Ambientalista Marina Silva declara apoio a Lula

  • Lusa
  • 12 Setembro 2022

Marina Silva, três vezes candidata à Presidência, apoia Lula nestas eleições para "derrotar Bolsonaro e a semente maléfica do ‘bolsonarismo’".

A ex-ministra Marina Silva, uma das ambientalistas mais conhecidas do Brasil, declarou esta segunda-feira o seu apoio ao ex-presidente Lula da Silva para enfrentar a “ameaça à democracia” nas eleições de outubro, promovida pelo Presidente, Jair Bolsonaro.

“Nesse momento crucial da nossa história que reúne as maiores e melhores condições para derrotar Bolsonaro e a semente maléfica do ‘bolsonarismo’ que está se implementando no seio da nossa sociedade, agredindo irmãos brasileiros, ceifando a vida de pessoas por pensarem diferentes é a sua candidatura [que apoio]”, disse Marina Silva, referindo-se a Lula da Silva numa reunião realizada em São Paulo.

Estamos vivendo um reencontro político e programático. Porque do ponto de vista das nossas relações pessoais, tanto eu quanto o presidente Lula nunca deixamos de estar próximos e de conversar, inclusive em momentos dolorosos de nossas vidas. Nosso reencontro político e programático se dá diante de um quadro grave da política do nosso país, diante de uma ameaça, a ameaça das ameaças, à nossa democracia”, acrescentou Marina Silva, candidata à Câmara dos Deputados pelo partido Rede Sustentabilidade.

Marina Silva e Lula da Silva se encontraram esta segunda em São Paulo com jornalistas para selar publicamente a sua reconciliação política e seu primeiro encontro formal após uma década de desentendimentos num momento crucial da história brasileira.

Marina Silva, que foi ministra do Meio Ambiente no Governo Lula da Silva e três vezes candidata à Presidência, destacou que o reencontro político entre os dois tem como objetivo principal a “derrota de Bolsonaro” e “a semente do mal” que o “’bolsonarismo’ implantou na sociedade”.

Já Lula da Silva, candidato presidencial do Partido dos Trabalhadores (PT) que lidera uma frente que reúne 10 partidos de esquerda, incluindo a Rede Sustentabilidade, destacou que o encontro com Marina marcou um dia histórico para o país, num momento em que “a democracia está em risco”. “Esta é uma demonstração de que a democracia pode ser exercida mesmo quando há divergências pontuais. A democracia é uma sociedade em evolução”, destacou Lula da Silva.

O líder progressista prometeu implementar as propostas ambientais apresentadas por Marina Silva, entre as quais a criação de uma autoridade nacional de Segurança Climática e a atualização do plano de combate à desflorestação.

A ambientalista, profundamente evangélica e internacionalmente conhecida por sua defesa da Amazónia, obteve 19,5 milhões de votos nas eleições de 2010 e 22 milhões em 2014, embora seu apoio tenha caído acentuadamente nas eleições de 2018, quando obteve apenas um milhão de votos.

Lula da Silva ressaltou que a questão ambiental será levada “muito a sério” caso vença as eleições e garantiu que o Brasil será protagonista na área climática, que, segundo apontou, foi destruída pelo Presidente, Jair Bolsonaro. A eleição presidencial no Brasil tem a primeira volta marcada para 2 de outubro e a segunda volta, caso seja necessária, no dia 30. Atualmente 10 candidatos disputam as presidenciais brasileiras: Jair Bolsonaro, Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes, Simone Tebet, Luís Felipe D’Ávila, Soraya Tronicke, Eymael, Leonardo Pericles, Sofia Manzano e Vera Lúcia.

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Rui Moreira quer Porto “neutro em carbono” até 2030

Câmara portuense quer ter concelho líder na ação climática nacional, no âmbito do "Pacto do Porto para o Clima". O grande propósito é ter um "Porto neutro em carbono” até 2030.

Posicionar a cidade do Porto como líder, a nível nacional, na ação climática, antecipando a neutralidade carbónica. É este o propósito do “Pacto do Porto para o Clima” que conta já com mais de 170 subscritores, entre empresas, instituições e outras entidades com impacto no concelho. “Este é um desígnio comum, com meta definida para 2030, e com claros benefícios coletivos que só poderemos colher com a ação de toda a sociedade civil”, afirma o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

A primeira sessão de apresentação pública decorre no próximo dia 16 de setembro, na Casa do Roseiral, nos jardins do Palácio de Cristal, e reúne os vários parceiros, o executivo camarário e o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro. Segundo a autarquia, este “pacto do Porto para o Clima assegura o Alto Patrocínio do Presidente da República“.

Segundo o município, esta iniciativa tem mobilizado atores de diversos quadrantes. “O conjunto de parceiros abrange algumas das mais reputadas instituições e organizações empresariais da cidade do Porto e da região, como a Altice, Bial, Boavista Futebol Clube, Centro Hospitalar Universitário do Porto, Centro Hospitalar Universitário São João, EDP e Federação Académica do Porto”. Entre os parceiros estão ainda, por exemplo, o Futebol Clube do Porto, Galp, Jerónimo Martins, Museu Soares dos Reis, NOS, Politécnico do Porto, Santa Casa da Misericórdia do Porto, Serralves, Sonae, STCP ou Universidade do Porto.

“O comprometimento destas instituições e a consequente adesão às metas definidas é de extrema relevância, para construirmos juntos, até 2030, um Porto neutro em carbono”, explica Rui Moreira.

Segundo a autarquia, “o papel do município do Porto na descarbonização da cidade tem sido sistemático, mas limitado, já que os ativos municipais são apenas responsáveis por 6% das emissões totais de Gases com Efeito de Estufa (GEE)”. Mais, realça, “a maioria das emissões de GEE na cidade provém dos setores dos edifícios, residencial e serviços (cerca de 50%) e dos transportes (cerca de 40%)”.

Refira-se que a autarquia desenvolve, desde 2008, a monitorização das emissões de GEE, através da Agência de Energia do Porto, e tem preconizado uma redução de 60% de GEE até 2030. O Porto é o quarto município mais populoso e o terceiro mais densamente povoado do país.

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PSP expulsou 20 polícias e suspendeu 108 em 2021

  • Lusa
  • 12 Setembro 2022

No ano passado foram instaurados 1.209 novos processos disciplinares e decididos 1.518, tendo transitado 1.874 para 2022.

A PSP expulsou 20 polícias e suspendeu 108 em resultado dos processos disciplinares decididos em 2021, quando foram arquivados cerca de 73% dos casos, revelou esta segunda-feira aquela força policial.

O balanço social de 2021 da PSP, publicado na página da Internet da Polícia de Segurança Pública, revela que no ano passado foram instaurados 1.209 novos processos disciplinares e decididos 1.518, tendo transitado 1.874 para 2022.

O relatório indica que transitaram 1.324 processos disciplinares de 2020 para 2021. “Entre os 1.518 processos decididos, 1.108 processos foram arquivados, 37 resultaram em repreensão, 245 resultaram na aplicação da pena de multa, 108 tiveram como decisão final a aplicação de pena de suspensão e 20 resultaram na aplicação da pena de demissão”, refere o documento.

Em comparação com 2020, no ano passado foram abertos mais 65 novos processos, tendo também aumentado o número de suspensões (mais 14) e de demissões (mais cinco) entre os agentes da PSP. O relatório precisa que cerca de 73% dos casos foram arquivados.

Durante o ano 2021, 72,9% dos casos foram arquivados e a pena de multa é a maior consequência dos processos decididos, representando 16,14%. Segundo a PSP, a pena de suspensão de função representa 7,11%, seguido da repreensão escrita (2,44%) e a demissão (1.32%).

O documento dá ainda conta de que os dias de ausência por motivo de atividade sindical aumentaram 28% em 2021, comparativamente com 2020, tendo sido contabilizados 3.002 dias no ano passado.

Cerca de metade do efetivo da PSP tem mais de 45 anos

Cerca de metade do efetivo da Polícia de Segurança Pública tem entre 45 e 59 anos de idade, revela o balanço social de 2021 daquela polícia, que destaca um ligeiro aumento de polícias, invertendo uma tendência de anos. “No que respeita à distribuição do efetivo policial (…), constata-se que é no escalão etário dos 45-49 anos que existe uma maior incidência de efetivos, com 21,24% do total, seguido pelos escalões etários dos 50-54 anos com 18,77%, dos 55-59 anos com 14,45%, dos 40-44 anos com 12,94%”, refere o documento, publicado na página da Internet da PSP.

O mesmo documento precisa que no ano passado se verificou a entrada de 1.139 trabalhadores, dos quais 798 foram admitidos através de um novo recrutamento de polícias. Segundo a PSP, o número de total de trabalhadores em 2021 registou um acréscimo de 0,63% em comparação com 2020 (mais 130), um aumento de efetivos que não se verificava há alguns anos.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Santos, afirmou que os dados do relatório traduzem o envelhecimento da PSP, frisando que é necessário rejuvenescer o efetivo. Paulo Santos considerou que o Governo deve dar especial atenção a este rejuvenescimento, tendo em conta “a exigência e complexidade” do serviço, que requer cada vez mais um trabalho musculado por parte da polícia. Segundo presidente da ASPP, na Unidade Especial de Polícia (UEP) já se começa a notar o envelhecimento dos polícias.

Sobre o ligeiro aumento de 0,63% do efetivo em 2021, Paulo Santos considerou ser insuficiente, uma vez que há muitos polícias que atingiram o tempo de serviço para se reformarem, sendo necessário criar condições para uma profissão mais atrativa. Nesse sentido defendeu a criação de um plano que efetivamente se traduza na entrada e saídas de polícias.

No total, a PSP tem 20.687 trabalhadores, 96,6% dos quais são polícias. A maioria dos polícias pertence à classe de agentes (16.906), seguido de chefes (2285) e oficiais (905). Segundo o mesmo documento, no ano passado saíram daquela força de segurança 947 efetivos, sendo o motivo de saída mais relevante a aposentação (61%).

O relatório dá também conta de que no ano passado foram registados 388.487 dias de ausência ao trabalho, a grande maioria entre o efetivo policial, num total de 370.450 dias, representando em média 18 dias de ausência por polícia. De acordo com a PSP, 56,53% das ausências ao trabalho estiveram relacionadas com doença e 19,31% com acidentes em serviço.

No que diz respeito aos casos de incapacidade declarados durante o ano 2021, relativos a polícias vítimas de acidente em serviço, 70 resultaram numa incapacidade permanente, 48 em incapacidade temporária e absoluta e 17 numa incapacidade temporária e parcial para o trabalho. O balanço social refere ainda que 54% dos polícias auferem remunerações mensais liquidas entre 1.251 e 1.500 euros.

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UNI Finanças sem habilitação para conceder crédito, avisa Banco de Portugal

  • Lusa
  • 12 Setembro 2022

Os serviços de crédito publicitados na rede social ‘Facebook’ "não pertencem a qualquer entidade que se encontre habilitada a exercer, em Portugal, a atividade de concessão de crédito", alerta BdP.

O Banco de Portugal (BdP) alertou esta segunda-feira que a entidade UNI Finanças não está habilitada a conceder crédito.

Em comunicado, o BdP “adverte que os serviços de crédito publicitados na rede social ‘Facebook’ através da ligação https://www.facebook.com/UNI-Financas-109779814783073, não pertencem a qualquer entidade que se encontre habilitada a exercer, em Portugal, a atividade de concessão de crédito ou qualquer outra atividade financeira reservada às instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal”.

O supervisor recorda que a atividade de concessão de crédito, “prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 4.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro), está reservada às entidades habilitadas a exercê-las” e recorda que a lista das entidades autorizadas a conceder crédito pode ser consultada no seu site.

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Ala direita perto da vitória nas eleições na Suécia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 12 Setembro 2022

Ulf Kristersson, que lidera o bloco de direita/extrema-direita, está cada vez mais próximo de se tornar primeiro-ministro do país escandinavo, numa altura em que já foram contados 95% dos votos.

Com 95% dos votos contados, a coligação de partidos de direita/extrema-direita lidera a corrida à formação de um novo Governo na Suécia, avança a Bloomberg. A oposição, liderada pelo candidato do partido conservador dos Moderados (M), Ulf Kristersson, já garantiu 175 mandatos dos 349 possíveis no Riksdagen, o Parlamento unicameral, assegurando ao bloco uma ligeira vantagem sobre o partido no poder e os seus aliados.

Além dos Moderados, o bloco de direita/extrema-direita engloba os Liberais (L) e Democratas Cristãos (KD), com o apoio direto ou indireto da extrema-direita dos Democratas da Suécia (SD), que neste momento é a segunda maior força política do país escandinavo, confirmando assim as sondagens pré-eleitorais.

Primeiras contagens apontam para novo rumo político na Suécia

Fonte: Autoridade Eleitoral Sueca. Resultados de 6.243 dos 6.578 distritos (95% dos votos contados)

“Estou tão orgulhoso, estou tão feliz com o que fizemos juntos”, disse o líder do SD, Jimmie Akesson, numa altura em que já é claro que o partido nacionalista e anti-imigração está a caminho do seu melhor resultado de sempre.

Com as sondagens a mostrarem que as mortes em acertos de contas entre gangues criminosos – que se tornaram um problema social –, os cuidados de saúde e a imigração são as principais preocupações da população, a campanha dos democratas suecos girou em torno da promessa de “tornar a Suécia novamente segura”.

Entre as medidas propostas constam a introdução de penas de prisão mais longas e a redução da imigração ao mínimo, bem como a construção de novos reatores nucleares, numa altura em que os preços da energia disparam em toda a Europa. Este discurso repercutiu-se claramente na ida às urnas no domingo, com os eleitores suecos a entregarem ao SD mais 11 novos lugares no Parlamento, mais do que a qualquer outro partido.

Para esta quarta-feira está agendada uma última contagem eleitoral, após a qual se espera que Kristersson faça pressão para formar um novo Governo. “Estou pronto para fazer tudo o que estiver ao meu alcance para criar um novo Governo estável para toda a Suécia”, disse o líder dos Moderados, num discurso no final do dia de domingo.

Ainda assim, a líder do partido social-democrata e primeira-ministra, Magdalena Andersson, tem liderado as sondagens. Com apenas um lugar a separar a provável aliança que junta os sociais-democratas com os Verdes, o Partido de Esquerda (ex-comunista) e o Partido do Centro do bloco de direita/extrema-direita, Andersson não estava pronta para conceder a derrota na noite de domingo. “Todos os votos serão contados. Levará tempo a obter o resultado final das eleições“, afirmou a primeira-ministra cessante numa publicação nas redes sociais.

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EnoportWines investe 2,5 milhões de euros em Amarante

EnoportWines investe 2,5 milhões de euros em Amarante, sendo a maior fatia para a reabilitação de um solar antigo, na Quinta de Amarante, assim como para a recuperação da infraestrutura de apoio.

O Grupo EnoportWines, detentor de várias marcas de vinhos, vai investir 2,5 milhões de euros, em Amarante, sendo a maior fatia para a área do enoturismo, a que depois se seguem projetos de modernização de equipamentos já existentes e restruturação de vinhas.

O grupo vai investir a maior fatia do bolo – 1,5 milhões de euros – no enoturismo, ou seja, na recuperação de um solar antigo situado na Quinta de Amarante, assim como na reabilitação da infraestrutura já existente para apoio ao enoturismo. “A quinta ficará preparada para o alojamento de visitantes e a realização de um conjunto de atividades ligadas ao mundo do vinho, em concreto ao vinho verde”, adianta o grupo.

“Este é um investimento muito relevante numa das regiões mais importantes no que diz respeito à produção de vinhos. Ao conciliarmos a produção com o desenvolvimento da área do enoturismo, estamos a validar a diversificação de negócios dentro da empresa e a criar valor para o futuro”, sublinha Paula Faria, diretora geral da EnoportWines.

Mas antes disso, o grupo vai investir, ainda este mês, 750 mil euros na ampliação e modernização da adega de vinificação das Caves Moura Basto. Este investimento inclui a aquisição de equipamentos de alta tecnologia com vista à produção de vinhos verdes de grande qualidade”, adianta o Grupo EnoportWines em comunicado.

Ao conciliarmos a produção com o desenvolvimento da área do enoturismo, estamos a validar a diversificação de negócios dentro da empresa e a criar valor para o futuro.

Paula Faria

Dretora geral da EnoportWines

Já numa segunda fase, o grupo vai investir 250 mil euros na reestruturação de 15 hectares (ha) de vinha da Quinta de Amarante, inserida na região demarcada dos Vinhos Verdes. “A reestruturação será feita ao longo de três anos (cinco ha por ano), onde serão plantadas as castas Loureiro e Alvarinho”, avança o grupo, acrescentando que esta fase deverá estar concluída em 2024.

O Grupo EnoportWines está atualmente presente em 40 mercados, tendo, nos últimos tempos, apresentando um crescimento exponencial nos EUA, Canadá, Brasil, Angola, China, Alemanha, Reino Unido e França.

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Regulador europeu aprova vacina “bivalente” da Pfizer contra a Covid

EMA aprovou a utilização como reforço da vacina "bivalente" contra a Covid desenvolvida pela Pfizer e dirigida às linhagens B.A.4 e B.A5 da variante Ómicron para pessoas a partir dos 12 anos.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) aprovou a utilização da vacina “bivalente” contra a Covid da Pfizer, dirigida às linhagens B.A.4 e B.A5 da variante Ómicron. Esta vacina é recomendada para pessoas a partir dos 12 anos que tenham completado o esquema primário contra a Covid.

“O Comité de Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da EMA recomendou a utilização de uma vacina bivalente adaptada visando as subvariantes BA.4 e BA.5 da Ómicron, além da estirpe original do SARS-CoV-2″, aponta o regulador europeu, em comunicado divulgado esta segunda-feira, acrescentando que em causa está a vacina Comirnaty Original/Omicron BA.4-5, desenvolvida pelo consórcio BioNTech/Pfizer.

Esta decisão surge menos de duas semanas depois de a entidade liderada por Emer Cooke ter dado “luz verde” à administração de doses de reforço das vacinas desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech e pela Moderna dirigidas à linhagem B.A.1 da variante Ómicron da Covid-19, também para pessoas pessoas a partir dos 12 anos.

Em comunicado, o regulador europeu sublinha que a vacina recomendada esta segunda-feira é “uma versão adaptada” da vacina de RNA mensageiro da Pfizer e é recomendada para “pessoas com idade igual ou superior a 12 anos, que receberam, pelo menos, a vacinação primária” contra a Covid.

A EMA justifica esta recomendação tendo em conta os dados disponíveis relativamente à vacina original da Pfizer, bem como, às vacinas adaptadas desta farmacêutica, nomeadamente contra a linhagem B.A.1 (vacina que foi aprovada a 1 de setembro). A entidade liderada por Emer Cooke reitera que os estudos demonstraram que esta vacina “foi mais eficaz a desencadear uma resposta imunitária contra a sublinhagem B.A.1” do que a vacina original e, ao mesmo tempo “foi tão eficaz” contra o vírus original.

Além disso, os estudos realizados demonstram ainda que a “Comirnaty Original/Omicron BA.4-5 desencadeia uma imunitária adequada contra as linhagens visadas”. “Com base nestes dados, o CHMP concluiu que se espera que a Comirnaty Original/Omicron BA.4-5 seja mais eficaz do que a Comirnaty [nome comercial para a vacina da Pfizer desenvolvida contra o vírus original] a desencadear uma resposta imunitária contra as sublinhagens B.A.4 e B.A.5″, lê-se.

A EMA refere ainda que os efeitos secundários provocados pela administração desta vacina “foram comparáveis aos observados” com a vacina original.

Entretanto, tanto a presidente da Comissão Europeia como a comissária europeia para a Saúde vieram congratular-se com esta decisão. Numa publicação no Twitter, Ursula von der Leyen relembrou que a “Covid ainda é uma ameaça” e que “a vacinação ainda é a melhor forma de nos protegermos” do vírus. Já Stella Kyriakides, também através do Twitter, destacou que este “é mais um passo fundamental no apoio aos esforços de vacinação para a época outono/inverno dos Estados-Membros”.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h14)

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Abreu Advogados lança 5ª edição do Law and Technology Award dedicada à disrupção trazida pelas startups

As candidaturas da nova edição do Law and Technology Award encerram no dia 24 de outubro e prémio será de 1.000 euros, com possibilidade de realizar estágio profissional na Abreu Advogados.

A Abreu Advogados está a promover uma nova edição do Law and Technology Award, um concurso destinado a promover o interesse pela relação entre Direito e Tecnologia. O objetivo da iniciativa é facilitar a integração na Abreu Advogados de novos profissionais, preparados para exercerem a profissão no âmbito de um novo paradigma tecnológico.

As candidaturas estão abertas a partir desta segunda-feira, dia 12 de setembro, e, à semelhança das edições anteriores, podem concorrer a este prémio os finalistas da licenciatura em Direito e também os licenciados em Direito que frequentem atualmente mestrado ou LL.M.

O vencedor do Law and Technology Award receberá um prémio monetário no valor de 1.000 euros e, desde que aprovado em posterior entrevista, será convidado a realizar o estágio profissional na Abreu Advogados a partir de setembro de 2023. Lourenço Belo, Matilde Ortins de Bettencourt e Pedro Hemsworth foram vencedores nas últimas edições e são neste momento advogados ou advogados estagiários da Abreu Advogados.

“Nesta edição olhamos para as startups e para os desafios que estas colocam a nível jurídico. Algumas das maiores empresas mundiais têm um modelo de negócio centrado na tecnologia, começaram como startups e provocaram disrupção no mercado e no ambiente jurídico. Ao propor esta realidade para análise dos estudantes de Direito, procuramos chamar a sua atenção para o novo ecossistema empresarial português e internacional. Ao mesmo tempo, queremos atrair futuros advogados capazes de navegar no ambiente digital e tecnológico que atravessa as diferentes áreas de prática e setores de atividade da sociedade”, explicou Luís Barreto Xavier, consultor para a inovação da Abreu Advogados e presidente do Instituto de Conhecimento da Abreu Advogados.

A candidatura deverá ser feita através da submissão de um trabalho escrito que responda ao seguinte desafio: “Como é que as empresas inovadoras desafiam o Direito? Uber, Airbnb, Spotify, entre outras, nasceram como startups e desafiaram o status quo. Escolha uma startup e analise criticamente a disrupção provocada no ambiente legal”. Os trabalhos deverão ter entre 15 a 20 páginas A4 e ser enviados por email para: [email protected] até 24 de outubro de 2022.

As candidaturas serão depois analisadas por um júri, composto por Armando Martins Ferreira, sócio da Abreu Advogados, Helder Galvão, consultor da Abreu Advogados, Luís Barreto Xavier, presidente do Instituto de Conhecimento da Abreu Advogados, e Ricardo Henriques, sócio da Abreu Advogados.

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iOS 16 chega aos iPhones. O que traz de novo?

Ecrãs de bloqueios muito mais versáteis e notícias positivas para os adeptos do Fitness. Novo iOS 16 chegou aos iPhones. Conheça as principais novidades.

No rescaldo da apresentação de quatro novos iPhones na semana passada, chegou a hora de instalar no seu telemóvel a nova versão do sistema operativo da marca – o iOS 16. Esta segunda-feira a Apple começou a disponibilizar a atualização para os equipamentos elegíveis, depois de concluída a fase de testes, e são várias as novidades que vai poder experimentar.

Antes de continuarmos, importa esclarecer que o iOS 16 não é só para os novos iPhones 14 e topos de gama. As novidades abrangem um conjunto bem mais vasto de modelos, a começar nos iPhones 8 e 8 Plus, que foram lançados em 2017. Por isso, se tem um telemóvel da Apple, é bastante provável que também possa instalar a atualização que a tecnológica vai disponibilizar já hoje.

O iOS 16, e o seu irmão iPad OS 16, para os tablets da marca, foram anunciados em junho, num evento em que a Apple desvendou alguns dos trunfos para esta atualização anual. Nos últimos meses, porém, um grupo de utilizadores pôde ir testando o iOS 16, como habitual, ajudando a empresa a despistar eventuais erros técnicos e outros problemas. Dito isto, que novidades são essas, afinal?

Ecrã de bloqueio mais versátil

Se o iOS 16 fosse um festival, o “cabeça-de-cartaz” seria o ecrã de bloqueio. Doravante, vai poder personalizar a página com wallpapers compostos por várias camadas, causando um efeito visual bem elegante. Também passa a ser possível mudar o tipo de letra do relógio e adicionar algumas funcionalidades para acesso mais rápido. Vai poder ter vários ecrãs de bloqueio e alternar entre eles passando com o dedo no ecrã. Outra novidade é que passa a ser uma opção a definição de diferentes ecrãs de bloqueio para diferentes modos de foco.

Ecrã de bloqueio do iPhone fica mais versátil e dinâmicoApple.com

Fitness mesmo sem Watch

A aplicação Fitness do iPhone é muito apreciada por quem tem um Apple Watch, mas nem tanto por quem não tem ou não usa um relógio inteligente da marca, pois esse era, até aqui, o principal requisito. Com a chegada do iOS 16, isso muda. O iPhone passa a registar dados sobre a atividade dos utilizadores, incluindo movimento, número de passos dados e a distância percorrida. Mas claro que o Watch recolhe muito mais informação (e há anos que a maioria dos telemóveis Android calcula o número de passos dados).

Fitness fica disponível mesmo para quem não tenha WatchApple

Editar ou apagar mensagens

O iMessage também mereceu a atenção da Apple. Com o novo iOS 16, passa a ser possível, com algumas condições, editar ou apagar mensagens enviadas. Os utilizadores poderão editar uma mensagem até cinco vezes nos 15 minutos após o envio, mas haverá um histórico visível com as alterações. Ao premir a mensagem, verá as novas opções, incluindo um botão para abortar o envio. Estas novidades não abrangem, naturalmente, as mensagens de texto – SMS, a verde –, apenas as mensagens azuis. Ou seja, as trocadas entre utilizadores de iPhone.

Mensagens da Apple podem ser editadas nos primeiros 15 minutosApple

Outras novidades no iOS 16

  • A aplicação Saúde foi melhorada para permitir adicionar a medicação habitual. A Apple quer garantir que não se esquece de tomar nenhum medicamento, ainda que, para tal, muitos utilizadores já optassem por o fazer nos Lembretes.
App Saúde vai ajudar a não esquecer a medicaçãoApple.com
  • Em iPhones mais recentes, o iOS 16 passa a permitir isolar objetos em imagens com recurso a inteligência artificial. Por exemplo, é possível recortar facilmente um elemento de uma fotografia e colá-lo noutro documento ou aplicação, de acordo com o The Guardian.
  • A aplicação Saúde vai ajudar a monitorizar o sono com mais detalhe, permitindo ver gráficos e compreender quanto tempo passou nas várias fases do sono.
  • A aplicação Wallet foi melhorada e permitirá acompanhar o estado de uma encomenda paga com Apple Pay. Não é claro se a funcionalidade estará disponível em Portugal.
  • A imprensa especializada refere que o iO 16 permite jogar nos iPhones com os controladores da Nintendo Switch. Há suporte para novos equipamentos que se emparelham por Bluetooth.

Como atualizar?

O iOS 16 foi lançado esta segunda-feira pelas 18h00 de Lisboa. Atualizar o iPhone é bastante simples: vá a Definições -> Geral -> Atualização de Software; verifique se já surge a indicação de que está disponível o novo iOS 16; e, se estiver, basta entrar nessa opção, carregar no botão para descarregar e instalar e aguardar, depois, que o processo chegue ao fim. Convém ligar o equipamento à corrente elétrica, por segurança, caso não tenha pelo menos metade da bateria.

É possível que não tenha instalado versões anteriores do iOS 15. Se for o seu caso, verá nesse ecrã que estão disponíveis outras atualizações. É importante manter o iPhone atualizado, para garantir que o equipamento recebe as últimas novidades e que as vulnerabilidades vão sendo corrigidas.

Pode repetir o processo no seu iPad e Apple Watch (ou na app Watch no iPhone) para atualizar os sistemas operativos destes equipamentos. Porém, ao contrário do que era esperado, a Apple só deverá lançar o iPad OS 16 mais tarde, em outubro.

Por fim, se não se importa de esperar, saiba que alguns especialistas recomendam aguardar algum tempo antes de atualizar para uma nova versão do iOS, para garantir que a Apple corrige eventuais problemas que sejam encontrados.

(Notícia atualizada às 10h28 de 13 de setembro, com indicação de que o iPad OS 16 só deverá ser lançado em outubro)

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Sintac reúne-se com a Portway e quer negociar progressões e pagamento de feriados

  • Lusa
  • 12 Setembro 2022

“Caso a empresa mantenha a mesma postura para com os trabalhadores", o sindicato avisa que os trabalhadores deram ‘carta branca’ para a resolução do problema.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (Sintac) reúne-se esta terça-feira com a Portway para discutir a falta de progressões nas carreiras e o pagamento de feriados a 100%, entre outros assuntos, indicou, numa nota.

Assim, a estrutura anunciou que, após a realização de plenários, “os trabalhadores da Portway deram à direção do sindicato aval para negociar a resolução dos problemas que os afetam, nomeadamente pela falta das progressões de carreira e pagamento de feriados a 100%”.

No comunicado, o Sintac disse ainda que “caso a empresa mantenha a mesma postura para com os trabalhadores, os mesmos deram à direção deste sindicato ‘carta branca’ para resolução do problema”. “Esperamos que a reunião de amanhã [terça-feira] seja conclusiva e que a Portway tenha a capacidade de ultrapassar o conflito”, rematou.

Os três dias de greve dos trabalhadores da Portway em agosto causaram o cancelamento de, pelo menos, 230 voos nos aeroportos de Lisboa e Porto, revelou o Sintac.

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PSI fecha em alta, com todas as cotadas no verde

  • Joana Abrantes Gomes
  • 12 Setembro 2022

As 15 empresas cotadas no principal índice bolsista nacional valorizaram na primeira sessão da semana. Galp e Jerónimo Martins tiveram ganhos acima dos 3%.

A bolsa de Lisboa começou a semana em terreno positivo, à semelhança das suas congéneres europeias. Numa sessão em que todas as cotadas negociaram acima da linha de água, a Galp e o grupo Jerónimo Martins registaram as maiores valorizações.

Esta segunda-feira, o PSI fechou em alta de 1,58%, nos 6.080,75 pontos. A petrolífera Galp esteve em maior destaque, com ganhos de 3,42%, para 10,72 euros por ação, logo seguida dos títulos da Jerónimo, que dispararam 3,05%, para 22,94 euros.

Acima da marca dos 2% ficaram também a Navigator e a NOS: enquanto a papeleira avançou 2,28%, a operadora de telecomunicações subiu 2,48%.

Também aceleraram os títulos dos CTT (1,65%, para 3,38 euros por ação), da Greenvolt (1,52%, para 9,34 euros), da Corticeira Amorim (1,40%, para 10,12 euros) e da Sonae (1,13%, para 98,6 cêntimos).

A Semapa, que ao início da sessão era o título com maior valorização, ao somar 2,57%, terminou o dia com os menores ganhos. A papeleira avançou apenas 0,14%, para 14,02 euros por ação. Seguiram-se a EDP Renováveis, a REN e a EDP, com altas de 0,16%, 0,77% e 0,81%, respetivamente. O BCP ganhou 0,99%.

Pela Europa, os ganhos das principais bolsas foram ainda maiores em relação à praça portuguesa. A praça de Frankfurt disparou 2,4%, num dia em que o Ifo disse que a economia alemã deverá contrair 0,3% no próximo ano, logo seguida do índice espanhol IBEX, que somou 2,1%.

Já o índice Stoxx 600, que reúne as 600 maiores praças europeias, somou 1,78%, o britânico FTSE 100 cresceu 1,71% e o francês CAC-40 ganhou 2,01%.

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Rui Rio renuncia a mandato de deputado do PSD e Mota Pinto suspende por cinco meses

  • Lusa
  • 12 Setembro 2022

O antigo presidente do PSD Rui Rio já entregou o pedido de renúncia ao mandato de deputado, enquanto o anterior líder parlamentar Paulo Mota Pinto pediu a suspensão por cinco meses.

O ex-presidente do PSD Rui Rio já entregou o pedido de renúncia ao mandato de deputado, enquanto o anterior líder parlamentar Paulo Mota Pinto pediu a suspensão por cinco meses, confirmou fonte da bancada.

As notícias das saídas de Rio e Mota Pinto do parlamento, já aguardadas, foram avançadas pelo jornal Público.

Fonte da bancada social-democrata confirmou à Lusa que os dois pedidos já deram entrada e deverão ser anunciados no primeiro plenário após as férias parlamentares, na quarta-feira.

Rui Rio, eleito pelo círculo do Porto, será substituído por António Cunha, de Penafiel, 15.º da lista, e que já esteve na Assembleia da República na anterior legislatura.

O ex-líder do PSD entre 2018 e julho de 2022 já tinha anunciado que deixaria o parlamento no início de setembro.

Já Paulo Mota Pinto foi líder parlamentar do PSD entre abril e julho deste ano – saiu a pedido do novo presidente do partido, Luís Montenegro -, tendo sido substituído à frente da bancada por Joaquim Miranda Sarmento.

Com o pedido de suspensão de funções de Mota Pinto, que tinha encabeçado a lista do PSD por Leiria, voltará à Assembleia da República João Carlos Barreiras Duarte, que já foi deputado e é irmão de outro antigo parlamentar e ex-secretário-geral do PSD, Feliciano Barreias Duarte.

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