Catalães da Vertix entram em Portugal com investimento de 27 milhões num hotel em Lisboa

  • Ana Petronilho
  • 26 Fevereiro 2024

Antigo Miraparque, junto ao Corte Inglés e ao Parque Eduardo VII, vai abrir portas sob a alçada de uma das marcas da Marriott, a AC Hotels, e vai ficar posicionado na categoria de quatro estrelas.

Os promotores imobiliários catalães da Vertix entraram em Portugal com um investimento de 27 milhões de euros num hotel. Em causa está o antigo Hotel Miraparque, junto ao El Corte Inglés e ao Parque Eduardo VII, que depois de obras de requalificação irá abrir portas sob alçada de uma das marcas Marriott.

A notícia foi avançada pelo jornal Expansión que conta ainda que o hotel tem 98 quartos e está posicionado na categoria de três estrelas, mas vai abrir depois de reposicionado na categoria de quatro estrelas.

A promotora – que é propriedade da família Massot – tem, em Espanha, uma aliança com a família de Antonio Catalán, presidente da AC Hotels by Marriott, que está a gerir três imóveis da Vertix: os hotéis Sabatic, em Sitges (na zona de Barcelona), o AC Hoteles Gavà e AC Hoteles Sants. O negócio em Lisboa é outro dos frutos desta parceria.

A Vertix tem vindo a investir em imóveis de hotelaria devido às oscilações do mercado residencial sendo que, segundo o Expansión, em média, a promotora arranca com obras em cerca de 200 casas por ano e entrega um valor semelhante, tendo, sobretudo, projetos na Catalunha, mas também com atividade em Madrid, Ilhas Baleares e Valência.

Em 2023, a Vertix registou um volume de negócios de 80 milhões de euros e este ano tem planos para investir 60 milhões de euros.

O Hotel Miraparque era um dos poucos hotéis na capital que funcionava sob gestão de uma família, fora de grandes cadeias hoteleiras. As obras do edifício que agora é propriedade da Vertix terminaram em 1946, sendo que, na altura, o proprietário era a empresa de José de Souza Braz, que desde 1923 era também o dono da Pensão Tivoli, na Avenida da Liberdade.

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CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto vence Prémio IN3+

Esta ideia foi distinguida entre mais de 215 candidaturas que envolveram mais de 700 participantes de todos os quadrantes. O objetivo é criar identidade climática digital do cidadão.

O projeto AYR.ID – Identidade climática digital, do Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), em Matosinhos, foi o grande vencedor da 4.ª edição do Prémio IN3+, considerado o maior prémio de apoio à inovação e investigação nacional no valor de um milhão de euros, revelou a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM).

Esta ideia foi distinguida entre mais de 215 candidaturas que envolveram mais de 700 participantes de todos os quadrantes – investigação, desenvolvimento, investimento, empreendedorismo, tecnologia – e mais de 70 entidades de vários setores.

José Rui Felizardo, fundador e CEO do CEiiA, considerou “esta iniciativa da Casa da Moeda muito importante na promoção de uma cultura de mérito em Portugal, permitindo destacar o que melhor se faz no país, como comprovam os projetos finalistas desta edição”. Lamentou, contudo, o facto de muitas das vezes o reconhecimento vir de fora de Portugal. “Tem sido mais fácil sermos reconhecidos internacionalmente do que no nosso país”, sublinhou o fundador e CEO do CEiiA.

Segundo este centro de Matosinhos, “a tecnologia, que suporta o AYR.ID, surgiu num projeto-piloto com a Uber, tem sido testada em várias cidades no mundo e já foi várias vezes distinguida internacionalmente, nomeadamente pela iniciativa New European Bauhaus e no Impact Challange on Climate da Google”.

Tem sido mais fácil sermos reconhecidos internacionalmente do que no nosso país”, sublinhou o

José Rui Felizardo

Fundador e CEO do CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto

De acordo com o CEiiA, “com a AYR.ID reforça-se a importância de dar visibilidade efetiva ao contributo de cada um no combate às alterações climáticas. Através do Número de Identificação Climático (NIC), indexa-se a dimensão da ‘sustentabilidade’ do dia-a-dia das pessoas à sua identidade digital“.

O Prémio IN3+ é uma iniciativa da INCM, em parceria com a Agência Nacional de Inovação (ANI) e com o auto patrocínio do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.

CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto vence Prémio IN3+

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Lagarde afasta cortes das taxas de juro até que a “inflação desça até aos 2% de forma sustentável”

A presidente do BCE voltou a não se comprometer com cortes nas taxas diretoras, lembrando que isso só poderá acontecer quando a taxa de inflação baixar de forma sustentável para os 2%.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE) voltou a não se comprometer com cortes nas taxas diretoras. Num discurso dirigido ao Parlamento Europeu esta segunda-feira, Christine Lagarde referiu que antevê um prosseguimento do atual processo desinflacionista, “mas que o Conselho do BCE precisa de estar confiante de que nos conduzirá de forma sustentável ao nosso objetivo de 2%”, para alterar o rumo da política monetária.

Lagarde referiu também que “espera-se que a inflação continue a abrandar, à medida que o impacto dos anteriores choques ascendentes se desvanece e que as condições de financiamento restritivas ajudam a reduzir a inflação” e que o BCE continuará a “seguir uma abordagem dependente dos dados para determinar o nível e a duração adequados das restrições, tendo em conta as perspetivas de inflação, a dinâmica da inflação subjacente e a força da transmissão da política monetária.”

Aos deputados europeus, Lagarde referiu que “a forte descida da inflação global que se seguiu e as expectativas de inflação a mais longo prazo firmemente ancoradas atuam como uma salvaguarda contra uma espiral sustentada dos preços dos salários”, sublinhando que as pressões salariais continuam fortes no seio da Zona Euro.

Prevê-se que o crescimento dos salários se torne um motor cada vez mais importante da dinâmica da inflação nos próximos trimestres, refletindo a procura de compensações para a inflação por parte dos trabalhadores e a rigidez dos mercados de trabalho”, lê-se no discurso de Lagarde.

Simultaneamente à evolução dos salários dos trabalhadores, a presidente do BCE revela que “a contribuição dos lucros – que recentemente foi responsável por grande parte do aumento das pressões sobre os custos internos – está a diminuir, o que sugere que, como esperado, os aumentos dos custos do trabalho são parcialmente amortecidos pelos lucros e não estão a ser totalmente transmitidos aos consumidores.”

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Eleições do FC Porto marcadas para 27 de abril

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2024

O ato eleitoral realiza-se num sábado, entre as 09:00 e as 20:00, num fim de semana em que também está prevista a receção dos 'dragões' ao Sporting, da 31.ª jornada da I Liga.

As eleições dos órgãos sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028 estão agendadas para 27 de abril, no Estádio do Dragão, no Porto, confirmou esta segunda-feira à agência Lusa a Mesa da Assembleia Geral do vice-campeão nacional de futebol.

O ato eleitoral realiza-se num sábado, entre as 09:00 e as 20:00, num fim de semana em que também está prevista a receção dos ‘dragões’ ao Sporting, da 31.ª jornada da I Liga.

De acordo com os estatutos do FC Porto, o sufrágio tem de ser efetuado, no máximo, até 30 de abril, sendo que a sua data deve ser comunicada pela Mesa da Assembleia Geral, atualmente liderada por José Lourenço Pinto, com uma antecedência mínima de 60 dias.

As candidaturas têm de divulgar os nomes para a presidência dos órgãos sociais até 30 dias antes das eleições e podem anunciar as respetivas listas na íntegra até 17 de abril.

Detentor de 15 mandatos ininterruptos à frente do FC Porto e dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial, Pinto de Costa vai concorrer com André Villas-Boas, ex-treinador da equipa principal de futebol, e o empresário Nuno Lobo, derrotado em 2020.

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Pedro Passos Coelho junta-se a Montenegro em jantar-comício da AD em Faro

Depois de se ter recusado a esclarecer, Montenegro confirmou aos jornalistas que o antigo primeiro-ministro e líder social democrata vai participar na campanha eleitoral, em Faro, esta noite.

Pedro Passos Coelho vai marcar presença no jantar-comício da Aliança Democrática (AD), esta noite, em Faro. A confirmação foi dada pelo líder do PSD, Luís Montenegro, depois de esta manhã, no debate entre todos os partidos, não ter esclarecido se o antigo primeiro-ministro e líder dos sociais-democratas iria participar na campanha eleitoral.

À margem de uma visita à Herdade da Figueirinha, em Beja, Luís Montenegro convidou os jornalistas a marcar presença em Faro, dado que o jantar-comício, marcado pelas 19h, “contará com a participação de dr. Pedro Passos Coelho“. Questionado sobre em que consistirá a sua participação, o líder do PSD manteve o suspense: “Já vamos ver”.

Esta manhã, durante o debate entre todos os partidos promovido pelas rádios, o Luís Montenegro já tinha sido desafiado a dizer se conta ou não com Pedro Passos Coelho na campanha eleitoral, não adiantando muitos detalhes. “Logo veremos”, disse, na altura.

A presença de Pedro Passos Coelho na campanha eleitoral da AD tem sido um dos temas quentes desta campanha eleitoral, depois de o ex-líder social democrata não ter sido convidado para participar na convenção da AD, em janeiro. Na altura, vários sociais-democratas, nomeadamente o ‘vice’ do PSD, Miguel Pinto Luz, e o secretário-geral, Hugo Soares, justificaram a decisão por considerar que aquele não era o momento de ex-líderes do PSD.

Depois deste momento, a alegada tensão entre o atual e o antigo líder do PSD tem sido sucessivamente recordada pelos oponentes partidários. No último frente-a-frente entre os dois maiores partidos, Pedro Nuno Santos questionou o adversário social-democrata se o legado de Passos Coelho – numa altura em que a AD procura reconciliar-se com os pensionistas – tinha sido o motivo para não convidar o antigo primeiro-ministro para a convenção do partido, em janeiro.

“Nós teremos na campanha eleitoral os nossos antigos líderes”, assegurou Luís Montenegro, ironizando: “O engenheiro Sócrates virá, naturalmente, da Ericeira, reforçar a campanha”. A isto, Pedro Nuno Santos recordou: “Ele já não é militante do PS”.

Notícia atualizada às 16h48

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Proposta da Comissão Europeia é “claramente insuficiente”, critica ministra da Agricultura

  • Joana Abrantes Gomes
  • 26 Fevereiro 2024

"Quando foi definido o pacote financeiro para este período de financiamento, claramente as condições eram outras e há uma perda do apoio ao rendimento atribuído ao agricultor", apontou a ministra.

A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, considerou esta segunda-feira que a proposta da Comissão Europeia para resolver os problemas do setor agrícola é “claramente insuficiente”, apelando a uma proposta “mais robusta” para garantir o rendimento dos agricultores.

“A Comissão [Europeia] apresentou-nos uma proposta que consideramos claramente insuficiente e pedimos a todos que, nas próximas semanas, seja apresentada uma proposta mais robusta, mais ambiciosa e que isso aconteça antes do próximo AGRIFISH [Conselho Agricultura e Pescas] e mesmo antes do Conselho Europeu“, afirmou a governante, em declarações aos jornalistas à saída da reunião com os seus homólogos europeus, em Bruxelas.

Falando à RTP3, Maria do Céu Antunes revelou que a presidência belga do Conselho da União Europeia (UE) fez “uma auscultação aos Estados-membros”, tendo recolhido mais de 500 propostas de simplificação administrativa e de regras para criar melhores condições para a execução da Política Agrícola Comum (PAC).

“Percebemos que, quando foi definido o pacote financeiro para este período de financiamento [2021-2027], claramente as condições eram outras e há, no fundo, uma perda do apoio ao rendimento atribuído ao agricultor”, apontou.

A ministra disse que existe “alguma expectativa” em relação à proposta “robusta” da Comissão Europeia, mas adiantou que Bruxelas já apresentou um conjunto de iniciativas “muito relevantes”, nomeadamente no que diz respeito à “flexibilidade das boas condições agrícolas e ambientais (BCAA)” nos números 1, 6, 7 e 8, que são “condicionantes para [os agricultores] terem acesso a estes apoios”.

Além disso, continuou, a Comissão “está a estudar a possibilidade de excecionar as sanções para 2024 para quem não cumpra estes requisitos”, bem como a de “poder acionar ou para que os Estados-membros possam acionar a todo o tempo cláusulas de força maior”, acrescentou.

“Por outro lado, condições excecionais para garantir que os agricultores possam continuar e prosseguir a sua atividade”, acrescentou, notando ainda que há países que pretendem uma condição para “acionar uma cláusula travão para a entrada de ovos e frangos a partir da Ucrânia”.

A proposta do Executivo comunitário, anunciada na quinta-feira, passa pela simplificação de regras da PAC, como as dos controlos agrícolas, e avançar com um inquérito online, entre março e maio, para ouvir as queixas do setor. Entre as regras a simplificar incluem-se alguns requisitos de condicionalidade que os agricultores da União Europeia (UE) têm de cumprir e a isenção das pequenas explorações agrícolas, com menos de dez hectares, dos controlos relacionados com o cumprimento destes requisitos.

O Governo português, segundo Maria do Céu Antunes, pediu três condições, nomeadamente a “flexibilidade entre pilares“, uma “excecionalidade da BCAA 7, que tem a ver com a rotação de culturas ou com a segunda cultura“, e que as novas medidas que advenham do Pacto Ecológico Europeu sejam incorporadas apenas na nova PAC, em 2027.

“O que estamos a pedir é uma derrogação, um espaço de tempo maior para poder implementar [as medidas do Pacto Ecológico] e com maiores condições de previsibilidade [para os agricultores]”, justificou a ministra, assinalando que a nova PAC ainda só tem um ano de aplicação e, por isso, não há tempo “para poder ter resultados que permitam fazer uma avaliação das políticas”.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h05)

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Zoomarine investe três milhões de euros na reabertura em março

Zoomarine antecipa crescimento de 4% no número de visitantes. Em 2023 bateu o recorde de 668 mil pessoas.

Num investimento de três milhões de euros, o Zoomarine, na Guia, Albufeira, reabre as portas a 7 de março com uma mão cheia de novidades, antecipando ultrapassar em 4% o recorde de visitantes de 2023 que rondou as 668 mil pessoas, “o que representou um crescimento de 4,5% de relativamente ao ano 2019 (ano pré-Covid)”, avança a empresa em declarações ao ECO/Local Online.

“As projeções para 2024 mantém a perspetiva de crescimento na ordem dos 4%”, antecipa fonte deste parque temático. Já o investimento é “constante para assegurar os níveis de qualidade, permitindo um crescimento sustentado em dimensão e oferta, com uma aposta clara em novas e inovadoras ofertas de entretenimento educativo”, adianta o parque temático.

Entre as grandes novidades para este ano está o novo espetáculo de música, cor e luz – o “Upbeat” e depois, já na época estival, a nova atração “Iguaçu, uma experiência inspirada nas Cataratas do Iguaçu.

 

“Com o objetivo de sensibilizar e promover o respeito e a conservação dos oceanos, para as suas espécies e habitats, para as gerações futuras”, o Zoomarine disponibiliza ainda um pacote variado de experiências. Até novembro deste ano há diversas apresentações zoológicas, tendo em conta as parcerias científicas que mantém. O parque temático destaca, neste ponto, o trabalho do Porto d’Abrigo do Zoomarine no salvamento, reabilitação e devolução ao meio selvagem de várias espécies aquáticas e marinhas.

As projeções para 2024 mantém a perspetiva de crescimento na ordem dos 4%.

Zoomarine

Desde 2014 que este parque temático tem a funcionar o “pioneiro” sistema de captação de água do mar que “permitiu assegurar o mais elevado padrão de bem-estar animal, habitats zoológicos e abastecer as atrações aquáticas”.

Além da sustentabilidade, o Zoomarine também aposta no apoio a diversas associações. Uma parte das receitas da bilheteira reverte a favor de várias causas que o parque temático apoia, nomeadamente a Yaqu Pacha. Trata-se de “uma das organizações impulsionadoras da iniciativa SOS Vaquitas para a conservação desta espécie de golfinho ameaçada de extinção, restando apenas nove animais no mundo inteiro” descreve a empresa. Ou até mesmo, completa, a “World Parrot Trust, uma organização que trabalha no terreno para salvar várias espécies de papagaios e araras da extinção, entre as quais, a arara mais rara do mundo – a arara de garganta-azul”.

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Hungria aprova adesão da Suécia à NATO

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2024

O Parlamento húngaro aprovou esta segunda-feira a adesão da Suécia à NATO, pondo fim a um impasse que se arrastava há 19 meses. É "um dia histórico", realça primeiro-ministro sueco.

É oficial. Depois de um impasse que se arrastava desde 2022, o parlamento húngaro aprovou esta segunda-feira a adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês). O primeiro-ministro sueco já reagiu, referindo que é “um dia histórico”.

A Hungria, liderada por Viktor Orbán, foi o último dos 31 membros da NATO a ratificar a adesão da Suécia à aliança transatlântica, colocando fim a um impasse que se arrastava há 19 meses. A par da Hungria, também a Turquia tinha vindo a adiar a adesão, através de sucessivas de exigências, mas acabou por aprovar o pedido no final de 2023.

O primeiro-ministro sueco já reagiu à decisão, referindo que é “um dia histórico”. “Estamos prontos para assumir a nossa a quota-parte de responsabilidade pela segurança da NATO“, acrescenta Ulf Kristersson, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

A Suécia tinha apresentado o pedido de adesão à NATO ao mesmo tempo que a Finlândia, que recebeu “luz verde” a 4 de abril do ano passado. Os dois países submeteram os pedidos no contexto da invasão russa à Ucrânia, que dura há dois anos.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h24)

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Funchal vai cobrar taxa turística de 2 euros a partir de 1 de outubro

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2024

A autarquia estima uma receita anual de 13 milhões de euros e decidiu instituir o Conselho Municipal de Turismo.

A Câmara Municipal do Funchal vai cobrar uma taxa turística de dois euros por hóspede e por noite, no máximo de sete noites, a partir de 01 de outubro, indicou esta segunda-feira o executivo camarário (PSD/CDS-PP).

“A autarquia estima uma receita anual de 13 milhões de euros. Serão dois euros por noite, no máximo de sete noites, em que se inclui o que será pago pelos turistas dos paquetes, sendo que a taxa turística a cobrar aos passageiros dos paquetes só acontece a partir de 1 de janeiro de 2025″, refere o município em comunicado.

O executivo municipal, presidido por Cristina Pedra, esclarece que a decisão foi tomada após uma reunião com a Associação Comercial e Industrial do Funchal – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira (ACIF-CCIM), em 20 de fevereiro, na qual a entidade empresarial se manifestou favorável à introdução da taxa turística.

A autarquia foi sensível aos argumentos apresentados então pela ACIF e decidiu ajustar a entrada em vigor da taxa turística [inicialmente prevista para 1 de julho], que acontecerá a 1 de outubro, garantindo, assim, que há tempo mais do que suficiente para notificar os agentes económicos”, lê-se no comunicado.

O município informou, por outro lado, que decidiu instituir o Conselho Municipal de Turismo (CMT), no qual serão discutidas “matérias de interesse do trade“. “O CMT será também espaço privilegiado para reflexão, sem caráter vinculativo, dos projetos de interesse municipal que serão concretizados com as verbas resultantes da taxa turística”, esclarece o executivo.

Em 10 de janeiro, a Associação de Municípios da Região Autónoma (AMRAM) anunciou que as 11 autarquias do arquipélago passariam a cobrar uma taxa turística de 2 euros a partir do segundo semestre deste ano. “Foi aceite que devíamos ter uma aplicação de 2 euros por hóspede e por noite, num máximo de sete noites, isentando as crianças até aos 13 anos e também adultos por motivos de saúde”, indicou a AMRAM na altura.

Atualmente, apenas o município de Santa Cruz, na zona leste da Madeira, liderado pelo JPP, cobra taxa turística.

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Prestações de desemprego atingem máximo desde maio de 2022

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2024

Quase 198 mil pessoas beneficiaram de prestações de desemprego em janeiro, o que corresponde a um salto de 7,6% em termos homólogos.

O número de beneficiários das prestações de desemprego aumentou 7,6% para 197.860 em janeiro, em termos homólogos, sendo o mais alto desde maio de 2022, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

O total de prestações de desemprego aumentou 7,6% em termos homólogos (mais 13.922 beneficiários) e 9,1% face ao mês anterior (mais 16.536), de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

O número total de beneficiários em janeiro é o mais alto desde maio de 2022, quando atingiu 199.242, de acordo com a série longa publicada na página oficial da Segurança Social.

O valor médio das prestações de desemprego foi de 598,56 euros no primeiro mês do ano.

No caso do subsídio de desemprego, o número de beneficiários foi de 156.599, uma subida de 9,7% em termos homólogos e de 9,9% mensais.

Já o subsídio social de desemprego inicial foi processado a 11.373 beneficiários, um crescimento homólogo de 15,1% e um aumento mensal de 22,8%.

O subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.484 beneficiários em janeiro, representando uma redução de 9,8% em comparação com o mês homólogo, mas uma subida de 1,9% em relação a dezembro.

As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres (56,2%), correspondendo a 111.248 beneficiárias e a 86.612 beneficiários (43,8%).

Na variação com o mês anterior, as prestações de desemprego tiveram um crescimento de 11,6% no caso dos homens, e de 7,3% no caso das mulheres.

Segundo os últimos dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em janeiro estavam inscritos nos centros de emprego 335.053 desempregados, um aumento de 4% em termos homólogos e de 5,5% em cadeia.

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Exportações de saúde fecham 2023 com novo máximo

O diretor executivo do Health Cluster Portugal realça que o crescimento sustentado das exportações em saúde refletem o "trabalho que tem vindo a ser feito ao nível da internacionalização" do setor.

As vendas ao exterior de bens ligados à saúde vão de ‘vento em poupa’ e fecharam o ano passado com um novo máximo. Em 2023, as exportações em saúde cresceram quase 36% para 3,3 mil milhões de euros, à boleia do crescimento dos mercados “mais competitivos”, como Estados Unidos, Alemanha, França e Bélgica, realça o Health Cluster Portugal.

Os dados são da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), tendo como fonte o Instituto Nacional de Estatística” e indicam que as exportações em saúde subiram 35,8%, superando “a meta dos 3 mil milhões”, ao atingir os 3,3 mil milhões de euros, adianta, em comunicado, a organização que representa mais de 200 entidades do setor.

“Este marco consolida o trabalho que tem vindo a ser feito ao nível da internacionalização deste setor que assim se afirma como motor do desenvolvimento económico e social”, realça Joaquim Cunha, diretor executivo do Health Cluster Portugal. A subida face a 2022 foi alicerçada pelo “crescimento nos mercados mais competitivos”, com o top 5 a ser ocupado pelos Estados Unidos, Alemanha, França e Bélgica.

O setor mantém, deste modo, a trajetória de crescimento que tem vindo a registar nos últimos anos. Em 2022, as exportações em saúde tinham crescido 35%, face ao ano anterior, para 2.400 milhões de euros.

Em Portugal, o setor da saúde representa um volume de negócios anual na ordem dos 34 mil milhões de euros e um valor acrescentado bruto de cerca de 12 mil milhões, segundo os dados da mesma entidade. Nesta área operam perto de 105 mil empresas e trabalham cerca de 400 mil pessoas.

Em termos gerais, as exportações portuguesas de bens recuaram 1% em 2023, enquanto as importações cederam 4,1%, o que permitiu uma redução do défice da balança comercial de 3.727 milhões de euros, situando-se nos 27.356 milhões de euros, de acordo com os dados provisórios do INE.

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Agricultores polacos bloqueiam passagem de fronteira com a Alemanha

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2024

"Nós, agricultores polacos, estamos aqui porque já não aceitamos os regulamentos verdes da União Europeia" e "a importação descontrolada de cereais de outros países da UE", dizem.

Agricultores polacos bloquearam esta segunda-feira um ponto de passagem de fronteira com a Alemanha para protestar contra as regulamentações europeias e a importação de cereais ucranianos para a União Europeia (UE), noticiou a imprensa internacional. Tratores foram deslocados desde domingo para a autoestrada A2, bloqueando esse importante ponto de passagem localizado a sul da pequena cidade polaca de Slubice, separada da cidade alemã de Frankfurt pelo rio Oder, de acordo com a agência de notícias AFP.

“Nós, agricultores polacos, estamos aqui porque já não aceitamos os regulamentos verdes da União Europeia” e “a importação descontrolada de cereais de outros países da UE”, disse à AFP um dos manifestantes, Christopher Janicki.

O bloqueio, inicialmente previsto para durar 25 dias, termina esta segunda-feira, porque os agricultores mudaram de ideia após conversações com a população local, segundo os organizadores. Os protestos de agricultores têm ocorrido há várias semanas na Polónia, com agricultores bloquear estradas em todo o país e passagens de fronteira com a Ucrânia.

A Polónia está entre os maiores apoiantes da Ucrânia desde o início da ofensiva russa em fevereiro de 2022. Entretanto, as suas relações foram prejudicadas nos últimos meses por disputas comerciais, em particular pela abertura, por Bruxelas, das fronteiras europeias aos produtos agrícolas ucranianos que, segundo os agricultores polacos, não respeitariam as normas da UE e os envios estariam descontroladas.

“Os agricultores polacos têm os seus armazéns cheios e não podem vender os seus produtos. Se não podemos vender cereais, não podemos ganhar dinheiro e continuar a nossa produção”, lamentou Janicki. Também foram registados casos isolados de produtos agrícolas ucranianos despejados em estradas ou vias férreas perto da fronteira entre a Polónia e a Ucrânia.

Na sexta-feira, o Governo polaco disse à AFP que Varsóvia e Kiev estavam “longe de um acordo” sobre a importação de produtos agrícolas ucranianos. O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, por seu lado, declarou que a Ucrânia tem “o direito de aplicar medidas de retaliação”.

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