Campanha da Bar Ogilvy que alerta para perda de biodiversidade com exposição gratuita no Zoo

Os visitantes são convidados a fazer uma doação para os projetos de proteção animal da ANP|WWF, recebendo em troca uma cópia à escolha de um dos posters da exposição.

A campanha “The Endagered Typeface”, criada pela Bar Ogilvy para a ANP|WWF e que alerta para perda de biodiversidade, conta agora com uma exposição no Jardim Zoológico “que quer continuar a envolver a sociedade numa questão global: a 6ª extinção em massa”.

A exposição, gratuita e que pode ser visitada entre 14 e 25 de agosto, conta com 26 posters, em que cada um representa uma letra do alfabeto que corresponde a uma espécie ameaçada.

“De forma simples e visualmente impactante, os visitantes podem assim descobrir como estes animais – a maioria deles conhecidos de todos – estão perto de desaparecer”, explica-se em comunicado.

Os visitantes são também convidados a fazer uma doação para os projetos de proteção animal da ANP|WWF, recebendo em troca uma cópia de um dos posters à escolha.

A campanha foi lançada no dia 22 de maio, de forma a assinalar o Dia Internacional da Biodiversidade. Com o mote “uma fonte viva, para proteger toda a vida animal”, a campanha visa alertar para a “progressiva perda de biodiversidade no planeta, lembrando que muitas espécies animais estão em risco de desaparecer“.

A Endangered Typeface é uma “fonte viva”, em que cada letra representa um animal e que quanto menor for o número de indivíduos de uma espécie, menos visível será a letra correspondente. A atualização feita com dados da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da International Union for Conservation of Nature (IUCN).

As pessoas são ainda desafiadas a fazer o download da fonte, a doarem um contributo e a usarem a Endangered Typeface para espalhar a palavra.

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Exportações da indústria alimentar e das bebidas sobem 9% até junho

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

O mercado espanhol representa 1.324 milhões de euros do total das exportações portuguesas de produtos alimentares e de bebidas.

As exportações da indústria alimentar e das bebidas atingiram 3.646 milhões de euros até junho, uma subida de 9,4% em comparação com o primeiro semestre de 2022, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), citados por uma federação do setor.

“Numa altura em que as empresas da indústria alimentar e das bebidas continuam a enfrentar escassez de mão-de-obra e desafios inerentes à conjuntura provocada pela guerra na Ucrânia, os últimos dados do INE revelam que o setor alcançou os 3.646 milhões de euros de exportações nos primeiros seis meses do ano, o que traduz um crescimento de 9,43% face a igual período homólogo de 2022”, indicou, em comunicado, a Federação das Industrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA).

O mercado espanhol representa 1.324 milhões de euros do total das exportações portuguesas de produtos alimentares e de bebidas. Destacam-se ainda França (342,9 milhões de euros), Brasil (251,5 milhões de euros) e o Reino Unido (quase 191 milhões de euros).

“Os tempos que estamos a viver são extremamente desafiantes e os primeiros meses de 2023 não foram exceção. No entanto, o crescimento das exportações em 9,43%, face a igual período de 2022, demonstra a capacidade do setor, a sua resiliência e o apreço que alguns dos mercados têm pelos produtos agroalimentares nacionais”, afirmou, citado na mesma nota, o presidente da FIPA, Jorge Henriques. Porém, alertou que o setor deve estar atento aos sinais de uma recessão na Europa e à inflação.

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Construção da linha Rubi do metro do Porto recebeu apenas duas propostas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Agosto 2023

Consórcio da Alberto Couto Alves, FCC e Contratas y Ventas e agrupamento formado pela Casais, Conduril, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro e Somafel são as únicas propostas ao maior projeto do PRR.

Apenas dois consórcios apresentaram propostas ao concurso para a construção da linha Rubi do Metro do Porto, um formado pela Alberto Couto Alves, FCC e Contratas y Ventas, e o outro pela Casais, Conduril, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro e Somafel, informou a empresa de transportes esta sexta-feira.

Em comunicado, a Metro do Porto refere que o júri do concurso vai agora iniciar o trabalho de análise das duas propostas, de forma a poder apresentar ao conselho de administração da empresa “o respetivo relatório de avaliação e uma proposta de adjudicação da obra”.

A Metro do Porto tenciona arrancar com os trabalhos de construção da nova linha, entre a Casa da Música e Santo Ovídio, “ainda em 2023”, de modo a que “entre em funcionamento em 2026”, adianta.

O concurso para a linha Rubi, cujo prazo para submissão de propostas terminou no dia 17 de julho, inclui a construção de uma nova ponte sobre o rio Douro – com o nome de “Ferreirinha” –, que será a travessia em betão com o vão mais comprido da Europa, num total de 430 metros.

Com um preço base na ordem dos 370 milhões de euros, a linha Rubi é o maior projeto colocado a concurso, em valor, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O valor global do investimento – que será totalmente financiado a fundo perdido pelo PRR – situa-se nos 435 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 17h39)

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Novos processos de mediação de crédito caíram 20% para 517 em 2022

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

Destes processos, houve 26 processos de mediação, 378 de esclarecimento e 22 classificados como “arquivados”, ou seja, que não evoluíram para mediação.

O número de novos processos de mediação de crédito caiu 20% em 2022 em relação ao ano anterior, para 517, segundo um relatório divulgado esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, em que faz o balanço da atividade do Mediador de Crédito.

Esta figura, criada em 2009, pode ser usada pelos clientes bancários que não tenham conseguido contratar ou renegociar créditos, fomentando a comunicação entre as partes. Segundo o Banco de Portugal (BdP), foram abertos, em 2022, 517 processos, o que compara com 646 em 2021 (menos 20%), acrescentando que foram enquadrados nas competências do Mediador de Crédito 426 processos.

Destes, houve 26 processos de mediação, 378 de esclarecimento e 22 classificados como “arquivados”, ou seja, que não evoluíram para mediação ou por falta de elementos ou por ter havido um acordo. Segundo o BdP, nos processos abertos estavam ainda 25 que não se enquadravam nas competências de Mediador de Crédito e 66 que, no final do ano, estavam pendentes de classificação.

Por outro lado, tendo em consideração os processos abertos em 2022 e os transitados de anos anteriores, o número enquadrado nas competências do Mediador de Crédito registou um aumento de 588 entre o final de 2021 e o final de 2022, destacou o BdP, o que compara com 636 entre o fim de 2020 e de 2021.

A instituição revelou ainda que, quanto à proveniência dos processos, os pedidos apresentados diretamente pelos requerentes ao Mediador de Crédito, 362, representam 70% do total, comparado com 63% em 2021. Já os pedidos recebidos através do Banco de Portugal deram origem a 149 processos (29% do total, face a 33% em 2021), destacando-se ainda a abertura de seis processos com origem em pedidos encaminhados pelo Ministério das Finanças, 1% do total (4% no ano anterior).

Em relação aos assuntos tratados, a renegociação de créditos de particulares representou 46% do total, sendo que a categoria “outros assuntos”, requerida por particulares, teve um peso de 54%, abrangendo pedidos enviados a instituições de crédito, para resolução e esclarecimento de questões no âmbito da relação creditícia.

O BdP divulgou ainda um balanço sobre os resultados, concluindo que a taxa de sucesso das mediações concluídas em 2022, no âmbito dos processos abertos esse ano, foi de 92%. Contabilizando processos abertos esse ano e em anteriores, a taxa de sucesso foi de 81%. Já no período entre 2009 e 2022, a instituição deu conta de uma taxa de sucesso global de 65%.

De acordo com o BdP, no primeiro trimestre deste ano foram abertos 149 processos até ao dia 26 de março, o que compara com 107 no período homólogo.

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Solverde.pt é a primeira casa de apostas a patrocinar uma equipa de futebol feminino

A Solverde.pt vai patrocinar um total de dez equipas, como o Valadares Gaia FC (feminino), Vizela, Estoril Praia, Rio Ave, Arouca, Paços De Ferreira, Santa Clara, Nacional, Leixões e SC Espinho.

A Solverde.pt vai patrocinar um total de dez equipas de futebol esta época, sendo o principal patrocinador da equipa de futebol feminino Valadares Gaia FC. Esta é a primeira vez que uma casa de apostas em Portugal patrocina uma equipa de futebol feminino, revela a marca.

“É incontornável que o futebol feminino está mais visível e cada vez tem mais adeptos. Houve clubes que começaram estas equipas, apostaram nesta modalidade e acreditaram no seu crescimento em Portugal. O Valadares Gaia FC é uma destas equipas: fomos pioneiros há mais de dez anos e agora é o momento de afirmar este projeto. O patrocínio da Solverde.pt é outro passo pioneiro e confirma que estamos no caminho certo”, explica José Manuel, presidente do Valadares Gaia FC, citado em comunicado.

Da parte do Grupo Solverde, o administrador Manuel A. Violas refere que “o nosso compromisso com o desporto nacional tem história e futuro. Queremos continuar a evoluir e a inovar, sobretudo na forma como apoiamos os clubes e nos conectamos com os adeptos“.

Nesta época desportiva, além do Valadares Gaia FC, também o FC Vizela, GD Estoril Praia, Rio Ave FC, FC Arouca, FC Paços De Ferreira, CD Santa Clara, CD Nacional, Leixões SC e SC Espinho vão entrar em campo com o emblema da Solverde.pt.

Estes dez parceiros no futebol são mais que dez patrocínios, são histórias de vida que marcam milhares de adeptos em Portugal. No entanto, acho importante assinalar que sempre apoiamos outras modalidades e, nesse sentido, apresentaremos mais novidades em breve”, adianta Manuel A. Violas.

Na Liga Portuguesa são assim três os clubes que contam a Solverde.pt como main sponsor – o FC Vizela, o GD Estoril Praia e Rio Ave FC. A casa de apostas patrocina ainda o FC Arouca.

Já na Segunda Liga, a Solverde.pt é o patrocinador principal do FC Paços De Ferreira, CD Santa Clara e CD Nacional, patrocinando também o Leixões SC.

Sediada em Espinho, a empresa permanece como patrocinadora do SC Espinho e, fora da esfera do futebol, da Associação Académica de Espinho.

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Lugares anuais nos estádios: Luz e Dragão mais caros

A época 2023/24 trouxe novos preços aos lugares anuais nos estádios de Benfica e FC Porto. Braga e Sporting mantêm preços, com os leões a esgotarem pela primeira vez os lugares de época disponíveis.

Arranca este fim de semana a edição 2023/24 do campeonato português de futebol, oficialmente denominado por Liga Portugal Betclic. Dos quatro primeiros classificados da época anterior e potenciais candidatos ao título, o início da nova época trouxe uma atualização na tabela de preços dos lugares anuais nos estádios do Benfica e FC Porto. Nos recintos do Sporting e SC Braga, o preço não sofreu alterações.

Está mais caro ir ao Dragão e Luz

Quem quiser assistir a todos os jogos do FC Porto (Liga + fase de grupos Liga dos Campeões + Taça da Liga) no Estádio do Dragão vai ter de pagar mais pelo lugar anual. O ingresso mais barato, na Superior Norte/Super Bock, custa esta época 165 euros, mais 10 euros que na temporada passada. O lugar mais caro, a Box, custa agora 1.075 euros, mais 75 euros que no ano passado.

Tabela de preços dos lugares anuais no Estádio do DragãoFC Porto

Se optar só pelos jogos das competições nacionais (Liga + Taça da Liga) os preços são um pouco mais baratos mas, ainda assim, sofreram um aumento entre 10 e 20 euros, conforme o setor da bancada.

Os jovens com idade compreendida entre os 3 e 25 anos têm um desconto de 15% no valor do passe anual para qualquer bancada. Os reformados têm o mesmo desconto mas só aplicável na bancada Superior, Arquibancada e Lateral.

Também o Benfica atualizou os preços do Red Pass, designação dada ao lugar de época no Estádio da Luz. Para a temporada que agora tem início, o Red Pass normal (inclui todas as competições nacionais) começa nos 130 euros e pode ir até aos 420 euros. O aumento é de 20 e 70 euros, respetivamente, em relação ao ano passado.

Já o Red Pass Total (competições nacionais + fase de grupos Liga dos Campeões) tem um valor base de 205 euros e um preço máximo de 550 euros. Na temporada passada, as mesmas categorias de lugar variavam entre os 170 e 460 euros, ou seja, um aumento de 35 e 90 euros, respetivamente, para este ano.

Sócios do sexo feminino, sócios masculinos com menos de 23 anos e masculinos com mais de 65 têm desconto na aquisição das diferentes categorias de Red Pass.

De acordo com um comunicado do Benfica, o número de Red Pass para 2023/24 mantém-se nos 45 mil lugares, à semelhança da temporada passada. O clube informa ainda que existe uma lista de espera de cerca de 14 mil sócios inscritos para comprar lugar anual no estádio. A inscrição custa 50 euros.

Alvalade e Pedreira mantêm preços da época passada

Esta época não vai pagar mais para assistir ao vivo aos jogos do Sporting no Estádio de Alvalade. No lugar anual dos “leões” designado por Gamebox estão incluídos 17 jogos da liga nacional de futebol, três jogos da Liga Europa, dois jogos da Taça da Liga e a partida do Troféu Cinco Violinos. Os preços dos lugares estão divididos por sete categorias correspondentes às diferentes zonas das bancadas do Estádio de Alvalade. Apenas na categoria 7, há alteração de preço, decorrente das novas categorias de sócio.

Tabela de preços da Gamebox Estádio de AlvaladeSporting CP

Assim, o preço da Gamebox para adulto começa nos 86 euros (destinado apenas a algumas categorias de sócio com quota variável) e pode chegar aos 450 euros, existindo descontos para crianças, jovens, seniores e mulheres.

Já não existem lugares anuais disponíveis para esta temporada. Pela primeira vez o Sporting vendeu os lugares disponíveis no Estádio de Alvalade. Segundo um comunicado do clube, as 30 mil Gameboxes para a época 2023/24 esgotaram, existindo já a possibilidade de os adeptos inscreverem-se numa lista de espera (tem um custo de 40 euros) para fazer a pré-reserva assim que houver lugares disponíveis.

Em Braga, situação semelhante. Os preços dos lugares anuais no Estádio Municipal de Braga, também conhecido como Pedreira, não sofreram aumento. Tendo por base o Lugar Guerreiro, o preço começa nos 25 euros e termina nos 240 euros. A compra do lugar anual dá acesso aos jogos da Liga, Taça da Liga e aos jogos das eliminatórias de apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões.

Tabela de preços dos lugares anuais no Estádio Municipal de BragaSC Braga

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EUA apoiam intervenção militar da CEDEAO no Níger

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

"Nós apoiamos a liderança e o trabalho da CEDEAO", disse Blinken, que elogia o "papel de liderança fundamental ao tornar claro o imperativo de um regresso à ordem constitucional".

O secretário do Departamento de Estado norte-americano, Antony Blinken, manifestou esta quinta-feira o seu apoio à iniciativa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para restabelecer a ordem constitucional no Níger.

A CEDEAO, a organização que reúne os países da África Ocidental, está a desempenhar um papel de liderança fundamental ao tornar claro o imperativo de um regresso à ordem constitucional e nós apoiamos a liderança e o trabalho da CEDEAO nesta matéria”, disse Blinken durante uma conferência de imprensa.

O governante norte-americano disse ter falado com o Presidente deposto, Mohamed Bazoum, uma dúzia de vezes desde que os militares tomaram o poder, e manifestou a sua preocupação com a sua segurança e bem-estar, pelos quais “a junta é responsável”.

Embora a organização da África Ocidental tenha concordado com a ativação “imediata” de uma força regional com vista a uma eventual intervenção militar no Níger, Blinken sublinhou em comunicado que os Estados Unidos “apreciam a determinação da CEDEAO em explorar todas as opções pacíficas para resolver a crise”.

“A democracia é a melhor base para o desenvolvimento, a coesão social e a estabilidade no Níger. Estamos do lado do povo nigerino e trabalharemos para atingir estes objetivos”, acrescentou o secretário de Estado. Nas últimas semanas, apesar dos avisos, a junta militar do Níger ignorou os apelos da CEDEAO e tomou mesmo medidas para se consolidar, incluindo a nomeação de um governo.

Entre os seus aliados estão as autoridades do Burkina Faso e do Mali, que já avisaram que uma hipotética intervenção militar no Níger seria também uma “declaração de guerra” contra eles. O Níger está sob um regime militar, que emergiu depois do golpe de Estado de 26 de julho, e apresentou os membros do Governo liderado por Ali Mahaman Lamine Zeine e composto por 20 ministros.

O anúncio foi utilizado para demonstrar a transição do poder naquele país africano, mas pode ser encarado como um sinal de desafio à CEDEAO.

O presidente da Comissão da União Africana também manifestou esta sexta-feira o “firme apoio às decisões” da CEDEAO, e mostrou uma “profunda preocupação” com a “deterioração das condições de detenção” de Bazoum, qualificando de “inaceitável” o tratamento que lhe foi reservado pelas autoridades militares que o derrubaram, desde 26 de julho.

o presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, reforçou que não apoia qualquer intervenção militar no Níger e garantiu que “dificilmente” o país vai integrar uma força dessa natureza no âmbito da organização da África Ocidental. Em declarações aos jornalistas na ilha do Fogo, o chefe de Estado voltou a pedir “muita prudência e muita inteligência” na análise da possibilidade de envio de força militar para “restaurar a ordem constitucional” no Níger.

Para o Presidente da República de Cabo Verde, as crises devem ser resolvidas pela via negocial. “Qualquer intervenção militar neste momento iria agravar a situação e tornar a região num espaço explosivo”, sustentou, em declarações partilhadas pela Presidência cabo-verdiana.

“Então, não apoio qualquer intervenção militar, não apoio a resolução desse conflito pela força, penso que devemos todos trabalhar para a restauração da ordem constitucional, mas em nenhuma circunstância através da intervenção militar ou do conflito armado neste momento”, reforçou. José Maria Neves garantiu ainda que “dificilmente” Cabo Verde integraria uma força militar nesse país.

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JMJ: Atividade dos táxis e TVDE ficou “aquém das expetativas”

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

A maior parte dos peregrinos “eram jovens, com pouco poder de compra e com o dinheiro contado”, explicam as associações do setor.

A atividade dos táxis e dos TVDE durante a semana da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa ficou “aquém das expectativas”, disseram esta sexta-feira empresários dos dois setores de transporte individual de passageiros.

Ficou aquém das expectativas do setor. As nossas expectativas eram de que, pelo menos, na semana do evento iria ser uma boa semana de trabalho, mas infelizmente veio mostrar que ficou muito aquém do esperado”, disse, numa resposta à Lusa, a Associação Nacional Táxis Unidos De Portugal – ANTUP.

A ANTUP lamenta “a falta de acesso na criação de corredores mais abrangentes para os transportes públicos onde o setor táxi está incluído, para que assim pudessem servir o público de forma mais facilitada”, lembrando que, apesar de o evento ser para a juventude, também existia “um público-alvo de idade mais avançada que se viu impossibilitado de poder aceder aos locais de eventos”.

Também a presidente da Associação Nacional Movimento TVDE (transporte individual de passageiros, a partir de plataforma eletrónica e realizado em veículos descaracterizados), Ângela Reis, avançou à Lusa que a semana entre 01 e 06 de agosto “correu aquém das expectativas para o setor”, tendo havido inclusivamente parceiros que saíram da área da Grande Lisboa “porque havia muita dificuldade na circulação de veículos, por causa das vias cortadas, se bem que se conseguia circular”.

“A nível de rendimentos ficou muito aquém. Houve serviços, pedidos de viagens, mas ficou muito aquém das expectativas”, reconheceu Ângela Reis, adiantando que muitos parceiros optaram por “tirar férias” durante o período da JMJ e outros rumaram ao Algarve ou ao Porto para trabalhar. A responsável lembrou também que a maior parte dos peregrinos “eram jovens, com pouco poder de compra e com o dinheiro contado”.

Por seu turno, Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi, frisou também à Lusa que, apesar de não querer ser “negativista”, a JMJ “não trouxe nada de positivo” ao setor. “Da avaliação que fazemos depois de ter ouvido os colegas, fundamentalmente em Lisboa, não foi nada positivo, houve serviços que não se fizeram por causa das restrições na circulação na maioria das artérias que estavam fechadas, inclusive aos táxis. Não devia ser assim e prejudicou-nos bastante”, afirmou.

Carlos Ramos reiterou que o setor não foi ouvido antes da realização do evento, aquando da elaboração do plano de mobilidade para a cidade de Lisboa durante a JMJ, e não ter podido partilhar os seus contributos. O responsável lembrou, à semelhança de Ângela Reis, que a maioria das pessoas que esteve durante a primeira semana de agosto em Lisboa era “malta nova, com os tostões contados”, pelo que não iria utilizar o táxi, acrescentando que também a restauração “pensava que ia vender cerveja e ficaram-se pelas garrafas de água”.

Segundo Carlos Ramos, muitos dos colegas taxistas “aproveitaram a situação de confusão e a dificuldade para fazer dinheiro e tirar férias”. A JMJ 2023 decorreu em Lisboa entre 1 de agosto e domingo, dia em que o Papa Francisco regressou ao Vaticano, depois de ter chegado a Portugal em 2 de agosto. O maior acontecimento da Igreja Católica em Portugal juntou cerca de 1,5 milhões de jovens no Parque Tejo (Lisboa) para uma missa e uma vigília, com a presença do Papa Francisco.

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Partido no poder na Polónia marca referendo sobre privatizações

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

A primeira pergunta do referendo, que se realizará no mesmo dias das legislativas, será: “É a favor da alienação de empresas estatais?”.

O partido no poder na Polónia anunciou esta sexta-feira que será pedido aos eleitores que decidam se apoiam a venda de empresas estatais num referendo, sublinhando que se trata de saber “se a riqueza de gerações permanecerá em mãos polacas”.

O partido conservador governante, Lei e Justiça (PiS), já há algum tempo que expressara a intenção de realizar um referendo sobre a altamente emocional questão dos migrantes, a par das eleições legislativas do outono, que o Presidente da República, Andrzej Duda, esta semana marcou para 15 de outubro. O líder do PiS, Jaroslaw Kaczynsky, declarou que o partido está agora a planear colocar mais que uma questão no referendo.

Kaczynski, que é também vice-primeiro-ministro, fez o anúncio num vídeo divulgado na rede social X (antigo Twitter), indicando que a primeira pergunta do referendo será: “É a favor da alienação de empresas estatais?”. No vídeo, uma imagem mostrava como a pergunta aparecerá no boletim de voto, com uma cruz a vermelho colocada no quadrado do “Não”.

Em seguida, ligou esforços de privatização ao seu principal adversário nas legislativas, o partido pró-negócios Plataforma Cívica (PO), liderado pelo ex-primeiro-ministro Donald Tusk. A Plataforma Cívica, uma formação de centro-direita, governou o país entre 2007 e 2015 e candidata-se agora à frente de uma coligação eleitoral de quatro partidos chamada Coligação Cívica, que inclui os Verdes e um partido liberal pró-negócios, e virou um pouco à esquerda.

O partido Lei e Justiça há muito que tenta retratar Tusk, também ex-presidente do Conselho Europeu, como um político que serve os interesses da Alemanha, o vizinho ocidental que infligiu atrocidades à Polónia ocupada durante a Segunda Guerra Mundial mas é agora um aliado na NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) e na União Europeia (UE).

Num encontro com eleitores no mês passado, Kaczynski afirmou: “Donald Tusk é um verdadeiro inimigo da nação polaca! Este homem não deve governar a Polónia. Ele que leve as suas políticas para a Alemanha!”. A oposição ao partido no poder condena a forma como este usa recursos do Estado, incluindo a televisão pública, para demonizar os seus opositores, em particular Tusk, que foi um ativista anticomunista antes da queda do comunismo na Polónia e que se apresenta como um patriota polaco.

No seu novo vídeo, Kaczynski sustentou que o referendo se destina a colocar decisões nas mãos dos polacos. “Para nós, a voz dos polacos comuns é decisiva. A voz dos políticos estrangeiros, alemães incluídos, não tem importância – é por isso que, em questões essenciais, queremos consultar-vos diretamente, num referendo”, disse Kaczynski.

“Vocês decidem se a riqueza de gerações permanecerá em mãos polacas”, acrescentou. Os políticos da oposição utilizaram as redes sociais para chamar ao referendo uma hipocrisia. Alguns observaram que o partido no poder vendeu, ele mesmo, bens do Estado, incluindo a companhia petrolífera estatal Lotos, em termos considerados desfavoráveis para a Polónia.

“Este referendo é uma grande farsa do PiS. Eles venderam a Lotos aos sauditas por tuta-e-meia e agora vão descaradamente perguntar aos polacos o que acham disso? Mentirosos e manipuladores”, comentou a vice-presidente do parlamento, Malgorzata Kidawa-Blonska. Segundo a rádio estatal, o PiS tenciona divulgar nos próximos dias mais vídeos contendo perguntas do referendo.

As autoridades polacas já tinham anteriormente anunciado planos para submeter a questão do plano da UE de relocalização de migrantes a referendo coincidindo com as eleições legislativas. A câmara baixa do parlamento debaterá a questão do referendo numa sessão plenária na próxima semana, de acordo com a agência de notícias estatal PAP.

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Portugal contraria temperaturas a nível global, mas seca alastra-se a 97% do território

  • Lusa
  • 11 Agosto 2023

Mês de julho foi o mais quente a nível global, mas as temperaturas em Portugal estiveram próximas do normal, tendo aumentado a área de seca, atualmente 97% do território.

O mês de julho foi o mais quente a nível global, mas as temperaturas em Portugal estiveram próximas do normal, tendo aumentado a área de seca, atualmente 97% do território.

Os valores foram divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), no boletim climatológico referente ao mês passado, segundo o qual a 31 de julho 97% do território estava em seca meteorológica, 34% nas classes de seca severa e extrema, especialmente no Alentejo e Algarve.

Na terça-feira, o serviço europeu Copernicus já tinha informado que julho foi o mês mais quente alguma vez registado na Terra, marcado por ondas de calor e incêndios em todo o mundo.

Segundo os dados então divulgados, julho foi 0,33°C (graus celsius) mais quente do que o mês que detinha o recorde até agora (julho de 2019, quando se registou uma média de 16,63°C). A temperatura do ar foi também 0,72°C mais quente do que a média (1991-2020) em julho, indicou o Copernicus.

Nos dados hoje divulgados o IPMA também salienta o facto de julho ser o mais quente e de a temperatura média estimada apresentar um desvio de mais 0,7°C em relação à média do período 1991-2020.

Em diversas regiões no hemisfério norte, particularmente no sul da Europa, foram registadas ondas de calor de elevada intensidade e extensão, tendo sido registadas anomalias de temperatura média do ar de cerca de +4ºC na Itália, Grécia e Espanha.

Tal deveu-se ao transporte de massas de ar muito quentes e secas do norte de África para o sul da Europa. No norte de África e no Ártico canadense foram também registadas temperaturas do ar muito elevadas, com anomalias de +5ºC e +7ºC, respetivamente.

No entanto, a parte continental portuguesa teve temperaturas normais para a época, sem ondas de calor, devido ao chamado anticiclone dos Açores, que provocou a entrada de ar marítimo de norte (a nortada), mais húmido e frio.

A situação, habitual, também impediu que chovesse, pelo que julho foi muito seco em relação à precipitação. A temperatura média esteve um pouco acima do normal (+0,34ºC), a mínima -0,23 ºC abaixo do normal, e a máxima +0,90 acima do normal.

Julho foi em Portugal o quinto mês de julho mais seco desde 2000 e nesse mês diminuíram os valores de percentagem de água no solo em todo o território, sendo mais significativo nas regiões do Nordeste Transmontano, vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

“Estas regiões têm valores de percentagem de água no solo inferiores a 10 %, sendo que em muitos locais o teor de água no solo está ao nível do ponto de emurchecimento permanente”, alerta o IPMA no boletim climatológico de julho.

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Brasil lança programa de “aceleração do crescimento” num valor superior a 300 mil milhões de euros

  • ECO
  • 11 Agosto 2023

O governo brasileiro lançou esta sexta-feira um novo programa de aceleração do crescimento, num montante que supera os 300 mil milhões de euros e que incluem investimentos em todos os estados.

O governo brasileiro lançou esta sexta-feira um novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), num montante que ascende a 1,7 biliões de reais brasileiros (o equivalente a 316,14 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual) e que incluem investimentos em todos os estados.

A primeira versão do PAC tinha sido lançada em janeiro 2007, no início do segundo mandato de Lula da Silva, tendo em vista aumentar os investimentos na área da energia, logística e infraestruturas. Posteriormente, foi também ampliado pela sucessora Dilma Rousseff, ainda que tenha sido alvo de várias críticas, nomeadamente ao ter gastos substanciais e exacerbar a crise orçamental, bem como ao falhar em mudanças fundamentais a nível de infraestruturas. De sublinhar que o Brasil é o sétimo país de onde Portugal mais importa.

Agora, o governo brasileiro garante que a nova versão do PAC será marcada por uma forte parceria entre setor público e privado, sendo que dos 1,7 biliões de reais previstos, 1,3 biliões de reais serão executados até 2026, ano em que termina o mandato de Lula da Silva, escreve a Globo.

Desse total, 371 mil milhões de reais serão provenientes do Orçamento do Estado brasileiro. Por outro lado, estão ainda previstos 343 mil milhões de reais de empresas estatais, 362 mil milhões de reais em financiamentos e 612 mil milhões de reais do setor privado.

Entre os investimentos previstos estão empreendimentos como estradas, linhas de transmissão de energia e exploração de petróleo. O Rio de Janeiro será o estado brasileiro a receber a maior fatia, estando previstos 342,6 mil milhões de reais, segundo a cadeia brasileira.

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Procura por transportes públicos ainda 1% abaixo do pré-pandemia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Agosto 2023

Procura por transportes públicos cresceu quase 30% face aos primeiros sete meses de 2022, mas houve menos 792 mil passageiros em relação ao período antes da pandemia.

À exceção do Metropolitano de Lisboa, os transportes públicos coletivos urbanos tutelados pelo Governo continuam a recuperar passageiros depois da descida acentuada devido à pandemia de Covid-19. De acordo com os dados provisórios divulgados esta sexta-feira pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), a procura cresceu 27% até 31 de julho face ao período homólogo de 2022, mas ainda está 1% abaixo em relação a 2019.

Entre janeiro e julho, a procura pelo Metropolitano de Lisboa, o Metro do Porto e a Transtejo/Soflusa correspondeu a um total de 149,019 milhões de passageiros, mais 31,761 milhões face aos primeiros sete meses do ano passado, mas menos 792 mil em relação ao mesmo período de 2019.

O Metro de Lisboa registou 92,15 milhões passageiros até julho, o que equivale a um aumento de 27% face aos primeiros sete meses de 2022. Contudo, é o único meio de transporte coletivo que ainda não recuperou em relação aos níveis pré-Covid-19, período face ao qual a procura se mantém 7% abaixo, com menos 6,484 milhões de passageiros.

No que diz respeito ao Metro do Porto e à Transtejo/Soflusa, que tiveram um total de 45,625 milhões e 11,244 milhões de passageiros, respetivamente, a procura aumentou em igual percentagem à do Metro de Lisboa na variação homóloga. O número de passageiros do Metro do Porto até julho superou em 14% a procura observada no mesmo período de 2019, enquanto a Transtejo/Soflusa ficou apenas 2% acima dos níveis anteriores à pandemia.

O Ministério indica também que, no quadriénio 2019-2022, através do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), do Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público (PROTransP) e de dotações extra para manter a oferta durante o período de pandemia, mobilizou mais de 905 milhões de euros para os transportes públicos.

Na Lei do Orçamento de Estado de 2023, à semelhança do OE2022, ficaram inscritos 138,6 milhões de euros para o PART. “A estas verbas acrescem mais 50 milhões de euros, para assegurar a manutenção dos preços vigentes em 2022 dos passes de transportes públicos, e mais 60 milhões de euros, no caso de ser necessário assegurar os níveis de oferta nos sistemas de transportes públicos abrangidos pelo PART, ainda afetados pelos efeitos da perda de procura decorrente da pandemia”, enquanto “o PROTransP mantém a verba de 20 milhões de euros, reforçada em 2022”, refere a tutela.

(Notícia atualizada às 16h33)

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