Exportações de bens caem pelo segundo trimestre consecutivo

As exportações de bens caíram 0,1% entre julho e setembro, o segundo trimestre consecutivo marcado por um recuo nas vendas ao estrangeiro, embora se observe uma ligeira melhoria após a queda de 1,2% nos três meses anteriores, segundo a estimativa rápida divulgada esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o gabinete estatístico, se excluídas as transações TTE (transações com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda, sem transferência de propriedade), a variação das exportações no terceiro trimestre foi nula, quando no trimestre anterior foi de -1,6%.

Já as importações de bens aumentaram pelo sexto trimestre consecutivo, com uma variação homóloga e em termos nominais de 5,2%. Contudo, as compras a países terceiros mantiveram uma trajetória de abrandamento face ao período de abril a junho, em que se verificou um crescimento de 6,5%.

Excluídas as transações TTE, o acréscimo nas importações foi menos expressivo, de 3%, o que evidencia uma aceleração do seu acrescimento, visto que no segundo trimestre a variação tinha sido de +2,1%.

Durante o debate da proposta do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), esta terça-feira, o ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, afirmou não ser “caso para alarme” a pequena queda das exportações no segundo trimestre, garantindo que não há um problema “estrutural” nas trocas comerciais.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h47)