Programa de apoio a projetos da DGArtes vai ter 13,5 milhões de euros em 2024

  • Lusa
  • 30 Outubro 2023

Candidaturas a quatro dos seis concursos do programa abertas esta segunda-feira. Segundo a Direção-Geral das Artes (DGArtes), a dotação global do programa supera em 44% o valor do ciclo anterior.

O Programa de Apoio a Projetos da Direção-Geral das Artes (DGArtes), a concretizar em 2024, vai dispor de 13,350 milhões de euros, disse este organismo à agência Lusa. As candidaturas a quatro dos seis concursos do programa foram abertas esta segunda-feira, com os respetivos avisos publicados em Diário da República, num valor de 11,625 milhões.

Os quatro concursos agora anunciados dizem respeito às áreas da Criação e Edição, com 4,015 milhões, de Música e Ópera, com 3,37 milhões, das Artes Visuais, com 2,33 milhões, e da Programação, com 1,91 milhões de euros, perfazendo um total de 11,625 milhões de euros.

Na terça-feira, deverão abrir os concursos para as áreas Internacionalização e Procedimento Simplificado. Segundo a DGArtes, a dotação global do programa será de 13,350 milhões de euros, mais 44% do que o ciclo anterior.

A dotação anterior do Programa de Apoio a Projetos, que teve os concursos anunciados em dezembro de 2022, foi de 9,25 milhões para as diferentes áreas, nomeadamente Artes Visuais, Criação – abrangendo artes performativas, cruzamento disciplinar e artes de rua -, Programação, Internacionalização e Procedimento Simplificado.

No passado dia 11, a DGArtes abriu as candidaturas ao apoio complementar ao programa Europa Criativa, no valor de 450 mil euros, no âmbito do Programa de Apoio a Projetos.

Em agosto, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, disse à agência Lusa que este programa teria um reforço de quatro milhões de euros nas diferentes áreas de criação, programação e internacionalização, face ao anunciado em 2022.

A Declaração Anual da DGArtes previa a abertura, até ao fim deste mês, dos concursos do Programa de Apoios a Projetos a concretizar em 2024.

O montante financeiro de cada um dos concursos agora anunciado foi fixado por despacho do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, no passado dia 20 de outubro, e os avisos da DGArtes hoje publicados foram assinados pelo diretor-geral, Américo Rodrigues, no passado dia 23.

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IP contrata arquiteto catalão Joan Busquets para Plano de Pormenor da estação de Coimbra

  • Lusa
  • 30 Outubro 2023

Foi celebrado um novo contrato, no valor de 138 mil euros e com um prazo de execução de 203 dias, para o ateliê do arquiteto catalão desenvolver o Plano de Pormenor da estação.

A Infraestruturas de Portugal (IP) contratou o ateliê de Joan Busquets, por 138 mil euros, para desenvolver o Plano de Pormenor da estação intermodal de Coimbra, depois de o arquiteto catalão ter iniciado uma revisão da urbanização da área.

Joan BusquetsLusa

O ateliê de Joan Busquets tinha sido contratado por 262 mil euros em 2022, também pela IP, para avançar com uma revisão do Plano de Urbanização da estação de Coimbra-B, cujos trabalhos foram apresentados e discutidos ao longo do presente ano.

A 20 de outubro, foi publicado no portal de contratação pública Base um novo contrato, também com recurso ao ajuste direto, em que se celebra um novo contrato, no valor de 138 mil euros e um prazo de execução de 203 dias, para o ateliê do arquiteto catalão desenvolver o Plano de Pormenor da estação.

Tornou-se necessário terminar o contrato de revisão do plano de urbanização e celebrar um novo contrato para o desenvolvimento do plano de pormenor.

Infraestruturas de Portugal

Num esclarecimento enviado à agência Lusa, a IP afirma que no decorrer da revisão do plano de urbanização para o qual Joan Busquets tinha sido contratado, a Câmara de Coimbra entendeu “alterar o instrumento de planeamento e determinou que um plano de pormenor seria o instrumento mais adequado para enquadrar o desenvolvimento urbanístico da zona envolvente à futura estação de Coimbra [no âmbito da alta velocidade]”.

Essa mudança justifica-se “pelo seu acrescido potencial de execução no curto/médio prazo”, aclarou fonte oficial da IP, na resposta escrita à Lusa.

Nesse sentido, “tornou-se necessário terminar o contrato de revisão do plano de urbanização e celebrar um novo contrato para o desenvolvimento do plano de pormenor”. Face a essas mudanças, foi executado apenas 225.600 euros do contrato inicial celebrado em 2022, “tendo assim havido uma redução de 37.200 euros”, acrescentou a IP.

Questionado pela agência Lusa sobre o processo em torno da futura estação intermodal e reconfiguração da zona envolvente, a vereadora da Câmara de Coimbra com o pelouro da mobilidade e urbanismo, Ana Bastos, referiu que estão a ser realizados “estudos de caracterização”, nomeadamente de tráfego, ambiental e mapa de ruído.

Segundo a responsável, o arquiteto está a adaptar o plano às condicionantes apontadas até ao momento, sendo uma das grandes limitações o risco de cheia da zona intervencionada.

Ana Bastos espera que, entre janeiro e fevereiro, “se não houver nenhum imprevisto”, possa ser aberto novo período de discussão pública, com a apresentação uma maquete do projeto em três dimensões.

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Campanha de Natal da Zippy promove sentimento de pertença e importância da individualidade

A campanha tem como objetivo "reforçar o posicionamento e propósito da Zippy como marca atenta às famílias, à felicidade e desenvolvimento das crianças".

“It’s Christmas, Rise Together” é o mote da campanha deste Natal da Zippy, que pretende promover o sentimento de pertença nas crianças sem esquecer a importância da sua individualidade. A criatividade da campanha – que marca presença em digital, playce e outdoors foi desenvolvida internamente pela Zippy. A Arena Media é a agência de meios.

A Zippy tem vindo a desenvolver campanhas que procuram temáticas e mensagens que promovam o desenvolvimento das crianças e que de alguma forma nutrem uma jornada de crescimento significativa nos mais pequenos. Numa época como o Natal, e dentro dos diversos temas que são importantes no processo de crescimento das crianças chegámos a este conceito que transmite a mensagem de importância do equilíbrio do binómio das dimensões pertença e individualidade“, diz Filipa Bello, head of brand & creative da Zippy, citada em comunicado.

Esta é uma questão importante no processo de crescimento e desenvolvimento das crianças, uma vez que, influencia a sua autoestima, as suas habilidades sociais e a sua capacidade de se relacionar com os outros”, acrescenta.

Com uma “abordagem baseada no crescimento e autoconhecimento das crianças, que as encoraja a prosperar como indivíduos, ao mesmo tempo que se sentem parte integrante de algo”, a campanha tem também como objetivo “reforçar o posicionamento e propósito da Zippy como marca atenta às famílias, à felicidade e desenvolvimento das crianças”, refere-se em nota de imprensa.

A campanha foi desenvolvida com o apoio de Mário Cordeiro, professor de Pediatria e de Saúde Pública, sendo que esta parceira visa “destacar a importância de encontrar um equilíbrio saudável entre o desenvolvimento de uma identidade pessoal única e o sentimento de conexão e pertença a grupos“, seja família, amigos ou outras comunidades.

“Assim conseguimos o que desejamos: sermos nós próprios, com a nossa identidade, mas pertencermos a algo e a alguém. O castelo de cartas sai reforçado, sem perder o valor de cada carta, mas cimentando, pelo simbolismo desses momentos, a sua coesão e a sua força”, refere o médico.

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Cascais participa em concurso de soluções ambientais inovadoras

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  • 30 Outubro 2023

O CLIMABOROUGH, cofinanciado pelo Horizonte Europa, é um dos 3 projetos escolhidos para promover a inovação ambiental e urbana no âmbito da Missão "100 Cidades Inteligentes e Neutras para o Clima".

Coordenado pela ANCI Toscana, o projeto conta com 27 parceiros, incluindo 14 cidades, e tem como objetivo encontrar soluções para uma transição verde, através da criação de projetos-piloto e os ensaios de inovação com soluções já existentes no mercado.

Cascais vai desenvolver um projeto que otimize a recolha, reutilização e reciclagem de têxteis usados, integrado na estratégia da neutralidade carbónica deste concelho que passa pela resposta aos resíduos. A consulta preliminar de mercado para os resíduos têxteis decorreu em outubro e os envolvidos devem apresentar soluções inovadoras para a recolha de têxteis em Cascais, sujeitando-se a um mecanismo de concurso público.

O mecanismo lançará, no máximo, 24 projetos-piloto, tendo em consideração um calendário de duas rondas de concursos públicos para a inovação, geridos pela ANCI Toscana, onde se pretende dar resposta aos desafios apresentados pelas 12 cidades europeias.

Durante a primeira ronda de convites, iniciada no dia 17 de outubro, foi proposto às empresas que apresentassem soluções inovadoras e sustentáveis para responder às necessidades das 8 cidades líderes do projeto: Atenas, Atenas, Cascais, Differdange, Grenoble-Alpes Métropole, Ioannina, Maribor, Sofia e Turim.

Cada cidade definiu um desafio específico, de modo a atingir o objetivo da neutralidade climática até 2050 (e uma redução de 55% até 2030): Atenas vai trabalhar na energia e nos edifícios, Grenoble-Alpes vai modelar o impacto de um projeto de construção, Differdange vai produzir localmente a sua eletricidade 100% limpa, Sófia vai reduzir o seu tráfego, enquanto Maribor, Turim e Cascais pretendem melhorar a recolha de têxteis, REEE e biorresíduos, e Ioannina vai focar-se nas águas residuais. Esta primeira ronda atribuirá 2 400 000 euros a um máximo de 16 projetos-piloto.

O instrumento escolhido pelo CLIMABOROUGH para o concurso é uma plataforma colaborativa para a inovação, que será lançada e gerida pela ANCI Toscana em nome das cidades.

O concurso encontra-se aberto a todas as pessoas coletivas que possam garantir o desempenho e cumprir os critérios estabelecidos no Regulamento do Concurso.

Todos os desafios estão associados a soluções inovadoras de forma a estimular e impulsionar a utilização de dados e desencadear mudanças comportamentais através da participação das partes interessadas locais a todos os níveis.

“Espera-se que este contrato público para a inovação reduza o fosso entre as cidades e o mercado, através da disseminação de resultados de I&D e inovação que demonstrem um claro potencial para melhorar as ações de neutralidade climática na Europa“, afirmou Francesco Molinari, perito principal em contratos públicos da ANCI Toscana.

Matteo Satta e Besnik Mehmeti, coordenadores do projeto, afirmaram: “Atualmente, as autoridades locais trabalham numa série de projetos-piloto, muitas vezes sem qualquer ligação entre si. É por isso que o CLIMABOROUGH trabalha com uma abordagem de “tecnologia circular”, pois consideramos que a tecnologia existe, mas ainda nos falta capacidade para a sua implementação, com um impacto muito negativo na utilização e adoção pelas várias partes interessadas. Acreditamos que aumentar a colaboração entre cidades, entre startups e, entre cidades e startups, terá um impacto muito positivo no envolvimento dos stakeholders e dos cidadãos, com impactos positivos tremendos na neutralidade climática“.

O calendário do concurso para apresentação de propostas está definido em várias etapas, mas para participar no processo será necessário que os candidatos se inscrevam até 30 de novembro. Todas as informações sobre o concurso estão disponíveis aqui. Todas as experiências terão início durante o verão de 2024 e terão a duração de um ano.

As informações sobre o primeiro concurso estão disponíveis no site do projeto e nos canais das redes sociais:

  • X (ex-Twitter): @climaborough
  • LinkedIn: Climaborough
  • Facebook: Climaborough

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“PS em todos os exercícios orçamentais procura aprovar propostas da oposição”, diz Brilhante Dias

Eurico Brilhante Dias, assegura que o grupo parlamentar do PS "pode tornar a explicitação do travão [de 25 euros de aumento anual do IUC] ainda mais clara".

O líder parlamentar do PS assegura que o partido, “em todos os exercícios orçamentais, procura aprovar propostas da oposição”, num debate com Joaquim Miranda Sarmento, promovido pela CNN. Eurico Brilhante Dias assegura que o PS vai “olhar para as propostas de outros partidos políticos”, nomeadamente no que diz respeito ao IUC — onde admite tornar mais claro o travão ao aumento anual.

“Em todos os orçamentos temos aprovado muitas propostas da oposição: no último foram entre 110 e 120″, argumentou o líder do grupo parlamentar socialista. Isto “sem prejuízo” de aplicar o programa de Governo do PS, com o qual foram eleitos, destaca.

O socialista respondia a uma questão sobre a disponibilidade para alterar o agravamento do IUC para carros anteriores a 2007, medida que tem gerado polémica. Assegurou que “o grupo parlamentar pode tornar a explicitação do travão ainda mais clara”, referindo-se ao limite de 25 euros para o aumento anual deste imposto.

Mas, questionado sobre se esta era a única alteração que estavam dispostos a aprovar, reiterou que vão “discutir na especialidade e olhar para propostas de outros partidos políticos”.

O PSD, por sua vez, defende mesmo a revogação da medida que diz respeito aos carros com matrícula anterior a 2007, com Joaquim Miranda Sarmento a argumentar que “as regras de 2007 tinham uma razão para não terem o agravamento do IUC”, além de caracterizar a medida como “regressiva”, já que afeta “na generalidade pessoas de rendimentos baixos”.

Quanto às críticas sobre a “sensibilidade social do Governo”, Brilhante Dias argumenta que esta pode ser verificada com a proposta de um “travão de 25 euros por ano”.

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Empresa de Braga ganha contrato de sete milhões de euros no Metro de Paris

Empresa do grupo DST ganhou um contrato de sete milhões de euros para executar o novo centro de exploração da Linha 18 do metro de Paris.

A Dte, empresa do grupo DST especializada em instalações especiais, anunciou esta segunda-feira que foi a escolhida pela Chantiers Moderns Construction, uma filial do maior grupo de construção Vinci Construction, para executar o novo centro de exploração da nova linha 18 do Metro de Paris.

Em comunicado, a empresa minhota adianta que o centro de exploração “servirá para controlar e fazer a manutenção do equipamento do metropolitano, numa empreitada que rondará os sete milhões de euros, repartidos entre seis milhões para aquecimento, ventilação e ar condicionado, e um milhão para instalações hidráulicas”.

“Este projeto, quer pelo volume de obra, quer pelo facto de estarmos a trabalhar para a terceira maior construtora mundial, em simultâneo, num projeto de outra geografia, é, sem dúvida, uma afirmação da qualidade e polivalência dos nossos recursos, e representa a consolidação da nossa posição nesta geografia”, esclarece Ricardo Carvalho, CEO da dte, citado em comunicado.

O centro de exploração, que ficará concluído em dezembro de 2025, está localizado em Palaiseau, uma zona periférica situada 30 quilómetros a sul de Paris. Possui três edifícios, ocupando um total de 22 mil metros quadrados.

A empresa que pertence ao grupo DST realça ainda que o “planalto de Saclay, situado a sudoeste de Paris, numa zona anteriormente deficitária de transportes, será abrangido por esta linha, posicionando-se assim para ser o futuro Silicon Valley francês”.

O novo metro constituirá uma alternativa à utilização de automóveis nas deslocações diárias, reduzindo as emissões em, pelo menos, 14 milhões de toneladas de dióxido de carbono, até 2050. Esta redução será três a cinco vezes maior do que as emissões geradas pela construção e a operação do metropolitano.

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Navigator aumenta preço do papel até 7% na Europa

  • ECO
  • 30 Outubro 2023

Empresa justifica decisão com a "subida estrutural dos valores de aquisição da maioria dos fatores de produção essenciais para o fabrico de papel".

A The Navigator Company vai aumentar o preço do papel uncoated woodfree (UWF), usado na impressão e escrita, entre 5% e 7% na Europa. A empresa justifica a decisão com a subida do custo da pasta de papel e energia.

“O ajustamento é necessário devido ao aumento estrutural dos valores de aquisição da maioria dos fatores de produção essenciais para o fabrico de papel, o que torna os atuais níveis de preços insustentáveis”, afirma a Navigator num comunicado divulgado esta segunda-feira.

“Adicionalmente, e mais recentemente, a pasta de papel e a energia registaram aumentos significativos. A recuperação da procura, visível nos mercados globais, também contribui para este ajustamento de preços”, acrescenta a empresa.

Na apresentação dos resultados do terceiro trimestre, na semana passada, a Navigator deu conta de uma quebra de 29% nas vendas de UWF, face ao período homólogo. A procura deste tipo de papel no mercado europeu apresentava uma evolução negativa de 21% (a setembro).

Dava, no entanto, conta de uma recuperação entre julho e agosto: “No terceiro trimestre, verifica-se um crescimento de 6% face às vendas do trimestre anterior, que reflete o atual contexto de início da normalização do nível de stocks ao longo da cadeia de distribuição, o qual se encontrava anormalmente elevado no primiero semestre”.

A empresa assinala também que, “em 2023 e 2024, quase 600 mil toneladas de capacidade de produção anual de UWF sairão da Europa. Esta saída de capacidade resulta quer de anúncios de fecho permanente de operação, quer de anúncio de conversão da capacidade para grades de packaging“.

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Adagietto é a melhor agência para se trabalhar

A Adagietto foi eleita como "best PR agency to work for", seguida pela Lift e HK Strategies. O top cinco fica completo com a Guess What e a LLYC. EDP, Ikea e Lidl são as marcas mais atrativas.

A Adagietto (172 pontos) foi eleita como “Best PR agency to work for“, seguida pela Lift (141) e HK Strategies (124). O top cinco fica completo com a Guess What e LLYC. Segue-se a CVA, Corpcom, Samy Alliance, Milk&Black e M Public Relation. A conclusão é do estudo Best PR agency to work for, da Scopen em parceria com a APECOM, com base nas respostas de 155 profissionais de 25 consultoras de comunicação que aceitaram participar no estudo.

Dentro de um total de 117 profissionais mencionados, os mais admirados e com quem os inquiridos mais gostariam de trabalhar, são Miguel Moreira Rato, da Adagietto (17%), Domingas Carvalhosa, da Wisdom (10%), e José Franco, da Corpcom (8%). Na lista surgem depois Cátia Gil (Corpcom), Joana Borges (Guess What), Francisca Seabra (HK Strategies), Rodrigo Fernandes (Corpcom), Luís Branco (Corpcom), Inês Mendes da Silva (Notable) e Catarina Querido (Adagietto).

Os profissionais das agências elegeram ainda como marcas mais atrativas para trabalhar a sua comunicação corporativa e áreas de sustentabilidade ou responsabilidade social, a EDP, Ikea e Lidl. Nas escolhas, seguem-se a Sonae/Continente, Delta, Galp, Sociedade Central de Cervejas (Sagres, Heineken, Lusa), L’oréal, McDonalds e Coca-Cola.

Já quanto a profissionais de comunicação, enquanto “best communications director to work with”, os inquiridos destacam Cláudia Domingues (Ikea), António Fuzeta da Ponte (Worten) e João Trincheiras (BMW). Entre os que mais votos recolheram seguem-se Marta Marques (EDP), Carolina Afonso (Gato Preto), João Pereira (Roche), Tiago Simões (Continente), Tiago Ferreira (Delta), Diogo Sousa (Galp) e Filipa Appleton (Continente/Galp).

Estes são resultados que trazem alguma dinâmica às equipas das agências de PR e profissionais, a atratividade das agências é um dos eixos de criação de valor, pelo talento que as agências de PR conseguem reter e atrair“, refere Alexandra Machás, managing director da Scopen Portugal, citada em comunicado. Alexandra Machás adianta ainda que este estudo será realizado a cada dois anos, e que existe a expectativa de que a próxima edição conte com uma maior base amostral.

No total, participaram no estudo 25 consultoras de comunicação, tendo respondido em média cinco a seis pessoas por consultora, num total de 155 profissionais. Os profissionais da Adagietto representam a maior percentagem do total da amostra (14,2%), seguidos pelos da Lift (12,9%) e HK Strategies (11%). Entre as agências que mais profissionais tiveram a participar no estudo segue-se a Guess What (10,3%), CV&A (7,1%), a Corpcom (5,2%), LLYC (5,2%), Milk&Black (5,2%), Samy Alliance (5,2%) e M Public Relations (3,9%).

 

O ECO é um dos meios de comunicação social com menções por parte dos profissionais de agências de comunicação quando questionados sobre os “jornalistas que mais admiram”. A conclusão é do estudo Best PR agency to work for, da Scopen em parceria com a APECOM, com base nas respostas de 155 profissionais de 25 consultoras de comunicação que aceitaram participar no estudo. No top cinco seguem-se os jornais Expresso, Novo, Marketeer e Observador. A completar o top 10, surge ainda o Público, Jornal Económico, Lusa, SIC e Exame.

Ana Marcela, jornalista do ECO, foi a segunda jornalista a recolher mais votos (16%) enquanto “best journalist to work with“, atrás de Joana Petiz, do Novo (18%). Em terceiro lugar surge Maria João Vieira Pinto, da Marketeer (12%), seguida por Maria João Lima (Marketeer) e Ana Maia (Público). O sexto lugar é ocupado por Carla Borges Ferreira, do ECO e do +M, sendo que o top 10 fica completo com Miguel Prado (Expresso), Cátia Rocha (Observador), Fátima de Sousa (Briefing), Margarida Vaqueiro Lopes (Exame) e Isabel Vicente (Expresso).

Nota: O título da notícia original foi alterado às 21h25 do dia 30 de outubro por avaliação editorial posterior à sua publicação.

 

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Moratória? “Fatura vai aparecer mais à frente”, avisa BPI

João Pedro Oliveira e Costa espera que só as famílias em situação de dificuldades adiram à medida de estabilização da prestação da casa, pois a "fatura do alívio vai aparecer mais à frente".

Na próxima quinta-feira entra em vigor a medida sobre a estabilização da prestação da casa. O CEO do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, espera que “um número significativo de clientes” peçam informação e façam simulações, mas alerta que “a fatura vai aparecer mais à frente” para quem aderir a esta medida. Por isso avisa: “Tenho a expectativa que as pessoas analisem muito bem. Aqueles que tenham mesmo dificuldade adiram à medida e não os restantes”.

“Na prática, vai-se pagar o alívio mais à frente, com a capitalização dos juros do próprio crédito. (…) Aqueles que não têm essa necessidade premente, essa fatura vai aparecer mais à frente”, afirmou o líder do BPI aos jornalistas.

O mecanismo que entra em vigor no dia 2 de novembro tem por base a aplicação de 70% da Euribor a seis meses nos contratos da casa, independentemente do indexante do empréstimo. A medida permitirá estabilizar a prestação da casa durante dois anos.

“O que o decreto-lei identifica é que, no período em que é refixada a prestação, ao longo de dois anos, o capital em dívida no final dos dois anos não pode ser superior ao capital em dívida no início do período. No entanto, todos os juros não pagos têm de ser pagos na parte final do contrato. Esses juros são somados a capital para serem pagos nos últimos quatro anos do empréstimo”, explicou o administrador Francisco Matos.

“Se há uma soma a capital, o cliente vai acabar, no fim do contrato, por pagar mais juros do que pagaria se não aderisse a este decreto-lei”, acrescentou o administrador.

Para João Pedro Oliveira e Costa, não devem ser os bancos a darem conselhos aos seus clientes sobre este tema. “É uma opção que cada um terá de ter sobre os rendimentos e gastos e onde pode fazer ajustes. É uma opção muito individual”, disse o CEO do BPI.

O BPI registou lucros de 390 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma subida de 35% em relação ao mesmo período de 2022.

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Lisboa é das regiões europeias com mais trabalhadores dedicados à alta tecnologia

Entre 363 regiões europeias, a Área Metropolitana de Lisboa ocupa o 27.º lugar no que diz respeito ao peso da alta tecnologia no total de emprego. As demais regiões de Portugal estão abaixo da média.

Mais de 8% dos trabalhadores da Área Metropolitana de Lisboa têm empregos em setores ligados à alta tecnologia, fatia que não só é superior à média comunitária, como é mesmo uma das 30 mais expressivas entre as 363 regiões europeias para as quais há dados disponíveis. Já nas demais zonas de Portugal, o peso da alta tecnologia no total do emprego é inferior à média da União Europeia (UE), mostram os números divulgados esta segunda-feira.

“Os setores ligados à alta tecnologia são considerados motores do crescimento económico e da produtividade, oferecendo com frequências oportunidades de emprego bem pago. Em 2022, 9,8 milhões de pessoas estavam empregadas em setores ligados à alta tecnologia na UE, o que corresponde a 4,9% do emprego total da UE“, sublinha o Eurostat.

Entre as mais de 300 regiões para as quais há dados disponíveis, é Budapeste que se destaca com a maior fatia de trabalhadores dedicados à alta tecnologia no emprego total. Nessa região, 13,5% dos trabalhadores trabalham nos setores em questão.

Já do outro lado da tabela aparece uma região da Roménia: em Sud-Vest Oltenia, menos de 1% dos trabalhadores (0,9%) dedicam-se à alta tecnologia.

E Portugal? O retrato difere de modo significativo de região para região. Na Área Metropolitana de Lisboa, 8,6% dos trabalhadores estão ligados à alta tecnologia, valor que é superior aos 4,9% registados como média comunitária. A fatia lisboeta é mesmo a 27.ª maior entre as várias regiões europeia.

Mas todas as outras regiões portuguesas ficam abaixo da média europeia. No Norte, 3,6% dos trabalhadores exercem funções em setores ligados à alta tecnologia. No Centro, só 3% e no Alentejo e Algarve 1,8%.

Por outro lado, o Eurostat realça que, no conjunto da União Europeia, os homens ainda predominam nos setores tecnológicos. “Os homens representam cerca de dois terços (67,2%) do emprego total na alta tecnologia)“, destaca o gabinete de estatísticas.

É na região húngara de Nyugat-Dunántúl que as mulheres conseguem maior presença nestes setores: 50,2% do emprego. Aliás, esta foi a única região europeia onde mais mulheres estão empregadas em alta tecnologia do que homens, realça o Eurostat.

O Governo e várias instituições privadas têm tentado fomentar a participação feminina no setor tecnológico em Portugal, mas elas ainda são menos do que eles. Os especialistas alertam que tal poderá impactar o futuro dos rendimentos, já que, num mundo de trabalho em mudança, as posições tecnológicos tendem a ter salários mais atrativos.

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Grupo logístico de Singapura troca sede na Maia por escritório na Boavista

Crescimento das operações e da equipa leva gigante Ocean Network Express a instalar-se no conhecido edifício Burgo, no Porto, onde passa a ocupar uma área de 700 metros quadrados no 10º piso.

A Ocean Network Express, uma das maiores empresas de transporte marítimo do mundo, com sede em Singapura e que presta serviços em mais de 100 países, decidiu trocar a antiga sede localizada na Maia por um novo escritório na Avenida da Boavista, no Porto.

As novas instalações da multinacional de origem asiática – a troca é justificada pelo crescimento das operações e da equipa – estão situadas no conhecido edifício Burgo, onde a Ocean Network Express Portugal passa a ocupar uma área de 700 metros quadrados no 10º piso.

A mudança foi anunciada esta segunda-feira pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W), que além de ter sido responsável pela seleção e arrendamento do novo espaço, prestou também serviços de design + build (D+B), entregando vários espaços, de forma faseada e à medida das necessidades” do grupo de origem asiática.

O edifício Burgo Torre atinge 100% de ocupação, o que demonstra a boa dinâmica que o mercado de escritórios do Porto atravessa, em especial na procura por espaços de qualidade.

Mário Jacob

Associate e Head of Porto da Cushman & Wakefield

“Foi uma operação muito desafiante e motivadora, na qual foi necessário identificar um escritório prime que respondesse aos exigentes requisitos de qualidade da Ocean Network Express, numa perspetiva de otimização de espaço, sem comprometer os fluxos de trabalho existentes e com implementação das mais recentes tendências de estratégia de espaços de trabalho”, indica Mário Jacob, líder da consultora no Porto.

Com esta operação, acrescenta o mesmo responsável, citado em comunicado, o edifício Burgo Torre atinge 100% de ocupação, “o que demonstra a boa dinâmica que o mercado de escritórios do Porto atravessa, em especial na procura por espaços de qualidade”.

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Portuguesa Indaqua entra em Espanha com aquisição em Maiorca

Com a aquisição da Fusosa, o Grupo Indaqua vai levar água a mais de 25 mil utilizadores. É a primeira empresa portuguesa a entrar no setor do abastecimento de água em Espanha.

O Grupo Indaqua acaba de adquirir a Fusosa, que é responsável pelo abastecimento de água a cerca de 25 mil utilizadores na zona da albufeira de Muro, em Maiorca. É a primeira empresa portuguesa a entrar no setor do abastecimento de água em Espanha, “um dos mais competitivos do mundo”.

Ao longo de 55 km de rede, a Fusosa assegura anualmente a distribuição de 1,7 milhões de metros cúbicos de água, a um conjunto de alojamentos, na sua grande maioria, hoteleiros.

“A entrada no mercado espanhol, ainda para mais numa das zonas de maior escassez de água potável, assume-se como um passo natural na estratégia de crescimento do Grupo Indaqua, não apenas pela sua proximidade, mas também pelas eficiências que conseguiremos introduzir”, afirma Pedro Perdigão, CEO do Grupo Indaqua, citado em comunicado.

“Com o suporte dos nossos acionistas, estamos certos de ter todas as competências para crescer naquele mercado, um dos mais competitivos do mundo, aportando valor em áreas tão estratégicas como a redução das perdas de água, onde somos já uma referência à escala mundial”, acrescenta o CEO do grupo.

Fundado em 1994, o Grupo Indaqua emprega 750 colaboradores e serve uma população de cerca de 800 mil pessoas em Santa Maria da Feira, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Santo Tirso/Trofa, São João da Madeira, Vila do Conde, Barcelos, Marco de Canaveses e Paços de Ferreira. Assegura ainda o serviço de abastecimento de água nas regiões de Muro e Alcúdia, em Maiorca, Espanha.

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