“Equipas de gestão com os mesmos perfis não estão tão preparadas para desafios”

Paula Perfeito, presidente do braço lisboeta da Professional Women Network (PWN), sublinha que não só há poucas mulheres em cargos de decisão, como são sempre as mesmas.

Numa década, o número de mulheres nos conselhos de administração das maiores empresas portuguesas aumentou, mas só uma minoria está em cargos de decisão. Em declarações ao ECO, Paula Perfeito, presidente do braço lisboeta da organização internacional Professional Women Network (PWN), avisa que equipas de gestão com “os mesmos perfis” não estão “tão preparadas” para responder aos desafios que estão colocados às empresas, deixando claro que a diversidade “é uma questão de governança“.

“Todos os movimentos a que temos assistido até hoje [no sentido da igualdade] têm sido passos muito curtos, embora significativos“, começa por diagnosticar a responsável.

Por exemplo, frisa, a lei que dita que as empresas públicas e as cotadas têm de ter uma participação feminina mínima de 33,3% nos seus boards não faz distinção entre os cargos não executivos e os executivos, o que explica que a fatia de mulheres nos lugares de decisão seja ainda magra.

Pior, Paula Perfeito atira: “estamos permanentemente a falar das mesmas mulheres“. De acordo com a responsável, há um “ciclo vicioso” de nomes femininos nas lideranças, que levanta a questão: afinal, onde param as outras profissionais?

Para responder a essa escassez, a presidente da PWN Lisbon avança três recomendações. Primeiro, as organizações têm de ter a diversidade na sua visão estratégica. “Equipas de gestão com os mesmos perfis não estão tão preparadas para responder aos desafios e às exigências a que as organizações hoje são votadas”, alerta Paula Perfeito, apelando a variedade não só de género, mas também de idade, contextos culturais e até especializações.

Todos os desafios que são hoje colocados ganham certamente com diversidade das equipas de gestão. Tal contribui para soluções mais preparadas e mais à altura.

Paula Perfeito

Presidente da PWN Lisbon

“Todos os desafios que são hoje colocados ganham certamente com diversidade das equipas de gestão. Tal contribui para soluções mais preparadas e mais à altura“, entende a responsável.

Por outro lado, Paula Perfeito argumenta que as organizações têm de preparar um “pipeline de talento”, isto é, os líderes têm de ir preparando, no seio das suas equipas, o talento que identificam como tendo potencial para ocupar, futuramente, certos cargos dentro da organização.

Três eixos para lideranças diversas, segundo Paula Perfeito
-Incluir diversidade na visão estratégica;
-Preparar um “pipeline” de talento;
-Adotar uma cultura de assunção de riscos.

Já o terceiro conselho da presidente da PWN Lisbon é apostar numa cultura de assunção de risco. “Procurar — e isso é da responsabilidade das lideranças — olhar para os profissionais a partir do seu potencial e que cada uma das lideranças tenha a todo o momento apontado o seu sucessor“, esclarece Paula Perfeito, que sublinha que esta é a receita para ir identificando e construindo as próximas gerações de líderes (diversas).

Da parte da PWN, organização internacional focada no desenvolvimento das lideranças e na diversidade da gestão, o contributo passa pela mobilização de todos os stakeholders, das empresas à academia, pela sua agregação e até pela preparação dos novos profissionais, identifica a já referida responsável.

Um dos programas desenvolvidos pela PWN Lisbon é o “Youth”, que já entrou agora na sua sétima edição e que pretende capacitar uma nova geração de mulheres líderes.

“Está desenhado para criar e promover uma nova geração de mulheres líderes, orientado para profissionais entre os 25 e os 32 anos e com, pelo menos, dois anos de experiência profissional. Desde o seu arranque, em 2018, integrou mais de 150 mulheres”, adianta ao ECO a organização.

Este foi, segundo Paula Perfeito, um dos programas pensados aquando do arranque da lei que fixou a presença mínima de mulheres nos conselhos de administração das cotadas portuguesas.

“A PWN não está apenas a reivindicar um lugar para as mulheres. Estamos a reivindicar um lugar para a diversidade. É uma questão de governança“, remata a responsável da PWN Lisbon, que vai comemorar os seus 13 anos de atividade com um encontro de 300 stakeholders da área da diversidade a 28 de novembro.

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Portugal cai para 15.º em índice climático global. Transportes e agricultura travam desempenho

Portugal é um dos líderes internacionais na transição verde, mas fica aquém nas políticas para descarbonizar os transportes e agricultura, assinala relatório apresentado na COP29.

Portugal baixou duas posições no Índice de Desempenho das Alterações Climáticas (CCPI), divulgado esta quinta-feira, no âmbito da 29.ª Conferência do Clima (COP29), em Baku. O país desce para o 15.º lugar a nível global, mantendo-se na categoria de “elevado desempenho”. Os setores dos transportes e da agricultura destacam-se como travões a uma melhor prestação.

Portugal cai do 13.º lugar, que lhe havia sido atribuído para o horizonte de 2024, para o 15.º lugar do ranking relativo a 2025, num grupo de 67 países a nível mundial. “Internacionalmente, Portugal é geralmente um dos líderes, tomando posições ambiciosas nas negociações climáticas“, afirma o relatório relativo ao índice, que é publicado anualmente desde 2005.

Contudo, os especialistas que o elaboram exigem que “Portugal responda à necessidade contínua de mais e mais eficientes políticas públicas para descarbonizar o setor da agricultura e dos transportes“, e que “aplique por completo a Lei Nacional do Clima”.

A Lei do Clima dita que Portugal deverá alcançar uma redução de pelo menos 55% nas respetivas emissões até 2030, em comparação com os níveis de 2005. Isto é equivalente a uma redução de quase 5% ao ano. Contudo, aponta o CCPI, em 2022 as emissões do país aumentaram 0,1% em relação ao ano anterior, no qual a redução já havia sido de apenas 2,8%.

A associação Zero, que lança esta quarta-feira um comunicado sobre este mesmo assunto, antevê que, se não forem consideradas as emissões associadas aos incêndios, as emissões em Portugal possam ter uma ligeira redução, dado o maior peso de fontes renováveis em 2024 e uma diminuição da ordem de 60% na queima de gás fóssil para produção de eletricidade.

No entanto, no que diz respeito ao transporte rodoviário, os valores estão praticamente idênticos face ao período homólogo em análise, quando, para se cumprir com o Plano Nacional de Energia e Clima, é necessário reduzir até 2030 as emissões no setor dos transportes em 5% ao ano. “Esta é a maior falha da política climática“, identifica a Zero.

Os autores do índice alertam para a falta de planos de mobilidade sustentável nas cidades portuguesas, dando Lisboa como exemplo de uma cidade em falha. “O uso de comboio e transporte público mantém-se extremamente baixo”, consideram os autores do índice.

Na nota que expõe os motivos da posição de Portugal, é destacado que as metas climáticas do país são “mais fortes” desde que foram revistas mas, ainda assim, “algumas ficam aquém” do desejável e que a Lei do Clima “precisa de mais ambição” nalgumas áreas.

Por exemplo, a ambição de o país se tornar neutro em emissões em 2045 não está em linha com o objetivo do Acordo de Paris, de que o aquecimento global não exceda os 1,5 graus centígrados até ao final do século. “O objetivo de 2040 é preciso para haver um alinhamento”, lê-se no documento. No que diz respeito à falta de ambição da lei, os especialistas apontam a ausência de referência ao fim dos subsídios aos combustíveis fósseis.

Pódio fica vazio

O índice deixa vagos os primeiros três lugares do ranking, considerando que nenhum país está a fazer o suficiente para alcançar o pódio. Em quarto lugar, o primeiro a ser ocupado, mantém-se a Dinamarca, seguida dos Países Baixos e do Reino Unido. Nas últimas três posições ficam o Irão, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

De um modo geral, todos os países apresentam metas insuficientes para 2030, pelo que devem aumentar a sua ambição e estabelecer objetivos alinhados com o Acordo de Paris para 2035“, defende a Zero.

Em relação aos países do G20, o Reino Unido e a Índia são os únicos a receber uma pontuação elevada, com a Índia a ocupar a décima posição. O maior emissor mundial, a China, ocupa o 55.º lugar no CCPI, descendo para uma classificação “muito baixa”. “Apesar dos seus planos, tendências e medidas promissoras, a China continua fortemente dependente do carvão e carece de metas climáticas aceitáveis”, explica a Zero. Quanto aos Estados Unidos, o segundo maior emissor, mantém-se no 57.º lugar entre os países com desempenho muito baixo.

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Viagens na Carris podem ser pagas com cartão bancário “contactless”

  • Lusa
  • 20 Novembro 2024

Nova opção de pagamento abrange autocarros, elétricos e ascensores da Carris, permitindo também a compra de títulos de viagem para famílias ou pequenos grupos, até um máximo de 10 pessoas.

A transportadora Carris aceita, a partir desta quarta-feira, pagamentos a bordo com cartão bancário contactless, permitindo também a aquisição de títulos de viagem para grupos até 10 pessoas, divulgou a empresa.

Em comunicado, a Carris explica que passa a ser possível pagar com cartão contactless, físico ou virtual, as viagens diretamente nos validadores de “todos os veículos da empresa”, sendo abrangidos autocarros, elétricos e os três ascensores da cidade de Lisboa.

“Este é um dia histórico para a Carris e para a mobilidade na cidade de Lisboa. Com a introdução do pagamento com cartão bancário, reforçamos o nosso compromisso com a melhoria da experiência de viagem dos nossos clientes, garantindo, assim, uma maior comodidade e uma melhor acessibilidade na utilização do nosso serviço”, afirma o presidente da Carris, Pedro Bogas, citado pela nota.

A nova opção de pagamento permite também a compra de títulos de viagem para famílias ou pequenos grupos, até um máximo de 10 pessoas, selecionando diretamente no validador o número de títulos pretendido.

“A opção de pagamento com cartão bancário aplica-se à compra da tarifa de bordo, pelo que cada aquisição é válida apenas nessa viagem”, alerta a empresa.

Mais informações sobre este novo método de pagamento podem ser consultadas através da ligação https://comoviajar.alx.carris.pt/

A Carris é uma empresa que presta serviço de transporte público urbano de superfície de passageiros em Lisboa, sendo gerida pela Câmara Municipal da capital.

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Trabalhadores do metro de Lisboa marcam novas greves parciais para 3 e 10 de dezembro

  • Lusa
  • 20 Novembro 2024

Os trabalhadores do metro de Lisboa marcaram novas greves parciais para 3 e 10 de dezembro, entre as 5h00 e as 10h00.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa marcaram novas greves parciais para 3 e 10 de dezembro, entre as 5h00 e as 10h00, devido à falta de resposta da empresa às revindicações apresentadas, segundo fonte sindical.

Com a paralisação, os trabalhadores querem exigir à transportadora os pagamentos das denominadas variáveis, ou seja trabalho suplementar e feriados, e o cumprimento do Acordo de Empresa, segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

Os trabalhadores cumpriram duas greves parciais a 6 e 14 de novembro, que tiveram uma adesão a rondar os 90%, levando ao encerramento de todas as estações.

Em declarações à Lusa, Sara Gligó, da Fectrans, contou que no intervalo das duas greves parciais, o conselho de administração do metro de Lisboa marcou uma reunião para tentar desmobilizar a greve de dia 14, mas que acabou por não surtir efeito.

“A solução apresentada pelo conselho de administração não é uma solução que esteja nas mãos das organizações sindicais. É uma solução jurídica no que diz respeito ao pagamento das variáveis. Queremos uma resolução de todas as matérias das variáveis de 2023 para a frente. O conselho de administração assumiu com os trabalhamentos que pagaria este ano as variáveis referentes a 2023 e 2024 e isso não aconteceu”, disse.

A sindicalista adiantou também que, além do pagamento das variáveis, os trabalhadores querem a abertura do regulamento das carreiras. “As nossas carreiras estão estagnadas desde 2009 e entendemos que os trabalhadores necessitam de ver as suas carreiras valorizadas, não só monetariamente mas também naquilo que é o seu desempenho profissional, naquilo que é a sua avaliação”, disse.

Na semana passada, o Metropolitano de Lisboa (ML), na sequência das greves parciais convocadas por sindicatos, esclareceu que sempre pagou “todas as remunerações” e ainda não dispõe de decisões judiciais que permitam alterar as remunerações.

Numa nota, o ML informou que “sempre cumpriu o pagamento de todas as remunerações devidas aos seus trabalhadores, nos termos da lei e dos respetivos acordos da empresa, designadamente no que respeita ao trabalho suplementar”, em dias de descanso e “demais remunerações variáveis”.

O conselho de administração do Metropolitano explicou que, “em 2021/2022, alguns trabalhadores”, com patrocínio de algumas organizações representativas, “interpuseram ações em tribunal reivindicando diversas correções ao cálculo dos montantes referentes ao subsídio de Natal, subsídio de férias e retribuições de férias”.

“Não existe qualquer dívida ou pagamento em atraso no Metropolitano de Lisboa E.P.E. aos seus trabalhadores”, lê-se na nota do metro.

No entendimento da administração da transportadora pública, atualmente, ainda “não existe a quantidade de decisões judiciais necessárias que permitam” ao Metropolitano “alterar o procedimento em vigor”.

Dos 31 processos em tribunal, apenas nove “têm decisão final”, dos quais quatro “ganhos integralmente pelo Metropolitano, que nos restante cinco foi “condenado parcialmente (em alguns casos numa pequena parte do requerido)”, acrescentou-se na nota.

A empresa referiu que “as organizações representativas dos trabalhadores recusaram a proposta do conselho de administração” para uma “reunião técnica”, destinada a “ultrapassar as divergências de interpretação das sentenças judiciais já conhecidas”.

As organizações sindicais reuniram-se com a administração da transportadora, mas consideraram que “aquilo que a empresa fundamentalmente queria era a suspensão” da greve “sem qualquer contrapartida”.

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Mário Ferreira reforça para 10% posição na empresa que vai explorar lítio em Boticas

  • Lusa
  • 20 Novembro 2024

O empresário português é agora o terceiro maior acionista da empresa que quer explorar lítio na mina do Barroso.

O empresário português Mário Ferreira reforçou a participação acionista na Savannah Resources alcançando os 10% do capital social da empresa que quer explorar lítio na mina do Barroso, em Boticas.

De acordo com um comunicado divulgado esta quarta-feira pela Savannah, Mário Ferreira consolidou a sua posição como terceiro maior acionista da empresa e o maior a título individual.

A proprietária do projeto Lítio do Barroso, no concelho de Boticas, distrito de Vila Real, prevê iniciar a produção em 2027.

“O apoio crescente do doutor Mário Ferreira e de cada vez mais acionistas portugueses, demonstrado pelo crescimento constante da participação portuguesa na Savannah ao longo deste ano, é para nós uma boa notícia, e reforça o nosso sentido de responsabilidade”, afirma o presidente executivo (CEO) da Savannah Resources, Emanuel Proença, citado na nota.

O responsável acrescenta: “Sabemos que todos eles estão a depositar a sua confiança em nós para participar no sucesso futuro da empresa, e com ela na construção de uma fileira em que Portugal será decisivo para a construção de uma Europa mais competitiva, tecnológica e sustentável”.

A Savannah disse que tem já acima de 25 investidores diferentes com quem tem contacto direto, além de outros investidores de retalho.

Emanuel Proença refere ainda que “a Savannah é cada vez mais portuguesa no terreno também, sendo que a sua contribuição para a economia e também para os esforços Europeus de transição energética é cada vez mais clara”.

“Num contexto cada vez mais desafiante e de maior complexidade, sobre a capacidade das nossas economias e as nossas empresas, responderem às necessidades crescentes de autossuficiência energética, com recurso acrescido a fontes de energia renováveis e potenciadoras de reduções de emissões de gases de estufa, entendemos que assume também especial criticidade, a forma como não só produzimos, mas também como armazenamos a energia”, afirma Mário Ferreira, também citado no comunicado.

O presidente do grupo Mystic Invest/ Douro Azul e proprietário da Pluris Investments, que é a maior acionista da Media Capital, disse querer contribuir “para uma economia cada vez mais sustentável, em todas as suas frentes”, pelo que, e depois de “um criterioso processo de avaliação, entende ser a Savannah Resources, o parceiro com o qual pretende corporizar um “compromisso com o ambiente e a sociedade.”

A Savannah Resources é uma empresa de desenvolvimento de recursos minerais e única proprietária do projeto de lítio do Barroso, no Norte de Portugal, referindo que se trata do maior recurso de espodumena de lítio identificado até à data na Europa, tendo aqui concentrado os seus esforços nos últimos sete anos.

A exploração mineira é, no entanto, contestada por autarcas e populares que se juntaram na associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso (UDCB).

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CPAS desmente Ordem dos Advogados: instalações continuam a ser arrendadas

CPAS explicou que o contrato de arrendamento - à Ordem dos Advogados - do prédio “Escadinhas da Barroca” encontra-se em vigor. Bastonária justificou imóvel de 3.4 milhões por falta de espaço.

A Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) anunciou, em comunicado, que o contrato de arrendamento do Prédio “Escadinhas da Barroca” – usado pela Ordem dos Advogados – encontra-se atualmente em vigor e foi renovado no presente mês de novembro. Em causa a intenção do Conselho Geral da Ordem dos Advogados, liderado pela bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro, de investir 3,4 milhões na aquisição de um novo imóvel para agregar as instalações da instituição.

Para justificar esta despesa, na proposta do orçamento para 2025, a OA disse que a direção da CPAS “no decorrer do ano de 2023 informou o Conselho Geral da sua intenção de não renovar o contrato de arrendamento do prédio denominado as ‘Escadinhas da Barroca’, o que colocou a Ordem dos Advogados na iminência de ficar despojada dessas instalações num prazo de 60 dias, que é o prazo de não renovação previsto no contrato de arrendamento existente, sendo que o mesmo tem renovação anual. O objetivo do senhorio era, naturalmente, aumentar a renda num valor bem acima do coeficiente legal permitido, ou seja, propôs um aumento de 20% na renda, o que veio a ser concretizado através de correio eletrónico que deu entrada neste Conselho em setembro de 2023″, diz o documento.

Mas a CPAS, em comunicado, vem desmentir perentoriamente esta questão dizendo que “nunca teve a intenção de não renovar o contrato de arrendamento do prédio “Escadinhas da Barroca” arrendado pela Ordem dos Advogados (OA)”. Acrescentando que, “assim, não corresponde à verdade a alegação de que a CPAS terá comunicado ao Conselho Geral da OA a intenção de não renovar este contrato”.

Victor Alves Coelho

Explicando que, a 13 de setembro de 2023 “foi remetido email, por parte da Área do Património Imobiliário da CPAS, com um ‘pedido gracioso de aumento de renda’, ao qual a OA não respondeu. Antes do envio do e-mail de 13 de setembro e ao ter conhecimento da intenção de envio do mesmo por parte do Departamento Imobiliário da CPAS, no contexto da gestão habitual do património imobiliário da CPAS, a Direção da CPAS, representada pelo seu Presidente, Dr. Víctor Coelho, contactou previamente a Sr.ª Bastonária da OA tendo-lhe dado nota da situação. Além disso, a direção da CPAS procurou negociar um valor abaixo do indicado no e-mail, não tendo obtido qualquer resposta por parte da OA. Já depois disso, em setembro 2023 e agora em 2024, os contratos foram normalmente renovados”, conclui o comunicado.

Na mesma proposta de Orçamento – entretanto aprovado – o CG da OA vem dizer que “mais recentemente, foi comunicado ao Conselho Geral, por parte da Direção da CPAS, que teria de devolver o espaço localizado no 3º andar do prédio sito no Largo de São de Domingos n.º 14, cedido há quase 20 anos pela CPAS à Ordem dos Advogados (contrato de comodato). Espaço esse essencial para a atividade desta Ordem, especialmente considerando que, face às recentes alterações legislativas, irão ser eleitos novos Órgãos – o Conselho de Supervisão e o Provedor dos Destinatários do Serviços e os respetivos serviços administrativos que os terão de assessorar”.

A que a CPAS – no mesmo comunicado – explica que “o espaço localizado no 3º andar do prédio sito no Largo de São de Domingos n.º 14 foi cedido há quase 20 anos pela CPAS à Ordem dos Advogados, em regime de contrato de comodato. A CPAS debate-se atualmente com falta de espaço para acomodar os seus serviços e entidades externas, assim, a devolução deste espaço insere-se na reorganização do património da CPAS para acomodar as suas necessidades de espaço, o que foi sinalizado desde o início do mandato de ambas as direções”, acrescentou.

“Por terem sido divulgadas informações que não correspondem à verdade e erróneas sobre este tema, a direção da CPAS decide prestar este esclarecimento, de forma a que seja reposta a verdade”, concluiu o mesmo comunicado da direção, assinado por Victor Alves Coelho.

No orçamento da OA para 2025, a bastonária mantém a intenção de investir na compra de um imóvel para novas instalações, e que “deverá ser financiado na sua totalidade por saldos próprios do Conselho Geral, ao contrário do que foi apresentado no orçamento anterior, em que parcialmente se recorria a financiamento bancário”. O aviso consta das propostas de Plano de Atividades e Orçamento do Conselho Geral para o ano de 2025, divulgado no site da instituição.

Em janeiro, a bastonária da Ordem dos Advogados (OA) – e o seu Conselho Geral – anunciaram a compra de um edifício na Av. Gago Coutinho, em Lisboa, para acomodar alguns serviços da OA. Para isso, o Orçamento para 2024 estimava que, com esta aquisição, se gastasse 3,4 milhões de euros. Feitas as contas, o valor para esse investimento na aquisição de um novo imóvel seria de 3,1 milhões para a compra em si e 300 mil euros para as obras de adaptação do novo espaço.

Abertura do ano judicial 2023 - 10JAN23
Abertura do ano judicial 2023Hugo Amaral/ECO

Uma despesa não foi bem vista com bons olhos pelo Conselho Fiscal da OA. No parecer desta proposta, o presidente Pedro Madeira de Brito, explicava que “o Conselho Fiscal manifesta alguma preocupação com o facto do saldo orçamental global ser negativo e estar-se a consumir as reservas de tesouraria acumuladas e bem assim, com a assunção de encargos futuros com a contratualização de financiamento bancário, para além de não ter sido efetuada uma demonstração de custo benefício da opção tomada e do seu efeito no médio prazo”. Compete ao CF acompanhar e controlar a gestão financeira da Ordem dos Advogados bem como dar pareceres, fiscalizar e pronunciar-se sobre assuntos a nível orçamental, contabilístico, financeiro e fiscal.

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Podcast. “A Argentina nas mãos do liberalismo radical de Javier Milei”

  • ECO
  • 20 Novembro 2024

Neste episódio, André Campos explica como surgiu este fenómeno, qual o pensamento de Milei e quais os resultados do seu mandato até agora.

No final de 2023, a Argentina mudou radicalmente de rumo ao eleger um novo presidente, o carismático e revolucionário Javier Milei. Neste episódio, André Campos explica como surgiu este fenómeno, qual o pensamento de Milei e quais os resultados do seu mandato até agora, num país devastado por décadas de crise e que estava à beira da hiperinflação.

“Uma dose de economia” é um podcast onde alunos do ISEG discutem temas de atualidade ligados às finanças e à economia.

Este podcast é fruto de uma parceria entre o ECO e a associação ISEG Young Economics Society e todos os meses haverá um novo episódio.

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Hoje nas notícias: PSD, edifícios sustentáveis e sismo

  • ECO
  • 20 Novembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O PSD deverá viabilizar uma proposta do PS que prevê que o fim do corte salarial aos políticos só se aplique aos futuros mandatos. Enquanto isso, também nas notícias, destaque para as 60 mil famílias que ainda aguardam reembolso do Fundo Ambiental pela compra de janelas e painéis solares.

PSD admite fim do corte de 5% no salário dos políticos para futuros mandatos

O corte de 5% aplicado ao salário de titulares de cargos políticos, imposto durante o período da troika, vai ser eliminado. Em cima da mesa estão duas propostas de alteração, ambas com o objetivo de acabar com essa redução, mas com calendários diferentes: o PS propõe a eliminação do corte apenas aos futuros eleitos, enquanto PSD e CDS pretendiam que tivesse um impacto mais alargado. As duas propostas vão ser votadas na sexta-feira na discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025, sendo a dos socialistas a que reúne maior apoio parlamentar. Por isso, os sociais-democratas estão disponíveis para viabilizar a proposta da oposição.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

60 mil famílias ainda esperam reembolso pela compra de janelas e painéis solares

Foram submetidas 78 mil candidaturas à segunda edição do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (PAE+S 2023), mas até agora o Fundo Ambiental reembolsou somente 17,2 milhões de euros a 10.500 famílias pela compra de janelas e painéis solares, deixando outras 60 mil à espera do dinheiro investido. Questionado sobre o atraso, o Ministério do Ambiente e da Energia disse que operacionalizou em “poucos meses” programa que se “encontrava praticamente paralisado”, assinalando que a análise das candidaturas “é complexa e demorada”. Recentemente, a ministra da tutela, Maria da Graça Carvalho, anunciou um aumento da dotação do programa para “dar resposta a todas as candidaturas elegíveis”, somando 60 milhões ao orçamento inicial de 30 milhões de euros, do qual metade já foi gasto.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Sismo em Lisboa como o de 1755 custaria 50 mil milhões de euros

Se ocorresse em Lisboa um sismo como o de 1 de novembro de 1755, as perdas materiais seriam de cerca de 50 mil milhões de euros, o equivalente a 20% do total da riqueza nacional, revela a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), com base nos cálculos de um “estudo da resseguradora internacional Swiss Re”. Como Portugal “não tem nenhum sistema global de proteção de riscos de natureza catastrófica”, a reparação dos danos sofridos, quer pelas pessoas, quer pelo património, provocados por um sismo da dimensão do de 1755, “ficaria dependente dos seguros que cada um tivesse contratado”, explica a APS, notando, porém, que só isso não chegaria perto de pagar os 50 mil milhões de perdas. Por isso, “o restante” ficaria a cargo da “ajuda estatal que viesse a ser definida, o que dificultaria, certamente, a gestão dos danos sofridos”, acrescenta.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Ministra resgata tutela da entidade que está a inspecionar o INEM

Numa altura em que estão a ser investigadas as mortes alegadamente ocorridas devido a atrasos na resposta do INEM, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, decidiu retirar a tutela da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) à secretária de Estado da Saúde, de acordo com um despacho publicado na segunda-feira em Diário da República. No mesmo diploma, a ministra retira a tutela do INEM à secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé — decisão que já era conhecida publicamente desde a semana passada.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Medidas extraordinárias ainda só reduziram em 10% o número de alunos sem aulas

A redução do número de alunos sem aulas, após as medidas implementadas pelo Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia, representaram apenas uma ligeira descida “não-significativa” de cerca de 10%, segundo Davide Martins, especialista em estatística de Educação. Para este especialista, as medidas implementadas pela tutela são “migalhas” e é necessário “muito mais para combater a falta de professores de forma efetiva”, ao que acresce a dificuldade para substituir professores que se aposentam ou estão de baixa por doença.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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EUA, Itália, Espanha e Grécia evacuam embaixadas em Kiev. Embaixada portuguesa continua aberta

Embaixada norte-americana foi a primeira a ser evacuada, mas logo se seguiram as representações diplomáticas dos três países europeus. Embaixada de Portugal na capital da Ucrânia mantém-se aberta.

A Embaixada dos EUA em Kiev, a capital da Ucrânia, está a ser evacuada esta quarta-feira para prevenir um “potencial ataque aéreo significativo”, informa um comunicado oficial. Espanha, Itália e Grécia seguiram o exemplo dos Estados Unidos. Portugal mantém a sua embaixada aberta, confirmou ao ECO fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

“A embaixada dos EUA em Kiev recebeu informação específica de um potencial ataque aéreo significativo no dia 20 de novembro. Por precaução, a embaixada será encerrada e os seus trabalhadores estão a ser instruídos para se abrigarem no local”, refere a mesma na nota.

Ademais, a embaixada recomenda os cidadãos norte-americanos na Ucrânia “a estarem preparados para imediatamente se abrigarem caso seja anunciado um alerta [de ataque] aéreo”.

O comunicado não fornece detalhes sobre a potencial ameaça, mas surge numa altura em que estão a escalar as tensões entre os EUA e a Rússia, depois de o Presidente norte-americano ter autorizado a Ucrânia a usar mísseis norte-americanos em ataques contra território russo.

Entretanto, Espanha, Itália e Grécia seguiram os Estados Unidos e decidiram também encerrar temporariamente as suas embaixadas na Ucrânia, alegando motivos de segurança.

Já a embaixada portuguesa em Kiev “mantém-se aberta”, segundo confirmou ao ECO fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros. “Mas está tudo em avaliação”, acrescentou a mesma fonte. “O encerramento pode ser decidido a qualquer momento, se a situação justificar”, concluiu.

Na semana em que se assinalou o milésimo dia desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, a guerra entrou num novo capítulo, com Joe Biden a autorizar o uso de mísseis ATACMS de longo alcance pelas forças ucranianas contra a Rússia.

Estes mísseis, com um alcance máximo de várias centenas de quilómetros, permitirão à Ucrânia atingir os locais de logística do exército russo e os aeródromos de onde descolam os bombardeiros.

Os EUA justificaram esta autorização com o destacamento de tropas norte-coreanas para apoio às forças russas que combatem na Ucrânia.

No entanto, perante estes factos, o Kremlin retaliou. Esta terça-feira, foi anunciado que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou um decreto que alarga as possibilidades de uso de armas nucleares pela Rússia.

Também na terça-feira foi noticiado pelas agências internacionais que a Ucrânia já realizou o primeiro ataque com mísseis ATACMS norte-americanos em território russo.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h36)

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O propósito das marcas e dos líderes, com Ricardo Costa

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  • 20 Novembro 2024

O CEO do Grupo Bernardo da Costa, acredita numa liderança humanizada, centrada nos colaboradores, no seu valor e no seu envolvimento.

Para assinalar os 10 anos em Portugal, a Keller Williams acaba de lançar “Leadership Bites”, um videocast sobre liderança, pessoas, empresas, empreendedorismo e inovação. Com ligação a todos os setores, o objetivo de cada episódio é descobrir e partilhar, através de testemunhos de alguns thought leaders nacionais, fórmulas e caminhos para o sucesso, em diferentes áreas da vida. A condução deste videocast, no ar todas as quartas-feiras, ficará a cargo de Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal. Recebe, no episódio de estreia, o líder do Grupo Bernardo da Costa.

Nascido em Braga, em 1978, Ricardo Costa passou ao lado de uma carreira em Medicina. Trocou os corredores dos hospitais por Engenharia e Gestão Industrial e hoje é considerado um dos rostos nacionais na área dos negócios e dos recursos humanos. Para Ricardo Costa, a felicidade é o grande motor do lucro e da prosperidade nas empresas.

Ricardo Costa, CEO Grupo Bernardo da Costa, e Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal

Para o CEO do Grupo Bernardo da Costa, vivemos uma revolução industrial profundamente ligada às pessoas. Acredita numa liderança humanizada, centrada nos colaboradores, no seu valor e no seu envolvimento. Uma liderança que cuida e que escuta, que aceita o erro como parte do percurso e que compreende o propósito de cada indivíduo dentro das organizações.

Repudia expressões como “retenção de talento”. Para Ricardo Costa, as organizações não são prisões e por isso o objetivo não pode ser reter, mas sim atrair e envolver. E se tem consciência de que o salário continua a ser um dos principais fatores de atração, considera crucial que este seja complementado com a atenção ao propósito, às perspetivas, à formação e à flexibilidade dos colaboradores.

O desfasamento da qualificação entre empresários e funcionários é, para Ricardo Costa, um dos grandes desafios da liderança atual. Para o CEO, é fundamental dotar os líderes de soft skills: liderar não se resume a gerir processos, implica, acima de tudo, orientar pessoas.

Considera que o trabalho pode e deve ser uma fonte de felicidade e que as empresas não são feitas de pessoas, mas sim as próprias pessoas, o maior ativo das organizações. Não existem empresas felizes sem que as pessoas o sejam, e é por isso essencial que se acompanhe atentamente o percurso de cada colaborador: escutá-lo, compreendê-lo e, sempre que necessário, ajustar o seu propósito e o seu papel na organização. Garantir que se tem “a pessoa certa na função certa, no momento certo”.

Assista ao episódio completo aqui:

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Lusíadas abre novo espaço dedicado à saúde no desporto

  • ECO
  • 20 Novembro 2024

O Lusíadas Sport conta com 50 profissionais e 13 gabinetes e destina-se tanto a amadores como profissionais do desporto. O espaço abre esta quarta-feira perto do Hospital Lusíadas.

O grupo Lusíadas Saúde inaugura esta quarta-feira a Lusíadas Sport. O centro médico desportivo conta com 50 profissionais, três gabinetes de consulta e 11 para tratamentos.

“O lançamento da Lusíadas Sport representa um passo significativo na expansão da nossa oferta de serviços de excelência, ajustados às necessidades dos portugueses e ao perfil de cada cliente. Queremos não apenas acompanhar, mas também antecipar a procura por cuidados especializados na área da medicina desportiva, proporcionando um acompanhamento integral e de qualidade, acessível a todos, independentemente das suas capacidades ou nível de prática desportiva”, refere Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde, citado em comunicado divulgado aos jornalistas.

O centro localiza-se em Lisboa, nas imediações do Hospital Lusíadas e, segundo a empresa, fornece um acompanhamento a todas as fases da prática desportiva, desde a prevenção e recuperação de lesões até ao aumento e melhoria do rendimento desportivo. Além dos gabinetes de consulta e de tratamentos, esta instalação conta com uma área de reabilitação, um espaço dedicado ao fitness e uma sala para aulas de grupo.

A unidade de saúde disponibiliza também serviços como medicina desportiva, fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala, fisiologia do exercício, personal trainers, nutrição e psicologia, entre outros. De acordo com a empresa, este espaço é dedicado tanto a desportistas amadores como a atletas profissionais.

O centro é inspirado no conceito do Vivalto Sport, implementado em França pela Vivalto Santé, empresa de saúde privada.

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Madrid On Ice”: Riyadh Air Metropolitano transforma-se numa das maiores pistas de gelo da Europa

  • Servimedia
  • 20 Novembro 2024

Para além da patinagem no gelo, “Madrid On Ice” oferecerá uma experiência completa para toda a família, com workshops para crianças e adultos, espetáculos de luzes no gelo e outros divertimentos.

O estádio Riyadh Air Metropolitano acolherá este Natal o “Madrid On Ice”, uma das maiores pistas de gelo da Europa, com uma superfície de mais de 4.760 metros quadrados de gelo em torno do perímetro do relvado do estádio, com capacidade para mais de 1.500 patinadores em simultâneo e uma vasta gama de mais de 3.000 patins e equipamentos.

Os participantes poderão também desfrutar de bancas com produtos típicos da época, como chocolate com churros, castanhas assadas e rebuçados.

Esta iniciativa, que estará aberta ao público de 21 de dezembro a 5 de janeiro, está a preparar-se para ser um plano de Natal único em Madrid, convidando os visitantes a celebrar o Natal de uma forma especial e num ambiente espetacular.

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