Venda total da Altice Portugal fora do horizonte do grupo

A Altice International disse esta quinta-feira aos investidores que não se prevê neste momento, "no curto prazo, qualquer transação envolvendo o perímetro total da Altice Portugal".

A administração da Altice International disse esta quinta-feira aos investidores para não esperarem uma venda da totalidade da Altice Portugal no “curto prazo”. Por ora, a empresa está a explorar formas de monetizar alguns dos ativos que tem no país, mas não tem nenhum perímetro definido nem qualquer transação para anunciar de momento.

“Neste momento, não prevemos no curto prazo qualquer transação envolvendo o perímetro total da Altice Portugal. Estamos a continuar a explorar várias opções envolvendo o valor significativo de infraestruturas que existe na Altice Portugal e, se e quando houver razão para o fazer, outros anúncios serão feitos ao mercado”, disse um alto responsável da empresa durante a conferência de apresentação de resultados trimestrais aos obrigacionistas.

Durante a apresentação não foram dados muitos mais detalhes sobre o futuro da operação portuguesa, que, apesar de manter crescimentos orgânicos nos principais negócios, sofreu no segundo trimestre uma quebra nas receitas devido ao arrefecimento do negócio exportador da Altice Labs em Aveiro. No entanto, questionado sobre os planos para o mercado português, Malo Corbin, CFO da Altice International, lembrou que a Altice Portugal detém vários ativos que têm despertado o interesse de potenciais investidores.

“A PT [Altice Portugal, dona da operadora Meo] é incumbente em Portugal, por isso é muito rica em termos de ativos e infraestrutura. Monetizámos já alguns deles no passado, mas ainda existem muitos ativos de grande valor dentro de Portugal”, disse Malo Corbin. Nesse sentido, a Altice “tem visto algum apetite por alguns deles”, pelo que é nisso que se está a focar agora, acrescentou o gestor.

No ano passado, a Altice esteve perto de fechar a venda do centro de dados da Covilhã, um dos maiores do mundo, ao fundo Horizon Equity Partners, numa transação que poderia rondar os 200 milhões de euros. Mas o negócio foi interrompido pelo eclodir da Operação Picoas, que investiga como pessoas próximas da Altice, incluindo o cofundador Armando Pereira, terão lesado o grupo e o Estado com negócios a favor do seu interesse próprio, não tendo sido retomado.

Além da própria Altice Labs, a Altice Portugal é ainda dona de 50,01% da empresa de fibra ótica FastFiber, cuja restante fatia é controlada pelo fundo Morgan Stanley Infrastructure Partners, ao qual a Altice pagou no segundo trimestre 43 milhões de euros em dividendos, segundo foi revelado. A Altice Portugal tem ainda vários ativos imobiliários e uma empresa de construção de redes de fibra ótica chamada Geodesia.

A possibilidade de vender a Altice Portugal foi explorada pelo dono do grupo, Patrick Drahi, no rescaldo da Operação Picoas no ano passado. A operação esteve a ser trabalhada até muito recentemente e chegou a ter uma shortlist com três interessados, nomeadamente o grupo Iliad do francês Xavier Niel, um consórcio composto pelos fundos Warburg Pincus e Zeno Partners (com o envolvimento do português António Horta Osório) e a operadora estatal saudita STC.

A 5 de julho, porém, o ECO noticiou em primeira mão que os sauditas da STC, também conhecida por Saudi Telecom, se desentenderam com Drahi em torno do preço a pagar pela Altice Portugal, levando o potencial negócio a cair por terra.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h47)

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Ronaldo conquista mais um recorde do Guinness: conseguiu o maior número de inscritos num canal de YouTube em 24 horas

Foram quase 20 milhões os inscritos nas primeiras 24 horas no canal lançado por Cristiano Ronaldo na última semana, o que levou o jogador português a conquistar mais um recorde do Guinness.

Se já tinha muitos recordes conquistados nos relvados – e não só – Cristiano Ronaldo conquistou mais um, do Guinness World Records: o de registar o maior número de subscritores num canal de YouTube em 24 horas.

Foram quase 20 milhões (19.729.827) as pessoas que se inscreveram nas primeiras 24 horas de vida do canal lançado por Cristiano Ronaldo na semana passada, segundo o Guinness World Records. Esta quinta-feira, o canal contava já com cerca de 52 milhões de seguidores.

Cristiano Ronaldo já tinha recebido um prémio do Guinness World Records, pelo maior número de golos marcados em partidas internacionais de futebol.

Denominado “UR · Cristiano“, o lançamento do canal de Cristiano Ronaldo foi acompanhado pela publicação de 11 vídeos centrados na figura e gostos do futebolista. Na sua fase inicial, amealhou cerca de um milhão de subscritores por hora, sendo que três horas após o lançamento já contava com três milhões de inscritos.

O vídeo mais visto, à data desta quinta-feira, contava com perto de 47 milhões de visualizações. O mesmo mostra a reação dos filhos do futebolista português quando este lhes apresentou o prémio recebido por ter sido o canal mais rápido da história do YouTube a atingir o marco de um milhão de inscritos.

“A parceria de sonho do YouTube com a lenda do futebol Cristiano Ronaldo tem sido um trabalho de amor e dedicação. E assistir à explosão do seu canal é puro ouro! Este é apenas o pontapé de saída para uma aventura épica, e nós estamos prontos para a viagem. Muitos parabéns ao Cristiano e à sua equipa! E vamos lá manter essas SIUUUUUUUBSCRIPTIONS a aumentar”, diz o português Pedro Pina, vice-presidente do YouTube para a região da Europa, Médio Oriente e África, citado em comunicado.

Para lá do YouTube, o jogador do Al-Nassr tem também o maior número de seguidores no Instagram (637 milhões), sendo que se tornou a primeira pessoa a atingir a marca dos 500 milhões de seguidores nesta rede social, em novembro de 2022.

O craque português conta ainda com cerca de 170 milhões de seguidores no Facebook e 112 milhões no X (ex-Twitter), pelo que alcança quase a marca de mil milhões de seguidores nas suas redes sociais.

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TAP prepara emissão para refinanciar dívida de 375 milhões

A TAP já avançou com contactos com bancos de investimento e com o Governo para uma emissão de obrigações a realizar até ao final do ano.

A TAP já arrancou com os preparativos para realizar uma emissão de obrigações até ao final do ano, estando em diálogo com o Governo e a consultar os bancos de investimento. Operação permitirá refinanciar uma linha de 375 milhões de euros que chega à maturidade em dezembro, apurou o ECO junto de fonte conhecedora do processo.

O timing exato vai depender das condições do mercado, sendo que os resultados do primeiro semestre, divulgados esta quinta-feira, são vistos como um trunfo. As contas da companhia voltaram a terreno positivo, embora com um lucro marginal de 400 mil euros. A transportadora manteve o rumo de desalavancagem financeira, com a dívida líquida a recuar 59,1% para 266 milhões e o rácio entre a dívida financeira e o EBITDA a baixar para 2,1 vezes.

A emissão servirá para refinanciar os 375 milhões de euros colocados no mercado em 2019, quando os investidores privados ainda estavam ao leme da companhia. Além disso, aquelas obrigações são as únicas que a TAP tem cotadas, depois do reembolso da dívida emitida junto dos investidores de retalho em junho do ano passado. Não fazer o refinanciamento significaria perder o contacto regular com os investidores institucionais do setor.

A agência de rating Moody’s já antecipava em julho uma ida da TAP ao mercado. “Vemos a possibilidade de a companhia refinanciar os 375 milhões em obrigações sénior não garantidas que chegam à maturidade em dezembro de 2024″, escreveu a agência de rating na nota em que reviu em alta a classificação da dívida da TAP, de B1 para Ba3.

A companhia poderá até conseguir um custo de financiamento mais favorável do que em 2019, quando a taxa de juro foi fixada em 5,625%. Apesar taxas de referência estarem mais elevadas, a empresa está muito menos endividada e tem uma classificação melhor nas agências de rating. Quer a Moody’s quer a S&P têm vindo a subir a sua avaliação desde março de 2022, ainda que esta se mantenha num nível de elevado risco.

A favor da TAP joga ainda a melhoria da posição de liquidez. A companhia chegou ao final de junho com 1.175,7 milhões de euros em caixa, mais 48,9% do que em dezembro.

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Supremo Tribunal ameaça suspender rede social X no Brasil

  • Lusa
  • 29 Agosto 2024

A decisão do Supremo Tribunal exige que Elon Musk, dono do X, nomeie um representante da rede social para cumprir ordens judiciais e pagar multas pendentes.

O Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro ameaçou com a “suspensão imediata das atividades da X” (antigo Twitter) no Brasil, caso a rede social não nomeie um “representante legal” no país, no prazo de 24 horas.

A decisão do juiz do STF Alexandre de Moraes, divulgada na quarta-feira, exige ao empresário Elon Musk, dono da X, a nomeação de um representante da rede social para cumprir ordens judiciais e pagar multas pendentes.

Alexandre de Moraes está à frente de uma investigação sobre a disseminação de notícias falsas e, quando presidiu ao Tribunal Superior Eleitoral, determinou a retirada de centenas de publicações na rede social X que questionavam a solidez do sistema eleitoral brasileiro no período que antecedeu as eleições de 2022.

A rede social X anunciou a 17 de agosto que iria fechar o escritório no Brasil após acusar o juiz do STF de ameaçar prender os seus representantes legais, caso não cumpram decisões judiciais.

A plataforma acusou Alexandre de Moraes de “não respeitar a lei nem o devido processo legal”, ao emitir ordens de censura para remover os respetivos conteúdos. Por essa razão a rede social disse que encerrou o escritório para proteger os seus funcionários, embora tenha esclarecido que a plataforma continuará a funcionar no Brasil.

“As decisões dele são incompatíveis com um governo democrático”, disse a plataforma, que publicou parte de uma decisão judicial de 16 de agosto, na qual a X foi obrigada a remover vários perfis. Alguns destes perfis pertencem a bloggers e personalidades da extrema-direita que, segundo a Polícia Federal, passaram a atuar no estrangeiro para contornar decisões proferidas pela justiça brasileira.

Na altura, Alexandre de Moraes disse que a empresa não aceitou as ordens judiciais emitidas anteriormente e insistiu que, se não forem cumpridas, a sua representante no Brasil enfrentaria uma multa diária de 20 mil reais – cerca de 3.300 euros – e prisão por desobediência.

O próprio Musk acrescentou, noutra mensagem, que o magistrado “tem de sair” do cargo, e apoiou os apelos da extrema-direita brasileira para que fosse instaurado um processo de destituição contra Alexandre de Moraes.

O magistrado lidera uma outra investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022), por suposto envolvimento numa tentativa de golpe, após perder a eleição para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

Estas investigações valeram-lhe a antipatia dos apoiantes de Bolsonaro e o magistrado tornou-se alvo frequente de ataques durante manifestações de extrema-direita no Brasil.

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+M

Fundador do Telegram evita prisão após pagar fiança de cinco milhões de euros

  • + M e Lusa
  • 29 Agosto 2024

O cidadão franco-russo que tinha sido detido em Paris, no sábado, foi libertado sob a condição de se apresentar às autoridades policiais duas vezes por semana e de permanecer em França.

O fundador do Telegram, apesar de acusado de permitir atividades na aplicação pelas autoridades francesas, evitou a prisão após pagar uma fiança de cinco milhões de euros.

Pavel Durov encontrava-se em prisão preventiva, depois de ter sido detido em Paris, no sábado, na sequência de uma investigação que apontava para a alegada conivência da plataforma de mensagens instantâneas em crimes que vão desde fraude a tráfico de droga, passando por assédio cibernético, crime organizado e apologia do terrorismo. Esta quarta-feira tinha de ser posto em liberdade ou ser alvo de uma acusação formal.

Apesar da acusação, o cidadão franco-russo foi libertado depois do pagamento da fiança e sob a condição de se apresentar às autoridades policiais duas vezes por semana e de permanecer em França, segundo o The Guardian.

O bilionário, de 39 anos, foi alvo de um inquérito judicial aberto após uma investigação preliminar, pela Jurisdição Nacional de Combate ao Crime Organizado (Junalco), em 8 de julho e que envolve 12 crimes. Estes incluem, entre outras coisas, a recusa de comunicação da informação necessária para as interceções autorizadas por lei, a cumplicidade em delitos e crimes organizados na plataforma (tráfico de droga, pornografia infantil, fraude e branqueamento de capitais por parte de gangues organizados) e o fornecimento de criptologia.

O Telegram, no entanto, garante cumprir as leis europeias.

A detenção de Pavel Durov reacendeu o debate relacionado com os limites à publicação de conteúdos nas redes sociais. Perante as críticas que se fizeram sentir, o Presidente francês, Emmanuel Macron, recusou que a detenção feita em solo francês do fundador da plataforma digital Telegram tenha resultado de uma decisão política.

“É a Justiça, com total independência, que deve fazer cumprir a lei“, escreveu Macron na rede social X (antigo Twitter), garantindo que a França defende a liberdade de expressão e incentiva o “espírito empresarial”. Acrescentou, porém, que “tanto nas redes sociais como na vida real, as liberdades devem ser exercidas dentro de um quadro estabelecido pela lei para proteger os cidadãos e respeitar os direitos fundamentais“.

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Rows estende ronda e eleva para nove milhões capital levantado

Extensão de ronda, na ordem de 1,2 milhões de euros, marca a entrada da Explorer no rol de acionistas da startup de software de folhas de cálculo.

Depois de em maio ter fechado uma ronda de cerca de 9 milhões de dólares, a Rows fechou no verão uma extensão de ronda elevando para 10 milhões de dólares (8,9 milhões de euros) o capital levantado pela startup de software de folhas de cálculo, confirmou Humberto Ayres Pereira, o cofundador da empresa, ao ECO.

“O valor total da ronda, incluindo a expansão, é 10 milhões de dólares. Nesta última tranche (a extensão) adicionamos cerca de 1,4 milhões de dólares”, precisa o também CEO da startup. “Tivemos um bocado de interesse adicional à ronda principal, e decidimos fechar uma pequena extensão. Os acionistas ficaram quase idênticos, só adicionamos a Explorer”, acrescenta.

A ronda principal de cerca de 8 milhões de euros tinha sido liderada pela Indico Capital, contando com a participação dos anteriores investidores da Rows, Cherry Ventures, Accel, Lakestar e Armilar Venture Partners, entre outros. Foi o primeiro investimento do novo fundo de 70 milhões da sociedade de capital de risco e representou a entrada de Cristina Fonseca, partner da Indico e antiga fundadora do unicórnio Talkdesk, na direção da Rows. Agora entre o lote de acionistas junta-se também a Explorer.

O valor total da ronda, incluindo a expansão, é 10 milhões de dólares. Nesta última tranche (a extensão) adicionamos cerca de 1,4 milhões de dólares. Tivemos um bocado de interesse adicional à ronda principal, e decidimos fechar uma pequena extensão. Os acionistas ficaram quase idênticos, só adicionamos a Explorer.

Acelerar a expansão da Rows nos mercados chave da empresa — EUA, Reino Unido e Europa — estava entre os objetivos da ronda conhecida em maio e que se mantêm com esta extensão de ronda. “Não muda nada”, assegura Humberto Ayres Pereira quando questionado.

“O mercado continua super interessante, com a Inteligência Artificial (IA) a transformar o setor do software muito rapidamente, e os usuários cada vez mais exigentes. Este dinheiro junta-se ao restante para nos dar margem para fazer muitas experiências que resultem numa experiência superior”, detalha.

“Continuar a crescer a presença nos EUA e continuar a desenvolver a IA (da solução da Rows)” continuam assim nos planos. Em setembro, a startup tem previsto um upgrade do software.

“Vamos lançar uma nova versão do nosso sistema de AI”, diz. “É mais de duas vezes mais rápida a responder, e instantâneo a abrir (vários segundos a carregar); responde a muito mais tarefas e tipos de tarefas, como trabalhar colunas, alterar formatos, criar gráficos, até vários comandos num só; é ⁠mais inteligente, consegue mater uma conversa e alterar pedidos anteriores”, descreve o cofundador quando questionado sobre as melhorias introduzidas.

O número de utilizadores tem vindo a crescer superando neste momento 1 milhão, atingir entre 1,1 e 1,2 milhões até ao final do ano é o objetivo.

Desde 2017, altura da sua fundação, a Rows já levantou cerca de 30 milhões de euros.

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Altice Labs arrefece e faz cair receitas da Altice Portugal

Conjuntura externa menos favorável está a prejudicar o desempenho do polo de inovação de Aveiro, provocando quebras nas receitas da Altice Portugal que, nos serviços empresariais, superou os 16%.

A conjuntura económica menos favorável está a arrefecer o negócio exportador da Altice Labs, prejudicando os resultados financeiros da Altice Portugal. Na primeira metade do ano, a empresa que detém a operadora Meo registou receitas de 1.409 milhões de euros, o que representa uma queda marginal de 0,57% face ao mesmo semestre de 2023.

O polo exportador da Altice em Aveiro, que já foi chamado de PT Inovação e que no passado recente representou um acelerador do crescimento da Altice Portugal, tem estado a assistir a uma quebra nas vendas, fruto do menor apetite dos compradores estrangeiros, contribuindo para uma descida de mais de 16% das receitas no segmento empresarial.

“A performance financeira da Altice Labs continua impactada pelo decréscimo de vendas de hardware e serviços para outras geografias”, admite a Altice Portugal esta quinta-feira, num comunicado com os resultados em que, pela primeira vez, discrimina quanto teria sido o crescimento das várias rubricas financeiras excluindo o impacto da operação aveirense.

E que impacto foi esse? No semestre, em comparação com o mesmo período do ano passado, as receitas da Altice Portugal, como referido, estagnaram, apresentando mesmo uma diminuição marginal de 0,57%, segundo contas do ECO. Mesmo assim, o lucro antes de impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 2,35%, para 511 milhões de euros.

Analisando apenas o segundo trimestre, de abril a junho, as receitas da Altice caíram 1,74%, para 705 milhões de euros, enquanto o EBITDA recuou 0,9%, para 252 milhões de euros, segundo a Altice Portugal.

A performance financeira da Altice Labs continua impactada pelo decréscimo de vendas de hardware e serviços para outras geografias.

Altice Portugal

O grupo não esconde estas quebras nas receitas, mas conta uma história diferente. Se se excluir o impacto da Altice Labs, a receita trimestral teria subido 4,7%, e o EBITDA teria aumentado 4%, calcula a Altice. A empresa diz mesmo que este trimestre evidenciou “crescimento nos principais indicadores operacionais, quer face ao trimestre anterior, quer face ao período homólogo”.

“A empresa reforçou a posição de mercado e continuou a expandir a base de clientes únicos, a crescer o total de RGUs telco [unidades geradoras de receita nas telecomunicações, vulgo clientes], mantendo a angariação aliada a níveis recorde de desligamentos”, ressalva a empresa liderada por Ana Figueiredo. “A base total de RGUs e Clientes Únicos continuou a crescer, fixando-se em 14 milhões e 1,7 milhões, respetivamente”, acrescenta.

Observando apenas o segmento consumo, a receita trimestral cresceu 3,6%, para 348 milhões de euros. A operadora conseguiu aumentar as receitas de serviço em 3,1%, com mais clientes e um aumento da receita média gerada por cada um deles. O total de serviços fixos aumentou 2%, a base de clientes móveis pós-pago aumentou 1,3%, superando a marca dos cinco milhões, e os clientes do serviço de televisão subiram 2,9%.

Enquanto isso, as receitas do segmento empresarial fixaram-se em 320 milhões de euros, uma queda de mais de 16%, segundo cálculos do ECO com base nos dados reportados no ano passado, mas que a Altice Portugal diz representar um crescimento de 5,8% “excluindo a Altice Labs”.

A empresa também não está a investir ao mesmo ritmo que antes, depois de ter coberto a esmagadora maioria do país com fibra ótica e dos investimentos mais pesados que teve de fazer na construção da rede 5G. Segundo os cálculos do ECO, o investimento (capex) reportado pela Altice Labs para o conjunto dos seis meses até junho foi de 194 milhões de euros, uma diminuição de 19% face ao mesmo período de 2023.

Se se tiver em conta apenas o investimento realizado no trimestre, de 95 milhões de euros, a redução face ao período homólogo chegou mesmo a superar os 26%.

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Taxa de desemprego recua para 6,2% em julho

Taxa de desemprego fixou-se em 6,2% em julho, o que corresponde a uma quebra em cadeia. Mas também o emprego encolheu no sétimo mês do ano.

A taxa de desemprego recuou para 6,2% em julho, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No entanto, no sétimo mês do ano, também a taxa de emprego diminuiu para 63,6%. Esse é o valor mais baixo registado no mercado de trabalho desde o início de 2023.

Comecemos pelo desemprego. Segundo a nota publicada esta manhã, ao situar-se em 6,2% em julho, essa taxa recuou 0,2 pontos percentuais face a junho, sendo que há quatro meses consecutivos que este indicador estava “preso” nos 6,4%.

Já em comparação com o mês homólogo de 2023, a taxa de desemprego estabilizou, isto é, situou-se em 6,2% tanto em julho de 2023 como em julho de 2024.

No total, no sétimo mês do ano havia, assim, 331,8 mil pessoas desempregadas em Portugal, menos 12,7 mil pessoas do que há um mês.

Quanto ao emprego, julho trouxe uma redução (tanto em cadeia, como em termos homólogos) da taxa, que se situou em 63,6%. Face a junho de 2024 e a julho de 2023, a taxa de emprego caiu 0,2 pontos percentuais, mostram os dados divulgados pelo gabinete de estatística. Assim, a população empregada encolheu para 5,04 milhões de pessoas no arranque do segundo semestre.

Com estas variações do emprego e do desemprego, a população ativa acabou também por emagrecer em cadeia em julho, para cerca de 5,4 milhões de pessoas. Em causa está uma quebra de 0,4%, o que “resultou do decréscimo de 6,8 mil pessoas da população empregada e de 12,7 mil pessoas da população desempregada”, explica o INE.

Por outro lado, a população inativa aumentou para quase 2,6 milhões de indivíduos. Em cadeia, o salto foi de 1,1%, enquanto a subida homóloga foi de 1,6%. “A evolução [mensal] da população inativa resultou, sobretudo, do acréscimo do número dos outros inativos (18,6 mil; 0,8%)“, detalha o gabinete de estatísticas.

Já a taxa de subutilização do trabalho situou-se em 10,9% em julho, menos 0,1 pontos percentuais do que há um mês e menos 0,6 pontos percentuais do que há um ano. “É o valor mais baixo desde o início da série“, destaca o INE.

A subutilização do trabalho agrega não só população desempregada e o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, mas também os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis, e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego.

Esta quinta-feira, o INE publicou também os dados relativos ao emprego, remunerações e horas trabalhadas no setor do comércio. “Os índices apresentaram variações homólogas de -1,3%, 5,4% e 2,4% em julho, respetivamente”, lê-se na nota publicada esta manhã. Ou seja, o emprego diminuiu, mas os salários e as horas trabalhadas aumentaram.

Atualizada às 11h43

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Financiamento de 7,4 milhões para Ensino Superior reforçar alojamento já tem ‘luz verde’

Despesa relativa ao pagamento das camas protocoladas entre as instituições do ensino superior e os estabelecimentos de alojamento dos setores público, privado e social já foi autorizada.

As Instituições de Ensino Superior já têm à sua disposição uma linha de financiamento que lhes permite assinarem protocolos com entidades públicas, privadas e do setor social para reforço de camas em residências estudantis. A autorização de despesa de 7,4 milhões de euros para o ano lectivo de 2024/2025 foi publicada esta quinta-feira em Diário da República, produzindo efeitos desde 22 de agosto, data da aprovação em Conselho de Ministros.

A intenção foi anunciada pelo Governo aquando da divulgação do Pacote de medidas para a Juventude, no qual se inclui um “plano de emergência para o alojamento estudantil com três grandes eixos de ação”. Um destes eixos era precisamente a linha de financiamento para as Instituições de Ensino Superior reforçarem o número de camas disponíveis.

Estas camas devem integrar a oferta que os Serviços de Apoio Social que cada Instituição de Ensino Superior tem à sua disposição e a sua atribuição será gerida pelos Serviços de Ação Social (SAS)”, explicou o Governo.

A resolução do Conselho de Ministros indica que “a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) fica, assim, autorizada a realizar a despesa relativa ao pagamento das camas protocoladas entre as instituições do ensino superior e os estabelecimentos de alojamento dos setores público, privado e social, para os anos de 2024 e 2025 até ao montante máximo global de 7,4 mil milhões de euros, o qual já inclui o imposto sobre o valor acrescentado”.

Os encargos resultantes desta despesa não podem exceder 1,9 milhões de euros em 2024 e 5,5 milhões de euros em 2025.

O reforço da oferta de camas usando a capacidade instalada das Pousadas de Juventude e INATEL, com o objetivo de 709 camas distribuídas pelos concelhos do Continente com Instituições de Ensino Superior, também foi publicada este mês em Diário da República.

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Betano torna-se patrocinadora oficial global da Liga Europa e Liga Conferência

  • + M
  • 29 Agosto 2024

Depois de já ter patrocinado o Euro 2024, a Betano - que em Portugal é parceira dos três grandes - alarga a sua ligação ao futebol através do apoio a duas competições europeias até 2026/2027.

A Betano vai patrocinar a Liga Europa e Liga Conferência a nível global. A parceria tem início na presente época e estende-se até à temporada 2026/2027.

O anúncio foi feito pela UEFA, que divulgou que a empresa de gametech Kaizen Gaming – em conjunto com a sua marca Betano – seria patrocinadora oficial global da UEFA Europa League e da UEFA Conference League. A Stoiximan, outra marca da Kaizen Gaming que opera na Grécia e no Chipre, será a patrocinadora oficial de ambas as competições nesses países, refere-se em nota de imprensa.

“Perante o crescimento contínuo da Kaizen Gaming, através da oferta de uma experiência de entretenimento única suportada por políticas de jogo responsável, esta parceria com uma das organizações desportivas mais respeitadas do Mundo é um testemunho do nosso progresso e do contínuo trabalho árduo da nossa equipa“, diz Aris Dimarakis, vice-CEO da Kaizen Gaming, citado em comunicado.

Já por parte da UEFA, o diretor de marketing, Guy-Laurent Epstein, refere que se aguarda “com expectativa para ver como a Betano irá conseguir captar a paixão do futebol entre clubes europeus, para proporcionar ainda mais emoção aos fãs“. O acordo foi assinado no Mónaco, antes dos sorteios das competições de clubes masculinos da UEFA.

A Betano patrocinou este ano, pela primeira vez, o campeonato europeu de futebol. Como parte dessa parceria, a Kaizen Foundation e a UEFA Foundation For Children uniram-se de forma a apoiar o “Projeto 10.000 Sorrisos”, que permitiu que 10 mil crianças, de contextos socialmente desfavorecidos, assistissem a 40 jogos em dez estádios diferentes durante o Euro 2024.

Recentemente, a plataforma de apostas desportivas que está presente em Portugal há cinco anos apresentou uma nova imagem. Na altura, José Almeida, marketing manager da Betano Portugal, explicou ao +M a estratégia por detrás do rebranding da patrocinadora oficial do Futebol Clube do Porto, Sport Lisboa e Benfica e Sporting Clube de Portugal, feito com o objetivo de dotar a marca de um caráter mais moderno e alinhado com a linguagem das grandes marcas mundiais.

A nova fase de grupos da Liga Europa, com 36 equipas, começa no dia 25 de setembro, enquanto a Liga Conferência, que também inclui 36 clubes, arranca oficialmente a 3 de outubro. O sorteio da fase de liga das duas competições acontece esta sexta-feira, dia 30 de agosto.

Recorde-se que a partir desta época, e entre 2024-2027, os canais em sinal aberto vão deixar de transmitir os jogos da Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência. Os direitos de transmissão são divididos entre os dois canais desportivo por cabo – Sport TV e Dazn.

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Confiança dos consumidores cai e clima económico estabiliza em agosto

  • Lusa
  • 29 Agosto 2024

Os indicadores de confiança aumentaram na indústria transformadora, "de forma moderada na construção e obras públicas e ligeiramente no comércio, tendo diminuído nos serviços".

O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em agosto, após ter atingido em julho o máximo desde fevereiro de 2022, e o indicador de clima económico estabilizou, segundo os resultados dos “Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores” publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No mês em análise, os indicadores de confiança aumentaram na indústria transformadora, “de forma moderada na construção e obras públicas e ligeiramente no comércio, tendo diminuído nos serviços”.

De acordo com o INE, a evolução do indicador de confiança dos consumidores em agosto resultou do contributo negativo das expectativas da realização de compras importantes, da situação económica do país e da evolução futura da situação financeira do agregado familiar.

Em sentido contrário, as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar registaram um contributo positivo.

O saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país diminuiu em agosto, suspendendo a trajetória positiva observada desde novembro de 2022 e após ter atingido em junho o valor máximo desde fevereiro de 2022.

Quanto ao saldo das perspetivas sobre a evolução futura da situação financeira do agregado familiar, “também diminuiu em agosto, interrompendo o perfil ascendente iniciado em dezembro de 2023”.

Por sua vez, o saldo das opiniões sobre a evolução passada dos preços “diminuiu significativamente no último mês, após o ligeiro aumento verificado em julho”, tendo o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços aumentado em agosto, após ter diminuído nos dois meses anteriores, suspendendo a trajetória descendente iniciada em fevereiro.

Na indústria transformadora, a confiança aumentou em agosto, após ter diminuído em julho, traduzindo o contributo positivo das opiniões sobre a evolução da procura global e das apreciações relativas aos stocks de produtos acabados, enquanto as perspetivas de produção contribuíram negativamente.

O indicador de confiança aumentou em todos os agrupamentos: bens de consumo, bens intermédios e bens de investimento.

Por seu turno, o indicador de confiança da construção e obras públicas aumentou em agosto, após ter diminuído em julho, tendo a evolução no último mês refletido o contributo positivo das perspetivas de emprego, uma vez que o saldo das apreciações sobre a carteira de encomendas “diminuiu ligeiramente”.

O INE detalha que o indicador de confiança aumentou nas divisões de promoção imobiliária e de construção de edifícios, e de atividades especializadas de construção, tendo diminuído na divisão de engenharia civil.

O principal fator limitativo à atividade indicado pelas empresas continuou a ser a dificuldade em recrutar pessoal qualificado, verificando-se nos últimos cinco meses um aumento da percentagem de empresas que referiu este obstáculo, atingindo um novo máximo da série”, nota.

no setor do comércio, o INE dá conta de que o indicador de confiança “aumentou em julho e agosto, apenas ligeiramente no último mês, após ter diminuído no mês precedente”, traduzindo o contributo positivo das perspetivas de atividade da empresa e das apreciações sobre o volume de ‘stocks’, tendo as opiniões sobre o volume de vendas contribuído negativamente.

Em agosto, o indicador de confiança aumentou no comércio por grosso e diminuiu no comércio a retalho.

Quanto aos serviços, viram o indicador de confiança diminuir em agosto, após ter aumentado no mês precedente. Segundo o INE, a evolução do indicador resultou do contributo negativo das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas e das apreciações sobre a atividade da empresa, tendo as perspetivas relativas à evolução da procura contribuído positivamente.

Os períodos de recolha de informação pelo instituto estatístico decorreram entre 1 e 19 de agosto no caso do inquérito aos consumidores, com 1.148 respostas obtidas por entrevista telefónica, e entre 1 a 23 de agosto no caso dos inquéritos às empresas.

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Euribor desce a seis e a 12 meses e mantém-se a três meses

  • Lusa
  • 29 Agosto 2024

As taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa desceram nos prazos a seis e a 12 meses e manteve-se a três meses.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, desceram nos prazos a seis e a 12 meses e manteve-se a três meses, e preparam-se para ter a maior queda em 15 anos.

  • A Euribor a três meses manteve-se no mesmo valor de quarta-feira, 3,505%, continuando acima das taxas Euribor a seis e a 12 meses.
  • A taxa Euribor a seis meses, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, desceu 0,015 pontos para 3,376%, depois de, na quarta-feira, ter subido 0,006 pontos para 3,391%.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, desceu 0,011 pontos para 3,108%, depois de no dia anterior ter subido 0,024 pontos para 3,119%.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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