Morais Leitão assessora Lufthansa Technik em Projeto de Investimento em Portugal

O projeto está a ser acompanhado por uma equipa extensa de M&A, corporate imobiliário, direito laboral, concorrência, urbanismo, direito público e construção.

A Morais Leitão está a assessorar a Lufthansa Technik no projeto de instalação de uma fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira. Trata-se de um investimento de grande relevância que deverá criar 700 postos de trabalho e com início da produção previsto para final de 2027.

O processo foi iniciado com a celebração de contrato para a aquisição de terrenos com a área total de 230 000 metros2 no parque industrial Lusopark, em Santa Maria da Feira, que permitirá a instalação da primeira fábrica da Lufthansa Technik em Portugal.

O projeto está a ser acompanhado por uma equipa extensa de M&A, corporate imobiliário, direito laboral, concorrência, urbanismo, direito público e construção.

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“Sobriedade financeira é um ativo nacional” face às “ameaças” na Europa, diz secretário de Estado do Orçamento

Brandão de Brito destaca estabilidade do país, mas alerta para “desafios políticos e orçamentais” nas maiores economias europeias que “ameaçam recrudescimento da insegurança financeira” na Zona Euro.

José Maria Brandão de Brito, secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, descreveu esta quinta-feira que “Portugal vive hoje uma situação macroeconómica e financeira caracterizada por um tripé virtuoso”, em que incluiu o pleno emprego, as perspetivas de crescimento económico e de excedente orçamental, e ainda a “solidez no sistema financeiro em geral, e da banca em particular”.

“Com raros paralelos na Europa contemporânea, é o resultado de um consenso alargado no seio da sociedade portuguesa quanto à importância de evitar que o desrespeito sistemático pelas regras financeiras sujeite o país a crises económicas e sociais. Este novo paradigma de sobriedade financeira deve ser encarado como um ativo nacional”, advertiu o governante.

Numa intervenção durante a conferência Portugal Exportador, no Europarque (Santa Maria da Feira), Brandão de Brito perspetivou um ano de 2025 “favorável para a economia portuguesa, com níveis de crescimento ligeiramente acima do potencial, num quadro de inflação controlada e de reforço material do excedente com o exterior”.

Outro aspeto salientado pelo secretário de Estado do Orçamento foi a manutenção do superavit no saldo das administrações públicas e um “crescimento quer da receita quer da despesa publica, expurgado do efeito do PRR, inferior ao do PIB nominal, o que implica o decréscimo estrutural do peso do Estado na economia”.

No entanto, o membro do Governo alertou para riscos e incertezas no horizonte, que “emanam sobretudo do exterior”, questionando mesmo se “será fado”. Na lista incluiu o “provável aumento de protecionismo” a nível global e os “desafios políticos e orçamentais de alguns dos maiores Estados-membros da UE [França e Alemanha] que ameaçam o recrudescimento da insegurança financeira no bloco da moeda única”. “A inclusão de múltiplos focos de tensão política torna mais verosímil o impensável”, dramatizou.

“Alguma inquietação” com peso do turismo nas exportações

No plano empresarial, o responsável lembrou como a fração das exportações no PIB de Portugal passou de 30% em 2010 para 48% em 2023, mas alertou para o “resultado menos lisonjeiro” quando é analisado apenas o peso da exportação de bens – evoluiu de 21% para 28% neste período -, em comparação com o salto de 10% para 20% nos serviços”.

Reconhecendo “alguma inquietação” com estes dados, lamentou que a tendência de ganhos de importância das exportações de bens tenha “esmorecido” após os primeiros sinais de recuperação da crise económica pós-troika, “tendo o progresso subsequente do peso das exportações na economia ficado a dever-se à explosão continuada do turismo”.

“Malgrados os sucessivos sucessos na internacionalização, estamos ainda longe do que queremos ser como país. Estamos num planalto intermédio de desenvolvimento claramente abaixo da posição cimeira que almejamos. Mais do mesmo não é solução e aplica-se a todos os setores: Estado, empresas e famílias. Precisamos de maior produtividade para potenciar a competitividade e, com ela, conquistar a prosperidade coletiva”, acrescentou.

Tomada de posse dos Secretários de Estado do XXIV Governo Constitucional - 05ABR24

No que toca ao Orçamento do Estado para 2025, aprovado na Assembleia da República e que apresentou como “a tradução financeira de um projeto político”, destacou as medidas para a retenção e atração de talento, como a “regulação da imigração baseada em contratos de trabalho e em colaboração com as associações empresariais para garantir a satisfação das necessidades produtivas do país”.

A simplificação do sistema fiscal, a racionalização dos benefícios fiscais e o alívio da carga fiscal para as empresas e para as famílias foram outros caminhos salientados. No que toca à redução de um ponto percentual no IRC, disse à plateia de empresários que “apesar de modesta, assinala o firme propósito do Governo de continuar a reduzir a taxa estatutária do IRC para níveis que eliminem a notória desvantagem competitiva do nosso país em matéria fiscal”.

Finalmente, a “aceleração da execução do PRR, tendo em vista a sua integral implementação, pelo menos no que diz respeito à componente das subvenções”, foi outra das prioridades elencadas pelo secretário de Estado do Orçamento nesta conferência, em que apontou as empresas como “o principal veículo de criação de riqueza, sem o qual não é possível alcançar bons níveis de emprego e de salários, nem angariar os recursos necessários para promover a coesão social”.

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Pérez-Llorca assessora Nexus Capital Group na venda da Boost IT e Hexis Technology Hub

A equipa da Pérez-Llorca que assessorou a holding financeira Nexus Capital foi liderada pelo sócio Rodrigo F. Nogueira.

A Pérez-Llorca assessorou a holding financeira Nexus Capital na venda da Boost IT e da Hexis Technology Hub à Emagine, uma consultora empresarial e de TI de origem dinamarquesa. A aquisição foi concluída no dia 4 de dezembro de 2024 e os processos de integração começaram de imediato.

A equipa da Pérez-Llorca envolvida na operação foi liderada pelo sócio Rodrigo F. Nogueira e contou também com a advogada associada sénior, Rita Braga Themido, e pelos advogados Mariana Melo Pinto e Rodrigo Afonso Costa, todos da área de M&A. A assessoria contou ainda com o apoio da equipa de Fiscal, com a sócia Susana Estêvão Gonçalves e a advogada Nicolle Barbetti, e com o auxílio da equipa de Trabalho, com a sócia Inês Arruda e com o advogado Miguel Riço dos Santos.

Fundada em 2018, a Boost IT é uma empresa especializada em serviços de TI, nomeadamente em transformação digital e de dados, contando com 500 profissionais de TI em regime de full-time equivalent (FTE) e 50 colaboradores adicionais. Já a Hexis Technology Hub integra uma equipa de 50 profissionais de TI também em regime de FTE.

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CMS assessora Atena na venda da Prado Cartolinas da Lousã

A equipa da CMS que assessorou a Atena Equity Partners na venda da Prado Cartolinas da Lousã à Newpal foi liderada pelo sócio de Corporate M&A Tiago Valente de Oliveira.

A sociedade de advogados CMS Portugal assessorou a Atena Equity Partners na venda da empresa de cartolinas de elevada gramagem Prado Cartolinas da Lousã à Newpal.

A equipa da CMS envolvida na operação foi liderada pelo sócio de Corporate M&A, Tiago Valente de Oliveira, e contou com a participação do sócio João Caldeira, do associado sénior André Guimarães e do associado Santiago Iturriaga.

A Prado Cartolinas da Lousã é uma empresa líder do seu setor de atividade, exportando a sua produção para cerca de 50 países.

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Intermarché renova como naming sponsor do RFM Somnii

  • + M
  • 12 Dezembro 2024

Ao renovar esta parceria estratégica, onde dá naming à 11ª edição do festival da RFM, o Intermarché "reafirma o seu compromisso com um dos públicos mais dinâmicos e vibrantes: os jovens".

Depois de no ano passado ter dado nome pela primeira vez ao festival que se realiza no areal da Figueira da Foz, o Intermarché renova a sua associação como naming sponsor do RFM Somnii, festival que se intitula como o “maior sunset de sempre”.

“No Intermarché, acreditamos que as parcerias que promovem momentos únicos de celebração e cultura têm um impacto positivo nas comunidades onde estamos presentes. É com grande entusiasmo que voltamos a associar-nos ao Festival Somnii, um evento que reflete os valores de proximidade, dinamismo e partilha que também definem a nossa marca. Esta colaboração é uma oportunidade de reforçar o nosso compromisso com os clientes, proporcionando experiências que vão além do habitual, sempre com foco no bem-estar e na ligação às pessoas”, diz Mário Costa, diretor-geral do Intermarché, citado em comunicado.

Ao renovar esta parceria estratégica, o Intermarché “reafirma o seu compromisso com um dos públicos mais dinâmicos e vibrantes: os jovens”, sendo que esta ligação “destaca a importância de estar presente em eventos que promovem a cultura e a celebração, aproximando-se ainda mais das comunidades locais e dos novos consumidores”, refere-se em nota de imprensa.

A renovação do naming e patrocínio surge naquela que é a 11ª edição do evento — que acontece nos dias 4, 5 e 6 de julho — e que conta já com a confirmação de Steve Aoki como um dos nomes da programação.

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Emprego e salários aceleram no setor da construção em outubro

Índice de emprego na construção subiu 3,3% e o índice de remuneração aumentou 11,1%, o que corresponde a uma aceleração em outubro. A própria produção do setor cresceu nesse mês.

Num mês marcado pelo aumento da produção, os trabalhadores do setor da construção viram os salários acelerar. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) — que se referem a outubro — o índice de remunerações nesse setor saltou 11,1%, em termos homólogos. Também o emprego no setor acelerou.

“Em outubro, os índices de emprego e de remunerações apresentaram acréscimos de 0,5 pontos percentuais e 2,3 pontos percentuais, para crescimentos homólogos de 3,3% e 11,1%“, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

Fonte: INE

No que diz respeito aos salários, importa notar que o índice aumentou também 3,0% face a setembro, e 10,2% nos últimos 12 meses. Já o índice de emprego subiu 0,7% em cadeia e 2,9% nos últimos 12 meses.

Este é um dos setores que tem sido mais afetados pela escassez de mão-de-obra, pelo que os empregadores têm recorrido a trabalhadores estrangeiros. Os atrasos persistentes nos vistos têm, contudo, dificultado esta atração de pessoal.

Estes aumentos do emprego e salários foram registados num mês que a própria produção no setor em causa acelerou. “O índice de produção na construção aumentou 3,9% em outubro, variação superior em 1,6 pontos percentuais à observada no mês anterior”, observa o INE.

Fonte: INE

Na construção de edifícios, o aumento foi de 4,9%, o correspondente a uma aceleração de 1,8 pontos percentuais. Enquanto na engenharia civil, a subida da foi de 2,3%, mais 1,3 pontos percentuais do que o acréscimo registado no mês anterior.

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CEO do BCP pede às exportadoras para reforçarem “cooperação”

Miguel Maya considera que é "imperativo" reforçar a competitividade das empresas portuguesas, destacando que esta melhoria de competitividade "passa por uma partilha de conhecimentos e experiências".

O presidente executivo do BCP, Miguel Maya, considera que é “imperativo” melhorar a competitividade externa das empresas portuguesas, argumentando que a cooperação é uma das chaves para o sucesso de Portugal em matéria de exportações.

“Para adicionar as metas de crescimento que acelerem a nossa convergência com a União Europeia, contribuindo dessa forma para o progresso económico e social, é absolutamente imperativo melhorar a competitividade externa do nosso tecido empresarial”, considerou Miguel Maya, num discurso na abertura da 19ª edição do Millennium Portugal Exportador no Europarque, que decorre esta quinta-feira em Santa Maria da Feira.

Para adicionar as metas de crescimento que acelerem a nossa convergência com a União Europeia, contribuindo dessa forma para o progresso económico e social, é absolutamente imperativo melhorar a competitividade externa do nosso tecido empresarial.

Miguel Maya

CEO do BCP

O líder do BCP adiantou ainda que “a melhoria da competitividade passa por uma partilha de conhecimentos e experiências entre empresas”, defendendo que “a cooperação é matéria de sucesso“, posicionando o BCP como um parceiro das empresas nas exportações e no desenvolvimento da sua estratégia de internacionalização.

“Este evento constitui um excelente veículo para partilha de conhecimento, networking e apresentação de oportunidades e troca de experiências para dinamizar a internacionalização das empresas portuguesas“, destacou Miguel Maya, considerando ainda que as empresas exportadoras, por estarem inseridas em mercados mais amplos e com competição mais intensa, “são genericamente as que mais inovam, aplicam mais inovação nos seus produtos e serviços e são empresas que investem de forma estruturada no desenvolvimento dos seus recursos humanos.”

As exportações portuguesas continuam a evidenciar um belíssimo desempenho, com máximos históricos em termos reais, afirmando-se como um dos motores centrais do desenvolvimento de Portugal

Miguel Maya

CEO do BCP

Miguel Maya realçou ainda que “as exportações portuguesas continuam a evidenciar um belíssimo desempenho, com máximos históricos em termos reais, afirmando-se como um dos motores centrais do desenvolvimento de Portugal”.

O banqueiro destacou ainda a evolução registada pelas exportações portuguesas desde 2010, notando um progresso de 17 pontos percentuais, com o peso das exportações no PIB a passar de 30% em 2010, para mais de 47%, nos primeiros nove meses de 2024. “Esta relevância acrescida do mercado externo na economia é fruto de um intenso trabalho, o qual ao longo deste período conseguiu transformar estruturalmente o tecido empresarial português“, refere.

Para Maya, “trajetória transfere confiança”, para Portugal continuar a reforçar as suas exportações, acrescentando que a economia do país continua a revelar resiliência, com sinais positivos ao nível da economia — PIB deverá continuar a crescer acima da União Europeia — e do emprego.

“Os empresários e gestores são a pedra angular da transformação que vivemos em Portugal“, reforçou, notando que o BCP quer “ser o parceiro de confiança e de eleição na vossa capacidade exportadora”.

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Euribor cai a três e a 12 meses e sobe a seis meses

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2024

Com as alterações desta quinta-feira, a taxa a três meses, que baixou para 2,886%, continuou acima da taxa a seis meses (2,656%) e da taxa a 12 meses (2,421%).

A Euribor desceu esta quinta-feira a três e a 12 meses e subiu a seis meses, num dia em que os investidores antecipam que o Banco central Europeu (BCE) desça as taxas de juro em 25 pontos base.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,886%, continuou acima da taxa a seis meses (2,656%) e da taxa a 12 meses (2,421%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, avançou esta quinta-feira para 2,656%, mais 0,002 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a outubro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,36% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 33,13% e 25,54%, respetivamente.
  • Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, desceu esta quinta-feira para 2,421%, menos 0,008 pontos.
  • A Euribor a três meses também recuou esta quinta-feira, ao ser fixada em 2,886%, menos 0,002 pontos do que na sessão anterior.

A média da Euribor em novembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em outubro e com mais intensidade no prazo intermédio.

A média da Euribor em novembro desceu 0,160 pontos para 3,007% a três meses (contra 3,167% em outubro), 0,214 pontos para 2,788% a seis meses (contra 3,002%) e 0,185 pontos para 2,506% a 12 meses (contra 2,691%).

Os mercados esperam que o Banco Central Europeu desça esta quinta-feira, pela quarta vez este ano, e terceira consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base na reunião de política monetária, a última desde ano.

Em 17 de outubro na Eslovénia, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar “no bom caminho” e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Governo dá à Savannah “acesso imediato” a terrenos em Boticas para novas sondagens

Empresa responsável pela prospeção de lítio passa a ter direito a aceder a terrenos, permitindo-lhe realizar o trabalho de campo, incluindo a segunda fase de sondagens. População contesta.

O Governo autorizou por despacho a Savannah Resources, empresa responsável pela prospeção de lítio em Boticas, a “aceder imediatamente” aos terrenos que ainda não possuía, no âmbito do contrato de concessão da Mina do Barroso. A mineira assegura que “todas as partes interessadas e proprietários foram informados pelas vias formais”, mas a decisão, que obriga os proprietários a consentirem o acesso e a ocupação de terrenos, está a ser alvo de contestação da população local.

“Este desenvolvimento vem, como esperado, permitir à Savannah retomar o trabalho de campo e as perfurações necessárias e assim fazer avançar o Estudo Definitivo (DFS) do projeto e o processo de conformidade ambiental do projeto de execução (RECAPE), informou a mineira esta quinta-feira em comunicado.

“A Savannah tem agora o direito de acesso imediato aos terrenos em questão na área da Concessão Mineira C-100 do projeto, permitindo-lhe realizar o trabalho de campo, incluindo a segunda fase de sondagens”, afirma. A empresa “reitera a previsão anterior para a conclusão do DFS e do processo de licenciamento ambiental no segundo semestre de 2025″.

O trabalho de campo em particular, com um direito de acesso legal reforçado agora concedido, aproxima o nosso projeto do término dos trabalhos de engenharia de detalhe e conformidade ambiental.

Emanuel Proença

CEO da Savannah

O trabalho de campo em particular, com um direito de acesso legal reforçado agora concedido, aproxima o nosso projeto do término dos trabalhos de engenharia de detalhe e conformidade ambiental”, disse o CEO da Savannah, Emanuel Proença. “Estamos gratos por este último endosso do projeto, que vem em apoio à abordagem totalmente transparente que adotámos em relação à aquisição e acesso aos terrenos e aos nossos grandes esforços para assegurar interação com as partes interessadas”, realça o porta-voz.

A Savannah anunciou também que lhe “foi concedida concessão na área de três blocos “Concessão Mineira Aldeia” (Blocos A, B e C, total de 2,94 km2) adjacente à Concessão Mineira C-100 do Projeto. A empresa já tinha exercido uma opção para permitir a aquisição do pedido de concessão mineira aldeia em junho de 2019.

A empresa adiantou ainda que serão implementadas a partir do primeiro trimestre de 2025 a concessão do estatuto de Projeto de Interesse Nacional a projetos estratégicos; prestação de apoio financeiro para desenvolvimento do setor pela AICEP, IAPMEI e Banco do Fomento e o lançamento do concurso para a prospeção de lítio em seis novas áreas.

Emanuel Proença, CEO da SavannahHugo Amaral/ECO

O CEO da Savannah adianta ainda que a empresa vai “prosseguir com o processo de compra e arrendamento comercial dos terrenos enquanto tal for compatível com a manutenção do cronograma do projeto e, nesse sentido, podemos anunciar que temos em término a aquisição de mais sete terrenos”.

Despacho obriga a “consentir o acesso e a ocupação”

Na prática, o despacho da secretária de Estado da Energia, publicado a 6 de dezembro, autoriza a constituição de servidão administrativa sobre os terrenos em causa pelo prazo de um ano, com vista à realização de trabalhos de sondagens pela Savannah Lithium.

“Os atuais e subsequentes proprietários, arrendatários ou quaisquer possuidores a qualquer título da parcela de terreno em causa ficam ainda obrigados a consentir o acesso e a ocupação, pela concessionária”, lê-se no despacho. A Savannah assegura que “todas as partes interessadas e proprietários de terrenos foram informados pelas vias formais”.

Perante esta autorização do governo português, “a população opõe-se” e “está incrédula” como este desfecho, avança o Correio da Manhã. O presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, disse ao mesmo jornal ter recebido a notícia da publicação do despacho “como um murro no estômago”.

A Savannah Resources é uma empresa de desenvolvimento de recursos minerais e única proprietária do projeto de lítio do Barroso, no Norte de Portugal, referindo que se trata do maior recurso de espodumena de lítio identificado até à data na Europa, tendo aqui concentrado os seus esforços nos últimos sete anos.

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Austrália quer cobrar imposto a plataformas digitais que não paguem por notícias

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2024

Esta taxa será cobrada a gigantes como as norte-americanas Meta e Alphabet e a chinesa ByteDance. As receitas serão usadas para financiar subsídios à comunicação social da Austrália.

A Austrália disse esta quinta-feira que irá cobrar um imposto às grandes plataformas digitais e motores de busca, a menos que cheguem a acordo para partilhar com a comunicação social receitas da publicação de conteúdos jornalísticos.

O imposto será aplicado a partir de 01 de janeiro às empresas tecnológicas que tenham mais de 250 milhões de dólares australianos (153 milhões de euros) por ano em receitas da Austrália, disseram o ministro adjunto das Finanças, Stephen Jones, e a ministra das Comunicações, Michelle Rowland.

Esta taxa será cobrada a gigantes como as norte-americanas Meta (dona da rede social Facebook) e Alphabet (dona do motor de busca Google) e a chinesa ByteDance (dona da plataforma de vídeos curtos TikTok).

As receitas serão usadas para financiar subsídios à comunicação social da Austrália.

O verdadeiro objetivo (…) não é aumentar as receitas – esperamos não ter qualquer receita. O verdadeiro objetivo é incentivar a celebração de acordos entre as plataformas e as empresas de comunicação social noticiosas na Austrália“, disse Stephen Jones aos jornalistas.

“É importante que as plataformas digitais cumpram o seu papel. Devem apoiar o acesso a um jornalismo de qualidade que informe e fortaleça a nossa democracia”, afirmou Michelle Rowland.

“O rápido crescimento das plataformas digitais nos últimos anos perturbou o panorama mediático da Austrália e ameaça a viabilidade do jornalismo de interesse público”, acrescentou a ministra.

A mudança surge depois de a Meta, proprietária das redes sociais Facebook e Instagram e da plataforma de mensagens WhatsApp, ter anunciado em março que não iria renovar acordos de três anos para pagar pelo conteúdo dos media australianos.

Em 2021, a Austrália aprovou uma lei que impõe às plataformas digitais o pagamento aos órgãos de comunicação australianos pela publicação de conteúdos jornalísticos, naquela que foi a primeira legislação do mundo deste género.

Na origem da lei esteve uma investigação da Comissão Australiana da Concorrência e do Consumidor (ACCC) que expôs o desequilíbrio entre as receitas publicitárias obtidas pelas tecnológicas e pelos órgãos de comunicação social no país.

Segundo o relatório final da ACCC sobre as plataformas digitais, publicado em dezembro de 2019, estas concentravam 51% das despesas de publicidade na Austrália, em 2017.

 

Em maio de 2020, o presidente do grupo Nine Media, Peter Costello, disse que a Google e o Facebook geram receitas publicitárias de cerca de seis mil milhões de dólares australianos (3,9 mil milhões de euros), dos quais cerca de 10% provêm de conteúdos noticiosos.

A legislação de 2021 exige que as empresas tecnológicas negoceiem com os meios de comunicação social uma contrapartida pela publicação de conteúdos jornalísticos nas plataformas, estabelecendo como último recurso a intervenção de um painel de arbitragem.

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Roménia e Bulgária juntam-se ao espaço Schengen a 1 de janeiro de 2025

O processo de adesão iniciou-se em 2011 e só após um acordo alcançado entre os dois países de Leste, a Hungria e a Áustria, foi possível chegar a bom porto.

A partir de 1 de janeiro de 2025, o espaço Schengen vai passar a integrar a Roménia e a Bulgária. A decisão, anunciada esta quinta-feira após uma reunião do Conselho da União Europeia, em Bruxelas, chega assim a bom porto após mais de dez anos de negociação.

Uma grande vitória para a Bulgária, a Roménia e toda a Europa”, cita um comunicado as declarações de Sándor Pintér, ministro da Administração Interna da Hungria, país que detém até ao final do ano a presidência rotativa do Conselho da UE. Segundo o responsável, a decisão “histórica” foi uma das prioridades assumidas pela presidência húngara aquando do início do mandato, em julho, e esta quinta-feira foi “tornada realidade”.

O processo de adesão da Roménia e da Bulgária ao espaço Schengen iniciou-se em 2011, quando a Comissão Europeia determinou pela primeira vez que os dois países estavam em condições de aderir. No entanto, as negociações entre os Estados-membros revelaram-se se difíceis.

Países como a Alemanha, França, Países Baixos e a Áustria manifestaram preocupações a nível da segurança, mas, com o passar do tempo, e à medida que os dois países foram cumprindo com os critérios jurídicos necessários para a adesão, a oposição foi-se atenuado. Viena foi a última a ceder, tendo levantando o veto na última reunião do Conselho Europeu, em Budapeste, em novembro, na sequência de um acordo com a presidência húngara e os dois países do Leste.

O acordo vem, no entanto, acompanhado de uma ressalva. No documento lê-se que os quatro países acordaram em introduzir controlos nas fronteiras terrestres entre a Hungria e a Roménia e entre a Roménia e a Bulgária durante “pelo menos” seis meses, para “evitar qualquer ameaça grave à ordem pública e à segurança interna”. A expressão “pelo menos” sugere que esses controlos poderão ser alargados, se assim se justificar.

Atualmente, Schengen é o maior espaço de livre circulação do mundo abrangendo 29 países (25 dos 27 Estados-Membros, bem como a Islândia, o Liechtenstein, a Noruega e a Suíça) e 420 milhões de pessoas. Os controlos nas fronteiras internas com Chipre ainda não foram suprimidos e a Irlanda não faz parte do espaço Schengen.

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ASF lança plataforma de comparação de PPR em abril de 2025

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões lançará na primavera uma plataforma com rendibilidades e comissões de todos os PPR sob a forma de seguros, a bem da transparência do mercado.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) aprovou recentemente uma norma regulamentar que visa estabelecer uma base de dados regular com vários dados sobre os Planos de Poupança-Reforma (PPR) sob a forma de contrato de seguro não ligado a fundos de investimento, quer se encontrem ou não em fase de comercialização.

Esta iniciativa surge após um período prolongado em que a ASF, liderada por Margarida Corrêa de Aguiar desde 2019, não divulga informações detalhadas sobre rendibilidades e comissões destes PPR, algo que contraria justamente os seus atuais estatutos. Os últimos dados divulgados pelo regulador referem-se a 2021, desde há vários anos que deixaram de constar no site da ASF.

A Norma Regulamentar n.º 11/2024-R, aprovada a 20 de novembro e publicada esta quinta-feira em Diário da República, estabelece diretrizes para a divulgação de informações sobre comissões, rendibilidade e risco dos PPR.

Segundo o diploma, as empresas de seguros e as sociedades gestoras de fundos de pensões deverão reportar à ASF até 15 de abril de 2025 os elementos necessários para a criação desta base de dados centralizada, por forma a sua divulgação ocorrer a partir de 30 de abril do próximo ano.

A norma introduz também modificações nas fórmulas de cálculo das comissões e da rendibilidade dos PPR sob a forma de seguros. Para a comissão de subscrição, por exemplo, a norma define que “a comissão de subscrição corresponde ao quociente entre o valor total das comissões de subscrição cobradas no ano civil e o valor total das entregas efetuadas no mesmo período.” Fórmulas semelhantes são aplicadas às comissões de transferência e reembolso, “com o objetivo de promover a divulgação e a equiparação entre as diversas formas que os PPR podem revestir nesta matéria.”

Quanto à taxa de rendibilidade, a ASF especifica que “a taxa de rendibilidade anual corresponde à taxa efetiva anual de rendibilidade calculada para o período de referência, líquida da comissão de gestão financeira e da comissão de depósito.”

Esta nova regulamentação ocorre num contexto de declínio no mercado dos PPR. Segundo o mais recente “Relatório do Setor Segurador e dos Fundos de Pensões” da ASF, publicado a 4 de novembro, o montante de subscrições anuais de PPR sofreu uma queda de 53% nos últimos dois anos. Em 2023, registou-se o menor volume total de prémios e contribuições em PPR da última década, com os portugueses a investirem apenas 1.725 milhões de euros.

A implementação desta base de dados a partir da primavera do próximo ano, que tem estado a ser trabalhada pela ASF desde pelo menos o verão de 2023, tem o intuito de “implementar medidas que apoiem o consumidor no seu processo de decisão”, refere a ASF ao ECO.

Ao estabelecer uma base de dados centralizada com informações detalhadas sobre rendibilidades, comissões e nível de risco dos PPR sob a forma de seguros, o regulador não só cumpre com os seus estatutos, como traz com isso uma maior transparência ao mercado, proporcionando assim aos investidores uma ferramenta valiosa para a tomada de decisões mais informadas.

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