SPCB Legal nomeia Sofia Veloso como advogada associada

Sofia Veloso irá integrar a área de prática de Direito Publico, designadamente Administrativo e Contencioso Fiscal.

A SPCB Legal acaba de anunciar o reforço da sua equipa de associados com a integração de Sofia Veloso.

Segundo Luís Couto, Sócio Fundador da SPCB Legal: “Após conclusão do seu estágio e aprovação no exame de agregação à Ordem dos Advogados, a Sofia aceitou o convite que lhe endereçámos, de reforçar a nossa equipa”. E acrescenta: “Estamos muito satisfeitos por poder continuar a contar com o contributo da Sofia. Esta é uma merecida celebração do empenho e qualidade técnica que pautou todo o seu trabalho, ao longo do estágio, bem como uma aposta no crescimento orgânico da nossa equipa de Associados”. Luís Couto, termina, sublinhando que: “Desejamos, à Sofia, o maior sucesso nesta nova fase da sua vida profissional!”.

Sofia Veloso irá integrar a área de prática de Direito Publico, designadamente Administrativo e Contencioso Fiscal. É licenciada em Direito e mestranda em Ciências Jurídico-Forenses, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. A SPCB Legal, fundada em 2023, é uma sociedade de advogados com sede no Porto, que conta, atualmente, com uma equipa multidisciplinar composta por 7 sócios e 6 associados.

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CEO da Azul confiante que dívida da TAP vai ser resolvida porque “ninguém nega” empréstimo

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

Companhia aérea brasileira lançou esta terça-feira uma nova rota entre o Porto e Recife, no nordeste do Brasil, com dois voos por semana a partir de junho.

A companhia aérea brasileira Azul disse à Lusa que acredita que a dívida contraída pela TAP em 2016 vai ser resolvida, porque “ninguém nega” que foi feito um empréstimo de mais de 90 milhões de euros.

É bem claro que a Azul emprestou dinheiro para a TAP, acho que ninguém nega isso, demos 100 milhões de dólares [cerca de 97 milhões de euros, à taxa atual] há alguns anos para fortalecer a TAP”, começou por referir o presidente executivo (CEO) da companhia aérea brasileira, John Rodgerson, em entrevista à Lusa por telefone.

A companhia brasileira, que contratou um escritório de advogados em Portugal para negociar esta dívida, para “ter a certeza que todos estão protegidos”, disse estar confiante de que o processo “vai ser resolvido, porque ninguém questiona que a Azul deu dinheiro para a TAP”.

Em causa está uma dívida contraída pela TAP em 2016, um ano depois de o Governo ter aprovado a venda de 61% do capital social da TAP ao consórcio Gateway, do empresário norte-americano David Neeleman e do empresário português Humberto Pedrosa – um dos dois finalistas do processo de privatização da transportadora aérea portuguesa, sendo o candidato preterido Germán Efromovich.

A transportadora brasileira entende que esta questão deve ser resolvida antes da nova venda da TAP, para não “atrapalhar” o processo, apontou John Rodgerson, tal como transmitiu aos responsáveis da companhia portuguesa, em conversas no passado.

Em resposta enviada à agência Lusa, em outubro, a Azul Linhas Aéreas tinha esclarecido que “com o movimento para uma eventual privatização da TAP, o esvaziamento da empresa do grupo TAP que assinou o empréstimo e o esvaziamento das garantias da dívida, a Azul contratou um escritório de advocacia em Portugal para garantir que sejam efetivadas as garantias ou que a dívida seja paga de forma antecipada”.

A companhia aérea brasileira, fundada por David Neeleman, antigo acionista da TAP, sublinhou ainda que procura “um entendimento para sanar a situação de maneira amigável e comercial, não afastando a possibilidade de tomar ações mais duras caso não haja acordo com a empresa portuguesa”.

A Azul detalhou que fez um empréstimo de 90 milhões de euros, junto de mais 30 milhões de euros oriundos do Governo português, para ajudar a liquidez da TAP, que passava por dificuldades financeiras.

De acordo com a imprensa brasileira, o vencimento da dívida, que já ascende os 1,2 mil milhões de reais (200 milhões de euros, ao câmbio atual) tem de acontecer até 2026.

Companhia lança voo direto Porto-Recife

A companhia aérea brasileira Azul lança esta terça-feira a primeira rota Porto-Recife, no nordeste do Brasil, com dois voos por semana a partir de junho, com o presidente executivo a afirmar à Lusa que estão atentos a oportunidades em Portugal.

“Há muitos brasileiros que querem ir para o Porto, para as vindimas, ou conhecer melhor Portugal, e há muitos europeus que estão a usar o Porto como porta de entrada para o Brasil também”, disse à Lusa o presidente executivo (CEO) da Azul, John Rodgerson, em entrevista por telefone.

A companhia aérea vai começar por disponibilizar duas ligações semanais para a capital do estado de Pernambuco, a partir de junho, por ocasião das Festas Juninas, no Brasil, e do São João, no Porto, acreditando que esta rota “vai conectar muito mais os dois países e fortalecer o turismo” de cada um.

Esta nova ligação faz parte do processo de expansão internacional da Azul e conecta o principal ‘hub’ (plataforma de distribuição de voos) da companhia no nordeste brasileiro à segunda maior cidade portuguesa.

Questionado sobre planos de crescimento em Portugal, John Rodgerson adiantou que a transportadora aérea está a “olhar para muitas oportunidades” no país, mas o aeroporto de Lisboa está lotado e já existe uma ligação ao Recife, operada pela TAP.

“Acreditamos que o novo aeroporto [de Lisboa] vai abrir mais oportunidades para conectar ainda mais os nossos países, mas isso é para o futuro, vai demorar anos para construir o novo aeroporto e a procura existe hoje”, afirmou o responsável.

Em comunicado, o diretor do Turismo de Portugal no Brasil, Bernardo Cardoso apontou que esta conexão direta facilita o fluxo de turistas e realçou que “o Porto mantém conexões estratégicas com a Madeira e os Açores, permitindo que os viajantes descubram ainda mais do que Portugal tem a oferecer”.

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Lisboa vai proibir tuk-tuks em 337 ruas da cidade a partir de 1 de abril

  • ECO
  • 11 Fevereiro 2025

A Câmara de Lisboa pretende impor a proibição de circulação dos tuk-tuks na maior parte do centro histórico através de um despacho que entrará em vigor a 1 de abril.

A Câmara Municipal de Lisboa prepara-se para proibir totalmente a circulação de tuk-tuk em algumas das zonas da cidade mais procuradas pelos turistas, avança o Público. Num despacho a entrar em vigor no dia 1 de abril, o Executivo camarário liderado por Carlos Moedas indica 337 ruas, situadas em grande parte no centro histórico, onde estes veículos de animação turística não poderão mais passar.

O maior número de arruamentos barrados aos tuk-tuk concentra-se nas freguesias de Santo António, Misericórdia e Santa Maria Maior, através da colocação de sinalização vertical, mas a proibição de circulação estende-se a ruas nas Avenidas Novas, Arroios, Penha de França, São Vicente. No caso do Miradouro da Senhora do Monte, a proibição vigorará apenas no período noturno, a partir das 19 horas.

Numa nota escrita enviada ao jornal, o vice-presidente da autarquia, Anacoreta Correia (CDS-PP), que assina o despacho e é responsável pelo pelouro da Mobilidade, disse que o objetivo é “proteger os residentes da cidade em relação a excessos”. “É necessário ordenar a utilização do espaço público e a mobilidade da cidade para melhor conciliar a preservação de Lisboa e dos que nela habitam com a atividade do turismo e daqueles que nos visitam”, aponta.

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Luísa Carrilho da Graça é a nova sócia de M&A da Andersen em Lisboa

A advogada tem experiência em assessoria societária e transacional a clientes nacionais e internacionais nos setores da Energia, Recursos Naturais, Banca e Finanças.

A Andersen contrata Luísa Carrilho da Graça como nova sócia do departamento de Corporate / M&A do escritório de Lisboa. A advogada tem experiência em assessoria societária e transacional a clientes nacionais e internacionais nos setores da Energia, Recursos Naturais, Banca e Finanças. Com a sua incorporação, a sociedade passa a contar com uma equipa de mais de 50 profissionais na capital portuguesa.

Luísa Carrilho da Graça é licenciada em Direito pela Faculdade de Direita da Universidade de Lisboa e tem um mestrado em Direito Comercial e Financeiro pelo Kings College London. Participa em conferências internacionais sobre energia e é membro da Comissão de Ambiente e Energia da Câmara de Comércio Internacional.

José Vicente Morote, Managing Partner da Andersen Iberia, afirma que “a integração de Luísa Carrilho permite-nos reforçar significativamente o departamento de Corporate / M&A, ao mesmo tempo que reforça o nosso posicionamento no sector da Energia. O seu perfil enquadra-se perfeitamente na nossa estratégia de aposta na qualidade e especialização”.

José Mota Soares, Partner da Andersen Iberia e managing partner do escritório de Portugal em Lisboa, explica que “a Luísa é uma profissional com vasta e comprovada experiência com quem vamos melhorar as nossas capacidades transaccionais, um fator muito importante para avançarmos para uma posição de destaque no mercado português”. A contratação de Luísa junta-se à recente abertura da Andersen Iberia no Porto, “dois movimentos que nos permitem encarar o exercício de 2025 com toda a ambição e entusiasmo para continuar a crescer e consolidar o nosso projeto em Portugal”, conclui José Mota Soares.

A Andersen Iberia é uma sociedade de advogados multidisciplinar. Em Espanha, tem escritórios em Madrid, Barcelona, Valência, Sevilha, Málaga e Bilbao, e em Portugal, em Lisboa. A Andersen Iberia conta atualmente com uma equipa de mais de 600 profissionais, dos quais mais de 400 são advogados.

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+M

Leitores de jornais são mais propensos a ouvir podcasts

  • + M
  • 11 Fevereiro 2025

Um estudo feito nos EUA sugere que jornais e podcasts não competem por atenção mas antes se complementam, o que apresenta uma "grande oportunidade" para a exploração de "estratégias multiplataforma".

Os leitores assíduos de jornais são mais propensos ao consumo de podcasts, de acordo com um estudo da The Media Audit, que evidenciou uma correlação entre a leitura de jornais e o consumo de podcasts.

O estudo, que contou com uma amostra de 53.117 entrevistados nos EUA, mostra que enquanto junto do “mercado geral”, a percentagem de consumidores acima dos 18 anos que tinha ouvida um podcast no dia anterior era de 28,9%, esta sobe para 39,6% junto daqueles que são leitores de jornais assíduos.

Estas percentagens são ainda mais expressivas junto de leitores de determinados jornais, que recolhem percentagens acima dos 50%, como o USA Today (50,9%), o The New York Times (53,9%) ou o The Wall Street Journal (55,1%).

Os dados do estudo também indicam que tanto os leitores de jornais como os ouvintes de podcasts pertencem tendencialmente a famílias mais abastadas. Representados bem acima da média estão também os consumidores que detêm estudos universitários.

À medida que os hábitos de consumo de media evoluem, estes insights reafirmam a relevância duradoura dos jornais, ao mesmo tempo que destacam o papel crescente dos podcasts em atingir um público influente e que procura por informação”, refere Phillip Beswick, CEO da The Media Audit, citado pela Editor & Publisher.

“Os dados deixam claro que as publicações têm uma oportunidade única para alinhar os seus ativos impressos e digitais com o podcasting para fortalecer o engagement do público e impulsionar o crescimento das receitas“, acrescenta.

Segundo a mesma publicação, o estudo da The Media Audit sugere assim que os jornais e os podcasts não competem pela atenção do público, mas antes se complementam, o que apresenta “uma grande oportunidade para órgãos de informação explorarem estratégias multiplataforma”.

Os títulos podem aproveitar os podcasts para “aprofundar o seu envolvimento” com consumidores que leem tanto no impresso como no digital, bem como utilizar conteúdo das notícias como base para contar histórias em podcast. Além disso, podem ainda apostar em modelos de assinatura que integrem tanto o conteúdo escrito como de áudio e tentar aliciar anunciantes que procuram consumidores de media com posses e que apresentam altos níveis de engagement, descreve.

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Noxus levanta 1,5 milhões para criar colaboradores IA

A injeção de capital irá ajudar a "desenvolver e a escalar a plataforma da Noxus, bem como a expandir as operações", referem os fundadores desta startup luso-britânica.

Da esquerda para a direita: João Pedro Almeida (CEO); Jorge Pessoa (CTO); Miguel Ribeiro (lead product designer) e Gonçalo Ferreira (lead frontend engineer)

A luso-britânica Noxus levantou 1,5 milhões de dólares (cerca de 1,45 milhões de euros) para ajudar as empresas a aumentar a produtividade através da criação de ‘colaboradores IA’.

“Embora líderes do setor, como a Klarna, tenham adotado ‘colaboradores de IA’ para impulsionar a eficiência, a produtividade e até aumentar a remuneração dos seus colaboradores, a grande maioria das empresas europeias — especialmente as 99% que não se consideram tecnológicas — continua a ter dificuldades e a revelar-se demasiado lenta na adoção de IA. Até mesmo a nível governamental constatamos inúmeras ineficiências em diversas áreas de serviço público. Talvez seja altura de considerar a implementação de ‘colaboradores de IA’ para automatizar certos processos do Estado”, diz João Pedro, cofundador e CEO da Noxus, citado em comunicado.

Liderada pela SFC Capital, a ronda pré-seed — que contou também com a participação da Bynd Venture Capital, Altair Capital, Caixa Capital e de business angels como Luís Amaral (acionista do Eurocash Group e Observador), João Menano (ex-Google e fundador da James.AI) e Django L’Or (fundador da Paybyrd) — irá ajudar a “desenvolver e a escalar a plataforma da Noxus, bem como a expandir as operações”.

Fundada pelo CEO João Pedro Almeida, pelo CTO Jorge Pessoa e pelos engenheiros Gonçalo Ferreira e Miguel Ribeiro, e com sede no Reino Unido, a luso-britânica (uma das startups instalados no AIHub da Unicorn Factory Lisboa, tendo sido selecionada para o Programa de Crescimento da Google no Reino Unido) criou um sistema operativo que permite às empresas “implementar rapidamente IA e capacitar os colaboradores sem ter de construir uma infraestrutura de raiz”.

Com a implementação de ‘colaboradores IA’, as empresas poderão ter até “10 vezes mais” ganhos de produtividade, aponta a Noxus, já que poderão assumir tarefas manuais repetitivas, desde a resolução de litígios e o processamento de reclamações, até à triagem de currículos. Segundo a startup, na Europa, os trabalhadores desperdiçam perto de dois dias por semana em tarefas que poderiam ser automatizadas, o que representa um custo anual a rondar os 300 mil milhões de euros.

Com seis meses de operação, a Noxus conseguiu garantir “contratos empresariais de seis dígitos nos setores da saúde, das finanças e retalho”.

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Pedro Passos Coelho regressa a tribunal para ser ouvido como testemunha no caso BES/GES

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

Pedro Passos Coelho era chefe de Governo à data da resolução do Banco Espírito Santo (BES), no verão de 2014, e esta é a terceira vez que a inquirição é agendada.

O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho regressa esta terça-feira a tribunal para testemunhar no julgamento do colapso do BES/GES, depois de, em 15 de janeiro, o depoimento ter sido adiado devido à greve dos oficiais de justiça.

Pedro Passos Coelho era chefe de Governo à data da resolução do Banco Espírito Santo (BES), no verão de 2014, e esta é a terceira vez que a inquirição é agendada.

Em 15 de janeiro, o antigo primeiro-ministro considerou, à entrada do Tribunal Central Criminal de Lisboa, que em causa está uma matéria “mais do que requentada” e que a sua intervenção no caso está “razoavelmente esclarecida”.

O processo conta atualmente com 18 arguidos, incluindo o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, de 80 anos e diagnosticado com a doença de Alzheimer.

Ricardo Salgado responde por cerca de 60 crimes, incluindo um de associação criminosa e vários de corrupção ativa no setor privado e de burla qualificada.

O Ministério Público estima que os atos alegadamente praticados entre 2009 e 2014 pelos 18 arguidos, ex-quadros do BES e de outras entidades da esfera do Grupo Espírito Santo (GES), tenham causado prejuízos de 11,8 mil milhões de euros a estas instituições. O julgamento começou em 30 de outubro de 2024.

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Comissão Europeia anuncia retaliação contra tarifas dos EUA. Guerra comercial volta a escalar

Ursula von der Leyen anunciou esta terça-feira que a União Europeia irá avançar com "contramedidas" em retaliação contra as tarifas aduaneiras dos EUA sobre o aço e o alumínio.

Ursula von der Leyen acaba de anunciar que a União Europeia (UE) vai retaliar contra as tarifas impostas pelos EUA às importações de aço e alumínio. Apesar de ainda não dizer como, a confirmação da presidente da Comissão Europeia representa mais uma etapa no escalar da guerra comercial desencadeada por Donald Trump.

“Tarifas injustificadas sobre a União Europeia não ficarão sem resposta” e “irão acionar contramedidas firmes e proporcionais”, lê-se numa declaração assinada pela própria chefe do Executivo comunitário e publicada na manhã desta terça-feira no site da Comissão.

Afirmando que “lamenta profundamente a decisão dos EUA de impor tarifas sobre as exportações europeias de aço e alumínio”, von der Leyen ressalva que “as tarifas são impostos” que prejudicam as empresas, sendo “ainda piores para os consumidores”.

“A União Europeia vai agir para proteger os seus interesses económicos. Vamos proteger os nossos trabalhadores, empresas e consumidores”, rematou.

Não são conhecidos detalhes sobre que produtos deverão incidir as taxas retaliatórias da UE, nem quando serão aplicadas, mas o assunto deverá ser discutido no encontro agendado para esta tarde entre Ursula von der Leyen e o vice-presidente norte-americano, J.D. Vance, em Paris, onde decorre uma cimeira mundial sobre Inteligência Artificial.

Na segunda-feira, o Presidente dos EUA confirmou a imposição de tarifas de 25% às importações de alumínio e aço provenientes da UE, mas também da Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Japão, México, Coreia do Sul e Reino Unido. As novas taxas aduaneiras arrancam a 12 de março.

“Isto é importante, vamos tornar os Estados Unidos ricos novamente”, afirmou Donald Trump, após ter assinado as ordens executivas que aplicam as tarifas às importações de alumínio e aço sem “exceções ou isenções”.

A decisão cumpre uma ameaça que vem sendo feita por Donald Trump e que já tinha sido repetida no domingo. Na segunda-feira, a Comissão Europeia disse que ainda não tinha recebido nenhuma “notificação oficial sobre a imposição de tarifas adicionais”, pelo que recusou então “responder” sem conhecer “mais detalhes”.

No entanto, o Executivo comunitário prometeu “reagir para proteger os interesses das empresas europeias, trabalhadores e consumidores de medidas injustificadas”. “Ao aplicarem tarifas, os EUA estão a taxar os seus próprios cidadãos, aumentando os custos para as empresas e alimentando a inflação”, lia-se num comunicado.

Em 2018, no seu primeiro mandato na Casa Branca, Donald Trump já tinha imposto tarifas de 25% sobre o aço e de 10% ao alumínio produzidos na UE, por considerar que os produtos fabricados no estrangeiro constituíam uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. De acordo com a Comissão Europeia, então liderada por Jean-Claude Juncker, as taxas atingiram 6,4 mil milhões de euros de exportações da UE para os EUA.

Como retaliação, Bruxelas aplicou direitos aduaneiros sobre produtos norte-americanos no valor de 2,8 mil milhões de euros que entravam no mercado único.

Porém, um acordo com a Administração de Joe Biden, em outubro de 2021, levou a uma “trégua” comercial que chega agora ao fim com as novas tarifas anunciadas por Trump.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h02 com informação sobre reunião entre von der Leyen e J.D. Vance)

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Trump sugere que a Ucrânia “poderá ser russa um dia”

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

Falando sobre a invasão da Rússia à Ucrânia, Trump comentou: "Podem chegar a um acordo, podem não chegar a um acordo. Podem ser russos um dia, podem não ser russos um dia." EUA querem terras raras.

O novo Presidente dos Estados Unidos levantou a possibilidade da Ucrânia se tornar “russa um dia”, repetindo que quer que Washington tenha acesso às terras raras ucranianas em troca de ajuda americana contra a Rússia.

“Quero que o nosso dinheiro esteja seguro porque estamos a gastar centenas de milhares de milhões de dólares”, disse Donald Trump, na segunda-feira, em entrevista à Fox News.

“Podem chegar a um acordo, podem não chegar a um acordo. Podem ser russos um dia, podem não ser russos um dia”, acrescentou o republicano, em referência à invasão da Ucrânia por parte da Rússia.

Numa entrevista transmitida na íntegra, depois de a primeira parte ter sido emitida no domingo, Trump recordou que exigiu a Kiev o equivalente a 500 mil milhões de dólares (485 mil milhões de euros) em terras raras, metais usados em particular em eletrónica. “Pelo menos assim não nos sentimos estúpidos”, acrescentou.

Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu pôr fim ao conflito no prazo de 24 horas, revendo esta promessa para seis meses após a sua tomada de posse, em 20 de janeiro.

No entanto, a Rússia e a Ucrânia continuam distantes nas suas posições, embora tenham assumido uma inédita postura de diálogo desde que Trump regressou à Casa Branca.

Na segunda-feira passada, Trump indicou que quer chegar a um acordo com a Ucrânia para ter acesso aos depósitos de terras raras do país como condição para continuar o apoio de Washington a Kiev.

A observação está em linha com elementos do “plano de vitória” do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que apresentou aos seus aliados de Kiev, incluindo ao novo líder norte-americano no fim de 2024.

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Hoje nas notícias: Tuk-tuks, Banco de Portugal e Cruz Vermelha

  • ECO
  • 11 Fevereiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Câmara de Lisboa vai proibir a circulação de tuk-tuks em 337 ruas da cidade, sobretudo no centro histórico. A comissão de vencimentos do Banco de Portugal decidiu avançar com dois estudos aos salários da administração da instituição liderada por Mário Centeno. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Lisboa vai banir os tuk-tuks em grande parte do centro histórico

A Câmara Municipal de Lisboa prepara-se para proibir totalmente a circulação de tuk-tuk em algumas das zonas da cidade mais procuradas pelos turistas. Num despacho a entrar em vigor no dia 1 de abril, o Executivo camarário liderado por Carlos Moedas indica 337 ruas, situadas em grande parte no centro histórico, onde estes veículos de animação turística não poderão mais passar. O maior número de arruamentos barrados aos tuk-tuk concentra-se nas freguesias de Santo António, Misericórdia e Santa Maria Maior, mas a proibição de circulação inclui outras ruas nas Avenidas Novas, Arroios, Penha de França, São Vicente.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Salários de administradores do Banco de Portugal serão alvo de dois estudos

Na primeira vez que se reuniu após ter estado mais de uma década parada, a comissão de vencimentos decidiu avançar com dois estudos aos salários da administração do Banco de Portugal (BdP). Um deles vai comparar os montantes pagos pelos restantes bancos centrais aos seus administradores, para perceber se a média de vencimentos paga pela instituição liderada por Mário Centeno está alinhada com a dos pares da Zona Euro. O outro estudo pretende analisar a estrutura salarial dentro do próprio Banco de Portugal, de forma a aferir eventuais assimetrias entre a remuneração da administração e os restantes trabalhadores do banco central. Com o calendário para a realização dos dois estudos ainda por definir, o próximo passo será a adjudicação de ambos a uma consultora.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Cruz Vermelha quer gerir unidades de saúde familiar

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) é um dos interessados na gestão das unidades de saúde familiar (USF) modelo C. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o presidente da instituição, António Saraiva, diz que a CVP é “um dos players que podem contribuir para a solução” na saúde, “da mesma maneira” que o foi no INEM. “Somos um parceiro disponível e com soluções demonstradas na nossa prática diária, na proximidade que temos com as populações, no trabalho que já desenvolvemos”, afirmou o responsável. Saraiva revelou também que está a trabalhar com a Sanmta Casa e a Parpública para, potencialmente, relançar a venda do Hospital da Cruz Vermelha com a operação e o edifício.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Atraso do Estado nos reembolsos do PRR asfixia quase mil IPSS

Um dos setores mais prejudicados pelos atrasos do Estado no pagamento do reembolso dos investimentos feitos no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), bem como no reembolso do IVA, é o das instituições particulares de solidariedade social (IPSS). Os atrasos, que chegaram a ultrapassar dois anos, estão a causar problemas ao nível da tesouraria de cerca de mil destas entidades sem fins lucrativos — onde se incluem misericórdias e centros sociais, com valências em áreas da infância e da terceira idade, entre outras –, visto que nunca têm muito dinheiro disponível e, por isso, a demora dos reembolsos tem um impacto muito negativo.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Passe já é usado por mais de 80% dos passageiros

A procura pelos metros e os autocarros das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa e das cidades de Coimbra e de Braga cresceu em 2024, devido à descida do preço dos passes e à gratuitidade para crianças e jovens até aos 23 anos, que levaram mais de 80% dos passageiros a aderir aos títulos mensais. Só nas redes Andante e Navegante, que servem o Grande Porto e a Grande Lisboa, respetivamente, circularam cerca de 876 milhões de pessoas, o que corresponde a mais 82 milhões e a um aumento de 10,3% face a 2023. Nos transportes urbanos de Coimbra, do total de 12,2 milhões de passageiros, 76% traziam passe (mais 13% do que em 2023), enquanto em Braga o número de passageiros aumentou de 12,7 milhões em 2023 para 13,9 milhões em 2024.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Portugal tem pior resultado de sempre no Índice de Perceção da Corrupção

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

O país caiu nove lugares no Índice de Perceção da Corrupção 2024 e obteve o seu pior resultado de sempre, devido a casos como a Operação Influencer. Partilha o 43.º lugar com o Botswana e o Ruanda.

Portugal caiu nove lugares no Índice de Perceção da Corrupção 2024 e obteve o seu pior resultado de sempre, “particularmente impulsionado pela perceção de abuso de cargos públicos para benefícios privados”, em casos como a Operação Influencer.

O índice da Transparência Internacional, publicado desde 2012 e no qual Portugal está em “declínio contínuo desde 2015”, coloca Portugal na 43.ª posição entre os 180 países avaliados, nove lugares abaixo da 34.ª posição de 2023, com 57 pontos numa escala de 0 (Estados altamente corruptos) a 100 (elevada integridade dos Estados no combate à corrupção).

No índice, Portugal partilha o 43.º lugar com o Botswana e o Ruanda, mas fica mais bem colocado do que parceiros europeus como Espanha e Itália.

“A descida de Portugal foi impulsionada pela deterioração das avaliações de várias fontes utilizadas no cálculo deste Índice. O declínio foi particularmente impulsionado pela perceção de abuso de cargos públicos para benefícios privados e por fragilidades nos mecanismos de integridade pública para evitar esse abuso”, lê-se no comunicado do ramo português da Transparência Internacional sobre os resultados nacionais no Índice global.

“O desempenho de Portugal foi um dos piores da Europa Ocidental, com uma queda de quatro pontos na pontuação e a perda de nove posições no ranking global”, destaca a organização.

Entre os fatores que contribuíram para a degradação da posição de Portugal está, segundo a Transparência Internacional Portugal (TI Portugal), uma avaliação negativa da eficácia do país no combate à corrupção, funcionamento de instituições públicas e aplicação da lei.

Outros fatores são uma frágil aplicação da lei anticorrupção e supervisão do setor público, “incluindo lacunas na prevenção de conflitos de interesse e na declaração de bens por políticos”; e ainda situações de nepotismo, favoritismo político e falta de transparência no financiamento partidário.

A TI Portugal aponta ainda a classificação “abaixo da média europeia” no que diz respeito à perceção de corrupção no setor público e refere “escândalos recentes, como por exemplo, a Operação Influencer” como justificação para “o aumento da perceção de corrupção nas ligações entre política e negócios”.

A organização refere ainda “fragilidades persistentes na luta contra a corrupção” e alerta que, apesar de novos mecanismos legais, “a perceção internacional indica que a implementação e fiscalização continuam aquém do necessário”.

“Há falhas reconhecidas na implementação da estratégia anticorrupção do Governo, bem como falta de recursos para monitorizar o executivo. Portugal tem agora o desafio de demonstrar progressos concretos na implementação de reformas, para evitar que a sua posição continue a deteriorar-se nos próximos anos e para recuperar a confiança internacional na integridade do seu setor público”, lê-se no comunicado da TI Portugal.

Citada no comunicado, a presidente da representação portuguesa da TI, Margarida Mano, sublinha que os resultados “servem de alerta para o dano reputacional que Portugal está a sofrer por não ter uma ação eficaz na luta contra a corrupção”.

“O pior resultado de sempre deve-se em primeiro lugar a uma componente cumulativa. Portugal tem identificados problemas estruturais que não vêm a ser corrigidos, com impacto e desgaste ao longo do tempo, revelando falta de compromisso político e baixa eficácia nas ações desenvolvidas”, defende Margarida Mano no comunicado.

A responsável identifica ainda circunstâncias conjunturais, como a Operação Influencer, “com impacto na perceção da integridade no setor público, que contribuem para este resultado”. “O caminho para melhorar a reputação de Portugal no combate à corrupção é só um: assumir o compromisso efetivo e agir”.

Há falhas reconhecidas na implementação da estratégia anticorrupção do Governo, bem como falta de recursos para monitorizar o executivo. Portugal tem agora o desafio de demonstrar progressos concretos na implementação de reformas, para evitar que a sua posição continue a deteriorar-se nos próximos anos e para recuperar a confiança internacional na integridade do seu setor público.

Transparência Internacional Portugal

A TI Portugal defende que “falta clareza e compromisso político” na estratégia anticorrupção, que “carece de metas concretas, convicção e empenho político”, e falta celeridade na justiça, apelando à aceleração processual, à simplificação de megaprocessos e ao combate a expedientes dilatórios e à prescrição por atrasos processuais.

Diz ainda que falta fiscalização, pedindo ferramentas para maior transparência e escrutínio no setor público, assim como falta regulamentar o lobbying, uma medida que está prevista no âmbito da agenda anticorrupção do atual executivo.

A TI Portugal defende que organismos como a Entidade para a Transparência e o Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC) devem ter um reforço financeiro e autonomia orçamental que garanta uma atuação “eficaz e independente”.

“Por fim, o controlo de património e rendimentos dos políticos deve ser mais rigoroso. Para evitar conflitos de interesse e garantir uma administração pública íntegra, é essencial fortalecer o regime de impedimentos, aumentar a transparência nos critérios de seleção para cargos públicos e combater o fenómeno das “portas giratórias” entre setores políticos e privados”, lê-se no comunicado.

O Índice de Perceção da Corrupção (CPI, na sigla inglesa) foi criado em 1995 e revisto em 2012 para permitir comparações da evolução anual, sendo composto por fontes de análise de corrupção desenvolvidas por outras organizações independentes com o objetivo de avaliar níveis de corrupção no setor público.

“A Transparência Internacional Portugal (Transparência e Integridade, Associação Cívica) é a representante portuguesada Transparency International, coligação global anticorrupção presente em mais de 100 países, e dedica-se à investigação, advocacia e sensibilização sobre as causas e consequências da corrupção e da má governação”, de acordo com a apresentação da TI Portugal.

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Tarifas americanas às importações de aço e alumínio arrancam a 12 de março

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

As tarifas de 25% impostas às importações de alumínio e aço pelo novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vão entrar em vigor em 12 de março.

As tarifas de 25% impostas às importações de alumínio e aço pelo novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vão entrar em vigor em 12 de março.

“Estou a simplificar as nossas tarifas sobre o aço e o alumínio para que todos entendam o que isto significa. São 25%, sem exceções ou isenções. E isto é para todos os países”, disse o republicano aos jornalistas na Casa Branca.

Isto apesar do magnata ter dito, na mesma ocasião, que irá considerar uma isenção tarifária sobre as importações de aço e alumínio da Austrália, após um telefonema com o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese.

Citando riscos para a “segurança nacional”, Trump anunciou, posteriormente, em decretos a aplicação das novas regras “a partir de 12 de março”.

“São abrangidas todas as importações de artigos de aço e derivados de aço provenientes da Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, países da União Europeia, Japão, México, Coreia do Sul e Reino Unido”, indica um dos textos. A outra ordem tem como alvo “todas as importações de alumínio e artigos derivados de alumínio da Argentina, Austrália, Canadá, México, países da União Europeia e Reino Unido”.

Canadá prepara resposta “clara e calibrada”

O ministro da Indústria do Canadá, François-Philippe Champagne, garantiu que o país vai responder às tarifas de 25% impostas pelos Estados Unidos às importações de alumínio e aço, que descreveu como “totalmente injustificadas”.

“Estamos a consultar os nossos parceiros internacionais enquanto trabalhamos nos detalhes. A nossa resposta será clara e calibrada”, acrescentou Champagne, numa breve declaração publicada nas redes sociais na noite de segunda-feira.

Cerca de 58% de todo o alumínio que os EUA compram no estrangeiro provém do Canadá, que é também responsável por 23% de todas as importações norte-americanas de aço. No sentido contrário, 40% das importações de aço canadianas são provenientes dos EUA.

A Associação de Produtores de Aço do Canadá alertou que as tarifas vão significar a perda de centenas de empregos.

Também na segunda-feira, Trump garantiu que nas próximas quatro semanas vai realizar reuniões para analisar novas tarifas e deu como exemplos os veículos, os semicondutores e os produtos farmacêuticos.

No domingo, Trump tinha prometido que iria anunciar, “provavelmente terça ou quarta-feira”, medidas alfandegárias recíprocas em relação a produtos que são taxados nos parceiros comerciais norte-americanos.

Durante o seu primeiro mandato (2017-2021), o líder norte-americano impôs tarifas de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio, mas depois concedeu quotas isentas de impostos a vários parceiros comerciais, incluindo o Canadá, o México, a Austrália e o Brasil.

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