Prestes a ir de férias, mas ‘afogado’ em trabalho? Saiba como planear a ida e o regresso

Não sabe o que deve fazer nos últimos dias antes de ir de férias, se deve falar com a sua chefia e colegas, se é suposto estar contactável? Esclareça as suas dúvidas.

Está prestes a ir de férias, mas tem dificuldades em ‘desligar’ do trabalho? Não sabe exatamente o que deve fazer nos últimos dias antes da partida? Deve falar com a sua chefia e colegas? É suposto estar contactável ou completamente off? O Grupo Adecco juntamente com a Team24, empresa especializada em psicologia e saúde mental, esclarecem-lhe estas e outras questões, para que possa tirar o máximo partido do merecido descanso.

“O descanso só é possível através da desconexão com as tarefas do dia a dia, introduzindo atividades diferentes da rotina habitual, que sejam prazerosas e que promovam o relaxamento. Desta forma potenciamos o autocuidado e restabelecemos as nossas energias. Para isso, não é necessário ir para uma praia paradisíaca, ter obrigatoriamente de fazer uma viagem ou algo radical. Mesmo que fiquemos em casa, podemos descansar e recuperar as nossas energias”, refere o Grupo Adecco, em comunicado.

Eis sete perguntas e respostas que vão ajudá-lo a preparar a ida, a desfrutar a 100% do período de descanso e a ter um regresso trabalho suave:

O que devo fazer nos últimos dias antes de ir de férias?

O planeamento é um aliado do descanso e do relaxamento. “Nos últimos dias, devemos essencialmente garantir que nada urgente fica por resolver, mas como nem sempre isso é possível, devemos redirecionar os temas pendentes para os colegas que ficam em substituição. Mesmo que não tenha um substituto direto, defina algumas pessoas que podem dar resposta enquanto estiver ausente”, aconselha a empresa especializada em recursos humanos.

Devo estar contactável no período de férias ou completamente off?

Permita-se a estar completamente off, para usufruir ao máximo todos os benefícios que as férias proporcionam”, começa por dizer a Team24. No entanto, se estiver a prever que isso vá atrapalhar o fluxo de trabalho ou o negócio da empresa, “defina um dia e uma hora específicas para que possam resolver essas questões apenas nessa altura”.

Devo falar com chefias e colegas para pontos de situação antes de partir?

A comunicação e partilha vão permitir que o trabalho possa fluir da melhor forma na sua ausência. Por isso, “devem ser agendadas reuniões nos dias anteriores e para os primeiros dias de regresso“, recomenda o Grupo Adecco. Fazer pontos de situação, organizar devidamente as prioridades e as urgências, pôr os colegas ou chefias ao corrente de problemas que possam surgir vai permitir que se possa desligar mais rapidamente do trabalho.

Qual o número mínimo de dias para descansar?

Um estudo finlandês da Universidade de Tampere, publicado no Journal of Happiness Studies, aponta os oito dias como o período ideal de férias, para que seja possível “desligar” e recarregar totalmente. No entanto, investigadores aconselham que se repartam os dias de férias por vários períodos, para que estes benefícios possam ser sentidos várias vezes ao longo do ano.

Devo fazer algum planeamento especial?

O planeamento deve começar na marcação das férias. Ao longo do ano, por norma, o fluxo de trabalho vai variando, os dias de descanso devem ser marcados em função das necessidades e exigências laborais, assim como das nossas próprias necessidades de descanso”, sugere a Adecco.

Se tem dúvidas sobre a marcação de férias, clique aqui.

Como devo organizar tarefas para que o regresso não seja motivo de stress?

“O devido planeamento, o delegar e organizar tudo antes de ir de férias vai diminuir os receios e medos associados ao regresso”, garante a Team24. “A confiança que sente nos colegas e nas chefias permite sair e regressar de forma mais tranquila. Confie também que o verdadeiro descanso vai proporcionar-lhe ferramentas e competências para lidar da melhor forma com as exigências do trabalho.”

Como podem as empresas ajudar neste período?

É importante que os colaboradores sintam que as suas empresas querem realmente que descansem, que ‘desliguem’ das suas tarefas e aproveitem ao máximo a pausa. Desta forma, é importante que haja uma política de férias bem definida, que as chefias incentivem as suas equipas a descansar, sem interrupções, e que haja coordenação prévia entre equipas.

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Partidos querem ouvir ministros após nova demissão no Governo

Iniciativa Liberal, PSD, Chega e Bloco de Esquerda já reagiram à demissão desta sexta-feira do secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira.

Os partidos políticos já reagiram ao pedido de demissão do secretário de Estado da Defesa Nacional, Marco Capitão Ferreira, a 13.ª demissão desde a tomada de posse do Executivo no ano passado. Da esquerda à direita, ouvem-se críticas ao Governo.

Rodrigo Saraiva, deputado da Iniciativa Liberal, que foi o primeiro partido a reagir à demissão em declarações no Parlamento transmitidas pelas televisões, defendeu que este é “mais um caso em que o PS não aprende nem se arrepende” e que era “óbvio” que Marco Capitão Ferreira e João Gomes Cravinho, atual ministro dos Negócios Estrangeiros e ex-ministro da Defesa, não tinham condições para ter entrado neste Governo.

Mas atenção, o problema aqui não é de um capitão, o problema aqui é do general. O problema é de António Costa, que não aprende nem se arrepende. O que isto vem demonstrar é uma das características pelas quais nós apresentamos uma moção de censura ao Governo. Nós dissemos que este Governo é incapaz, incompetente e é instável. E isto é mais um episódio daquilo que é a instabilidade que graça no Governo”, sublinhou o deputado.

Jorge Paulo Oliveira reagiu em representação do PSD e referiu que esta é mais uma saída do Governo envolta em “suspeitas de condutas menos próprias”, expondo um Governo “incapaz” de se focar nos problemas do país e respetivas soluções.

“O senhor primeiro-ministro não consegue desenvencilhar-se dos casos, ‘casinhos’ e ‘casões’, que sistematicamente envolvem o seu Governo. Tem um Governo que se degrada todos os dias e está a cair aos bocados“, disse Jorge Paulo Oliveira, sublinhando que o escrutínio deste caso continuará a ser feito no Parlamento e insistiu que o partido quer ouvir os responsáveis políticos, mesmo com o secretário de Estado a sair de cena.

André Ventura, do Chega, apontou que esta demissão não era “inesperada” e considerou que já deveria ter ocorrido. O deputado frisou que não era de agora que o secretário de Estado da Defesa estava sem “quaisquer condições de governabilidade”.

“Marco Ferreira estava há muito tempo em cima de um muro que só tinha uma queda para um lado. O Governo, mais uma vez, por teimosia e por obsessão em manter o status quo, optou por manter este secretário de Estado em funções“, referiu. Ventura recordou que apresentou um requerimento para ouvir Marco Capitão Ferreira no Parlamento e que vai acrescentar um novo para pedir explicações a Helena Carreiras, a ministra da Defesa.

Entretanto, PSD e Chega já formalizaram o pedido de audição da ministra da Defesa Nacional e do anterior titular do cargo e atual ministro dos Negócios Estrangeiros, Gomes Cravinho. No requerimento, citado pela Lusa, os sociais-democratas diz não querer prescindir da audição a Marco Capitão Ferreira, já agendada para o próximo dia 12 de julho, “bem como dos documentos já solicitados para o mesmo efeito”, mas diz estar consciente da nova condição de arguido, “que confere um conjunto de deveres e direitos” a Marco Capitão Ferreira, admitindo que possa estar indisponível para prestar esclarecimentos aos deputados da Comissão de Defesa Nacional.

Já o Chega, argumenta que importa aferir as razões pelas quais Helena Carreiras “manteve a confiança política no referido governante, apesar de todos os indícios que se avolumavam sobre ele” e requer também a audição de João Gomes Cravinho, considerando que “muitos destes casos transitam da anterior gestão ministerial”.

Também o Bloco de Esquerda revelou que quer ouvir Helena Carreiras e, também, João Gomes Cravinho, uma vez que era quem assumia a pasta da Defesa quando aconteceram estes casos polémicos. A deputada Joana Mortágua garantiu que este tipo de suspeita “não pode recair sobre um membro do Governo” e que o Executivo está “demasiado distraído para governar o país”.

“O questionário que o senhor primeiro-ministro impôs aos membros do Governo, dizendo que era a solução, era uma história para adormecer crianças. Esse questionário, obviamente, não resolve o problema de fundo“, disse.

(Notícia atualizada às 18h53 com os requerimentos do PSD e Chega)

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Preço dos materiais de construção cai pela primeira vez em nove anos

Índice de construção nova abranda em maio, pelo quinto mês consecutivo em termos homólogos. Desde julho de 2014 que o preço dos materiais não caía em comparação com o ano anterior.

Abrandou pelo quinto mês consecutivo o índice que mede os custos de construção de novas casas. Em maio, o índice aumentou 2,8% em comparação com o mesmo mês de 2022; na variação mensal, a variação foi marginal. Pela primeira vez desde julho de 2014, os materiais ficaram mais baratos em comparação homóloga.

O índice de custos de construção de habitação nova fixou-se nos 116,26 pontos em maio, o que compara com os 116,31 pontos de abril e os 113,13 pontos de maio de 2022. O indicador subiu em termos homólogos por conta da valorização dos custos com a mão-de-obra – foram 114,01 pontos em maio face aos 105,84 pontos do mesmo mês de 2022, sinalizam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados nesta sexta-feira.

Fonte: INE

Os materiais voltaram a baixar de preço na comparação mensal e, desta vez, também caíram na comparação homóloga. Em maio, os bens para construção tiveram um índice de 118,01 pontos, o que compara com os 118,47 pontos de abril e os 118,82 pontos de maio de 2022.

“Entre os materiais que mais influenciaram positivamente o preço estão o cimento e o betão pronto, com crescimento homólogo superior a 20% e 15%, respetivamente, e as madeiras e derivados de madeira, com variações superiores a 15%. Em sentido oposto, o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e a chapa de aço macio e galvanizada apresentaram decréscimos de cerca de 30% em termos homólogos”, justifica o INE na nota de imprensa.

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Combustíveis vão aumentar para a semana. Gasolina sobe dois cêntimos e gasóleo 1,5

Na próxima semana, quando for abastecer, deverá passar a pagar pagar 1,499 euros por litro de gasóleo simples e 1,668 euros por litro de gasolina simples 95.

Os combustíveis vão subir na próxima semana. Fonte do mercado avançou ao ECO que o litro de gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá subir 1,5 cêntimos e o de gasolina deverá aumentar dois cêntimos, na próxima semana.

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar pagar 1,499 euros por litro de gasóleo simples e 1,668 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. Esta terça-feira o Governo voltou a reduzir os apoios aos combustíveis, anulando assim a descida dos preços nas bombas que se iriam fazer sentir nesta semana. A opção foi agravar em três cêntimos a taxa de carbono que vai vigorar em julho, mas o desconto no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP) mantém-se.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. E é de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta evolução dos preços dos combustíveis surge depois de, esta semana, se ter registado uma subida de 0,4 cêntimos no gasóleo e uma decida de 2,4 cêntimos na gasolina, em virtude das alterações da fiscalidade. O mercado antecipava uma descida de litro de dois cêntimos no gasóleo e de 2,5 cêntimos na gasolina.

Os preços do brent sobem 0,33% esta sexta-feira para os 76,77 dólares por barril, e caminham para a segunda subida semanal consecutiva, depois de ser conhecido que os stocks de crude dos Estados unidos caíram mais do que o esperado em virtude da resiliência da procura estão nos dez milhões de barris.

Evolução do preço do Brent em Londres

(Notícia atualizada às 12h15 com mais informação)

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Número de famílias com direito a reembolsos de IRS aumenta quase 4%

  • ECO
  • 7 Julho 2023

O número de declarações de IRS entregues dentro do prazo aumentaram 4,3% face a 2021, e 52% das declarações já liquidadas correspondem a reembolsos, mais 3,85% do que no ano passado.

A campanha de IRS de 2022 contou com mais declarações entregues e também com mais famílias a terem direito a reembolsos. Segundo o Ministério das Finanças, foram entregues 5,97 milhões de declarações de IRS até 30 de junho, último dia do prazo. Trata-se de um número 4,3% acima do registado no ano passado.

Além disso, em comunicado, as Finanças referem ainda que 2,7 milhões de declarações corresponderam a reembolsos, mais 3,85% do que no ano passado e cerca de 52% do total das declarações já liquidadas. No total, já foram pagos cerca de 2,77 mil milhões de euros, mais 5,7% do que no ano passado. Em sentido contrário estiveram cerca de 940 mil declarações que resultaram em notas de cobrança, num total de cerca de 1,8 milhões de euros.

Segundo a Autoridade Tributária (AT), “30% das declarações foram submetidas através do IRS automático (preenchimento automático dos dados da declaração por parte da AT, através das informações comunicadas às Finanças e confirmadas pelos contribuintes) e 70% submetidas de forma manual”, revelam as Finanças em comunicado.

As Finanças referem ainda que, a até 4 de julho, a Autoridade Tributária liquidou mais de 5,2 milhões de declarações, o equivalente a 82% das declarações de IRS entregues dentro do prazo e a “quase mais 100 mil do que em igual período da campanha do ano passado.”

As Finanças esclarecem ainda que “o prazo médio de pagamento de todos os reembolsos efetuados por transferência bancária situou-se nos 19,5 dias” e que “os contribuintes que entregaram o IRS automático beneficiaram de um prazo médio de pagamento de reembolso de 16 dias.”

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Taxas Euribor batem novos máximos a seis e doze meses

  • Lusa
  • 7 Julho 2023

As Euribor subiram nos três prazos face quinta-feira e atingiram novos máximos a seis e a doze meses, continuando a pressionar as famílias portuguesas com crédito à habitação.

As taxas Euribor subiram esta sexta-feira a três meses, a seis e a 12 meses, face ao dia anterior, sendo que nos dois últimos prazos atingiram novos máximos.

  • Euribor a 12 meses: atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu para 4,193%, mais 0,038%, face a quinta-feira, superando o novo máximo desde 20 de novembro de 2008, de 4,165%, registado na quarta-feira. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.
  • Euribor a seis meses: subiu para 3,945%, mais 0,040 pontos que na quinta-feira, ultrapassando o novo máximo desde novembro de 2008, fixado em 23 de junho de 3,933%. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.
  • Euribor a três meses: avançou para 3,640%, mais 0,028 pontos, face ao dia anterior, depois de na segunda-feira ter atingido um novo máximo desde 4 de dezembro de 2008 (3,613%). A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

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Lagarde alerta contra “aumento duplo” das margens e salários

  • ECO
  • 7 Julho 2023

Presidente do Banco Central Europeu promete agir se se verificar um aumento simultâneo dos salários e das margens das empresas.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE) promete agir caso venha a assistir a um “aumento duplo” das margens e dos salários. Christine Lagarde deixou essa garantia numa entrevista ao jornal francês La Provence, citada esta sexta-feira pela Bloomberg.

Segundo Lagarde, a subida simultânea dos salários e das margens das empresas “alimenta os riscos inflacionistas”. “Não ficaremos parados se nos confrontarmos com esses riscos”, assegurou a presidente do BCE, que volta a reunir a 27 de julho para decidir o rumo da política monetária na Zona Euro.

Na mesma entrevista, Lagarde indicou que o banco central ainda tem “trabalho a fazer” para domar a inflação. Apesar do abrandamento verificado em vários países do euro, incluindo em Portugal, a subida dos preços voltou a ganhar ritmo na Alemanha no mês passado, de acordo com dados oficiais preliminares.

Segundo a Bloomberg, os investidores esperam mais um aumento dos juros de 25 pontos base na reunião de política monetária deste mês. Mais incerta é a decisão que tomará na reunião seguinte, que deverá ocorrer em setembro, após a norte-americana Fed ter decidido, na última reunião, não promover nenhuma subida dos juros diretores.

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João Bento é o novo sócio da DLA Piper ABBC

A DLA Piper ABBC reforçou a equipa de Societário, Financeiro e Projetos & Infraestruturas com a integração de João Bento. O novo sócio vai integrar o escritório de Lisboa.

A DLA Piper ABBC reforçou a equipa de Societário, Financeiro e Projetos & Infraestruturas com a integração de um novo sócio no escritório de Lisboa: João Bento. O advogado transita da Linklaters.

“É com enorme satisfação e orgulho que me junto à equipa da DLA Piper ABBC, uma sociedade internacional de referência, com uma prática de Banking&Finance extremamente reputada e que conta com um conjunto de advogados de elevada qualidade. Trata-se de um projeto com valores, visão e uma ambição nos quais eu me revejo plenamente e, como tal, estou muito entusiasmado com a oportunidade de poder contribuir para a consolidação do seu sucesso no mercado português”, sublinhou o advogado.

Com 15 anos de experiência e um percurso em sociedades de advogados, bem como em instituições financeiras nacionais e internacionais, João Bento foi também assessor do secretário de Estado do Turismo, no Ministério da Economia.

“É com muito entusiasmo que integramos o João na nossa equipa. O João conta com um percurso fantástico em reconhecidas sociedades de advogados e vem fortalecer a nossa prática global de Corporate & Finance, com especial enfoque em Financeiro. A sua vasta experiência será um ativo muito importante no apoio aos nossos clientes globais neste setor, incrementando a capacidade, já hoje consolidada, da DLA Piper em Portugal”, notou Nuno Azevedo Neves, country managing partner.

Para o líder da DLA, esta integração irá permitir “aumentar materialmente” a oferta do escritório em Portugal e em termos internacionais para clientes globais em setores estratégicos.

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Soares da Costa mudou de nome e tem o futuro nas mãos dos credores

  • ECO
  • 7 Julho 2023

Para esta sexta-feira está marcada uma assembleia de credores da SDCAA, o novo nome da Soares da Costa, que vai decidir se o processo de insolvência segue para liquidação dos bens.

A construtora Soares da Costa mudou de nome para Sociedade de Construções da África Austral (SDCAA) e foi declarada insolvente em maio. Para esta sexta-feira está marcada uma assembleia de credores que vai decidir se o processo segue para liquidação dos bens, avança o Jornal de Negócios.

Esses bens terão sido avaliados em cerca de 28 milhões de euros, incluindo imóveis, apurou o jornal. A SDCAA terminou o ano de 2022 com capitais próprios negativos no valor de mais de 16 milhões de euros.

Segundo a lista provisória, são cerca de 2.100 os credores, que reclamam 555 milhões de euros, aproximadamente. Um terço deste valor, cerca de 186 milhões, é reclamado pela Caixa Geral de Depósitos; já o BCP reclama quase 107 milhões de euros e o BPI 41 milhões. Entre os credores está também a Segurança Social, que exige mais de 20 milhões.

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Adene avalia níveis de circularidade das empresas. 35 já fizeram o teste

Já 35 empresas integraram o teste piloto para avaliar os níveis de circularidade nas suas empresas. Ao Capital Verde, ADENE indica que a expectativa é que esse valor duplique até ao final do ano.

Vai ser possível as organizações medirem os seus níveis de circularidade e gestão de recursos através de uma nova ferramenta desenvolvida pela Agência Nacional de Energia (ADENE). O eCIRCULAR visa promover e incentivar as boas práticas em economia circular e a gestão eficiente de recursos dentro do seio empresarial, numa altura em que os esforços a nível nacional têm ficado aquém dos objetivos estipulados pela Comissão Europeia. Em 2021, Portugal ocupou a quarta pior posição na União Europeia depois de apresentar uma taxa de circularidade de materiais de 2,3%.

As avaliações serão conduzidas por 24 auditores independentes, formados pela ADENE, que irão realizar as avaliações e verificar o estado das organizações, atribuindo pontuações com base nos critérios estabelecidos pelo modelo e no conjunto de informações “exigentes” que são solicitadas às empresas. As pontuações são ponderadas e transformadas numa classe de desempenho, variando de F (pior desempenho) a A+ (melhor desempenho). No final, são identificadas medidas para melhorar as práticas das organizações.

Para o teste piloto, explica a ADENE ao Capital Verde, o eCIRCULAR avaliou o desempenho de 35 organizações, sendo que dessas cerca de 10 já avançaram — “e outras estão a avançar” — para a emissão do respetivo certificado. Entre as empresas certificadas, surgem os CTT, Auchan, Libertas, Delta e Lipor.

Quanto à avaliação que cada empresa recebeu, a ADENE indica que esses dados não serão divulgados. “Essa é sempre uma prerrogativa da organização classificada”, adianta ao Capital Verde. No entanto, a entidade informa que “à medida que o sistema for ganhando escala” que a própria ADENE avançará com a divulgação de dados agregados, “usando o eCIRCULAR como instrumento de monitorização do progresso da evolução das organizações no alinhamento com os princípios da economia circular”.

A perspetiva da entidade liderada por Nelson Lage é de que, até ao final do ano, pelo menos, mais 30 organizações avancem com processos de avaliação do seu desempenho em economia circular, com emissão da respetiva classificação e elaboração do respetivo plano de ação e melhoria.

Nos anos seguintes pretendemos crescer de forma mais acentuada ampliando o número de classificações”, explica fonte oficial ao Capital Verde, dando conta de que nessa altura serão necessários fazer investimentos tanto a nível de recursos humanos e tecnológicos que permitam “o desenvolvimento da plataforma informática de suporte à emissão das classificações ou em ações de divulgação para mobilização das organizações e técnicos”.

eCIRCULAR pode acelerar metas comunitárias

No mais recente relatório do Tribunal de Contas Europeu foi feito um balanço do que a União Europeia está a fazer em matéria de economia circular. Os auditores fizeram um balanço negativo dos progressos no bloco entre 2015 e 2021, face aos dois planos de ação e às 89 ações específicas que foram adotadas pela União Europeia.

No documento, o TCE conclui que não só a transição para uma economia circular está a avançar de forma “lenta”, como a ambição da UE de duplicar a sua percentagem de materiais reciclados e reintroduzidos na economia até 2030 será “muito difícil de alcançar“.

Nesse âmbito, Portugal publicou o seu Plano de Ação para a Economia Circular em Portugal, estratégia cuja ADENE considera ter sido “um importante estímulo à prevenção, redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia“, estando atualmente em revisão. Segundo a entidade, a revisão permitirá dar nota dos progressos a nível nacional e perceber “como se pode ir mais longe”. Nesse sentido, a ADENE coloca o eCIRCULAR como um potencial contribuidor “para a concretização deste plano”.

Aém disso, aponta que a ferramenta tem “potencial para ser adotada como métrica de valorização de candidaturas a sistemas de incentivo público”, “o que pode contribuir para ampliar a sua adoção pelas organizações”.

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#47 Do relatório sobre a TAP ao excesso de turistas

  • ECO
  • 7 Julho 2023

O relatório da CPI à TAP é uma farsa? Queremos mesmo 100 milhões de turistas? A respostas estão no episódio #47 d'O Mistério das Finanças. Sara Antunes, do Doutor Finanças, fez o mistério-sombra.

O relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito à TAP dá o mote ao mistério de André Veríssimo, redator principal do ECO, que esta semana e na próxima substitui António Costa. Pedro Santos Guerreiro pergunta se o país tem uma estratégia pensada para o enorme crescimento de turistas previsto com o novo aeroporto. É que não basta construir a infraestrutura. As taxas de juro dispararam, mas o crédito malparado não. Porquê? A diretora de comunicação e conteúdos do Doutor Finanças, Sara Antunes, dá a resposta no mistério-sombra. E há ainda, claro, a boa e má moeda, Luís Montenegro e Elon Musk.

O Mistério das Finanças é um podcast semanal do ECO, apresentado pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, disponível em áudio e vídeo nas principais plataformas.

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Secretário de Estado da Defesa Nacional pede a demissão

Secretário de Estado da Defesa Nacional​ pediu a demissão e António Costa enviou a Marcelo o pedido de exoneração. Marco Capitão Ferreira acusado de contratar "assessor fantasma".

O secretário de Estado da Defesa Nacional, Marco Capitão Ferreira​, pediu a demissão. O primeiro-ministro já remeteu a proposta de demissão ao Presidente da República. Esta é a 13.ª demissão no Governo desde que tomou posse.

“O primeiro-ministro apresentou ao senhor Presidente da República a proposta de exoneração do secretário de Estado da Defesa Nacional, que lhe foi transmitida pela Ministra da Defesa Nacional, a pedido do próprio”, lê-se na nota enviada à comunicação social.

O gabinete de António Costa não dá mais detalhes sobre o que motiva a saída, mas esta dá-se no dia em que o Expresso noticia mais uma controvérsia envolvendo o percurso de Marco Capitão Ferreira: terá contratado um “assessor fantasma” quando era presidente da holding das indústrias de Defesa, antes de entrar no Governo.

Segundo o semanário, em fevereiro de 2021, Marco Capitão Ferreira era presidente da idD Portugal Defence e nomeou José Miguel Fernandes, ex-administrador do Alfeite, para assessor da administração, com o objetivo de elaborar “um estudo compreensivo sobre a Economia da Defesa”. Mas este não escreveu “uma linha”, contou ao jornal o coordenador desse estudo. Além disso, segundo o Expresso, nunca foi visto na empresa.

Em novembro de 2021, Marco Capitão Ferreira justificou a contratação de José Miguel Fernandes a Comissão Parlamentar de Defesa pelo seu know-how para fazer o referido estudo.

Outra controvérsia recente que colocou Marco Capitão Ferreira sob pressão foi uma assessoria de 61 mil euros ao Ministério da Defesa que durou cinco dias. Inclusivamente, já foi aprovada uma audição parlamentar para Capitão Ferreira prestar esclarecimentos aos deputados.

Licenciado em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, ​​​Marco Capitão Ferreira​ é professor auxiliar na mesma Universidade. Na área da Defesa, exerceu, entre 2006 e 2011, funções como adjunto do ministro da Defesa Nacional.

(Notícia atualizada às 9h47)

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