Portugal atrai mais turistas norte-americanos

Dez principais mercados emissores, em maio, representaram 75,8% do total de dormidas de não residentes, com o mercado britânico a manter a liderança, seguido do alemão e norte-americano.

Há cada vez mais turistas norte-americanos a viajarem para Portugal. Segundo os dados revelados pelo INE esta segunda-feira, entre os dez principais mercados emissores em termos de dormidas, os Estados Unidos destacaram-se com um crescimento de 6% no quinto mês do ano.

Os dez principais mercados emissores, em maio, representaram 75,8% do total de dormidas de não residentes, com o mercado britânico a manter a liderança (19,4% do total das dormidas de não residentes no quinto mês do ano) e com um crescimento de 1,2% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em maio (10,9% do total), registaram um decréscimo de 7,7%. Seguiu-se o mercado norte-americano, na terceira posição (quota de 10,8%), com um crescimento de 6%.

No grupo dos dez principais mercados emissores em maio, destacaram-se ainda os crescimentos do mercado italiano (+5,6%) e canadiano (+4,2%) em comparação com o período homólogo. Por outro lado, o mercado brasileiro registou em quebra de 11,6%.

Os dados, que fazem parte da estimativa rápida da atividade turística em maio, mostram que o setor do turismo registou 3,2 milhões de hóspedes e 7,8 milhões de dormidas, o que representa uma subida homóloga de 2,6% e 1,3%, respetivamente, numa altura em que Portugal é o sétimo país com mais reservas na Europa.

Neste contexto, as receitas totais cresceram 8,7% face a maio de 2024, para 717 milhões de euros, e os proveitos de aposento aumentaram 8,9%, atingindo os 550,6 milhões de euros.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (31,9% dos proveitos totais e 34,0% dos proveitos de aposento), seguida do Algarve (22,5% e 20,7%, respetivamente) e do Norte (17,5% e 18,3%, pela mesma ordem).

Para o crescimento das dormidas contribuíram apenas os residentes, com um aumento de 5,9% para dois milhões de dormidas, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Por outro lado, as dormidas dos não residentes registaram uma ligeira diminuição (-0,2%) totalizando 5,8 milhões de dormidas.

Em maio, os maiores aumentos nas dormidas ocorreram no Norte (+6,6%) e no Centro (+5,6%). As regiões do Algarve e da Grande Lisboa apresentaram decréscimos (-3,1% e -0,7%, respetivamente). O Algarve concentrou 25,8% do total de dormidas, seguindo-se a Grande Lisboa (24,1%).

Na globalidade dos estabelecimentos de alojamento turístico, a estada média foi de 2,44 noites, o que equivale a um decréscimo de 1,3% face a maio de 2024. A Madeira e o Algarve foram as regiões do país que registaram os valores mais elevados deste indicador — de 4,35 e 3,68 noites, respetivamente, tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,62 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,69 noites)

Quanto à taxa líquida de ocupação-cama, verificou-se uma descida de 0,5 pontos percentuais, para 52,3%, em maio. Já a taxa líquida de ocupação-quarto (64,7%) cresceu 0,5 pontos percentuais.

Em maio, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 83,4 euros (+6,7%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 128,9 euros (+5,8%).

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