BRANDS' ECO “O equilíbrio entre ambição, proximidade e autenticidade é o que constitui o ADN da Dils”

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Joana Pita Negrão, People & Culture Director da Dils, reflete sobre os desafios atuais da área de gestão de pessoas. Para a People & Culture Director, a escassez de talento é uma realidade urgente.

A área da gestão de pessoas enfrenta desafios típicos da sociedade atual em que se vive e é preciso um olhar atento, dentro das organizações, para prevenir (em vez de remediar).

Magnetismo de Pessoas

A escassez de talento não é um problema distante – é uma realidade global e urgente, e Portugal encontra-se entre os países mais afetados. Segundo o Global Talent Shortage Survey 2025 da Manpower Group, 84% das empresas nacionais sentem dificuldades em recrutar, um valor acima da média global de 74%, colocando-nos apenas atrás da Alemanha (86%) e de Israel (85%). O estudo demonstra que Portugal é mesmo o terceiro país do mundo com maior escassez de talento. Como complemento, um gráfico do mesmo estudo demonstra que o setor imobiliário lidera a lista dos que enfrentam maiores dificuldades de contratação. Um sinal claro de que até setores tradicionalmente robustos estão hoje dependentes da capacidade de atrair talento qualificado.

Joana Pita Negrão, People & Culture Director da Dils

Manter a Magia

Se a atração de talento é um desafio, a retenção talvez seja ainda mais complexa, pois exige consistência, propósito e uma experiência positiva ao longo de toda a jornada do colaborador. O que fazem as empresas para reter o talento? Para além da necessidade de investir em upskilling e reskilling, a necessidade de encontrar novas formas de retenção é gritante. Os profissionais já não ficam nas empresas apenas por motivos financeiros; encontrar um propósito naquilo que fazem e ter perspetivas de carreira e de crescimento profissional é absolutamente crucial para manter as pessoas motivadas e comprometidas com as organizações.

Sentir o pulso da organização é extremamente importante. Reforçar a proposta de valor de cada um, fazer com que as pessoas se sintam envolvidas num projeto com propósito, sentir que pertencem e que o seu trabalho realmente importa. Conquistar é um primeiro passo; manter exige autenticidade, confiança e liderança humana.

ADN da Equipa

Neste sentido, outro pilar determinante para a retenção de talento é a cultura organizacional que tem vindo a ganhar protagonismo. Cada vez mais, os colaboradores procuram ambientes onde se sintam valorizados, ouvidos e alinhados com os valores da empresa. Por outro lado, à medida que o modelo de trabalho híbrido se consolida, manter uma cultura forte e o sentimento de coesão, é mais difícil.

Parte da Equipa Dils

Cultivar uma cultura de transparência e de confiança, mantendo sempre a flexibilidade, acaba por se transformar num verdadeiro diferencial competitivo: atrai profissionais com o mesmo mindset e reduz significativamente o turnover. Cria-se, assim, um sentido de pertença e um compromisso mais real. Investir na cultura tem por base cuidar das pessoas, mas serve também para garantir a sustentabilidade e a vitalidade do negócio a longo prazo.

O(s) Maestro(s)

A Liderança tem um papel central na construção e manutenção da cultura organizacional. São os líderes que modelam comportamentos e definem as prioridades. A forma como lideram, como gerem os desafios, como comunicam, como reconhecem e lidam com os erros, como promovem a autonomia, como dão feedback… todos estes comportamentos (e exemplos) transmitem aos colaboradores a verdadeira cultura da empresa e os seus valores. Quando a liderança está alinhada com a cultura desejada, cria-se coerência entre o discurso e a prática, o que fortalece o engagement, a motivação e a retenção de talento. Por outro lado, líderes desalinhados podem gerar desconfiança e frustração, minando a cultura e comprometendo o desempenho coletivo.

O cérebro extra das equipas

Por último, mas não menos importante, devemos olhar para a tecnologia e a adesão à mesma nas empresas. Sabemos que a Inteligência Artificial (IA) está a transformar profundamente o mundo do trabalho. Não só oferece novas formas de otimizar processos e de tomar decisões baseadas em dados, como também aumenta a produtividade. No contexto específico de Recursos Humanos, a IA torna-se uma aliada estratégica, pois permite a automação de tarefas repetitivas, criando mais tempo e espaço para o foco ser naquilo que realmente importa: desenvolver talento, melhorar a experiência do colaborador e fortalecer a cultura organizacional. Não acredito que substitua o lado emocional e humano, mas pode, efetivamente, ajudar a tornar as organizações mais ágeis, humanas e orientadas a resultados.

Enquanto Diretora de People & Culture da Dils Portugal, tenho visto de perto como a combinação entre propósito, exigência e humanidade cria equipas mais fortes, mais comprometidas e mais felizes. Sabemos que atraímos as pessoas certas pelo “magnetismo” que temos; tentamos manter a magia através da capacidade de criar ambientes onde as pessoas querem, genuinamente, estar, crescer e contribuir. O equilíbrio entre ambição, proximidade e autenticidade é o que constitui o ADN da Dils. Temos Maestros cuja liderança é forte, coerente, humana e capaz de transmitir confiança e motivação todos os dias. E procuramos estar na vanguarda da tecnologia para sermos cada vez mais eficazes, rápidos na resposta e focados no que é verdadeiramente importante. Porque acreditamos que o futuro se constrói com pessoas, para pessoas e através de pessoas.

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