Influencer. Ministério Público quer saber origem das notas apreendidas a Vítor Escária

  • ECO
  • 19 Setembro 2025

Os procuradores querem saber onde foram produzidas e de que maneira foram distribuídas as quase 2.000 notas apreendidas no gabinete de Vítor Escária, na altura chefe de gabinete de António Costa.

O Ministério Público (MP) vai solicitar ao Banco de Portugal informações sobre a origem de cada uma das 1.994 notas apreendidas no escritório de Vítor Escária, na altura chefe de gabinete do primeiro-ministro António Costa, no âmbito da Operação Influencer, avança o Público (acesso pago). Assim, espera conseguir perceber onde foram produzidas as notas e como foram distribuídas, nomeadamente para que banco foram canalizadas e quem as levantou ou depositou.

A diligência foi assumida pelo MP em resposta a um requerimento apresentado por Escária, que tentava que o Tribunal da Relação de Lisboa lhe devolvesse os 75.800 euros que tinham sido encontrados no seu gabinete. Porém, os procuradores do caso opuseram-se à devolução do dinheiro, argumentando que estavam “em curso diversas diligências com vista a apurar a sua origem, sendo que algumas delas incidem sobre o numerário propriamente dito”.

“Por despacho de 17 de junho de 2024, foi determinado que se procedesse à documentação de todos os elementos identificativos de cada uma das notas para ulteriormente se solicitar informações ao Banco de Portugal sobre a sua origem”, lê-se na resposta do Ministério Público. O que está em causa é o número de série de cada nota, todos diferentes, que permite identificá-las e traçar em parte o seu percurso, embora isto possa não trazer grande luz à investigação, visto que o dinheiro pode passar de mão em mão.

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