Empresários da Região de Coimbra apelam ao “bom senso” do Governo

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

Conselho Empresarial da Região de Coimbra apela ao “bom senso” do Governo, recusando “medidas cegas” na redução dos consumos energéticos. E pede para ter em atenção "as diferentes realidades no país".

“Apela o Conselho Empresarial da Região de Coimbra (CERC) ao bom senso dos governantes, por forma a que não sejam aplicadas medidas cegas [na redução dos consumos energéticos] e que tenham em atenção períodos de habituação e de testes, e as diferentes realidades no nosso país”. O pedido ao Governo é divulgado, em comunicado, por este organismo liderado por Nuno Lopes que apresenta algumas medidas nesse sentido.

O CERC, que é constituído pelas 13 associações empresariais existentes nos 19 municípios da região de Coimbra, em representação de cerca de 15 mil empresas, frisou, num comunicado, que os seus contributos para a redução de consumos energéticos já foram apresentados “em privado junto de diversas entidades”.

A lista de medidas inclui a redução do horário de funcionamento dos centros comerciais e a redução da iluminação das montras das lojas de rua, “desde que seja assegurada a iluminação pública, preservando-se assim a segurança”.

O CERC defendeu ainda a simplificação e agilização do processo de instalação de painéis solares de autoconsumo, “tendo em conta o número de contribuinte e não o Código de Ponto de Entrega (CPE)”, a instalação destes equipamentos em condomínios, bem como a concessão de apoios “para particulares e empresas tornarem as suas casas e instalações mais eficientes em termos energéticos”.

A entidade liderada pelo também presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) quer ainda apoios para a instalação de postos de carregamento de viaturas elétricas nas instalações das empresas e junto a lojas e escritórios. Defende, por isso, a sensibilização do público em geral “para hábitos mais saudáveis e mais amigos do ambiente, que possam contribuir para a redução de consumos energéticos”.

A nível fiscal, o representante das associações empresariais da região de Coimbra defendeu a criação de incentivos à instalação de iluminação LED, aparelhos de ar condicionado mais eficientes e portas automáticas nos estabelecimentos comerciais, e a majoração de “todas as despesas associadas com migração de servidores próprios para soluções cloud mais eficientes energeticamente”.

Por outro lado, o CERC pretende que seja incentivado fiscalmente o teletrabalho “para todas as funções em que tal seja exequível, minimizando assim as deslocações e despesas energéticas associadas” assim como a compra de torneiras “com calibradores para se reduzir o consumo de águas em todas as utilizações”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Luso descendente Christian Teixeira assume direção da Stellantis de Mangualde

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

O luso descendente Christian Teixeira vai ser, a partir de 1 de outubro, o novo diretor do centro de produção de Mangualde da Stellantis.

O francês e luso descendente Christian Teixeira será, a partir de 1 de outubro, o novo diretor do centro de produção de Mangualde da Stellantis, substituindo José Luís Alonso Mosquera, anunciou esta quarta-feira a empresa.

Em comunicado, a Stellantis referiu que Christian Teixeira, de 48 anos, licenciou-se na Escola Nacional de Engenheiros da Universidade de Mulhouse, em França, e integrou a empresa em 2000.

Com mais de 20 anos de experiência profissional, Christian ocupava, desde 2018, o cargo de responsável do Projeto Industrial na Fábrica Stellantis de Sochaux (França), tendo assumido anteriormente diferentes responsabilidades na área da indústria nas fábricas de mecânica e nas unidades de produção automóvel do grupo Stellantis”, acrescentou.

Segundo a Stellantis, Christian Teixeira “irá reportar a Juan Munoz Codina, que dirige o cluster LCV (Veículos Comerciais Ligeiros)”, entidade na qual está integrada a unidade de produção de Mangualde.

Depois de deixar Mangualde, José Luís Alonso Mosquera iniciará novas funções no grupo Stellantis, como diretor da fábrica de Saragoça, em Espanha.

A Stellantis é um dos principais fabricantes mundiais de automóveis e um fornecedor de mobilidade. Inaugurado em 1962, o centro de produção de Mangualde – a fábrica de automóveis mais antiga do país – alcançou este ano o marco de um milhão e meio de veículos produzidos desde a sua fundação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vila Galé fecha parceria com Portugal Ventures para apoiar startups

O grupo hoteleiro português junta-se à rede de corporate partners da Portugal Ventures, prestando apoio aos projetos do portefólio da sociedade de capital de risco.

O grupo Vila Galé estabeleceu um protocolo de cooperação com a Portugal Ventures para apoiar as startups e projetos do portefólio da sociedade de capital de risco.

“A parceria com o Grupo Galé irá permitir ao portefólio de participadas da Portugal Ventures acesso ao segundo maior grupo hoteleiro português, para a criação de sinergias, como por exemplo a realização de testes piloto na área de hotelaria e novas oportunidades de negócio. Para a Portugal Ventures, a rede de corporate partners é fundamental para potenciar a geração de valor e perspetivas de crescimento das suas participadas”, diz Teresa Fiúza, vice-presidente da Portugal Ventures, citada em comunicado.

Através do memorando de entendimento, a Vila Galé dará apoio às empresas e projetos do portefólio da Portugal Ventures, e “trabalhará na geração de sinergias em várias áreas como criação e desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, testes piloto, otimização de recursos ou melhoria da eficiência dos processos.”

O protocolo passa ainda por “acesso a parcerias institucionais, promoção de relações comerciais e fornecimento de bens ou serviços.”

“Tanto interna como externamente, sempre tivemos um grande foco na inovação e no desenvolvimento de novas soluções. Fazia todo o sentido aliarmo-nos a este projeto e contribuirmos para o crescimento do tecido empresarial português. Para tal, é essencial acompanharmos e apoiarmos as empresas logo desde o seu início, até porque atualmente vemos um grande dinamismo no nascimento de startups“, salienta Gonçalo Rebelo de Almeida, o administrador da Vila Galé.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Português entre premiados do Junior Achievement Europe

  • Trabalho
  • 24 Agosto 2022

João Villas-Boas foi distinguido como um dos jovens empreendedores e líderes inspiradores por parte de programa europeu com sede em Bruxelas.

Há um português entre os seis melhores participantes do programa europeu para preparar jovens para o empreendedorismo e o emprego de 2022. João Villas-Boas, fundador da startup de aluguer de barcos de particulares Sailside, foi distinguido pela associação Junior Achievement Europe, numa cerimónia que decorreu em Estrasburgo, França.

“Este prémio fez-me compreender a importância ente o alinhamento entre as pessoas que constituem uma equipa, a liderança, os processos e o produto. A importância de tomar decisões baseadas em dados e de me manter racional sob pressão. Mas, mais do que tudo, que o que me inspira são todos aqueles que vão à luta. Não apenas os que vencem“, destaca João Villas-Boas, em comentário enviado à Pessoas.

O português passa a integrar a lista FERD, que desde 2017 elege os participantes com melhores resultados e que inspiram os jovens da organização Junior Achievement.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tempestades europeias geraram danos de 3,74 mil milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 24 Agosto 2022

A PERILS, uma organização independente que fornece dados sobre seguros em catástrofes, divulgou a sua terceira estimativa de perdas resultantes das tempestades de vento verificadas em fevereiro.

Estima-se que as tempestades de vento que atingiram o Reino Unido e a Europa continental em fevereiro tenham causado perdas totais de 3,74 mil milhões de euros, de acordo com a empresa PERILS, sediada em Zurique, que fornece dados sobre catástrofes.

O número é comparado com uma estimativa de 3,61 mil milhões de euros, divulgada três meses após o evento, e uma de há seis semanas, que apurou 3,29 mil milhões de euros de perdas possíveis.

Cada série de tempestades de vento consistiu em três eventos, denominados Ylenia, Zeynep e Antonia pela Universidade Livre de Berlim, e Dudley, Eunice e Franklin pelo Gabinete Met, organismo especializado em catástrofes naturais no Reino Unido, também conhecido pela sua colaboração com a forças armadas britânicas na preparação de operações militares.

A PERILS informou que foram apresentados cerca de 1,9 milhões de participações de sinistros e o seu impacto estimado representa a maior perda europeia desde o ciclone Kyrill, em janeiro de 2007.

A maioria das danos ocorreu na Alemanha, seguida pelos estados do Benelux, Reino Unido e França. Perdas menores ocorreram na Áustria, Suíça e Dinamarca. A Polónia e a República Checa também foram afetadas, mas não são abrangidas pelo estudo.

A empresa de dados quer melhorar a disponibilidade de dados do mercado sobre seguros relativos a catástrofes naturais para aumentar a compreensão da indústria sobre tais riscos, bem como para facilitar a transferência de riscos com base em índices de perdas da indústria.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Observador eleitoral em Angola, Portas diz que foi um convite irrecusável

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

"Portugal e Angola têm relações muito importantes e excelentes esse tipo de convites não se recusa", disse Paulo Portas, que está acompanhar as eleições angolanas com José Luís Arnaut.

O antigo vice-primeiro-ministro português Paulo Portas justificou a sua presença em Angola, como observador eleitoral convidado do Presidente angolano, em nome das relações diplomáticas dos dois países.

“Viemos a convite do Presidente da República de Angola e como Portugal e Angola têm relações muito importantes e excelentes esse tipo de convites não se recusa”, disse Paulo Portas esta terça-feira, na Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana, onde recebeu a documentação de observador, acompanhado do ex-ministro social-democrata José Luís Arnaut, também convidado por João Lourenço.

Confrontado com críticas ao elevado número de observadores e as suas relações pessoais com João Lourenço, Paulo Portas salientou que as “relações de Portugal com Angola enquanto estados soberanos têm décadas e não se esgotam numa circunstância ou numa personalidade”.

E avisou: “Se não estiverem aqui portugueses, estarão outros em vez dos portugueses”.

Quanto às eleições que acompanha esta quarta-feira, referiu que o Presidente da República de Angola sabe que a sua opinião “é independente”.

“A minha intenção é contribuir para que estas eleições corram o melhor possível, da forma mais transparente, da forma mais participada e que resultem no bem de Angola”, disse Portas, que não quis comentar as polémicas sobre a transparência eleitoral nesta fase.

Segundo o antigo vice-primeiro-ministro, “ser observador significa ver, escutar, perguntar, ouvir antes de dar opinião”.

Por seu turno, José Luís Arnaut prometeu “observar de forma independente e isenta todo este processo” para que “possa decorrer com toda a normalidade desejável e expectável”.

“Todos estes processos são processos evolutivos, é natural que aqui e ali possa haver qualquer dúvida mas o que importa é que se deram passos muito importantes na afirmação da democracia”, disse, recusando também comentar as críticas à opacidade do processo eleitoral.

“Estamos a observar e não quero especular sobre especulações”, disse Arnaut aos jornalistas.

Após a reunião na CNE, os dois foram recebidos pelo Presidente angolano, que é recandidato pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder há 47 anos.

Angola vai a votos na quarta-feira para escolher um novo Presidente da República e novos representantes na Assembleia Nacional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Urban Jungle: primeira insurtech com seguro conjunto habitação e automóvel

  • ECO Seguros
  • 24 Agosto 2022

A primeira insurtech a oferecer em conjunto cobertura de casa e automóvel angariou, este ano, um total de 22,4 milhões de dólares.

A Urban Jungle, uma nova marca no setor segurador, tornou-se a primeira insurtech a oferecer cobertura multi-ramo, juntando na mesma apólice habitação e automóvel.

Fundada por Jimmy Williams e pelo antigo criador do Google Greg Smyth, em 2016, a Urban Jungle observou um rápido crescimento e angariou mais de 16 milhões de libras através do financiamento da série A este ano. Duplicando a sua atividade durante a pandemia, a empresa tem mais de 100.000 clientes.

A startup é conhecida por recorrer a tecnologias para detetar fraudes, o que “lhe permite fornecer, aos clientes leais, os melhores preços”. O site da marca é criado para detetar e assinalar comportamentos desonestos, o que é anunciado antes mesmo da compra da apólice. A empresa justifica a recolha de dados com “os benefícios de cobrir grupos vastos de clientes e manter os custos baixos”.

O seu produto central, seguro de recheio de habitação, foi criado em 2019, especificamente para arrendatários. No ano passado, foram lançados os seguros de edifícios e recheio para proprietários de imóveis, especialmente destinados aos que compram casa pela primeira vez, que agora representam metade da sua base de clientes.

Jimmy Williams, CEO e Co-Fundador da Urban Jungle disse: “o nosso seguro é concebido para ser simples, claro e justo, o que é certamente o caso do nosso novo produto de seguro automóvel”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marsh lança primeiro seguro para o hidrogénio

  • ECO Seguros
  • 24 Agosto 2022

A corretora e consultora de riscos Marsh anunciou o lançamento de uma plataforma inovadora de seguros e resseguros, dedicada a projetos centrados em hidrogénio verde e azul. AIG e Liberty já aderiram.

A corretora Marsh, parte da Marsh & McLennan, lançou o primeiro seguro especializado em projetos associados ao hidrogénio, uma indústria em rápida expansão pelo seu alegado potencial para combater o aquecimento global.

Os projetos focados neste gás, altamente inflamável, têm observado alguma dificuldade em garantir cobertura, tanto pela sua complexidade, como pelos riscos envolvidos na produção, transporte e armazenamento deste tipo de energia.

A novo seguro foi desenvolvido em parceria com as companhias American International Group (AIG) e Liberty Specialty Markets e, segundo a Marsh , fornecerá “até 300 milhões de dólares de cobertura por risco para as fases de construção e arranque de projetos associadas ao hidrogénio a nível mundial”.

O hidrogénio azul é produzido a partir de gás natural e o hidrogénio verde é resultado de fontes renováveis. O último é considerado um combustível flexível e de baixas emissões, indicado para utilização no setor dos transportes, na produção de eletricidade, e como componente em vários processos industriais.

“As novas instalações Marsh são um desenvolvimento importante para a indústria seguradora, e ajudarão a acelerar a transição global de energia para as energias renováveis”, disse Andrew George, Director global, Energy & Power, Marsh Specialty.

“Dado que a indústria global de hidrogénio, especialmente a de hidrogénio verde, se expande rapidamente para satisfazer a procura, esta nova unidade pretende reduzir a complexidade na garantia de opções de transferência de risco para companhias de todas as dimensões, e aumentar a confiança de investidores e credores na realização de prazos ambiciosos”.

Os clientes da Marsh poderão optar por uma cobertura para a fase de arranque (startup) ou escolher uma política de riscos combinados que se estende às operações do primeiro ano, informa a empresa, sediada em Nova Iorque.

Estima-se que o hidrogénio renovável e com baixo teor de carbono irá representar apenas 5% da mistura energética global até 2050, ficando ainda aquém do necessário para atingir os objetivos climáticos, de acordo com um relatório de junho da DNV, uma empresa de consultoria energética global sediada na Noruega.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estas são as firmas de advogados a operar em Portugal nomeadas no FT Innovative Lawyers Europe 2022

A Morais Leitão, PLMJ, VdA, Cuatrecasas, DLA Piper e Linklaters receberam três nomeações cada, e a Garrigues e Abreu Advogados duas. Os vencedores serão revelados em outubro.

Oito escritórios de advogados a operar em Portugal foram nomeados pelo Financial Times nos prémios anuais FT Innovative Lawyer Awards de 2022. A Morais Leitão, a PLMJ, a Vieira de Almeida, a Cuatrecasas, a DLA Piper e a Linklaters somam cada uma três nomeações, e a Garrigues e Abreu Advogados duas.

A sociedade liderada por Nuno Galvão Teles está nomeada nas categorias de Practice of Law: Overcoming barriers to finance”, “Professionalising business services” e “Strategic approach to Innovation”. Já a VdA está referenciadas nas categorias de Practice of Law: Long term strategies for success”, “Practice of Law: Market Firsts” e “Strategic approach to Innovation”.

Por outro lado, a PLMJ também recebeu três nomeações. O escritório liderado por Bruno Ferreira foi nomeado “Practice of Law: Market Firsts”, “Strategic approach to Innovation” e Practice of Law: Long term strategies for success – ‘Community Engagement‘”.

Também a Cuatrecasas está nomeada nas categorias de “Digital Legal Services”, “Practice of Law: Market Firsts”, e “Using data”; a Linklaters nas de “Diversity and inclusion”, “Practice of Law: Multi-disciplinary teams”, e “Responsible business”; e a DLA nas categorias de “Responsible business”, “Digital Legal Services” e “Sustainable business of law”.

A Garrigues foi referenciada em duas categorias distintas:Practice of Law: Adjacent services” e “Sustainable business of law”.

Para além da categoria “Practice of Law: Market Firsts”, a Abreu Advogados encontra-se nomeada também na categoria de “People Management” com o Happiness Hub, um projeto pioneiro no setor da advocacia e que tem como linha orientadora o princípio de que todas as pessoas se devem sentir ouvidas, reconhecidas e integradas, estando alinhado com as mais recentes tendências de gestão do capital humano.

Pode conhecer todos os nomeados aqui. Os prémios Financial Times Innovative Lawyers Europe são dos mais prestigiados a nível europeu na área do Direito. Anualmente distinguem as sociedades e os projetos mais inovadores do continente. A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar no dia 13 de outubro, em Londres.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Plano de poupança energética deve diferenciar comércio, indústria e serviços, defende Sá da Costa

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

O antigo presidente da APREN defende que “tem de haver um critério de razoabilidade de aplicação de medidas”, diferenciando comércio, indústria, ou serviços.

O especialista em energia António Sá da Costa defende que o plano de poupança energética que está em preparação deve ter um “critério de razoabilidade na aplicação de medidas”, diferenciando comércio, indústria, ou serviços.

Questionado pela Lusa sobre as medidas que considera que devem ser incluídas no plano de poupança energética português, que está a ser preparado e deverá ser conhecido até ao final do mês, o especialista em energia António Sá da Costa começou por dizer que “há dois tipos de medidas: as conjunturais, que deviam vir para ficar, e as de emergência, que são os remendos de última hora, enquanto as medidas conjunturais não são implementadas”. “Mesmo estas não deviam ser aplicadas de forma cega”, vincou.

Para o também ex-presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), “tem de haver um critério de razoabilidade de aplicação de medidas”, “por exemplo com a definição de índices (de consumo de energia total por m2 de área, com índices diferenciados quanto ao tipo de uso – comércio, indústria, escritórios)”.

Por exemplo, explicou, um comerciante que trocou a iluminação clássica por lâmpadas LED “já reduziu o seu consumo para 10% do consumo inicial” e, “se agora lhe cortam, por exemplo, o tempo que pode ter a luz acesa de 20%, esta medida reduz relativamente ao consumo inicial de 2%, mas se se aplicar a mesma medida ao comerciante que nada fez a medida reduz o consumo deste em 20%”.

O mesmo se aplica à iluminação pública, apontou Sá da Costa, uma vez que houve já municípios que implementaram lâmpadas mais eficientes, enquanto outros não, tendo ainda de se considerar, neste caso, “os impactos que a redução do tempo de funcionamento pode ter na segurança das pessoas e bens”.

À semelhança do que está a ser adotado por outros países europeus, também em Portugal se poderão adotar medidas de curto prazo como as limitações de temperatura dos aparelhos de ar condicionado, lembrou Sá da Costa.

No entanto, “isto de nada serve se os aparelhos não estiverem devidamente mantidos e certificados” e se as portas não se mantiverem fechadas.

Para o especialista, “devia ser obrigatório no comércio, nos serviços e na indústria a afixação do certificado de inspeção/manutenção anual como se faz com os elevadores ou extintores de incêndio, e, caso não sejam exibidos, implicando o pagamento de uma coima que devia ser progressiva em caso de reincidência”.

Para o especialista, as “medidas de fundo ou conjunturais são aquelas que podem levar a reduções permanentes de consumo, e algumas delas podem ser rapidamente implementadas e apoiadas”, tais como fomentar a utilização de painéis solares para o aquecimento de águas sanitárias, que, explicou, tem mais do dobro da eficiência de painéis fotovoltaicos e é “relativamente barata” (2.000 a 4.000 euros para uma família de três a quatro pessoas).

Outra medida de fundo, acrescentou, seria apoiar a substituição de sistemas de aquecimento de radiadores elétricos ou a gás por bombas de calor ou por caldeiras a ‘pellets’, bem como o ensino de eficiência energética desde a instrução primária.

“Digo muitas vezes que o kWh [quilowatt-hora] mais barato é o que não se gasta, ou seja o poupado. Também diz o povo: ‘depois de casa roubada, trancas à porta’”, realçou o especialista, considerando que o que se pretende implementar agora com “medidas à pressa, provavelmente nem bem pensadas e amadurecidas”, “já podia e devia ter vindo a ser implementado de uma forma continua há muitas dezenas de anos”.

Para António Sá da Costa, os sucessivos governos vão “empurrando o assunto com a barriga”, porque são medidas “impopulares e que não dão votos”. “Mas, mais uma vez, como diz o povo: ‘mais vale tarde que nunca’”, rematou.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nas notícias lá fora: Euro digital, Euribor e “bombas de carbono”

  • ECO
  • 24 Agosto 2022

Banca dos EUA e do Reino Unido são dos principais investidores em grandes projetos de combustíveis fósseis na Rússia. IRC mínimo de 15% a nível mundial só em 2024, acorda OCDE.

O euro digital, em análise pelo Banco Central Europeu (BCE), pode facilitar os pagamentos transfronteiriços, defende o decisor finlandês do BCE, Olli Rehn. Prestações do crédito à habitação indexadas à Euribor a 12 meses, com revisão em agosto, irão sofrer um aumento histórico em Espanha. Estas e outras notícias em destaque esta quarta-feira na atualidade internacional.

The Guardian

Banca americana e britânica financia “bombas de carbono” na Rússia

O setor financeiro dos EUA e do Reino Unido está entre os principais investidores em “bombas de carbono” russas, um termo referente a grandes projetos de combustíveis fósseis ou outras grandes fontes de carbono. A base de dados da Leave it in the Ground Initiative (Lingo) mostra que mais de 400 instituições financeiras estrangeiras apoiaram as empresas russas com 130 mil milhões de dólares, dos quais 52 mil milhões através de investimentos e 84 mil milhões em crédito. A Rússia conta com 40 “bombas de carbono” de empresas como a Gazprom, Novatek, Lukoil, Rosneft e Tatneft.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

El País

EUA e UE atrasam implementação do imposto único sobre as multinacionais

A implementação de uma taxa de IRC mínima de 15% a nível mundial para as empresas multinacionais está atrasada, sendo que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) alterou agora a meta para 2024, por considerar ser “mais realista”. A OCDE, que coordena as negociações com o G20, planeava implementar esta medida em 2023. O atraso nas negociações, que contam com mais de 130 países, deve-se a elementos que dificultam a aprovação das novas regras, nomeadamente o facto de os EUA sediarem as maiores multinacionais do mundo, e a União Europeia albergar países fiscalmente mais competitivos.

Leia a notícia completa no El País (acesso pago/conteúdo em espanhol).

Cinco Días

Prestação do crédito à habitação com revisão em agosto sofre aumento histórico

As Euribor estão a aumentar acentuadamente em agosto e, em Espanha, a escalada está a gerar receios de um aumento histórico nas prestações do crédito à habitação cuja revisão ocorra neste mês. A Euribor a 12 meses, a referência em Espanha no crédito imobiliário com taxa variável, subiu esta quarta-feira para 1,427%, um novo máximo de dez anos. O aumento na prestação mensal espanhola pode ir dos 111,16 aos 222,31 euros, calcula o Cinco Días.

Leia a notícia completa na Cinco Días (acesso pago/conteúdo em espanhol).

El Economista

Plano espanhol de poupança energética deixa teletrabalho de fora

O plano espanhol de medidas de poupança energética, que é votado esta quarta-feira pelos deputados, não inclui qualquer norma a respeito do teletrabalho. No segundo trimestre de 2020, ano marcado pela pandemia, 15,27% da população empregada em Espanha estava em teletrabalho. Mas, desde então, o número recuou significativamente: entre abril e junho deste ano, apenas 5,4% dos empregados estavam em teletrabalho regular. Peritos culpam o passo atrás de Espanha pelo novo regulamento de teletrabalho aprovado no final de 2020, que tornou mais rigorosas as condições para empresas e trabalhadores.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Reuters

Euro digital pode facilitar pagamentos transfronteiriços

O euro digital, uma possibilidade que o Banco Central Europeu (BCE) está a estudar e cuja fase de investigação deverá estar concluída em outubro de 2023, pode ter benefícios como facilitar pagamentos transfronteiriços, enalteceu na terça-feira o decisor finlandês do BCE, Olli Rehn. “Um euro digital daria às pessoas uma escolha adicional sobre como pagar e tornaria mais fácil fazê-lo numa economia cada vez mais digital”, salientou.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Japão planeia construir reatores nucleares de nova geração

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

O Japão anunciou que será feita uma reflexão em várias frentes, inclusive sobre a possível construção de "reatores nucleares de nova geração", que seriam um grande ponto de viragem para o Japão.

O Japão pretende dar um forte impulso à energia nuclear, um setor que ficou enfraquecido desde o desastre da central nuclear Fukushima em 2011, mas que está a ganhar força diante das fortes pressões energéticas globais.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, anunciou esta quarta-feira que será feita uma reflexão em várias frentes, inclusive sobre a possível construção de “reatores nucleares de nova geração“, que seriam um grande ponto de viragem para o Japão.

As autoridades japonesas também pretendem prolongar a vida útil dos seus reatores acima de 60 anos, com o objetivo de reduzir as suas emissões de CO2, de acordo com o plano anunciado pelo executivo japonês.

Essas propostas, que representam uma grande mudança na política do governo japonês de não construir novas centrais nucleares, também incluem a reativação de um total de 17 reatores para o próximo verão.

As medidas foram propostas por Kishida durante uma reunião do Governo sobre a iniciativa “Transformação Verde”. Até ao final do ano, ações concretas deveram ser implementadas, segundo os meios de comunicação locais.

“O Japão deve resolver os seus problemas para o futuro enquanto promove a transformação energética”, disse Kishida durante a reunião desta quarta-feira. O Ministério da Economia, Comércio e Indústria japonês está a estudar o desenvolvimento de centrais nucleares de nova geração e publicou anteriormente uma estratégia para atualizar reatores ativos com melhores funções de segurança até 2030.

O plano também incluiria a extensão da vida máxima dos reatores para que possam operar além de 60 anos, já que após o desastre de Fukushima foram introduzidas medidas mais rígidas e esse número foi reduzido para 40.

No entanto, operar durante esses 20 anos extras só será possível se uma série de melhorias de segurança forem realizadas e os reatores passarem pelas revisões necessárias, com o objetivo do país aumentar o percentual de fornecimento de eletricidade que consome de 20% para 22% ou 24% através de energia nuclear.

Em relação à reativação das centrais nucleares, o Ministério também planeia ter um total de 17 reatores nucleares em operação, incluindo 10 já aprovados para operação, com o objetivo de melhor se preparar para um possível desabastecimento de energia elétrica, especialmente nos meses de inverno.

O Japão entrou num “apagão nuclear” após o acidente na central nuclear de Fukushima Daiichi, desencadeado pelo terramoto e tsunami de março de 2011.

O Governo e a nova autoridade reguladora de energia atómica estabeleceram critérios de segurança mais rígidos como resultado dessa crise que obrigou todas as centrais do país a suspenderem as suas operações até que atendessem aos novos padrões.

No entanto, apenas alguns reatores nucleares receberam o aval das autoridades para voltar a funcionar, do total de 42 existentes em condições técnicas para operar, mas que não passaram pelas novas normas de segurança do regulador japonês ou foram reprovados pela Justiça.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.