Regime de “part time” acaba para técnicos de manutenção da TAP

O ministro das Infrestruturas anunciou no Parlamento que a TAP e os técnicos de manutenção chegaram a acordo para pôr fim ao regime de "part time". Greve a horas extraordinária levantada.

O ministro das Infraestruturas anunciou esta manhã no Parlamento o fim do regime de part time aplicado aos técnicos de manutenção da TAP no âmbito do Acordo de Emergência assinado em 2021, depois de sindicato a companhia terem chegado a acordo. Greve às horas extraordinárias será levantada.

O desfecho próximo das negociações já tinha sido indicado pela TAP numa mensagem da comissão executiva esta semana aos trabalhadores, em que apontava este acordo como uma das medidas para reduzir os atrasos e cancelamentos no Humberto. A confirmação chegou esta manhã durante a audição de Pedro Nuno Santos no Parlamento, revelando que as partes fecharam na terça-feira um entendimento.

A redução do horário de trabalho, com o consequente corte no salário, foi uma das medidas aceites pelos técnicos de manutenção no Acordo de Emergência assinado em março de 2021 no âmbito do plano de reestruturação da companhia aérea, de forma a evitar despedimentos. A anulação da medida já vinha a ser reivindicada pelos trabalhadores perante a forte recuperação do tráfego e o aumento das necessidades de manutenção.

“Com a decisão de terminar o part time, o SITEMA e os 666 Técnicos de Manutenção de Aaeronaves (TMA) que representa na TAP levantam também a greve às horas extraordinárias que estava em curso desde agosto de 2021″, afirma o Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema) num comunicado divulgado ao início da tarde“.

O estrutura sindical diz, no entanto, que continuará a “exigir a reposição dos cortes salariais de 20%, que são totalmente despropositados e estão a tornar-se um forte entrave à normal operação da TAP e a levar a que cada vez mais TMA abandonem a companhia”.

O sindicato alega que “a TAP recuperou grande parte do tráfego perdido em 2019 e os níveis de trabalho estão acima daquilo que era a realidade pré-pandemia. Existem menos TMA e o volume do trabalho é semelhante, ou até maior, do que o existente antes da pandemia”.

O ministro das Infraestruturas foi ouvido na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, por requerimento do PSD, a propósito da classificação atribuída pelo site alemão AirHelp aos aeroportos portugueses, com o Humberto Delgado a ser considerado o pior em 132 infraestruturas em todo o mundo. O Sá Carneiro foi considerado o oitavo pior. O debate acabou por se centrar na polémica à volta da revogação pelo primeiro-ministro do despacho com a proposta de Pedro Nuno Santos para o reforço da capacidade aeroportuária em Lisboa.

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TAP oferece bónus de 10% a tripulantes que trabalhem em folgas e férias

  • Lusa
  • 13 Julho 2022

Pagamento, "de natureza extraordinária e temporária", irá vigorar até ao final de outubro. Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil diz que medida é "desastrosa".

A TAP está a oferecer, aos tripulantes que trabalhem em férias e folgas, um pagamento adicional de 10% da retribuição base, de acordo com uma mensagem interna enviada pela Comissão Executiva da companhia, a que a Lusa teve acesso.

“Tal como acontece com a maioria das companhias aéreas e aeroportos europeus, a operação da TAP está sob enorme pressão, devido a várias razões”, indicou na missiva enviada a pilotos e tripulantes de cabine, apontando “atrasos no ‘handling’ e no ATC”, ou seja, na prestação de serviços em terra e no controlo aéreo, bem como uma “elevada utilização de aeronaves e utilização diária dos aviões de reserva (para captar a recuperação na procura e proteger os ‘slots’)” e um “pico de absentismo”.

A gestão da TAP indicou que “mesmo que o planeamento da operação de verão tenha sido feito considerando já todos estes fatores”, verifica-se “em algumas categorias que o atraso médio é duas a três vezes superior ao observado em 2019, o que afeta a estabilidade dos planeamentos”.

Assim, segundo a Comissão Executiva, “para mitigar as irregularidades e os seus efeitos, sobretudo em dias de pico, e mesmo que a necessidade não seja a mesma em todas as posições, foi decidida a atribuição de um pagamento adicional a todos os tripulantes quando, excecionalmente, alguém aceite voluntariamente trabalhar em dias de folga ou de férias”.

Segundo a gestão, “a necessidade prevê-se reduzida, ainda assim, deverá ter em conta a devida distribuição/equitatividade”.

Assim, “esse pagamento, de natureza extraordinária e temporária, vigorará, com efeitos imediatos e até ao final do verão IATA e corresponderá a 10% da retribuição base atual (incluindo, portanto, as reduções dos ATE [acordos de emergência] e não se considerando na base de cálculo quaisquer outras rubricas, nomeadamente anuidades e senioridades) por cada dia de trabalho em dia de folga ou de férias em que o tripulante aceite trabalhar”.

A TAP informa ainda que “o valor dos 10% não estará sujeito às reduções dos ATE”.

“Este é um verão importante para a TAP e para o seu caminho de recuperação e para os nossos clientes e estamos conscientes de de que o esforço extraordinário de cada um deve ser recompensado na medida das possibilidades atuais da TAP”, lê-se, na mensagem.

Num comunicado enviado aos associados, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) disse que “hoje, a administração da TAP perante o número avassalador de cancelamento de voos, reconhece o óbvio: não existem pilotos a mais”, criticando que a companhia não devolva “o corte suplementar que se destinava a compensar o excedente de pilotos” e ainda aplique “um protocolo de pagamento de voos em folga e férias que irá repetir os salários que levaram o senhor ministro a mostrar toda a sua indignação”, referindo-se à divulgação de remunerações pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.

De acordo com o SPAC, “a solução que a administração da companhia apresenta é desastrosa. Consegue conceber que exista um piloto escolhido pela gestão a realizar horas extra e auferir um salário superior aos vencimentos pré-pandemia, enquanto isso, outro é deixado no esquecimento com um corte salarial de 35%”, indicou, salientando que “além de imoral, é o desnecessário delapidar do dinheiro dos contribuintes portugueses”.

“Há que dizer basta à banalização da nossa profissão e fazer com que os ‘accountable managers’ [gestores responsáveis], sejam os verdadeiros responsáveis pelas decisões que tomam. A culpa não pode mais morrer solteira, ou que seja imputada os trabalhadores a causa das decisões tomadas acima na estrutura”, disse o SPAC.

“Os pilotos não entendem, nem nunca entenderão, como é possível estarem pilotos há meses em casa, sem que a empresa cumpra as ordens do tribunal, a receberem para não trabalhar, e agora a empresa tente aliciar a mesma categoria profissional com migalhas, e engodos, dada a manutenção dos cortes salariais que os torna mais vulneráveis e, portanto, mais suscetíveis de necessitarem deste mecanismo imoral, para comporem as suas economias”, criticou o SPAC.

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Madrid é a 2º cidade europeia onde mais se investe em hotéis

  • Servimedia
  • 13 Julho 2022

Depois da pandemia, o investimento hoteleiro em Madrid está a crescer exponencialmente. A seguir a Paris, a capital de Espanha é a segunda cidade europeia mais atrativa para os investidores.

O estudo ‘Hotel Investor Beat, de Cushman & Wakefield’, sobre o ritmo de investimento no setor hoteleiro no primeiro semestre de 2022, indica que, após a pandemia, vários investidores têm demonstrado interesse em investir em hotéis de luxo, em Madrid, noticia a Servimedia.

Esta tendência coloca a capital de Espanha como a segunda cidade europeia onde mais se investe no ramo hoteleiro. O primeiro lugar pertence a Paris, mas, de acordo com o mesmo estudo, o interesse no mercado de Madrid cresceu 5% em comparação com o ano anterior e indica que, para 40% dos inquiridos, o segmento hoteleiro de luxo é agora mais atrativo.

Também o último relatório de Colliers confirma este crescimento no setor. A empresa de consultoria salienta que Madrid representa 14,7% do total do investimento hoteleiro nacional. A capital encerrou 2021 com um investimento total em hotelaria de 467,7 milhões de euros, mais 2,9% do que em 2019, quando atingiu 454,5 milhões.

Do investimento total durante o ano passado, 86,4% corresponde a transações de ativos (404,1 milhões de euros) e 13,6% a carteiras (63,6 milhões de euros). Estes números realçam o grande interesse dos investidores no setor hoteleiro em Madrid, principalmente no setor de luxo.

Segundo Colliers, a aposta em hotéis mais luxuosos vai continuar durante 2022 e 2023, com 38 estabelecimentos previstos para marcas de luxo internacionais como JW Marriot, Thompson, Brach, Meliá Collection, entre outras.

Nos próximos meses, a Millenium Hospitality, que tem como acionista maioritário o fundo americano Castlelake, irá abrir o Nobu Hotel Madrid na Calle Alcalá 26. A socimi está também a planear abrir este ano a JW Marriot, a única sob a marca JW em Espanha, perto da zona comercial exclusiva da Galería Canalejas. Ao todo, a Millenium tem uma carteira de investimentos futuros avaliada em cerca de 500 milhões de euros.

Outras aquisições hoteleiras em Madrid correspondem foram o complexo Triángulo Princesa, adquirido pelo fundo canadiano Brookfield por 175 milhões de euros, o Hotel Edition Madrid, propriedade da Marriott, que foi adquirido pelo veículo de investimento hoteleiro Archer Hotel Capital por 205 milhões de euros, o Hotel Bless Collection, operado pelo Palladium Hotel Group e adquirido pela RLH Properties por 115 milhões de euros, e a venda do Hotel Único Madrid, propriedade do operador hoteleiro de luxo Pau Guardans, numa transação de sale & leaseback.

A estas operações juntaram-se as aberturas que tiveram lugar no último trimestre de 2021 por empresas internacionais líderes como a Rosewood, a Villamagna, a reabertura do Mandarim Oriental Ritz e a Pestana, propriedade de Cristiano Ronaldo, que já anunciava a tendência de reativação que o setor está a viver na capital.

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Berlim dá ‘luz verde’ à reativação de centrais elétricas alimentadas a carvão

  • Lusa
  • 13 Julho 2022

A medida permitirá que 27 centrais que não estavam atualmente em funcionamento regressem ao mercado da eletricidade numa base limitada até ao início da próxima primavera.

O Governo alemão deu esta quarta-feira ‘luz verde’ para reativar centrais elétricas alimentadas a carvão e a petróleo que fazem parte da reserva energética, como parte de um pacote de medidas para poupar gás para o próximo inverno. O Ministério da Economia e da Proteção Climática, chefiado por Robert Habeck, do Partido dos Verdes, a força motriz por detrás da medida, salientou que é temporária e “não afetará” o “objetivo prioritário” da Alemanha de completar a eliminação progressiva do carvão até 2030.

O regulamento, que entrará em vigor na quinta-feira, permitirá que 27 centrais que não estavam atualmente em funcionamento regressem ao mercado da eletricidade numa base limitada até ao início da próxima primavera, especificamente até 30 de abril de 2023.

No entanto, a reativação está ligada ao decreto de estado de alarme que faz parte do Plano de Emergência do Gás, pelo que o levantamento deste significaria que as centrais teriam de se desligar da rede mais cedo. Por um lado, 16 centrais alimentadas a carvão que foram desligadas da rede, mas faziam parte da reserva, poderão voltar a funcionar – se os operadores assim o desejarem, uma vez que a medida é voluntária – a partir de quinta-feira, quando o regulamento entrar em vigor.

Além disso, 11 centrais elétricas a carvão que deveriam deixar de queimar carvão em determinadas datas em 2022 e 2023 como parte do processo de descarbonização poderão agora alargar as suas operações e tornar-se parte da reserva.

De acordo com Habeck, a reativação, possibilitada pela aprovação no Parlamento, na semana passada, da nova Lei das Centrais de Substituição, irá poupar entre cinco e 10 terawatts-hora de gás natural na Alemanha e outro tanto no resto da Europa. “Queremos poupar gás agora no verão para encher os nossos tanques para o inverno“, disse o ministro, que explicou em várias ocasiões que, para ter gás suficiente para satisfazer as necessidades das famílias e da indústria, é necessário reduzir a percentagem utilizada para produzir eletricidade.

Segundo a agência federal de estatística (Destatis), 12,6% do consumo de gás da Alemanha foi utilizado para gerar eletricidade em 2021. Contudo, segundo os meios de comunicação alemães, o plano para substituir a utilização do gás para a produção de eletricidade pela reativação de centrais elétricas a carvão apresenta algumas dificuldades, uma vez que as centrais não estão prontas para retomar as operações a curto prazo.

Assim, alguns operadores avisaram que as centrais que deveriam ser desligadas este ano não possuem reservas de carvão suficientes ou não as podem transportar rapidamente para as centrais devido a estrangulamentos no setor da logística. Noutros casos, há falta de pessoal qualificado para garantir que as instalações possam funcionar em plena capacidade, uma vez que, em particular, as que já foram encerradas têm apenas o menor dos efetivos.

Isto significa que, embora as fábricas estejam autorizadas a retomar as operações a partir de quinta-feira, as que decidirem regressar ao mercado não o farão imediatamente e possivelmente não em plena capacidade. Além da reativação das centrais a carvão, o Governo alemão adotou medidas para facilitar e acelerar as importações de gás natural liquefeito (GNL), embora devido à necessidade de construir as infraestruturas necessárias estas não produzam efeitos imediatos.

Por esta razão, o Governo liderado pelo social-democrata Olaf Scholz está a promover a redução do consumo de gás na indústria, por exemplo, através de um sistema em que as empresas que queiram desistir durante alguns meses serão compensadas. Segundo números do Governo, desde o início da guerra na Ucrânia, a Alemanha conseguiu reduzir o consumo de gás em 14% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo Habeck, os tanques de gás estão a encher-se a uma taxa de 1,3% a 1,4% por dia, mas, mesmo assim, o ministro diz ser necessário preparar um corte completo no fornecimento de gás russo através do gasoduto Nord Stream 1, que está atualmente inoperacional devido ao trabalho de manutenção anual.

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“Não há soluções sem espinhas” para o novo aeroporto, diz Pedro Nuno Santos

Ministro das Infraestruturas afirma que decisão sobre quem vai negociar um consenso sobre o novo aeroporto com os partidos no Parlamento cabe ao primeiro-ministro.

“Não há soluções sem espinhas, todas têm vantagens e desvantagens”, afirmou Pedro Nuno Santos no Parlamento sobre a localização do futuro aeroporto, reconhecendo que será difícil um consenso sobre a questão. Ministro e PSD trocaram acusações sobre o atraso na tomada de uma decisão.

“Nós devemos procurar o consenso mais alargado, mas não tenhamos a ilusão que vamos ter uma solução que será aplaudida por todos os portugueses“, afirmou o ministro das Infraestruturas durante a audição na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, esta manhã. “Se nós fossemos para Alcochete. Muitos dos que hoje atacam o Montijo passariam a atacar Alcochete”, exemplificou. “Não há soluções sem espinhas, todas têm vantagens e desvantagens.

Pedro Nuno Santos lembrou que foi o Governo liderado por Passos Coelho que colocou em marcha a solução dual de ampliação do Humberto Delgado e construção do aeroporto complementar no Montijo. E que o Executivo socialista decidiu prossegui-la e “dar-lhe vida”. “No foi o Governo do PS que inventou a localização. Havia um trabalho que vinha de trás.”

O ministro afirmou que foi o novo líder do partido, Rui Rio, que exigiu a realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica para alterar a lei que permitiu aos municípios do Seixal e Montijo chumbarem a opção na margem esquerda do Tejo. A solução foi “travada a meio porque o PSD com a sua mudança de liderança não permitiu que se desse seguimento a uma decisão que vinha do seu Governo”. “A lei tinha que ser alterada e o PSD decide mudar a sua decisão e fazer uma nova exigência. O PSD não pode fazer de conta que isto não aconteceu. Não podem querer pôr-se de fora de uma fotografia onde estão“, acrescentou, dizendo que sem essa interrupção as obras no Montijo já estariam quase concluídas.

Já o PSD acusou o Governo de durante sete anos não ter sido capaz de tomar uma decisão e questionou a capacidade do ministro para continuar a liderar o dossiê depois do despacho do seu secretário de Estado ter sido revogado pelo primeiro-ministro. Os sociais-democratas reconheceram que foi o PSD que exigiu a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), mas para não se tomar uma decisão sem um estudo prévio, recordando que na altura o Executivo socialista dizia não haver um plano B.

PS e Bloco de Esquerda acusaram os sociais-democratas de não terem uma posição sobre o tema. “Ficámos sem saber o que quer o PSD sobre o aeroporto, como ficou demonstrado nesta audição”, disse um deputado do PS. Pedro Nuno Santos também acusou o PSD de empurrar a decisão apenas para o Governo: “Ou querem participar e comprometer-se ou não querem.”

Sobre as opções em cima da mesa, o governante salientou que “é necessário perceber se há condições ambientais e políticas” para uma expansão da capacidade do Humberto Delgado e se a cidade aceita uma opção que “não tem paralelo no mundo”. Sobre o Montijo como aeroporto complementar, argumentou que a solução estaria “esgotada em cerca de 10, 15, 20 anos”.

PCP e Bloco de Esquerda defenderam a opção por Alcochete, com a deputada comunista Paula Santos a acusar o Governo de estar “refém de interesses privados da ANA e Vinci”. O ministro garantiu que a decisão será apenas e só do Estado português e apontou que a construção de Alcochete demoraria entre 9 a 13 anos mesmo com uma só pista. O que significa “perder milhares de milhões” em receitas de turismo e impostos “num país que não é rico”.

Apesar de reconhecer um papel preponderante ao PSD num consenso para o novo aeroporto, o responsável pela pasta das infraestruturas garantiu que quer ouvir os restantes partidos. Questionado sobre se será ele a liderar esse processo, respondeu que o Governo se organizará “da forma que o senhor primeiro-ministro entender”. “Se tiver essa oportunidade farei o esforço de conciliar uma solução convosco”, disse.

Pedro Nuno Santos abordou também o concurso para a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) que iria estudar três opões para o aeroporto e que foi ganho por um consórcio que integra a INECO, uma empresa na dependência do Ministério dos Transportes Espanhol e que tem a gestora do aeroporto de Madrid como acionista indireto. Uma adjudicação que não avançou. “Fizemos uma avaliação política e entendemos que independentemente da qualidade do trabalho do consórcio haveria sempre suspeitas e dúvidas sobre o resultado“. O ministro disse, no entanto, que está aberto a decidir com o PSD o que fazer em relação ao concurso e à AAE.

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Governo ajusta tabela de IRS para acomodar aumentos da Função Pública

O Governo já publicou as novas tabelas de retenção para evitar que os aumentos na Função Pública, sobretudo para os assistentes técnicos, não sejam anulados pelo IRS retido.

Foi publicado ontem à noite em Diário Da República a nova tabela de retenção de IRS para acomodar os aumentos salariais na Função Pública.

O Governo já comunicou aos sindicatos que, por exemplo, os assistentes técnicos que agora entram na carreira a ganhar 709,46 euros, terão um aumento no salário de entrada de 47,55 euros, passando a receber 757,01 euros brutos. Este aumento terá retroativos a janeiro e vai abranger 17 mil trabalhadores do Estado.

Os sindicatos já tinham anunciado que se não houvesse alterações fiscais, os aumentos poderiam ser absorvidos pelas tabelas de IRS.

Segundo as contas da FESAP, no caso de um assistente técnico, solteiro e sem filhos, com um salário de 709 euros (o atual salário de entrada) está isento de descontar. Mas com o aumento de 47,55 euros, passaria, com a atual tabela, a ter de reter 7,9%, ou seja, 59 euros. Resumindo, no final do mês levava para casa menos dinheiro.

Daí o Governo mexer na tabela. Na nota publicada em Diário da República, o Governo diz que atualiza as “tabelas I — trabalho dependente não casado e III — trabalho dependente, casado dois titulares, em consonância com a evolução recente das atualizações salariais da Administração Pública, aplicando-se as alterações introduzidas apenas aos rendimentos pagos ou colocados à disposição a partir de 1 de julho de 2022″.

Com a nova tabela publicada ontem, um salário de 757,01 euros brutos passa a descontar 5%, ou seja, 37,9 euros, menos do que 47,55 euros de aumento.

Veja aqui as novas tabelas

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Inflação nos EUA acelera para 9,1% em junho, acima do previsto. Bolsas caem

O Índice de Preços no Consumidor nos Estados Unidos acelerou mais do que previsto em junho, aumentando a pressão sobre a Fed para uma nova subida das taxas de juro no final deste mês.

A taxa de inflação homóloga nos EUA atingiu 9,1% em junho, acelerando para um máximo desde novembro de 1981, revelou esta quarta-feira o Departamento do Trabalho norte-americano. O indicador compara com os 8,6% registados no mês anterior e a evolução superou as estimativas dos economistas, que previam uma taxa de 8,8%.

Com o anúncio, as bolsas europeias acentuaram as quedas e o português PSI perde 1,69%. Os juros da dívida norte-americana avançam, principalmente nas maturidades mais baixas.

Este resultado deverá colocar mais pressão sobre o banco central norte-americano na sua trajetória de aumento das taxas de juro. Embora muitos economistas tenham sugerido que estes dados serão o pico no atual ciclo inflacionário, fatores como a habitação mantêm as pressões sobre os preços elevadas durante mais tempo.

Por outro lado, o preço do petróleo tem vindo a cair nas últimas semanas, pelo que a expectativa é que a inflação nos EUA possa ter atingido o seu pico e passe a desacelerar, o que terá de ser confirmado nos próximos períodos.

Entretanto, o presidente dos EUA já reagiu, apontando que os números da inflação “estão “inaceitavelmente altos”, mas sublinhando que estes dados estão “desatualizados” perante a recente queda dos preços dos combustíveis. “A energia sozinha representou quase metade do aumento mensal da inflação. Os dados de hoje não refletem o impacto total de quase 30 dias de queda nos preços dos combustíveis”, sinalizou Joe Biden, em comunicado, acrescentando ainda que outras “commodities, como o trigo, caíram acentuadamente desde este relatório”.

Wall Street desliza com dados da inflação

As bolsas norte-americanas abriram a sessão desta quarta-feira em terreno negativo, numa altura em que os dados relativos à inflação nos EUA aumentam os receios de que poderão ser necessárias novas medidas da Fed para conter a inflação.

Neste contexto, o S&P 500 desvaloriza 1,35% para 3.767,22 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recua 1,21% para 30.605,85 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq perde 1,72% para 11.070,69 pontos.

Os dados divulgados esta quarta-feira aumentam os receios de que seja necessário um aperto da política monetária por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) para conter a inflação. “A inflação acima do esperado significa que a Fed terá que continuar a aumentar as taxas de juros”, adianta Dave Grecsek, analista da Apiriant, em declarações à Reuters.

Em junho, o banco central já havia aumentado a taxa em 0,75 pontos percentuais, para o intervalo entre 1,5% e 1,75%, a maior subida desde 1994. No final deste mês, está prevista uma nova reunião, sendo que à luz deste dados os analistas antecipam uma subida de 75 pontos de base.

(Notícia atualizada às 15h32 com o comunicado do presidente dos EUA)

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Euro atinge paridade: já vale o mesmo que um dólar

A moeda única tocou 0,9999 dólares depois da divulgação da inflação nos EUA em junho: 9,1%, acima do que era previsto. Recuperou ligeiramente desde esse momento.

Sob pressão no último ano, o euro atingiu esta quarta-feira a paridade contra o dólar, ao tocar 0,9999 dólares por breves instantes, algo que já não acontecia há duas décadas. Esse marco foi alcançado depois de ter sido divulgado que a inflação nos EUA atingiu 9,1% em junho, em termos homólogos — mais do que previam os economistas.

Na prática, quer dizer que um euro vale praticamente o mesmo do que um dólar. Desde o início do ano que a moeda única acumula uma desvalorização de cerca de 12% perante o que os analistas já descreveram de “tempestade perfeita”.

Depois de descer a linha de água, o euro recuperou ligeiramente e, de acordo com dados da Refinitiv, negoceia em torno de 1,0014 dólares. Para comparação, no início do ano um euro valia 1,1368 dólares.

Euro já está abaixo do dólar

Fonte: Reuters

Vários fatores têm contribuído para a depreciação do euro nos últimos meses, que não deverá ficar por aqui, com os analistas a falarem numa “tempestade perfeita” que se abate neste momento sobre a moeda partilhada na Zona Euro.

Desde logo, os investidores estão a pesar a margem cada vez mais reduzida para o Banco Central Europeu (BCE) subir as taxas de juro de forma mais acentuada para controlar a inflação, tal como tem feito a Reserva Federal americana (Fed). Taxas mais altas dão força à moeda. Porém, com a ameaça de recessão a pairar na Europa, sobretudo num contexto de alta dos preços da energia, o banco central fica com espaço mais estreito para aumentar as suas taxas.

O BCE já anunciou que vai subir as taxas de juro em 25 pontos base na reunião marcada para 21 de julho, naquela que será a primeira subida em mais de uma década. Contudo, a Fed já iniciou o ciclo de subidas em março e, desde então, as taxas já aumentaram em 1,5 pontos percentuais, o que tem contribuído para a força do dólar – ou para o enfraquecimento do euro, visto do lado de cá.

Além da ameaça de recessão, o BCE tem de ponderar outro fator quando determinar mais subidas: o impacto nos juros da dívida dos governos da Zona Euro, nomeadamente, o risco de fragmentação. Quando anunciou há um mês que ia começar a aumentar os juros este mês, as taxas da dívida italiana dispararam para níveis que assustaram as autoridades. Para travar a desconfiança, o banco central anunciou que vai criar uma ferramenta anti-fragmentação para conter o disparo dos chamados spreads – diferenciais dos juros da dívida entre os países.

Esse escudo deverá conhecer desenvolvimentos na reunião do conselho de governadores do BCE da próxima semana, mas já se conhecem alguns pormenores. Por exemplo, deverá estar associado a algum condicionalismo, isto é, para os países beneficiarem da sua proteção terão de assumir compromissos económicos.

Também se sabe que não há consenso em torno deste mecanismo, com os países frugais entre aqueles que já colocaram reservas.

O valor da moeda tem impactos significativos na economia. O euro mais fraco torna “mais caras” as compras que fazemos ao exterior, como, por exemplo, matérias-primas como o petróleo, que são geralmente cotadas em dólares nos mercados internacionais. Com um euro compramos menos de determinado bem cotado em dólares. Por outro lado, torna as exportações nacionais mais competitivas, pois, com um dólar mais forte, o comprador internacional adquire mais de determinado bem cotado em euros.

Mas os efeitos vão muito mais além do comércio. Países da Zona Euro com elevadas dívidas ficam numa posição mais fragilizada com um euro fraco contra o dólar, por exemplo.

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Comissão Europeia dá aval a 23 mil milhões para Portugal atrair investimento

  • Lusa
  • 13 Julho 2022

A Comissão Europeia anuncia na quinta-feira, no Fundão, um acordo com Portugal para os fundos da política de coesão e dos assuntos marítimos, pescas e aquicultura, de 23 mil milhões de euros.

A Comissão Europeia anuncia na quinta-feira, no Fundão, um acordo com Portugal para os fundos da política de coesão e dos assuntos marítimos, pescas e aquicultura, de 23 mil milhões de euros, visando atrair investimento para o país.

O anúncio será feito pela comissária europeia da Coesão e Reformas, a portuguesa Elisa Ferreira, que se desloca então ao Fundão para dar conta da aprovação deste acordo de parceria relativo aos fundos da política de coesão e ao fundo europeu dos assuntos marítimos, pescas e aquicultura, informou o executivo comunitário, num comunicado difundido esta quarta-feira.

Citada na nota, Elisa Ferreira indica estar “satisfeita por concluir o acordo de parceria com Portugal”, considerando que “abrirá novas oportunidades para investimentos da política de coesão destinados a desenvolver uma economia mais forte, mais diversificada e mais competitiva, melhorando ao mesmo tempo a coesão territorial, social e económica” do país.

Em junho passado, o Governo submeteu à Comissão Europeia a versão final do Acordo de Parceria Portugal 2030, após meses de diálogo e de negociações formais, segundo a informação divulgada na altura pelo executivo.

Em causa está o acesso por Portugal a 23 mil milhões do próximo quadro comunitário de apoio, que tem em conta verbas do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (11,5 mil milhões de euros), do Fundo Social Europeu (7,8 mil milhões de euros), do Fundo de Coesão (3,1 mil milhões de euros), do Fundo para uma Transição Justa (224 milhões de euros) e do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura (393 milhões de euros), de acordo com a nota do Governo.

O acordo, que foi aprovado em Conselho de Ministros em março passado após um período de consulta pública e depois submetido formalmente a Bruxelas, visa “impulsionar a transformação estrutural do país, uma transformação que se quer baseada na qualificação, na capacitação, na inovação e na transformação digital, na transição climática e na sustentabilidade, tendo presentes as dimensões de inclusão, igualdade e coesão territorial”, adiantou o executivo liderado por António Costa.

A ideia é que o dinheiro possa ser aplicado até 2029, somando-se aos 16.644 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência até 2026.

Na cerimónia de quinta-feira, participará também o primeiro-ministro, António Costa, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e o presidente da Câmara Municipal do Fundão, Paulo Fernandes.

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Airbnb vai colaborar com 20 destinos para atrair nómadas digitais. Lisboa é um deles

Lisboa figura junto a destinos como Ilhas Canárias, Bali, Caraíbas, Buenos Aires, Dubai ou Malta.

A Airbnb vai colaborar com um grupo restrito de 20 destinos em todo o mundo para tornar mais fácil viver e trabalhar a partir de qualquer lugar. Lisboa faz é um destes destinos, juntando-se às Ilhas Canárias, Bali, Caraíbas, entre outros. A plataforma de alojamento local irá destacar Lisboa entre a comunidade de nómadas digitais, não só pelo seu clima e localização geográfica, mas também pela sua vasta gama de serviços, redes de ligação de transportes, ofertas culturais e de lazer e variedade de opções de alojamento.

“Na sequência da pandemia, surgiu uma nova forma de conjugar vida profissional e viagens, com muitos trabalhadores a já não terem de estar presentes nos seus escritórios a tempo inteiro. Ao estabelecer parcerias com destinos como Lisboa e as Ilhas Canárias, queremos ajudar as pessoas a desfrutar desta flexibilidade e apoiar o regresso das viagens de uma forma segura e responsável, ao mesmo tempo que geramos novas oportunidades económicas para as comunidades locais e distribuímos talentos por todo o mundo”, afirma Mónica Casañas, diretora-geral da Airbnb marketing services, em comunicado.

Nos próximos meses, a Airbnb trabalhará em estreita colaboração com cada uma destas organizações para criar hubs de informação especializados para ajudar a destacar os melhores alojamentos locais para estadias de longa duração, bem como informação relevante sobre requisitos de entrada e políticas fiscais. A empresa irá também colaborar com os destinos em causa em campanhas de sensibilização que promovam um comportamento responsável entre os anfitriões e os nómadas digitais. Espera-se que estes hubs estejam operacionais até ao final do ano.

Os destinos que fazem parte deste programa variam de países inteiros a pequenas povoações e cidades pouco conhecidas, e foram selecionados com base no seu interesse em atrair nómadas digitais e nas suas políticas proativas para quem procura viver e trabalhar num local diferente.

Veja aqui a lista completa:

  • Baía de Tampa, EUA
  • Baixa Califórnia do Sul, México
  • Bali, Indonésia
  • Brindisi, Puglia, Itália
  • Buenos Aires, Argentina
  • Caraíbas
  • Cidade do Cabo, África do Sul
  • Cidade do México, México
  • Colômbia
  • Dubai, Emirados Árabes Unidos
  • França Rural
  • Friul-Veneza Júlia​, Itália
  • Ilhas Canárias, Espanha
  • Lisboa, Portugal
  • Malta
  • Palm Springs, EUA
  • Queensland, Austrália
  • Salzkammergut, Áustria
  • Tailândia
  • Tulsa, Oklahoma, EUA

Ainda no início do ano, a Airbnb apresentou a sua iniciativa para viver e trabalhar a partir de qualquer lugar, que tinha como objetivo identificar alguns dos destinos que oferecem as melhores condições para quem trabalha remotamente.

De acordo com alguns estudos e especialistas, a presença deste tipo de viajante, que permanece mais tempo no destino e se integra mais estreitamente com a realidade local, gera oportunidades económicas para as comunidades locais. Por isso mesmo, tornar esses destinos atrativos faz parte dos objetivos de alguns governos e organizações de promoção do turismo.

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Sporting anuncia Trincão por empréstimo com opção de compra de 7 milhões por 50% do passe

Sporting chegou a acordo com FC Barcelona sobre empréstimo de Francisco Trincão até ao final da época por três milhões de euros com opção de compra de sete milhões por metade do passe.

A Sporting SAD anunciou ter chegado a acordo com o FC Barcelona em relação ao empréstimo do jogador Francisco Trincão até ao final da época 2022/2023, pagando uma taxa de três milhões de euros, de acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)

O acordo inclui ainda a opção de aquisição permanente do internacional português e de 50% dos respetivos direitos económicos, por sete milhões de euros. Esta aquisição passa a ser de caráter obrigatório mediante a concretização das condições contratuais estabelecidas.

Caso a opção de compra venha a ser exercida pelos leões, o FC Barcelona irá manter o direito à recompra de Francisco Trincão, pelo valor de 20 milhões a 25 milhões, consoante o momento da aquisição.

O comunicado à CMVM acrescenta ainda que o valor do mecanismo de solidariedade será suportado pelos catalães. Já os encargos com serviços de intermediação correspondem a aproximadamente 9,6% do salário bruto anual do jogador português, estando estes condicionados à permanência de Trincão em cada época de vigência do contrato.

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Loures Inova assume nova identidade e valências

A incubadora vai receber projetos também de outros setores e manterá o trabalho especializado no agroalimentar, com a abertura de novas valências no complexo Foodlab

Loures Innovation Hub é a nova identidade do até agora Loures Inova – Centro de Negócios e Incubação sedeado no concelho de Loures.

A incubadora fez 5 anos de existência e ganhou uma nova orientação estratégica. Vai receber projetos de todos os setores e manterá o trabalho especializado no agroalimentar, com a abertura de novas valências do complexo Foodlab”, explica ao ECO Sónia Figueiredo, diretora executiva do Loures Innovation Hub.

O rebranding da marca coincide com o lançamento três novos espaços, o Kitchen, que pode ser usado como cozinha de teste de conceito, prova ou showcooking; por um espaço de produção industrial, o FoodLab, com 435 metros quadrados e duas linhas de produção alimentar; e o FoodMarket, uma loja com 100 metros quadrados e presença online, que pretende servir de montra aos projetos desenvolvidos.

“Aproveitámos a inserção de uma nova estratégia de ação para trabalhar o rebrading da marca que, em breve, viverá lado a lado com outras ‘logomarcas’ que corresponderão a novas áreas de negócio”, prossegue a responsável.

“A nova imagem transmite modernidade e centralidade. Tal como se lê no logo, pretendemos ser um hub inovador do empreendedorismo nacional e uma referência para a promoção de marcas nacionais agroalimentares”, justifica Sónia Figueiredo.

“Consolidar o trabalho desenvolvido no setor agroalimentar e sermos uma referência nacional no apoio à criação de novas marcas” é o objetivo, sendo o agora Loures Innovation Hub “a única incubadora no país com equipamento de produção disponível para apoio às startups agroalimentares que pretendam escalar o negócio para qualquer prateleira nacional ou internacionais (b2b)”.

O projeto agora lançado representa, por parte da Câmara Municipal de Loures, adianta a responsável, um investimento superior a 400 mil euros, que contou com 40% de financiamento do POR2020.

A nova imagem foi feita por alunas do 12 ano de Comunicação, da Escola Profissional de Salvaterra de Magos, em contexto de estágio curricular. Nestes primeiro 5 anos o Loures Inova apoio cerca de 45 marcas, “algumas já estão no mercado”.

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