Revolut está “a avaliar” venda de Certificados de Aforro

Banco digital em Portugal está a fazer um 'business case' para avaliar a possibilidade de disponibilizar instrumento de dívida pública na sua aplicação.

A Revolut Portugal está “a avaliar” a entrada no negócio da venda de Certificados de Aforro, que até 2023 era da exclusividade dos CTT e do IGCP.

A informação foi avançada ao ECO por Rúben Germano, diretor-geral da fintech em Portugal, sublinhando que a decisão final ainda não está tomada.

“Nós estamos a avaliar. É um mercado que claramente estamos a avaliar. Estamos a fazer um business case sobre o assunto”, revelou o responsável, numa entrevista ao ECO sobre o lançamento da sucursal da Revolut em Portugal.

Rúben Germano explicou que o início da disponibilização de Certificados de Aforro na app da Revolut “depende da análise” que está a ser feita. Isto é, no final dessa avaliação, o banco de origem britânica poderá desistir dessa intenção.

Até junho de 2023, a venda de Certificados de Aforro, um produto de poupança do Estado português, era da exclusividade da rede CTT e do AforroNet, um serviço do IGCP, a agência que gere a dívida pública portuguesa. Também é possível subscrever certificados nos Espaços Cidadão.

O mercado foi então aberto a outros players, com a entrada em vigor da Série F de certificados, instituída pelo então ministro das Finanças, Fernando Medina. A nova linha, que ainda é comercializada, entrou em vigor a 3 de junho de 2023.

A opção não teve adesão massiva por parte da banca portuguesa. Só em 2024 é que um banco decidiu juntar-se, nomeadamente o Banco de Investimento Global (BIG), que em março passou a disponibilizar esta solução de poupança aos respetivos clientes.

Entretanto, há cerca de um ano, os CTT também modernizaram a prestação deste serviço, passando a permitir aos clientes a compra de Certificados de Aforro através da sua própria aplicação móvel, além do que já acontecia nos balcões físicos.

Quanto à Revolut, a empresa inicia esta quinta-feira um processo de migração de clientes para a nova sucursal em Portugal, disponibilizando o prometido IBAN nacional, iniciado por ‘PT50’, lançando logo de seguida vários outros serviços, como a integração com o MB Way.

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