TikTok lança novo sistema de publicidade para aproximar marcas dos media

O lançamento conta com os grupos Condé Nast, Dotdash Meredith, Hearst Magazines, MLS, NBCUniversal, UFC, Vox Media e WWE, como parceiros iniciais.

Um ano depois de lançar o Pulse – uma opção de publicidade que coloca as marcas entre os 4% principais vídeos, por categorias – o TikTok apresenta agora o “Pulse Premiere“. Este novo produto visa aliciar os anunciantes a colocar vídeos das marcas juntamente com os conteúdos produzidos pelos media.

A nossa nova solução para dar aos anunciantes o controlo e a previsibilidade para colocarem os seus anúncios diretamente a seguir aos conteúdos premium de um media no feed ‘For You’ do TikTok” – é assim que a rede social descreve esta nova funcionalidade, explicando que pretende possibilitar que os anunciantes controlem onde querem colocar os seus anúncios, nomeadamente junto dos conteúdos que consideram mais adequados e relevantes para a sua marca.

O Pulse Premiere pretende assim proporcionar novas oportunidades para que os media monetizem diretamente os seus conteúdos no TikTok, através de um modelo de partilha de receita com as marcas. As marcas poderão colocar os seus anúncios diretamente a seguir aos vídeos dos parceiros de media que considerem mais pertinentes, em mais de uma dúzia de categorias, incluindo estilo de vida, desporto, entretenimento ou educação.

Isto permitirá aos profissionais de marketing comprar, com mais precisão, publicidade no TikTok e alcançar as comunidades mais adequadas e pretendidas, explica a empresa.

O lançamento conta com os grupos Condé Nast, Dotdash Meredith, Hearst Magazines, MLS, NBCUniversal, UFC, Vox Media e WWE, como parceiros iniciais.

Desde o lançamento do Pulse, as campanhas que integram esta funcionalidade provaram aumentar o recall das marcas em +9,8% e o reconhecimento em +6,8%, refere o TikTok.

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Custo da linha Rubi do Metro do Porto sobe 50% para 450 milhões

  • Lusa
  • 5 Maio 2023

Face à previsão inicial de 299 milhões de euros, totalmente financiada pelo PRR, foi necessário incorporar o mecanismo de revisão de preços, previsto face ao contexto atual de inflação.

O custo das obras para a construção da linha Rubi do Metro do Porto subiu cerca de 50% para 450 milhões de euros, face aos 299 milhões inicialmente previstos, disse esta sexta-feira o presidente da transportadora.

Estaremos a falar de uma empreitada, em números redondos, que rondará os 450 milhões de euros, tudo. O processo ‘chave na mão’, sem material circulante”, disse aos jornalistas Tiago Braga, numa visita às obras da linha Rosa do metro, junto ao Hospital de Santo António, no Porto, onde anunciou também que o concurso público desta empreitada que ligará Santo Ovídio – Casa da Música será lançado na próxima semana.

Acompanhado pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e pelo secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, o presidente da Metro disse que, face à previsão inicial de 299 milhões de euros totalmente financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi necessário incorporar o mecanismo de revisão de preços, previsto face ao contexto atual de inflação.

“Os tais 30%, só isso são 100 milhões de euros. Estamos também a incorporar medidas que estavam previstas na própria DIA [Declaração de Impacte Ambiental]”, algo que também “terá um sobrecusto” face ao inicialmente previsto, reconheceu Tiago Braga.

Sobre quem pagará o sobrecusto da empreitada, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, não apontou uma solução imediata, mas disse que avaliará “quais são as melhores condições para esses financiamentos: se é o PRR, se são empréstimos bonificados, se é valor do Fundo Ambiental ou do Orçamento do Estado”.

“Não nos passa pela cabeça que projetos com esta importância e com este impacto não sejam concluídos no tempo em que estão previstos e nós não procuraremos, obviamente, ajustar aos seus orçamentos aquilo que são, como aqui foi dito, impactos normais e naturais”, disse Duarte Cordeiro aos jornalistas.

O governante garantiu, no entanto, que os mecanismos para pagar os sobrecustos “estão assegurados, e há condições para que as obras todas se concretizem”. Em Gaia, as estações previstas para a Linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida, e no Porto Campo Alegre e Casa da Música, estando prevista a construção de uma nova ponte sobre o rio Douro.

No dia 14 de março, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) deu parecer favorável condicionado ao avanço da Linha Rubi, de acordo com a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) consultada pela Lusa. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Linha Rubi foi colocado em consulta pública no dia 12 de outubro do ano passado, estimando-se então que a construção da linha levará dois anos e 10 meses e implicando demolições de edifícios em Gaia.

O EIA admite também que a nova ponte sobre o rio Douro causa um “impacto negativo bastante significativo” na paisagem e, “sobretudo, cenicamente”, apesar de estarem previstas medidas de mitigação projetadas pelo arquiteto Álvaro Siza.

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Alta velocidade Porto-Lisboa arranca em 2029 com 38 comboios por dia

Estação de Campanhã vai ganhar duas novas vias e ligação da nova linha com a Linha do Norte será feita em Canelas, para dar acesso à estação ferroviária de Aveiro.

A linha de alta velocidade entre Porto e Lisboa vai começar em 2029 com 19 circulações por sentido. Daqui a seis anos, haverá 38 comboios por dia a ligar as duas principais cidades portuguesas pela nova travessia. A informação consta do estudo de impacto ambiental para o lote A da nova linha, entre Porto e Oiã, que está em consulta pública desde esta sexta-feira.

Em 2029, das 19 viagens diárias por sentido, 12 não terão paragens. No Porto, o comboio vai partir da estação de Campanhã, que será ampliada, com duas novas vias, do lado sul da estação, ocupando parte da rua Pinheiro de Campanhã. Neste local, haverá quatro linhas dedicadas à alta velocidade, duas para resguardo e duas para entrada e saída de passageiros. A plataforma terá 420 metros de extensão.

Assim que sair de Campanhã, o comboio vai passar por um novo viaduto para a linha de alta velocidade e que será paralelo ao atual viaduto que serve a Linha do Norte. A construção desta obra vai afetar a rua da China e um “número significativo de edificado”.

O comboio vai depois atravessar o rio Douro, com a nova ponte rodoferroviária entre Porto e Gaia. O “TGV português” vai passar no tabuleiro superior a uma velocidade entre 70 e 120 km/h, idêntica à atual ponte ferroviária de S. João, que servirá os restantes tipos de serviços ferroviários. A nova ponte tem um custo estimado de 110 milhões de euros.

Vista da nova ponte rodoferroviária entre Porto e Gaia.

Assim que o comboio passar a nova ponte, poderá parar na nova estação ferroviária de Santo Ovídio, em Gaia, que será subterrânea e inserida num túnel. “A estação localiza-se a nascente da Av. da República, entre as estações do Metro do Porto de D. João II e de Santo Ovídio”, refere o documento. Caso um comboio não pare nesta estação, a velocidade máxima será de 120 km/h.

À saída de Santo Ovídio, o comboio poderá aumentar bastante a velocidade, podendo atingir até 300 km/h. Um pouco mais adiante, em Canelas (concelho de Estarreja), será construída uma variante para que o comboio de alta velocidade possa entrar na Linha do Norte e pare na atual estação de Aveiro.

Ainda no troço Porto-Soure, a IP tem agora de apresentar o estudo de impacto ambiental relativo ao lote B da nova linha, entre Oiã e Soure, que também deverá começar a funcionar em 2029. Dois anos depois, deverá começar a funcionar o troço Soure-Carregado, que permitirá uma viagem entre Porto e Lisboa de 1 hora e 19 minutos, com 60 comboios de alta velocidade por dia e por sentido, dos quais 17 serão diretos.

O orçamento para a nova linha de alta velocidade é de 4,5 mil milhões. O lote entre Porto e Oiã custará 1,45 mil milhões de euros.

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Lucros da Toyota Caetano Portugal aumentam 25% em 2022

  • Lusa
  • 5 Maio 2023

A Toyota Caetano Portugal apresentou um crescimento de 18,8% no volume de negócios face ao ano de 2021.

Os lucros consolidados da Toyota Caetano Portugal aumentaram 25,3% no ano passado, atingindo os 14,8 milhões de euros, de acordo com o relatório e contas do grupo publicado esta sexta-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No ano passado, a empresa do setor automóvel obteve vendas de 480,2 milhões de euros, um aumento de quase 19% em relação a 2021, indicou, tendo o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) atingido os 48,5 milhões de euros, um crescimento de 13% face ao ano anterior.

A empresa recordou que o ano passado “ficou marcado pelo regresso da guerra na Europa”, destacando que o conflito levou “ao aumento dos custos de energia, de custos de matérias-primas e de custos logísticos”. “Apesar destas contrariedades e com um esforço contínuo por parte de todos os stakeholders, a Toyota Caetano Portugal apresentou um crescimento de 18,8% no volume de negócios face ao ano de 2021”, destacou, “ultrapassando inclusive valores pré-pandemia”.

“Esta evolução foi motivada pelo esforço desenvolvido pelas empresas na gestão de stocks, vendas e contenção de custos”, indicou a Toyota Caetano, realçando que “resultado desta estratégia, o peso dos fornecimentos e serviços externos bem como o peso dos gastos com pessoal diminuíram face aos mesmos indicadores do período homólogo”. Além disso, no ano passado, foi ainda alienado um imóvel, o que contribuiu positivamente para o resultado consolidado do grupo.

A empresa recordou que em junho do ano passado, “a Toyota Caetano Portugal, juntamente com a Mitsui & Co., Ltd, acionistas da CaetanoBus, com o objetivo de acelerar o investimento de I&D em tecnologias base” e “produto para o seu plano de crescimento futuro, realizaram um aumento de capital com prémio de emissão” totalizando dezmilhões de euros.

“As acionistas participaram deste aumento na proporção da participação que detêm no capital social desta empresa”, indicou, precisando que a Toyota Caetano Portugal contribuiu com o valor de 6,2 milhões de euros. Tendo em conta os resultados de 2022, a empresa propôs dividendos de 0,25 euros por ação, num total de 8,7 milhões de euros.

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Costa fala em “convergência” com Marcelo no futuro sem “dramatismo”

  • Ana Petronilho
  • 5 Maio 2023

Para o futuro, o primeiro-ministro fala em "convergência" com Marcelo. Costa voltou a defender Galamba ao lembrar que os ministros medem-se "pelos resultados".

O primeiro-ministro desvalorizou a “divergência de fundo” com o Presidente da República lembrando que ao longo de sete anos e dois meses houve uma “convergência” e que este foi “um momento” de “divergência rara” que é “normal acontecer entre instituições”.

“Todos os portugueses confiam e desejam a vigilância ativa do Presidente da República e o Governo não é exceção e não se sente nada incomodado”, disse ainda Costa, frisando que tem uma relação de muitos anos com Marcelo Rebelo de Sousa, garantindo que existe “de futuro”, da parte do Governo, uma “total convergência para estabilidade”, num contexto de guerra e da subida das taxas de juro.

O primeiro-ministro assumiu que a “divergência” com o chefe de Estado “quanto à responsabilidade de um conjunto de eventos deploráveis”, mas sublinhou que em sete anos e dois meses de relacionamento este episódio “foi uma exceção” numa relação “que tem sido marcada pela capacidade de acertar agulhas”, frisa António Costa. “Não se justifica”, por isso, “dramatizarmos” se “houve um momento em que as agulhas não ficaram acertadas”.

Em declarações aos jornalistas, após a cerimónia de entrega do Prémio Camões 2021 à escritora Paulina Chiziane, no antigo Picadeiro Real – Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, esta é a primeira reação do primeiro-ministro à comunicação do Presidente da República, que ontem se dirigiu ao país para anunciar que apesar da “divergência de fundo” com o Governo, afastava, para já, eleições antecipadas seguindo de “estabilidade institucional”.

Questionado sobre as condições do ministro das Infraestruturas para se manter em funções, António Costa defende que “as condições para cada um exercer funções começam logo pelos resultados”. O primeiro-ministro lembrou que ontem [quinta-feira], João Galamba, “moderou o acordo que pôs termo a uma greve da CP, que prejudicava a vida do dia a dia dos portugueses e a atividade do país”. Para António Costa esta “excelente notícia” é uma “demonstração” que o ministro das Infraestruturas “está a mostrar resultados”, tendo, por isso, condições para se manter no cargo.

Esta quinta-feira Marcelo Rebelo de Sousa enviou duros recados ao Executivo e arrasou com o ministro das Infraestruturas, João Galamba, reiterando que devia ter sido demitido.

Marcelo avisou António Costa que “a confiança uma vez perdida é irreversível” e que o Governo “tem de ser responsável” porque “onde não há responsabilidade, não há autoridade, não há respeito nem credibilidade”. Até porque, continua, “a responsabilidade política é essencial para que os portugueses acreditem nos que governam” e “é mais do que pedir desculpa” porque “não se apaga dizendo que já passou. Não passou. Reaparece todos os dias, todos os meses e todos os anos”.

Apesar da melhoria dos números na economia do país, o Presidente da República alerta que os portugueses “precisam de mais e melhor” e é necessário um “apoio político mais eficaz” para as famílias e empresas. Avança, por isso, que de futuro vai estar “ainda mais atento e interveniente no dia a dia, sinalizando de modo mais intenso tudo aquilo que possa afastar os portugueses da responsabilidade daqueles que governam”.

 

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“Até na vida estamos a prazo, quanto mais nos governos”, diz ministro da Economia

  • Ana Petronilho
  • 5 Maio 2023

O ministro da Economia e do Mar diz que a declaração de Marcelo é uma “mensagem de estabilidade, de continuidade” e que o "Governo tem toda a legitimidade para continuar":

O ministro da Economia defende que o Governo “tem toda a legitimidade” para continuar a governar mas lembra que “até na vida estamos a prazo, “quanto mais nos governos”.

À margem da primeira edição dos Encontros da Economia, em Guimarães, António Costa Silva é o primeiro governante a reagir à comunicação do Presidente da República ao país, que, na quinta-feira, afastou o cenário de eleições antecipadas mas teceu duras críticas ao Governo. Depois das declarações do chefe de Estado, tanto o PS como o Governo ficaram remetidos ao silêncio,

Marcelo Rebelo de Sousa frisou que os portugueses “precisam de mais e melhor” e que é necessário um “apoio político mais eficaz” para as famílias e empresas. Avança, por isso, que de futuro vai estar “ainda mais atento e interveniente no dia a dia, sinalizando de modo mais intenso tudo aquilo que possa afastar os portugueses da responsabilidade daqueles que governam”.

Quando o Presidente da República fala, ouvimos com muita atenção. Agora, o que o país precisa é de estabilidade, é de continuidade, e o Governo tem toda a legitimidade para continuar, para conseguir resolver os problemas das pessoas. E acho que é isso que vai acontecer com o foco, sempre, na vida das pessoas, e na vida das empresas”, disse o governante aos jornalistas.

Questionado sobre se o Governo ficou com uma pulseira eletrónica ou de como é que vai enfrentar esta supervisão de Marcelo Rebelo de Sousa, o ministro da Economia assumiu encarar essa situação “com muita jovialidade”. “Sabe que eu já estive preso três anos num regime totalitário. No primeiro ano fui torturado dia sim, dia sim. Portanto, as prisões para mim não me impressionam muito”, respondeu o ministro.

Só tenho pena é que um pouco desta gritaria ofusque os resultados que a economia está a atingir, porque é aí que nós nos devemos focar, é pela economia que o país pode mudar, é pela economia que o país pode criar mais riqueza, mais propriedade e ser um país mais justo”, vincou António Costa Silva, acrescentando que “até na vida” estamos a prazo, “quanto mais nos governos”.

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Antigo patrão da Frezite lidera lista ao Conselho Geral da AEP

José Manuel Fernandes lidera a lista para o conselho geral, com Paulo Barros Vale e Manuela Tavares na equipa. Luís Miguel Ribeiro fica na presidência do conselho de administração da AEP.

José Manuel Fernandes, fundador da Frezite, encabeça a lista para o Conselho Geral da Associação Empresarial de Portugal (AEP), o novo órgão forte da associação patronal. O processo eleitoral esteve envolvido em polémica, sobretudo depois dos históricos José António Barros e Mário Pais de Sousa terem batido com a porta, tal como o ECO avançou.

Conferência "Os Novos Desafios do Comércio Internacional" - 07JUN22
José Manuel FernandesRicardo Castelo/ECO

As eleições na AEP, que tem sede em Matosinhos e é a principal associação empresarial do Norte do país, estão agendadas para 29 de maio — chegaram a estar previstas para 17 de abril –, pelo que as listas podem ser apresentadas até ao dia 11 de maio.

Ao que o ECO apurou, a lista que foi aprovada esta quinta-feira à noite na reunião do Conselho Geral é composta por um total de 26 nomes. Tem José Manuel Fernandes na liderança do Conselho Geral e Luís Miguel Ribeiro novamente na presidência do conselho de administração.

O fundador do grupo industrial da Trofa especializado em ferramentas de corte, que foi comprado a 100% pela família sueca Sandvik, terá como “número dois” Paulo Barros Vale (BV Trading), surgindo depois Manuela Tavares, CEO da Imperial, na terceira posição. O ECO sabe que Cristina Amorim foi também um nome equacionado para integrar a lista, não fossem as regras comunitárias impedi-la a participação em mais de cinco conselhos de administração.

Luis Miguel Ribeiro, presidente da AEP, em entrevista ao ECO - 13SET22
Luis Miguel Ribeiro, presidente da AEP, em entrevista ao ECORicardo Castelo/ECO

Luís Miguel Ribeiro, contactado pelo ECO, optou por não fazer qualquer comentário, remetendo declarações para dia 11 de maio, data-limite para a entrega formal das listas e do programa de ação. Aprovada esta quinta-feira na reunião do Conselho Geral, a lista tem ainda de ir ao presidente da Assembleia Geral, mas, apesar de ainda poder sofrer pequenos ajustes, está praticamente fechada.

Na sequência da revisão dos estatutos da AEP, concluída este ano, o Conselho Geral passou a ser o órgão forte da associação, com peso deliberativo e de definição das linhas estratégicas, além de ser um órgão de supervisão, tal como acontece na generalidade das empresas.

Os mandatos dos órgãos dirigentes foram também alargados de três para quatro anos, sendo fixado um máximo de dois mandatos para todos os membros. Por outro lado, o presidente da AEP deixa de ocupar em simultâneo a liderança do conselho de administração e do Conselho Geral, como acontece atualmente com Luís Miguel Ribeiro.

O porta-voz da AEP, que foi o protagonista do episódio que ameaçou a paz entre os patrões do Norte, ao desconvidar José António Barros de presidente do Conselho Geral para tentar satisfazer os apelos de renovação da AEP, candidata-se ao cargo de presidente do conselho de administração.

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Acordo europeu sobre cereais prejudica pequenos agricultores, critica Kiev

  • Lusa
  • 5 Maio 2023

"As atuais condições de trânsito não são as melhores. Colocam uma pressão adicional sobre os agricultores ucranianos, aumentando o custo da logística", diz representante de Kiev.

Uma alta responsável do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano considerou esta sexta-feira que a recente decisão da Comissão Europeia sobre a importação de cereais ucranianos pode prejudicar os pequenos agricultores e alertou para a “chantagem” russa ao nível da exportação.

“O mais importante para os agricultores ucranianos neste momento é a previsibilidade”, alertou Olga Trofimtseva em declarações à agência noticiosa espanhola EFE, comentando o acordo entre o executivo comunitário e os cinco países da União Europeia (UE) – Polónia, Hungria, Bulgária, Roménia e Eslováquia – que proibiram unilateralmente a importação de cereais e outros produtos agrícolas da Ucrânia em meados de abril, alegando querer proteger os seus agricultores.

O acordo alcançado abriu as portas ao trânsito de produtos agrícolas ucranianos para outros Estados-membros da UE. “Não é ainda claro quando é que a decisão se traduzirá efetivamente num mecanismo operacional para o trânsito de produtos ucranianos através dos países vizinhos da UE”, sublinhou Trofimtseva, lembrando que os quatro produtos afetados são o trigo, milho, girassol e soja.

A Comissão Europeia adotou recentemente “medidas preventivas excecionais e temporárias” sobre as importações dos quatro produtos ucranianos em questão para ajudar a Polónia, Roménia, Bulgária, Eslováquia e Hungria. De acordo com estas medidas, as importações ucranianas entrarão nestes cinco países apenas se passarem pelos seus territórios para serem exportadas para outros Estados-membros ou para países que não pertencem ao bloco europeu.

Estes cinco países da UE viram os seus setores agrícolas atingidos pelo aumento das importações de cereais da Ucrânia, que são muito mais baratas, provocando protestos de trabalhadores agrícolas. Segundo Trofimtseva, enquanto se organiza a aplicação do novo acordo, estão a registar-se “grandes filas de camiões e vagões ferroviários” na fronteira entre a Ucrânia e a Polónia.

“As atuais condições de trânsito não são as melhores. Colocam uma pressão adicional sobre os agricultores ucranianos, aumentando o custo da logística”, acrescentou Trofimtseva. Os exportadores ucranianos e os seus clientes na UE estão a resolver muitos problemas práticos, mas a situação está a tornar-se crítica para os pequenos e médios agricultores e comerciantes.

Estes estão, segundo Trofimtseva, especialmente dependentes das “rotas de solidariedade” criadas pela UE para ajudar a Ucrânia a exportar os seus cereais, devido ao bloqueio da Rússia aos portos ucranianos do Mar Negro. “Muitos estão a lutar para sobreviver e não sabem se vão ou não plantar na próxima época. Não vão poder trabalhar com prejuízo pela segunda ou terceira época consecutiva”, disse a representante.

A boa notícia, segundo referiu à EFE, é que Bruxelas anulou as proibições unilaterais, que eram “infundadas” e incluíam produtos como os laticínios. A Ucrânia pode agora falar com Bruxelas, bem como com os governos nacionais dos países da UE, para evitar que a situação se deteriore, segundo prosseguiu a representante.

Por outro lado, Olga Trofimtseva denunciou que o “corredor de cereais” dos portos do Mar Negro está a ser “sabotado” pela Rússia. Na semana passada, frisou a representante, o volume de cereais exportados através do corredor do Mar Negro caiu 31% e tornou-se o mais baixo em 2023.

Segundo Trofimtseva, a Rússia está a bloquear as inspeções dos navios no Centro de Coordenação Conjunto em Istambul, criado após o acordo sobre os cereais assinado no verão de 2022 sob mediação da Turquia e da ONU, e está a fazer exigências exorbitantes em troca de um acordo para a prorrogação do acordo. A Rússia insiste que o protocolo só foi prorrogado por 60 dias em março passado e não por 120, como anunciou a Ucrânia.

Trofimtseva sublinhou que o acordo é muito claro e deve simplesmente ser cumprido por todas as partes. A única resposta possível da ONU e da Turquia à “chantagem” da Rússia é “manter uma posição firme e não ceder”, sublinhou. “A Rússia só compreende a linguagem da força e recuará se encontrar uma resposta coesa”, disse a representante, que afirmou estar otimista pelo facto da Turquia e da China, que importaram mais de cinco milhões de toneladas de cereais ucranianos através do corredor, terem reiterado que o acordo tem de funcionar de forma estável e previsível.

A responsável diplomática ucraniana sublinhou a importância do trabalho efetivo do “corredor de cereais” e das iniciativas de solidariedade da UE, que fazem chegar os produtos da Ucrânia aos países mais necessitados de alimentos e onde a situação se deteriorou recentemente. Segundo o Ministério da Agricultura ucraniano, mais de 25% do trigo exportado através do “corredor de cereais” chegou até agora a países como a Etiópia, Iémen, Sudão ou Bangladesh.

Trofimtseva realçou ainda que a Ucrânia está a fiscalizar as exportações russas de cereais ucranianos, que Moscovo capturou nos territórios ucranianos ocupados, para países como a Síria. “É importante recolher dados para que a Rússia possa ser responsabilizada e obrigada a compensar a Ucrânia pelas perdas”, concluiu Trofimtseva.

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Oceanum Liberandum e EDP querem bater recorde de limpeza subaquática

Na campanha do ano passado, que contou com a colaboração de 597 mergulhadores de todo o mundo, foi possível retirar do mar mais de 3,5 toneladas de lixo.

Um recorde do Guinness já foi conquistado no ano passado, em Sesimbra: o de maior número de mergulhadores a efetuar uma ação de limpeza do mar em 12 horas, com a presença de 597 mergulhadores. Agora, a organização pretende alcançar o título de maior limpeza subaquática do mundo em 24 horas ou menos.

A Oceanum Liberandum volta a contar com o apoio da EDP na sua iniciativa de limpeza subaquática na costa de Sesimbra, no próximo dia 27 de maio. Este ano, o objetivo passa por superar a primeira edição e envolver ainda mais voluntários e entidades nacionais e internacionais, de modo a conquistar o recorde de maior limpeza subaquática do mundo em 24 horas ou menos.

Na campanha do ano passado, que contou com a colaboração de 597 mergulhadores de todo o mundo, foi possível retirar do mar mais de 3,5 toneladas de lixo, entre garrafas de plástico e de vidro, armadilhas de pesca, pneus, latas de alumínio, e outros resíduos que colocam em risco o ecossistema marinho.

“Além do objetivo imediato de recolha de resíduos do mar, esta iniciativa tem também o propósito de reforçar a importância das ações de proteção da vida marinha e alertar para a urgência do combate às alterações climáticas. Após a recolha, a organização pretende dar uma nova vida a esses resíduos, tentando que a maioria seja reutilizada na criação de peças de vestuário, móveis ou peças de arte – para tal, prevê-se o envolvimento de mais organizações que vão contribuir para dar uma segunda vida a esses artigos”, explica-se ainda no site da EDP.

“A EDP associa-se a esta iniciativa pelo seu compromisso com a ação climática e com as iniciativas que contribuem para proteger os oceanos. É nesse sentido que dirige boa parte dos seus esforços, tendo planos para investir 1,5 mil milhões de euros em projetos renováveis no oceano até 2025, com destaque para a aposta na energia eólica offshore. Um investimento que reflete um claro foco na sustentabilidade deste recurso vital para garantir uma transição energética que combata as alterações climáticas”, refere ainda a empresa de energia.

Qualquer mergulhador certificado pode participar nesta ação, necessitando apenas de se inscrever presencialmente num dos centros de mergulho parceiros ou através dos contactos disponibilizados no site da Oceanum Liberandum. A inscrição é gratuita.

A organização refere que é possível alugar gratuitamente o equipamento de mergulho no dia do evento, mas, dada a logística associada, solicita aos mergulhadores que levem o seu próprio equipamento. Não sendo isso possível, os mergulhadores devem indicar a necessidade de equipamento no contacto com os centros de mergulho. Cada mergulho terá uma duração máxima de 40 minutos.

Além dos mergulhadores envolvidos na limpeza subaquática, a organização pretende também mobilizar voluntários que ajudem na separação e contabilização dos resíduos recolhidos. Para tal basta que estes indiquem a sua disponibilidade através do email da associação.

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Comandante norte-americano admite reforço de meios na base das Lajes

  • Lusa
  • 5 Maio 2023

"Os Açores são uma localização estratégica. Os EUA e Portugal são basicamente melhores amigos e queremos garantir que continuamos a capitalizar essa relação", disse o comandante da base.

O comandante norte-americano da Base das Lajes, Brian Hardeman, defendeu esta sexta-feira que a infraestrutura continua a ser estratégica para os Estados Unidos da América (EUA), admitindo a possibilidade de um reforço de meios no futuro.

É algo que estamos a explorar, com base em futuras necessidades, que ainda estão a ser definidas. Os Açores são uma localização estratégica. Os Estados Unidos e Portugal são basicamente melhores amigos e queremos garantir que continuamos a capitalizar essa relação. Estamos definitivamente a considerar um reposicionamento e potencialmente trazer recursos adicionais, seja mão-de-obra ou outros, para ajudar em futuras missões, que ainda estão a ser definidas”, afirmou.

O comandante do 65th Air Base Group, estacionado na base das Lajes, na ilha Terceira, nos Açores, falava, em declarações aos jornalistas, durante um encontro com a comunicação social, numa altura em que decorre na ilha um exercício militar com quatro aeronaves KC-46 Pegasus, de reabastecimento aéreo. As quatro aeronaves e um Boeing C-17 trouxeram à ilha Terceira aproximadamente 300 militares de New Hampshire, que ficaram alojados na base das Lajes, para participar num exercício que durará cerca de quatro dias.

“Eles escolheram-nos devido à nossa ótima localização. Estão a fazer um exercício, que podiam fazer em qualquer lado, mas eu estou feliz por os podermos receber aqui, para permitir que possam treinar e executar a sua missão”, salientou o comandante. Desde a redução do efetivo, em 2015/2016, estão em permanência na base das Lajes 164 militares, apoiados por 420 civis portugueses, mas Brian Hardeman não fecha a porta a um eventual reforço.

“No futuro, com base nas missões, esse número pode aumentar. Tudo depende de como as missões forem definidas”, adiantou. Nada está “definido com clareza” neste momento, mas “a concorrência estratégica é um ‘monstro’, que exige muita avaliação e análise”.

“Queremos ter a certeza de que estamos a dar o nosso melhor para cumprir essa tarefa. Não queremos fazer nada que seja prematuro, que possa interromper as relações entre Portugal e os Estados Unidos, fazendo algo que nos obrigue a recuar”, explicou. Desde o processo de redução que os militares são colocados nas Lajes por comissões de um ano, sem direito a acompanhamento familiar pago, mas a Força Aérea norte-americana está também a considerar reverter essa decisão.

“No futuro, estamos a considerar a melhor forma para trazer as famílias e mudar as comissões de 12 para 24 meses (…) Não é algo que vá acontecer de um dia para o outro, vai defetivamente levar algum tempo, mas é algo que os líderes estão a considerar”, adiantou o comandante norte-americano.

O KC-46 Pegasus, o mais moderno reabastecedor da Força Aérea norte-americana, tem capacidade para reabastecer um avião C17 ou 10 a 12 caças, em minutos, durante o voo, podendo também ele ser reabastecido no ar. Ainda assim, o comandante norte-americano considerou que a base das Lajes continua a ter um papel importante de apoio às aeronaves que cruzam o Atlântico, até porque tem “a segunda maior pista” em bases onde os Estados Unidos têm presença na Europa, “48% da capacidade combustível e 21% do espaço de estacionamento”.

“A base das Lajes é absolutamente estratégica. O que podemos fazer a partir deste local é praticamente único no Atlântico e na região de África”, reforçou.

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TAAG programa voo direto Luanda-Porto para período do natal e ano novo

  • Lusa
  • 5 Maio 2023

A programação visa atender à elevada procura sazonal que se regista na ligação entre estas duas cidades angolana e portuguesa, com a disponibilização de 14 serviços especiais em dezembro e janeiro.

A TAAG, linhas aéreas angolanas, programou para o natal e ano novo voos diretos entre Luanda e o Porto, para “agregar mais opções de mobilidade aos passageiros e clientes”, anunciou esta sexta-feira a companhia.

De acordo com o comunicado de imprensa da TAAG, a programação visa igualmente atender à elevada procura sazonal que se regista na ligação entre estas duas cidades angolana e portuguesa, com a disponibilização de 14 serviços especiais no mês de dezembro deste ano e janeiro de 2024.

“Os clientes e passageiros da TAAG podem adquirir desde já o seu bilhete de passagem nos pontos de venda habituais da companhia, beneficiando de tarifas mais vantajosas através da aquisição antecipada do bilhete”, avisa a companhia aérea na nota.

No natal, as saídas de Luanda com destino ao Porto serão em voo noturno e estão agendadas para os dias 15, 17, 20 e 22 de dezembro, enquanto as saídas do Porto para a capital angolana serão em voo diurno e estão agendadas para os dias 16, 18, 21 e 23 de dezembro do ano em curso.

Para o ano novo, as saídas de Luanda para o Porto serão em voo noturno e estão agendadas para os dias 3, 5 e 07 de janeiro de 2024, já as saídas do Porto para Luanda serão em voos diurnos e estão agendadas para os dias 4, 6 e 8 de Janeiro de 2024.

“A rota será operada por uma aeronave Boeing 777, com capacidade para 293 passageiros. A TAAG vem, desta forma, acomodar a procura e interesse dos passageiros, proporcionando às famílias e ao segmento corporativo uma ligação direta à cidade do Porto, um destino preferencial e de elevada demanda no período da quadra festiva”, sublinha o comunicado.

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MAI anuncia concurso público para obras nas instalações do Corpo de Intervenção da PSP

  • Lusa
  • 5 Maio 2023

O concurso público nas instalações policiais do Corpo de Intervenção da PSP, na Ajuda, terá um preço base de 1,137 milhões de euros, acrescido de IVA.

O ministro da Administração Interna anunciou esta sexta-feira que até meados de maio vai ser lançado o concurso público para a realização de obras nas instalações do Corpo de Intervenção (CI) da Polícia Segurança Pública na Ajuda, em Lisboa. Na cerimónia que assinalou o 15.º aniversário da Unidade Especial de Polícia (UEP) da PSP, que integra o Corpo de Intervenção, José Luís Carneiro avançou com o lançamento do concurso e realização das obras, “tão urgentes para dar melhorar condições e dignidade aos polícias” do CI.

Até meados de maio lançaremos o concurso para melhorar as infraestruturas numa unidade muito especial e exigente”, precisou o ministro. Há muitos anos que os polícias que fazem parte do Corpo de Intervenção se queixam das condições das instalações policiais na Ajuda.

Fonte do gabinete do ministro da Administração Interna disse à Lusa que o concurso público terá um preço base de 1,137 milhões de euros, acrescido de IVA, sendo objetivo desta empreitada “dar continuidade ao propósito de reabilitar o edifício do Corpo de Intervenção, reforçando a sua funcionalidade, salubridade, segurança e habitabilidade”.

Criada a 5 de maio de 2008, a UEP constitui-se como unidade de reserva da PSP especialmente vocacionada para operações de manutenção e restabelecimento da ordem pública, resolução e gestão de incidentes críticos, intervenção tática em situações de violência concertada e de elevada perigosidade, complexidade e risco, segurança de instalações sensíveis e de grandes eventos, segurança pessoal dos membros dos órgãos de soberania e de altas entidades, inativação de explosivos e segurança em subsolo e aprontamento e projeção de polícias para missões internacionais.

Segundo a PSP, a UEP desenvolve anualmente, em média, cerca de 2.900 missões, na sua maioria de apoio a policiamentos de maior complexidade ou risco, reforço de patrulhamento, segurança a instalações críticas e sensíveis, apoio à estrutura de investigação criminal, bem como a segurança a altas entidades e proteção de testemunhas.

Além do Corpo de Intervenção, a UEP compreende o Grupo de Operações Especiais (GOE), Corpo de Segurança Pessoal (CSP), Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo (CIEXSS) e Grupo Operacional Cinotécnico (GOC).

No discurso, José Luís Carneiro afirmou também que, em breve, Portugal terá “uma das mais complexas operações de segurança”, referindo-se à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza em Lisboa de 01 a 06 de agosto e contará com a presença do Papa Francisco e de cerca de 1,5 milhões de jovens. “Sei que estão prontos e têm vindo a trabalhar com o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna”, que está a coordenar a operação de segurança da JMJ, disse.

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