil & gas, para o qual tem prestado diversos serviços nos últimos anos, e num mercado core onde pretende reforçar ainda mais a sua presença”, de acordo com a informação transmitida em comunicado, publicado esta tarde no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A ECB, empresa da Mota-Engil através da qual foi assinado este contrato, é a sexta maior construtora brasileira. A Mota-Engil encontra-se em processo de compra da totalidade do seu capital para ficar com a metade remanescente que neste momento ainda pertence à família Rezende, como avançou a Globo.
A Mota-Engil tem uma carteira de encomendas no valor de mais de 15 mil milhões de euros, o que representa um recorde na história da empresa com sede no Porto.
Na semana passada, a Mota-Engil financiou-se em 95 mil milhões de euros por via de um empréstimo obrigacionista sustentável a cinco anos junto de mais de quatro mil investidores. A procura total pelas obrigações atingiu os 106,58 milhões de euros, mais 12% do que a oferta disponível.
Fundada há 78 anos, e há mais de três décadas cotada em bolsa, a empresa tem uma capitalização bolsista de aproximadamente 1,4 mil milhões de euros. Em 2024, teve o melhor resultado de sempre ao lucrar 123 milhões de euros, mais 8% do que no ano anterior, o que a levou a rever em alta os objetivos para os próximos cinco anos. Amanhã, dia 27 de maio, irá publicar um trading update referente ao primeiro trimestre.
Notícia atualizada às 16h55 com mais informação
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