⛽ Combustíveis vão subir no final do ano
A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,530 euros por litro de gasóleo simples e 1,661 euros por litro de gasolina simples 95.
Na próxima semana os combustíveis vão subir, pondo fim às descidas que se têm verificado nas últimas semanas e que ajudaram a mitigar o impacto da alteração na tributação dos combustíveis. A gasolina deverá ficar um cêntimo mais cara a partir de segunda-feira e o gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, meio cêntimo mais caro, de acordo com os dados do ACP. Por isso, será mais vantajoso atestar o seu veículo durante o fim de semana.
Na próxima semana, que será marcada pela viragem do ano, quando for abastecer, deverá passar a pagar cerca de 1,530 euros por litro de gasóleo simples e 1,661 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Esta subidas põe fim a quatro semanas consecutivas de descidas para o diesel e cinco para a gasolina, que resultaram numa descida acumulada de 10,7 cêntimos e 8,1 cêntimos, respetivamente.
Estes preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.
Esta semana, o gasóleo recuou 2,7 cêntimos e a gasolina 2,8 cêntimos, descidas ligeiramente inferiores às esperadas pelo mercado, que apontava para uma decida de três cêntimos para ambos os combustíveis, permitindo continuar a atenuar a alteração na tributação dos combustíveis, nomeadamente a redução do desconto no Imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), para aproveitar a antecipada descida mais acentuada do preço dos combustíveis.
Os contratos futuros do Brent, que servem de referência para o mercado europeu, estão esta sexta-feira a subir 0,18%, para os 62,37 dólares por barril, numa sessão com baixa participação após o Natal e com os investidores a avaliaram os potenciais riscos de abastecimento decorrentes das crescentes tensões geopolíticas, após os EUA terem realizado ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico na Nigéria e aumentado a pressão económica sobre o petróleo venezuelano.
Os preços do petróleo caminham no sentido do maior ganho semanal desde outubro, com o Brent e o West Texas Intermediate a subirem mais de dois dólares por barril, impulsionados pela crescente pressão dos EUA sobre a Venezuela e por um ataque militar norte-americano na Nigéria.
Em contrapartida, o preço do crude deverá registar a maior queda anual desde 2020, porque o aumento da produção de petróleo, tanto do grupo OPEP+ como de países não pertencentes à OPEP, gerou preocupações sobre um mercado com excedente no próximo ano.
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