Nutella vai retratar 15 regiões do país em campanha e edição especial

"Mais do que objetivo de vendas, é sobretudo mais um passo na construção da imagem de uma love brand", explica ao +M Franco Martino, diretor de comunicação corporativa da Ferrero.

Aveiro, Ponte de Lima, a ilha do Pico, Santana, Alentejo, Berlengas, Douro, Lisboa ou Nazaré são algumas das 15 localidades ou regiões retratadas numa edição especial que a Nutella está a colocar no mercado.

A seleção das 15 paisagens resulta de uma cuidada seleção baseada no conhecimento do território português e das suas belezas, onde envolvemos as equipas da Nutella, as agências de comunicação envolvidas, bem como os relatos que os consumidores nos enviam através das redes sociais“, explica ao +M Franco Martino, diretor de comunicação corporativa da Ferrero.

“As ideias de marketing de sucesso estão sempre ligadas a valores universais, e o sentimento pela nossa terra, pelos nossos lugares, é um valor universal e transversal. Fazer edições de frascos de Nutella dedicadas à nossa geografia tem tanto um valor sentimental para quem está ligado a esses lugares, como um valor informativo para quem ainda não os conhece“, acrescenta o responsável, questionado sobre o surgimento desta ideia.

Franco Martino, diretor de comunicação corporativa da Ferrero

A campanha ‘Em casa temos o que é bom’ é uma ação que “gera valor para a comunidade, promove o turismo e ativa diretamente a economia local“, defende Franco Martino. “Ao mesmo tempo, é uma ação de comunicação participativa. Isto é, as comunidades podem indicar lugares que considerem de relevo e, dessa forma, fazerem parte das nossas edições limitadas. Com isso, podem ativar a sua própria comunicação e beneficiar do eco mediático oferecido por esta atividade da Nutella”, prossegue.

Esta é a segunda vez que a marca do creme de avelãs e cacau desenvolve a campanha ‘Em casa temos o que é bom’, este ano com novos locais. “Decidimos repetir esta campanha devido ao sucesso que tivemos na edição anterior e também porque recebemos vários pedidos de pessoas que queriam ver as suas localidades refletidas nos frascos de Nutella, para guardarem como recordação”, justifica o responsável ibérico. E é possível que não fique por aqui. “O país tem uma riqueza de paisagens, de história e cultura vastíssima. Não é possível mostrar todas as localidades ou regiões de uma só vez”, sustenta.

Franco Martino não avança o número de frascos que serão colocados no mercado nesta edição especial. “Ainda não sabemos o número total de produção. Isso depende sempre da procura dos clientes”, justifica.

As vendas não são o principal objetivo nesta ação. “Mais do que objetivo de vendas, é sobretudo mais um passo na construção da imagem de uma love brand, que para além da sua função específica de produto, alimenta a relação com os seus consumidores através de uma relação que mexe com as emoções e valores partilhados, como a valorização do nosso património geográfico, histórico e cultural”, frisa.

Este tipo de ativação só é possível para marcas que tenham esta dimensão de alta penetração, marcas transgeracionais que aspirem estar sempre atualizadas e capazes de um diálogo construtivo com o seu público“, declara Franco Martino.

Com planeamento da Dentsu, a campanha ‘Em casa temos o que é bom” vai ser comunicada em televisão, out-of-home (OOH) e redes sociais. A LLYC assegura a parte de PR e influencers. “Também estamos a trabalhar com alguns influencers para mostrarem de forma criativa alguns dos locais que escolhemos para a campanha deste ano”, explica o responsável.

Nas plataformas da marca é também disponibilizada informação e receitas típicas de cada localidade, mas associadas ao produto Nutella.

Até ao final do ano, Franco Martino antecipa, sem entrar em pormenores, “mais novidades em Portugal das outras marcas do grupo”. Kinder, Ferrero Rocher ou Mon Chéri são algumas das marcas presentes em Portugal.

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Impasse na eleição do novo presidente do Tribunal Constitucional

Os juízes do TC estiveram em maratona eleitoral até de madrugada para votar no novo presidente, mas após 15 horas decidiram suspender a sessão, quebrando o regulamento.

Apesar de passaram uma noite “em claro”, os juízes do Tribunal Constitucional (TC) não conseguirem eleger o novo presidente do órgão. Segundo avançou o Público, os magistrados tiveram em maratona eleitoral até de madrugada mas após 15 horas, às 6.00 da manhã de quarta-feira, decidiram suspender a sessão, quebrando o regulamento. Eleição será retomada esta quarta-feira.

O regulamento do TC dita que a votação tem de se realizar “sem interrupção da sessão”. Ora, os juízes estiveram mais de 15 horas em votações num total de 130 voltas sem consenso. Neste período de tempo apenas fizeram pausas para as refeições e pouco mais.

Entre os favoritos à liderança do Palácio Ratton para os próximos quatro anos e meio estão os conselheiros José João Abrantes e Mariana Canotilho, que caso vença será a primeira mulher no cargo. Para vencerem precisam de no mínimo nove votos.

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Economia alemã evita recessão e cresce 0,4% este ano, segundo o ministério alemão

  • Lusa
  • 26 Abril 2023

A economia alemã entrou numa fase de recuperação, evitando a recessão que se temia há poucos meses, e vai crescer 0,4% este ano e 1,6% em 2024, segundo o Ministério da Economia alemão.

A economia alemã entrou numa fase de recuperação, evitando a recessão que se temia há poucos meses, e vai crescer 0,4% este ano e 1,6% em 2024, segundo a projeção da primavera do Ministério da Economia alemão.

Assim, o Ministério da Economia alemão reviu em alta em 0,8 pontos a anterior previsão para 2023.

Indicadores económicos como a produção industrial, a carteira de encomendas e o clima empresarial sugerem que foi possível evitar uma recessão nos meses de inverno e que o ritmo da recuperação económica vai acelerar no resto do ano, de acordo com o relatório divulgado esta quarta-feira.

“Verificamos agora que começa a haver uma recuperação gradual, apesar do ambiente ainda difícil. É por isso que estamos a aumentar ligeiramente a nossa previsão de crescimento para o ano em curso e estamos a partir de uma taxa de crescimento de 0,4 %”, disse o ministro das Finanças alemão, Robert Habeck, num comunicado sobre o relatório.

“No difícil inverno de 2022/2023, a Alemanha mostrou do que é capaz e o que é possível quando todos agem em conjunto e de forma consistente“, acrescentou.

De acordo com Habeck, os esforços dos consumidores e das empresas para poupar gás conseguiram evitar uma situação de escassez de abastecimento, enquanto as medidas de estabilização do Governo ajudaram a apoiar os particulares e o setor privado e a moderar os preços da energia.

Tudo isto permitiu que não se perdessem instalações industriais e postos de trabalho na Alemanha, salientou o ministro dos Verdes.

No entanto, embora a inflação tenha ultrapassado o pico depois de ter atingido 6,9% no ano passado, continuará a ser elevada, situando-se em 5,9% em 2023, pelo que a perda de poder de compra continuará a travar o consumo das famílias.

Por conseguinte, as famílias terão de gastar mais 5,5% para cobrir as suas despesas, em comparação com um aumento de 6,9% no ano passado.

Simultaneamente, os salários brutos deverão aumentar 5,6%, o que corresponde a um crescimento do rendimento líquido de 4,8%.

Será no final deste ano que a redução da inflação, que deverá descer para 2,7% até 2024, de acordo com as estimativas do Governo, dará algum impulso à dinâmica de recuperação na Alemanha.

Por outro lado, o investimento na construção será limitado pelo aumento dos custos dos materiais e do financiamento, com uma contração de 4,1%, enquanto o investimento em máquinas e equipamentos aumentará 3,3% ao longo de 2023, graças ao aumento das exportações, que crescerão 1,3%.

A projeção do ministério é uma injeção de otimismo depois de a sua última estimativa, no outono do ano passado, ter previsto uma contração da economia de 0,4% para 2023 devido ao efeito do fim das importações de gás russo na produção industrial e com uma inflação superior a 7%.

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Medidas anunciadas no Programa de Estabilidade “não podem ser consideradas credíveis”, critica UTAO

  • Lusa
  • 26 Abril 2023

Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) considera que o documento, que será discutido esta tarde no Parlamento, “desilude no conteúdo programático que apresenta para o rumo das finanças públicas".

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) defendeu esta quarta-feira que o Programa de Estabilidade (PE) tem pouca informação sobre medidas de política e que as anunciadas “redução da carga fiscal”, “ganhos de eficácia em benefícios fiscais” e “revisão da despesa fiscal” não podem ser consideradas credíveis.

Na apreciação do Programa de Estabilidade (PE) 2023-2027, a UTAO considera que o documento que será discutido esta tarde no Parlamento “desilude no conteúdo programático que apresenta para o rumo das finanças públicas até 2027”. Para os técnicos que dão apoio ao Parlamento, “apenas três medidas são novidade, comunicadas através do próprio PE”, considerando que sobre estas “nada mais é dito que o impacto direto almejado no saldo de cada ano”.

“A informação no PE 2023–27 sobre as medidas “redução da carga fiscal”, “ganhos de eficácia em benefícios fiscais” e “revisão da despesa fiscal” limita-se ao nome das medidas e ao valor no saldo que o Governo lhes quis atribuir no período de programação”, pode ler-se na apreciação dos técnicos que dão apoio aos deputados. Segundo a UTAO, “assim, como estão apresentadas no PE, as três medidas não podem ser consideradas credíveis”.

Indicam ainda que “nada mais se sabe sobre estas intenções para além de duas linhas num quadro”, pelo que consideram que “os valores de impacto direto esperado no saldo não passam de meros anúncios sem qualquer sustentação técnica” — e o documento do Ministério das Finanças “não cumpre os requisitos mínimos em matéria de especificação exigidos pelas boas práticas” e pela Lei de Enquadramento Orçamental.

Neste sentido, argumentam que a “opacidade sobre medidas de política” contrasta com “a exuberância das declarações políticas de Governo e oposição nas épocas de anúncios” e “a ausência de prestação de contas e reclamações sobre a eficácia das medidas no final dos exercícios económicos”.

Para a UTAO, o cenário prospetivo das finanças públicas integrado no PE “está demasiado próximo de ser apenas um cenário de políticas invariantes entre 2024 e 2027, já que só quatro medidas entrarão em execução a partir do próximo ano”, das 48 identificadas pela Unidade.

Segundo os técnicos coordenados por Rui Nuno Baleiras, “prossegue uma prática antiga e discutível nos seus méritos económicos de se elaborarem medidas avulsas de política com elevado custo para o Estado e quase sem efeito no bolso e no comportamento dos beneficiários individuais”.

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Já há acordo sobre redução das coimas por portagens não pagas

  • ECO
  • 26 Abril 2023

Os deputados já chegaram a um acordo sobre o texto final que reduz o valor das coimas a pagar pelas contraordenações rodoviárias relacionadas com portagens.

Já há acordo entre os deputados da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação da Assembleia da República para um texto final que reduz o valor das coimas a pagar pelas contraordenações rodoviárias relacionadas com portagens, avançou o Jornal de Notícias. O projeto de lei da Iniciativa Liberal precisa agora de aprovação final, mas só deverá ser aplicado em 2024.

Ao JN, o deputado Carlos Guimarães Pinto explicou que o texto final tem “algumas alterações” pedidas pelo PS, como o de passar de três para cinco vezes o valor da coima. A lei prevê atualmente que o valor da coima é de 7,5 vezes o custo da portagem, com um valor mínimo de 25 euros. Mas a versão final elimina o valor mínimo e fixa a coima em cinco vezes o custo da taxa de portagem.

Foi em janeiro que o projeto de lei da Iniciativa Liberal foi aprovado na generalidade, com a abstenção de PS, PSD e PAN e votos a favor dos restantes, tendo depois baixado para a discussão na especialidade.

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Brisa apresenta nova identidade e posicionamento estratégico

A Brisa Concessão Rodoviária, empresa que detém as concessões e é responsável pela operação e manutenção da rede, também é abrangida pelo rebranding e passa a chamar-se Brisa Autoestradas.

Antes chamado apenas “Brisa”, além de uma nova denominação, o Grupo Brisa adotou uma nova identidade gráfica, posicionamento estratégico e logótipo. Estas mudanças – que contaram com a criatividade da agência Acne – são realizadas no ano em que a marca completa meio século de existência.

Grupo Brisa abre caminho” (“Brisa Group Leadinh the way”, em inglês) é o mote do novo posicionamento e um reflexo da ambição de expansão internacional do grupo, revela-se em nota de imprensa.

“A nova identidade gráfica apresenta uma expressão mais moderna e dinâmica. Mantendo o nosso propósito e os nossos valores de que não abdicamos, procurámos uma evolução na continuidade, com um novo logótipo inspirado no antecessor, no qual mantemos as cores e promovemos a aproximação dos quatro elementos que o compõem, que ficam agora ligados entre si, deixando o conjunto de ser plano”, explica Hugo Bento, diretor de marketing estratégico do Grupo Brisa, citado em comunicado.

“Com a passagem do círculo a esfera ou globo, obtemos tridimensionalidade, como resposta à complexidade do tempo em que vivemos. O novo logótipo do Grupo Brisa procura fundamentalmente afirmar de forma simples e empática a sua crescente vocação global, num mundo mais interdependente“, acrescenta.

Segundo Hugo Bento, “este exercício de rebranding do Grupo Brisa vem complementar o trabalho de fundo que foi levado a cabo para nos aproximar cada vez mais dos consumidores e das suas necessidades, enquanto modernizamos as marcas e a sua expressão. O projeto de rebranding das marcas comerciais foi levado a cabo no ano passado, renovando a nossa determinação em oferecer soluções mais inovadoras e eficientes, o que fortalece o nosso compromisso de ser uma referência em serviços e soluções de mobilidade”.

A esta nova identidade corresponde também um novo logótipo que, respeitando a natureza, a essência e as cores do bonito logótipo que usávamos até agora, pretende expressar a nova ambição de desenvolvimento internacional. De um Grupo Brisa mais global”, refere António Pires de Lima, presidente da comissão executiva do Grupo Brisa, citado em comunicado.

Já por parte da ACNE, a “hot-shop criativa superpowered by Deloitte”, João Carvalho Oliveira, diretor criativo executivo, afirma que “elevar o Grupo Brisa a marca é um recomeço. Cada recomeço precisa de uma forma e de um sentido e o nosso papel passou por ajudar a descobri-los. A forma, o desenho do novo logótipo, procura afirmar a vocação global do grupo. O sentido, a assinatura de marca que criámos, procurar traduzir numa síntese o seu propósito. Esta é a razão pela qual a marca passa a assinar: ‘Grupo Brisa. Abre Caminho’. Acreditamos no poder das ideias para transformar negócios e foi exatamente isso que com a nova marca do Grupo Brisa procurámos fazer”.

A Brisa Concessão Rodoviária, empresa que detém as concessões e é responsável pela operação e manutenção da rede, também é abrangida pelo rebranding e passa a chamar-se Brisa Autoestradas.

No novo organograma, o Grupo Brisa figura como a empresa de topo, estando acima das participadas que ficam alinhadas lado a lado, nomeadamente a Brisa Autoestradas, Via Verde, Controlauto, Colibri e A-to-Be.

O Grupo Brisa conta atualmente com 2867 trabalhadores e é responsável pela operação e manutenção de mais de 1600 quilómetros de autoestrada em Portugal. Tem ainda operações nos Países Baixos e nos Estados Unidos da América.

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Técnicos de reinserção processam Ministério da Justiça por ausência de promoções

  • Lusa
  • 26 Abril 2023

O Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais interpôs um processo contra o Ministério da Justiça devido à ausência de promoções.

O Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (SinDGRSP) interpôs um processo contra o Ministério da Justiça devido à ausência de promoções e de concursos para progressão na carreira durante os últimos 15 anos.

Segundo a ação administrativa que deu entrada no dia 25 de abril no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, está em causa a situação de seis técnicos com condições para progredirem na carreira e que se queixam da atuação do Ministério. Estes profissionais exigem que o tribunal condene a tutela a fixar, relativamente a cada um dos anos em que deveriam ter sido promovidos, o número de vagas nas carreiras e proceder à abertura dos concursos em atraso.

Durante cerca de 15 anos o Réu não procedeu à abertura de qualquer concurso para as categorias superiores das carreiras de TSRS [técnicos superiores de reinserção social], TPRS [técnicos profissionais de reinserção social] e TSR [técnicos superiores de reeducação], levando à sua estagnação”, lê-se na ação a que a Lusa teve acesso, que acusa o Ministério da Justiça de “uma discriminação de tratamento em relação a outros funcionários da administração pública”.

Sublinhando que a tutela já devia ter aberto os concursos para promoção às categorias superiores, que estas são carreiras não revistas, e citando os diferentes diplomas que abrangem esta matéria, a ação administrativa refere que a conduta adotada ao longo dos anos desrespeita normas da Constituição.

“A abertura dos referidos concursos resulta de um imperativo legal, designadamente, do respeito pelos artigos 13.º e 47.º da Constituição da República Portuguesa, violando-se o direito à progressão na categoria, transitando aos escalões remuneratórios seguintes e o direito à promoção na carreira, subindo à categoria seguinte”, refere o documento, que impõe o reconhecimento da situação profissional destes técnicos.

Para o grupo de técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), ao não concretizar os concursos e respetivas promoções, o Ministério da Justiça, atualmente tutelado pela ministra Catarina Sarmento e Castro, transformou uma carreira que tem diferentes categorias “numa carreira unicategorial” e com menor número de posições remuneratórias face a outras carreiras existentes na Administração Pública.

“Deverá o Tribunal reconhecer o direito (…) à abertura de concursos de acesso limitado para as categorias subsequentes das carreiras de TSRS, TPRS e TSR, e, em consequência do reconhecimento deste direito, deverá condenar o Réu a fixar, por referência a cada carreira e a cada um dos anos em que estes deveriam ter sido promovidos, o número de vagas nas respetivas carreiras, bem como, a determinar a abertura, por referência a cada um daqueles anos, dos concursos de promoção em mora”, conclui a ação administrativa.

O Ministério da Justiça já anunciou a intenção de rever em 2024 a carreira dos técnicos profissionais de reinserção social e que o trabalho nesse sentido começa ainda este ano, com Catarina Sarmento e Castro a ter reconhecido em fevereiro, no parlamento, que “a carreira foi prejudicada” e que há um compromisso da tutela para mudar esse cenário.

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Azores Airlines responsável por 90% dos prejuízos da SATA entre 2013 e 2019

  • Lusa
  • 26 Abril 2023

Para os resultados contribuíram "opções de gestão relacionadas com o processo de renovação da frota de longo curso e posterior reversão", e fraca compensação por rotas sujeitas a serviço público.

Uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) ao grupo SATA identifica a companhia aérea Azores Airlines como responsável “por cerca de 90% dos prejuízos acumulados entre 2013 e 2019”, no valor de 260 milhões de euros.

No documento, divulgado esta quarta-feira, o TdC “identifica que a principal causa para o significativo agravamento do desequilíbrio económico e financeiro do grupo SATA foi o desempenho negativo da subsidiária SATA Internacional — Azores Airlines, S.A. [responsável pelas ligações de e para fora do arquipélago dos Açores], responsável por cerca de 90% dos prejuízos acumulados no período em referência”.

Entre 2013 e 2019, o grupo SATA “acumulou prejuízos na ordem dos 260 milhões de euros, dos quais 233,4 milhões de euros (90%) foram gerados pela Sata Internacional — Azores Airlines”, resume a auditoria consultada pela Lusa.

A análise ao grupo público regional, que integra também a companhia de aviação SATA Air Açores (responsável pelas ligações interilhas) foi feita na sequência de um pedido da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e indica que, entre 2013 e 2019, o passivo “passou de 199 para 465 milhões de euros e o capital próprio foi sujeito a uma acentuada erosão, atingindo o valor negativo de 230 milhões de euros no final de 2019″.

“Durante todo aquele período, a empresa confrontou-se com uma situação de falência técnica, com o capital próprio negativo a ascender a menos 203,3 milhões de euros no final de 2019″, descreve a auditoria.

O TdC considera que, para os resultados da Azores Airlines, contribuíram “as opções de gestão relacionadas com o processo de renovação da frota de longo curso e a sua posterior reversão, bem como a exploração de rotas sujeitas a obrigações de serviço público sem a correspondente compensação financeira”.

“As evidências recolhidas pelo Tribunal apontam no sentido de que a opção de substituir quatro aeronaves Airbus A310-300 por duas Airbus A330-200 — das quais apenas uma chegaria a integrar a frota da companhia — foi uma decisão estratégica não sustentada tecnicamente. Como consequência, registaram-se perdas na ordem dos 42 milhões de euros, dos quais cerca de 22 milhões de euros entre 2016 e 2019″, descreve a auditoria.

O TdC considera ainda que a decisão “causou sérios constrangimentos à operação, afetando a respetiva posição competitiva precisamente no momento em que, por via da liberalização parcial do espaço aéreo dos Açores, a empresa passou a confrontar-se com a concorrência de outras companhias aéreas na disputa por algumas das rotas que historicamente geravam mais valor”.

“Por outro lado, a decisão do Governo Regional dos Açores de impor a exploração de rotas sujeitas a obrigações de serviço público sem a correspondente compensação financeira também contribuiu para a degradação da situação económica e financeira da empresa, traduzindo-se na acumulação de prejuízos, entre 2015 e 2019, de cerca de 41 milhões de euros”, descreve o TdC.

Quanto à SATA Air Açores, a auditoria diz que “a persistência de atrasos no pagamento das indemnizações compensatórias devidas pela Região Autónoma dos Açores enquanto concedente no contrato de concessão de serviços aéreos interilhas — que no final de 2019 totalizavam 51,7 milhões de euros — contribuiu para agravar o forte desequilíbrio financeiro que a empresa já evidenciava em 2013 e que se acentuou nos anos seguintes”.

O TdC alerta ainda “para o elevado grau de informalidade que continuou a caracterizar o funcionamento dos órgãos sociais das empresas do Grupo SATA, o que consubstancia o incumprimento de disposições legais e estatutárias, não sendo admissível num contexto de gestão de dinheiros públicos”.

Em junho, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo ‘remédios’ como uma reorganização da estrutura empresarial, nomeadamente o desinvestimento de uma participação de controlo (51%) na Azores Airlines.

Em março, o Governo dos Açores abriu um concurso para a privatização da Azores Airlines, do grupo SATA, tendo os interessados 90 dias para apresentar propostas, num processo que deverá ficar concluído em setembro ou outubro.

O caderno de encargos da privatização da Azores Airlines prevê uma alienação no “mínimo” de 51% e no “máximo” de 85% do capital social da companhia.

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Câmara de Lisboa com resultados positivos de cerca de 100 milhões de euros em 2022

  • Lusa
  • 26 Abril 2023

A CML destacou os resultados positivos de cerca de 100 milhões de euros, a diminuição da dívida em 22,4 milhões de euros e o aumento em cerca de 50% do investimento na área da habitação.

A Câmara de Lisboa terminou 2022 com um resultado líquido positivo de cerca de 100 milhões de euros e com a diminuição da dívida em 22,4 milhões de euros, segundo dados apresentados esta quarta-feira pelo executivo municipal.

“Com o ano de 2022 a ter um dos maiores crescimentos económicos de que há registo, o resultado líquido do exercício inverteu a tendência negativa dos dois últimos anos, saldando-se em 99,8 milhões de euros”, informou a Câmara Municipal de Lisboa (CML), num comunicado enviado enquanto decorre a reunião privada do executivo para votação dos relatórios de contas.

À porta fechada, o executivo municipal, presidido por Carlos Moedas (PSD), que governa sem maioria absoluta, está hoje reunido para apreciar e votar as contas do município relativas a 2022, inclusive das cinco empresas municipais, nomeadamente EMEL – Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, Carris – Companhia Carris de Ferro de Lisboa, Lisboa Ocidental SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, Gebalis – Gestão do Arrendamento da Habitação Municipal de Lisboa e EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural.

Do Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras e Orçamentais de 2022, a CML destacou os resultados positivos de cerca de 100 milhões de euros, a diminuição da dívida em 22,4 milhões de euros e o aumento em cerca de 50% do investimento na área da habitação, em que o investimento concretizado passou de 35 para 52 milhões de euros.

“Não temos dúvidas de que os problemas relacionados com a habitação são o principal desafio que temos entre mãos neste mandato. Neste sentido, o aumento em quase 50% nos investimentos nesta área são o principal indicador e um sinal muito claro de que este é o tema em que estamos fortemente empenhados para encontrar as soluções que ajudem a diminuir a gravidade do problema na cidade”, afirmou Carlos Moedas, citado em comunicado.

O autarca disse ainda que os resultados das contas de 2022, praticamente do primeiro ano da gestão da coligação Novos Tempos (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), que tomou posse em outubro de 2021, “são muito positivos e revelam uma grande preocupação e concretização em diversas áreas, com destaque para a componente social”.

O presidente da câmara realçou que em 2022 foram levantadas as restrições da pandemia de Covid-19 e verificou-se uma recuperação da atividade económica, “mas a crise energética, o agravamento da inflação e os constrangimentos no fornecimento de materiais colocaram desafios à autarquia que foram superados com sucesso”.

O ano terminou com uma taxa de execução de cerca de 84% (que compara com 64% em 2019) e com melhoria do equilíbrio orçamental e do equilíbrio corrente das contas da CML”, revelou o município.

Em relação à dívida total do município, foi registada uma diminuição de 22,4 milhões de euros, em que o esforço de consolidação do passivo municipal se associou à “redução da dívida a fornecedores, incluindo fornecedores de investimento, o que corporiza a determinação do executivo de contribuir ativamente para o funcionamento da economia, nomeadamente ao nível das pequenas e médias empresas de base local”.

O executivo da CML é composto por 17 membros, dos quais sete eleitos da coligação Novos Tempos – que são os únicos com pelouros atribuídos –, quatro do PS, dois do PCP, dois do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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Regulador britânico chumba compra da Activision pela Microsoft

A Autoridade da Concorrência e dos Mercados do Reino Unido entende que não existem compromissos que cheguem para mitigar a ameaça que a operação representa para a concorrência.

O regulador da concorrência do Reino Unido decidiu chumbar a compra da Activision Blizzard pela Microsoft, um entrave significativo à concretização deste negócio que está avaliado em 69 mil milhões de euros. A Activision é uma empresa de videojogos conhecida por títulos como Call of Duty e a Microsoft já confirmou que vai recorrer.

A Autoridade da Concorrência e dos Mercados britânica entende que não existem remédios que permitam mitigar a ameaça que a operação representa para a concorrência, incluindo a alienação da saga Call of Duty ou o compromisso de permitir que plataformas rivais continuem a oferecer esses jogos aos seus utilizadores, sublinha a Bloomberg.

O problema reside no mercado de cloud gaming, que aquela autoridade diz estar em franco crescimento no Reino Unido. A análise do regulador concluiu que o negócio deixaria a Microsoft numa posição em que seria “comercialmente benéfico tornar os jogos da Activision exclusivos para o seu próprio serviço de cloud gaming, indicou num comunicado.

Segundo a Bloomberg, a decisão da Autoridade da Concorrência do Reino Unido pode influenciar as posições de outros reguladores internacionais que se deverão pronunciar em breve sobre este dossiê, incluindo o da União Europeia e o dos EUA. Se mesmo assim conseguir concluir a transação, será uma das 30 maiores aquisições da História.

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CFP defende análise sobre eficiência dos impostos

CFP quer que decisores políticos comecem a fazer uma “análise microeconómica” quando mexem nos impostos. “Às vezes pensamos que pode ter um impacto favorável e pode ser profundamente negativo".

O Conselho de Finanças Públicas (CFP) defende que os decisores políticos – Governo e Parlamento — devem começar a fazer uma avaliação sobre a eficiência dos impostos quando decidem criar ou alterar um. “É muito importante e algo que está por se fazer no nosso país. Não é só na perspetiva do impacto que um aumento ou não aumento ou redução de um imposto tem em termos de coleta de receita. Nós não fazemos análise microeconómica dos impostos”, referiu Nazaré da Costa Cabral no Parlamento esta quarta-feira, ouvida no âmbito do Programa de Estabilidade 2023-2027.

A presidente do CFP explicou que quando se pretende criar um imposto ou quando se altera algum aspeto essencial desse imposto “é preciso saber que comportamento dos agentes económicos é afetado”. E isso porque, prosseguiu, “depois tem impactos económicos, do ponto de vista do crescimento económico das dinâmicas de consumo, de produção”.

“Os impostos são distorcivos e é preciso avaliar bem o impacto que têm. Às vezes pensamos que pode ter um impacto favorável e pode ser profundamente negativo do ponto de vista da produtividade e de crescimento económico”, sustentou Nazaré da Costa Cabral, salientando que “os decisores políticos têm mesmo de começar a fazer este tipo de análise”. “Outros países já o fazem” e “é uma área onde temos muito a fazer”, sinalizou.

A responsável adiantou que o próprio CFP gostaria de fazer estas análises. “Gostaríamos de ter condições para o fazer. Não é fácil encontrar recursos humanos para este tipo de trabalho”, referiu.

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Redução de 5 cêntimos do preço pago à produção gera “surpresa” e “revolta” nos produtores de leite

  • Lusa
  • 26 Abril 2023

Esta descida do preço pago ao produtor ocorre "na altura de maior despesa" dos agricultores com as colheitas das forragens de inverno e sementeiras do milho, aponta a Aprolep.

Os produtores de leite manifestaram hoje “surpresa e revolta” com a anunciada redução de cinco cêntimos, a partir de segunda-feira, do preço pago ao produtor pelas cooperativas associadas da Lactogal e pela Parmalat Portugal.

“Na semana em que se tornou efetivo o ‘IVA zero’ e algumas marcas e superfícies comerciais anunciaram que ‘baixaram os preços mais do que o IVA’, os produtores de leite que fornecem as cooperativas associadas da Lactogal, bem como outras indústrias, nomeadamente a Parmalat Portugal, foram informados sobre a redução de cinco cêntimos no preço por litro de leite ao produtor a partir de 01 de maio“, avança a Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep) em comunicado.

Para a associação, “mais uma vez” os produtores estão a ser “obrigados a ‘pagar’ já as promoções, sem terem ainda recebido qualquer ajuda prometida”.

Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da Aprolep afirma que “esta redução causou surpresa e revolta nos produtores, em particular do setor cooperativo“.

Isto porque, segundo Carlos Neves, em 2022, e por diversas ocasiões, os produtores do setor cooperativo “foram os últimos a ver o preço atualizado”, tendo ficado “a receber menos do que os produtores que fornecem empresas privadas”.

Neste contexto, os produtores “tinham a expectativa que a maior empresa de laticínios em Portugal [Lactogal], que pertence às cooperativas, tivesse agora vontade e capacidade para liderar pelo exemplo e aguentar o preço, de modo a corrigir as injustiças dos últimos meses e anos”.

O dirigente associativo nota que, comprando as cooperativas associadas da Lactogal 70% do leite em Portugal, o preço pago por este grupo “é o valor de referência utilizado por todos os compradores”, porque “as empresas privadas não sentem a obrigação de pagar mais do que paga a cooperativa que é dos agricultores”.

Segundo Carlos Neves, esta descida do preço pago ao produtor ocorre “na altura de maior despesa” dos agricultores com as colheitas das forragens de inverno e sementeiras do milho, juntando-se aos “elevados custos das rações as despesas com combustíveis, adubos, sementes e fitofármacos“.

“Estamos muito preocupados. Estamos a ter menos produção de forragens e a palha, vinda de Espanha, que precisamos de comprar tanto para as camas dos animais, como para os alimentar está a subir o preço todos os dias porque há uma grande seca em Espanha”, salienta.

“A alternativa, que seria comprar forragem vinda de Espanha, está a subir o preço e, por isso, estamos preocupados com esta situação”, acrescenta.

Neste contexto, a Aprolep sustenta que, “sem produção suficiente e sem dinheiro suficiente para comprar alimentos para os animais, os produtores serão obrigados a enviar animais para abate, reduzindo ou encerrando a sua produção”, e avisa que tal “poderá levar à falta de leite para abastecer a indústria nacional a breve prazo“.

“Não é assim que se defende a produção nacional”, remata a associação.

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