Municípios têm projetos do PRR com atrasos irremediáveis

Tribunal de Contas critica o Sistema de Gestão de Informação do PRR por não refletir de forma completa, atual e precisa, os dados financeiros dos investimentos.

O Tribunal de Contas alerta que há vários projetos dos municípios, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que já não são compatíveis com as datas-limite definidas. Além de apontar “atrasos significativos em vários projetos”, a entidade liderada por Filipa Calvão denuncia “diversas falhas” na recolha de informações e de evidências relacionadas com a evolução dos investimentos.

Em diversos projetos analisados existem atrasos significativos na execução dos investimentos previstos e, em alguns casos, a sua conclusão já não se mostra compatível com as datas limite definidas no PRR”, escreve o Tribunal de Contas na auditoria cujos objetivos eram avaliar o papel da Administração Local na preparação e planeamento do PRR e identificar os investimentos aprovados, examinar a sua execução e conformidade dos procedimentos.

Em causa estão, por exemplos, as obras nos centros de saúde Batalha, Braga e Paços de Ferreira. Estes projetos foram candidatos em 2023, e por isso, já tinham um prazo de execução “mais apertado”, “exigindo procedimentos mais céleres”. No entanto, em outubro de 2024 a consignação da obra ainda não tinha ocorrido, frisou o tribunal, “estando já com atraso significativo face ao que estava previsto para início das obras”. “A execução plena dos investimentos já não se mostra compatível com os prazos contratualizados ou projetados em candidatura, havendo inclusivamente um sério risco de incumprimento da data limite de 30-06-2026”, acrescenta a auditoria. Em causa estão 17,55 milhões de euros do PRR, mas dos quais só foram pagos 2,75 milhões.

Tendo por base o tempo que se encontrava estimado para a realização das empreitadas das unidades de saúde de Paços de Ferreira e de Braga (18 e 20 meses, respetivamente), pode concluir-se que as mesmas não serão integralmente executadas até junho de 2026”, frisa o Tribunal de Contas.

Mas os municípios contestam. Paços de Ferreira, em sede de contraditório, disse que a obra que foi adjudicada tem um prazo de execução de 14 meses (quatro meses inferior ao anteriormente projetado), com início em abril de 2025 e conclusão prevista para junho de 2026, respeitando, assim, o prazo contratualizado. E a Batalha, segundo o do Portal Base, celebrou o contrato para a realização da empreitada a 11 de novembro de 2024, com um prazo de execução de 365 dias (12 meses), período inferior ao que foi projetado em candidatura (18 meses).

O tribunal sublinha, ainda que, “em nenhuma das seis operações em análise foram apresentadas, até 31-10-2024, faturas visando o reembolso de despesas, sendo os pagamentos efetuados apenas a título de adiantamento nos termos contratualmente fixados”. E, “nos cinco contratos de empreitada já celebrados, nos casos dos investimentos a executar pelo Município da Batalha e Paços de Ferreira o valor de adjudicação é superior ao estimado em candidatura”.

Para levar a cabo a auditoria, o tribunal pediu à estrutura de missão Recuperar Portugal uma listagem com todas as operações aprovadas até 15 de março de 2024, além de outros elementos e construiu uma amostra com 29 operações que envolvem 18 municípios e cinco freguesias) e dez beneficiários intermédios, aos quais solicitou informação, documentação e posteriores esclarecimentos.

Até 15 de março do ano passado tinham sido aprovados projetos locais no valor de 2,14 mil milhões de euros, equivalentes a 13% do total do PRR. Investimentos que se concentram, sobretudo, nas áreas da habitação, respostas sociais e infraestruturas.

Também no capítulo da habitação há riscos de incumprimento, nomeadamente no caso de Coimbra “atendendo ao período projetado para a execução da empreitada (20 meses), a execução já não se se mostra compatível com o cumprimento do prazo contratualizado, sendo grande o risco de ser ultrapassada a data limite do PRR”, diz o Tribunal de Contas, cuja amostra incluiu apenas três casos.

Matosinhos e Setúbal também registaram atrasos, mas sem risco de ultrapassar o limite definido pelo PRR. Mas há outros problemas identificados como adiantamentos pagos acima dos 25% previstos pelas regras (porque tiveram em conta o IVA que não é elegível); “não foram enviados ao IHRU os relatórios de progresso a prestar, de forma periódica, tempestiva e sistemática, informações acerca da evolução da execução dos investimentos”, embora o IHRU também não tenha definido um modelo a ser utilizado para esse fim, conforme decorria dos contratos celebrados; houve atrasos na publicação dos contratos no Portal Base; os cadernos de encargos para a contratação do projeto de execução não salvaguardam os objetivos climáticos/ambientais e consignação dos trabalhos físicos ocorreu para além de um ano após a notificação de aprovação de candidatura por parte do IHRU.

A auditoria além dos “atrasos significativos em vários projetos” aponta diversas falhas na “recolha de informações e de evidências relacionadas com a evolução dos investimentos”. E critica o Sistema de Gestão de Informação do PRR por “não refletir de forma completa, atual e precisa, os dados financeiros dos investimentos, assim como os contratos públicos associados”.

Na opinião do Tribunal de Contas, se tivesse sido criada uma ‘etiqueta única PRR’ para assegurar a sua identificação, isso facilitaria a transparência. “Para a maior parte dos casos analisados, este Sistema não disponibiliza, diretamente ou por ligação a outros sistemas de informação, documentação muito relevante para as atividades de avaliação, auditoria e controlo”, lê-se no documento.

A entidade liderada por Filipa Calvão aponta ainda o dedo ao facto de não ter sido feita “uma prévia análise dos sistemas de controlo interno das entidades pertencentes à Administração Local que se encontram a executar investimentos PRR” e no caso das freguesias, o tribunal entende que “não se comprovou que algumas” “tivessem capacidade técnica, administrativa e financeira e/ou um sistema de controlo interno adequado aos investimentos que estavam a executar”.

(Notícia em atualização)

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Verlingue uniformiza nome com rede italiana para reforçar presença de marca

  • ECO Seguros
  • 24 Junho 2025

A Verlingue irá implementar em Itália o plano estratégico Better Future 28, com a ambição de integrar o top 10 dos corretores de seguros no norte e centro de Itália até 2028.

Quase dois anos após ser adquirida pela Verlingue, a corretora Inser adota oficialmente o nome Verlingue em Itália. “Esta mudança de identidade representa um novo marco no desenvolvimento estratégico do Grupo Adelaïde, reforçando a sua ambição de se afirmar como o principal corretor de seguros familiar a nível europeu”, lê-se em comunicado avançado pela Verlingue.

Vincent Harel, CEO do Grupo Verlingue: “Esta mudança de nome simboliza muito mais do que uma evolução de marca: representa a nossa vontade de acelerar o desenvolvimento em Itália, capitalizando sobre a força do Grupo Verlingue e uma estratégia ambiciosa a longo prazo”.

A Inser foi fundada em 1979 em Trento e estabelecida no norte e centro de Itália, com oito escritórios e mais de 220 colaboradores. A Verlingue efetuou a aquisição maioritária da Inser em julho de 2023 e até esta alteração, atuava sob esta marca.

“A nova identidade Verlingue associada à assinatura ‘Proteggiamo Il Futuro’ (“Protegemos o Futuro”), reflete plenamente a sua integração num Grupo europeu e reforça o compromisso de continuar a servir os seus clientes com excelência, mantendo firmes as suas raízes italianas”, indica a corretora.

“Esta mudança de nome simboliza muito mais do que uma evolução de marca: representa a nossa vontade de acelerar o desenvolvimento em Itália, capitalizando sobre a força do Grupo Verlingue e uma estratégia ambiciosa a longo prazo”, destaca Vincent Harel, CEO do Grupo Verlingue. “Trata-se de uma oportunidade para unir as nossas equipas em torno de uma visão partilhada, reforçar a proximidade com os clientes italianos e consolidar a nossa posição como referência no setor”, remata.

A Verlingue irá implementar em Itália o plano estratégico Better Future 28, com a ambição de integrar o top 10 dos corretores de seguros no norte e centro de Itália até 2028.

A estratégia assenta em quatro pilares: crescimento orgânico nas zonas onde está estabelecida; crescimento externo com a aquisição de empresas “de elevado valor acrescentado” para ampliar a cobertura territorial; diversificação e especialização da oferta ao desenvolver competências-chave em áreas técnicas com “elevado potencial” como crédito, construção e garantias financeiras, por exemplo, estruturar o fundo de proteção mutualista e acelerar o desenvolvimento do setor affinity e reforçar parcerias em serviços complementares (jurídicos, gestão de sinistros, ESG) e; fortalecer a atratividade da marca Verlingue junto dos talentos, através de planos de desenvolvimento profissional, um ambiente de trabalho modernizado, tecnologias inovadoras e novas formas de organização.

“Estamos a traçar um caminho claro para afirmar a Verlingue em Itália como uma referência na corretagem de seguros, ao lado dos nossos Clientes empresariais. Os nossos investimentos, competências e cultura empresarial de origem familiar estão ao serviço de uma ambição forte: proteger as empresas italianas face a riscos cada vez mais complexos.”, afirma Pierpaolo Ruggeri, CEO da Verlingue em Itália.

O Grupo Adelaïde está em Portugal através da Verlingue, um dos maiores corretores de seguros nacionais e da Génération. Especializado em consultoria, mediação, distribuição e gestão de seguros, o grupo conta com 2.900 trabalhadores, 4,5 mil milhões em prémios emitidos e está presente em cinco países, França, Reino Unido, Suíça, Portugal e Itália.

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Comissão Europeia pede contributos para ajudar a proteger os media nas grandes plataformas

  • + M
  • 24 Junho 2025

A UE está a desenvolver um conjunto de orientações para que as grandes plataformas notifiquem os media quando planearem remover os seus conteúdos. Os contributos podem ser dados até dia 23 de julho.

A Comissão Europeia está a aberta a contributos para a definição do conjunto de orientações que está a desenvolver com o intuito de ajudar a proteger os media contra a remoção injustificada dos seus conteúdos de plataformas online.

Este conjunto de orientações pretende ajudar as plataformas a aplicar as salvaguardas específicas previstas no European Media Freedom Act. Isto tendo em conta que a partir de agosto de 2025, esta lei irá passar a exigir que as plataformas online de muito grande dimensão (mais de 45 milhões de utilizadores mensais) notifiquem os media quando planearem remover os seus conteúdos e expliquem os motivos dessa remoção. Os media terão depois 24 horas para responder a esse aviso.

“Na nossa era acelerada de smartphones e aplicativos, recorremos a plataformas online para ter acesso a informações e notícias. As práticas de moderação de conteúdo e os modelos de negócios das plataformas incentivam frequentemente à amplificação de conteúdo publicitário e à polarização. O papel social das organizações de media na divulgação de informações confiáveis ​​e na pluralidade de opiniões é cada vez mais importante. O European Media Freedom Act está a dotar as organizações de media com salvaguardas para proteger os seus conteúdos e preservar a sua supervisão editorial“, diz a vice-presidente executiva para a Soberania Tecnológica, Segurança e Democracia, Henna Virkkunen, citada em comunicado.

Já Michael McGrath, comissário da Democracia, Justiça, Estado de Direito e Proteção dos Consumidores, refere que com o European Media Freedom Act se está a “proteger os media online”. “Como atores fundamentais na preservação do pluralismo mediático e da integridade da informação, as organizações de media precisam ter maior controle sobre os seus conteúdos online“, acrescenta.

A Comissão Europeia recebe as sugestões e contributos até dia 23 de julho.

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Telles assessora o Grupo Ferpinta na compra de hotel no Funchal

A assessoria foi assegurada por uma equipa multidisciplinar da Telles liderada pelo managing partner Francisco Espregueira Mendes, sob coordenação do associado sénior José Maria Braga da Cruz.

A sociedade de advogados Telles assessorou a Fragor Imobiliária, empresa do Grupo Ferpinta, na aquisição de uma unidade hoteleira, no Funchal, à Relaxpélago. Em comunicado, a firma explica que a operação incluiu a compra do imóvel e do estabelecimento hoteleiro, que será “brevemente reaberto com a nova designação Vila Baleira Residence”.

A assessoria foi assegurada por uma equipa multidisciplinar liderada pelo managing partner Francisco Espregueira Mendes, sob coordenação do associado sénior José Maria Braga da Cruz. A operação contou ainda com a participação dos advogados Ana Moreira da Silva, Célia Neves Rodrigues, Francisca Cordeiro da Silva e Vera Matos Pereira.

“Com esta transação, o Grupo Ferpinta reforça o seu investimento estratégico no setor do turismo e na Região Autónoma da Madeira, passando a contar com duas unidades hoteleiras no Funchal e três em Porto Santo”, revela o escritório.

O Grupo Ferpinta é um dos maiores fabricantes ibéricos de tubos de aço e um dos principais players europeus no setor da metalomecânica. Com presença em mais de 50 países, tem vindo a diversificar estrategicamente o seu portefólio, com uma forte aposta no setor do turismo, especialmente na Região Autónoma da Madeira e em Moçambique, através da marca Vila Baleira Hotels & Resorts.

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Rádio Comercial contrata Inês Ramalho como brand manager

  • + M
  • 24 Junho 2025

A profissional, que vai integrar a equipa de Revenue Growth da Bauer Media Audio Portugal, será responsável por consolidar o posicionamento da Rádio Comercial.

A Rádio Comercial está a reforçar a aposta no fortalecimento estratégico da marca e na inovação das suas ações de comunicação e marketing com a contratação de Inês Ramalho, que assume a função de brand manager.

A profissional, que vai integrar a equipa de Revenue Growth da Bauer Media Audio Portugal, liderada por Rita Sobral, será responsável por consolidar o posicionamento da Rádio Comercial, garantindo que todos os pontos de contacto da marca com o público refletem a sua identidade “vibrante, próxima e inovadora”, avança a estação em comunicado.

Estou determinada a reforçar a ligação entre a marca e os seus ouvintes, através de campanhas relevantes que acompanhem a evolução do mercado e potenciem o crescimento da mesma”, aponta a profissional, que passou pela Unilever, onde desempenhou funções nas equipas globais de marcas como Lifebuoy e Knorr, nos escritórios de Roterdão.

Inês Ramalho, descreve a Bauer Media, participou no desenvolvimento e execução de campanhas de impacto internacional — como a colaboração com Cardi B, o relançamento de Lifebuoy no Reino Unido ou ativações de marca em África, Europa e Estados Unidos da América — liderando estratégias de comunicação, eventos e projetos de storytelling global.

“A Rádio Comercial é uma marca com uma energia e relevância únicas no panorama nacional. A Inês junta-se a nós com um perfil criativo, estratégico e global, que acreditamos ser essencial para levarmos a marca a novos patamares. Estamos muito entusiasmados por tê-la connosco”, afirma Rita Sobral, também citada em comunicado.

Licenciada e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade Católica Portuguesa, com intercâmbio académico nos EUA, a nova brand manager conta também com formações em Marketing Digital (Growth Tribe) e Estratégia em Inteligência Artificial para Negócios (MIT Sloan School of Management).

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Governo fixa quota mínima de 29% de energia renovável no setor dos transportes até 2030

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Junho 2025

Decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros estabelece metas específicas para os setores da indústria e dos transportes.

O Governo definiu que, até 2030, o setor dos transportes deve ter uma quota de energia proveniente de fontes renováveis de, pelo menos, 29%, ou reduzir a intensidade dos gases com efeito de estufa em, pelo menos, 14,5%.

As metas, de acordo com o decreto-lei publicado esta terça-feira em Diário da República, foram definidas mediante o estabelecido na Diretiva 2023/2413, do Parlamento Europeu e do Conselho, que data de 18 de outubro de 2023.

A diretiva europeia em causa indica também que Portugal deve “envidar esforços para aumentar a quota de fontes renováveis na quantidade de fontes de energia utilizadas para objetivos finais energéticos e não energéticos no setor industrial através de um aumento indicativo de, pelo menos, 1,6 pontos percentuais como média anual calculada para os períodos de 2021 a 2025 e de 2026 a 2030”.

Quanto aos biocombustíveis avançados e biogás, as metas definidas são de, pelo menos, 1% em 2025 e 5,5% em 2030, dos quais uma quota de 1 ponto percentual é de combustíveis renováveis de origem não biológica em 2030.

No setor dos transportes marítimos, em particular, a quota de combustíveis renováveis de origem não biológica na quantidade total de energia fornecida deve ser de, pelo menos, 1,2%.

As metas foram definidas no âmbito do quadro regulamentar para o hidrogénio renovável, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com o Executivo a estabelecer um prazo de seis meses para a sua implementação.

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Taxa de poupança das famílias desce ligeiramente para 12,4% no arranque do ano

Despesas de consumo final cresceram a um ritmo superior ao crescimento do rendimento disponível bruto, fazendo recuar a taxa de poupança das famílias de forma ligeira no primeiro trimestre do ano.

As famílias mantiveram praticamente o nível de poupança no arranque do ano. A taxa de poupança decresceu ligeiramente no primeiro trimestre, atingindo os 12,4% do rendimento disponível, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em relação ao final do ano passado, trata-se de uma descida de 0,1 pontos percentuais, quando a taxa de poupança se fixou nos 12,5%, segundo o INE.

Esta evolução reflete o facto de as despesas de consumo final (1,5%) terem aumentado a um ritmo superior ao rendimento bruto disponível (1,3%).

O INE lembra que as variáveis aqui apresentadas estão em termos nominais, ou seja, no caso do consumo final, significa que a evolução também foi influenciada pelo crescimento dos preços. “Em termos reais, o consumo final aumentou 0,9% no ano acabado no primeiro trimestre de 2025”, explica o gabinete de estatísticas.

O rendimento disponível bruto das famílias atingiu os 18,9 mil euros no primeiro trimestre, mais 1,1% em comparação com o trimestre anterior. As remunerações per capita atingiram os 13,2 mil euros, subindo 1,5% face ao trimestre anterior.

O INE destaca ainda o investimento das famílias, que corresponde sobretudo ao investimento em habitação. A Formação Bruta de Capital Fixo aumentou 2,8% nos três primeiros meses do ano, desacelerando em relação ao final do ano passado. A taxa de investimento — medida através do rácio entre a FBCF e o rendimento disponível — fixou-se nos 5,9%, mais 0,1 pontos percentuais do que no trimestre anterior.

(Notícia em atualização)

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Contas públicas arrancam o ano com excedente de 0,8%

Saldo positivo do setor das Administrações Públicas, em percentagem do PIB, fixou-se em 0,8% no ano terminado no primeiro trimestre de 2025, mais 0,1 p.p. que o observado no trimestre anterior.

As contas públicas registaram um excedente de 0,8% no primeiro trimestre do ano, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística. Representa um aumento de 0,1 pontos percentuais face ao trimestre anterior. O saldo apresentado é em contabilidade nacional (ótica de compromisso), ou seja, a que releva para as regras europeias.

“O saldo positivo do setor das Administrações Públicas, em percentagem do PIB, fixou-se em 0,8% no ano terminado no primeiro trimestre de 2025, mais 0,1 p.p. que o observado no trimestre anterior”, escreve o INE. Este excedente resulta “um aumento da receita (1,6%) superior ao aumento da despesa (1,4%)”. Todas as categorias de receita aumentaram, assim como as de despesa, com exceção dos ‘subsídios’.

Em comunicado enviado após serem conhecidos os dados do INE, as Finanças salientam que “este valor reforça a confiança na execução orçamental de 2025, nos objetivos estabelecidos pelo Governo para o saldo orçamental e para a redução da dívida pública este ano”.

A evolução da despesa resultou de um aumento de 1,2% da despesa corrente e de 3,9% da despesa de capital, precisa o INE, acrescentando que “a variação positiva da despesa corrente traduz crescimentos de todas as suas componentes, à exceção dos subsídios (decréscimo de 19,6%), destacando-se o aumento de 3,6% da outra despesa corrente, de 1,9% das despesas com pessoal e de 1,5% dos encargos com juros. Já a despesa corrente primária, que exclui a componente de juros pagos, aumentou 1,1% no ano terminado no primeiro trimestre. E o aumento da despesa de capital resultou do crescimento das duas componentes: a outra despesa de capital aumentou 7,3% e o investimento 3,0%.

Considerando os valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das Administrações Públicas no primeiro trimestre de 2025 atingiu 125 milhões de euros, correspondendo a 0,2% do PIB, o que compara com -0,4% no período homólogo. Face ao mesmo período do ano anterior, verificou-se um aumento de 7,8% da receita e de 6,4% da despesa”, acrescenta.

O INE detalha que, por componentes da despesa, se registou “um crescimento de 5,2% da despesa corrente, em resultado do aumento da outra despesa corrente (18,1%), das despesas com pessoal (8,6%), dos encargos com juros (6%), dos encargos com prestações sociais (5,5%) e do consumo intermédio (5,1%), enquanto os subsídios diminuíram 58,7%. A diminuição dos subsídios está relacionada com o efeito de base devido ao registo, no primeiro trimestre de 2024, da alocação adicional de verbas ao Sistema Elétrico Nacional (SEN) para redução das tarifas de eletricidade, por parte do Fundo Ambiental”. Já a despesa corrente primária, que exclui os juros pagos, aumentou 5,1%.

No capítulo das receitas, o crescimento de 7,2% da receita corrente traduz aumentos em todas as suas componentes, com destaque para a variação de 22,4% na outra receita corrente e de 7,9% e 7,7% na receita com contribuições sociais e vendas, respetivamente. “O crescimento de 44% na receita de capital refletiu, em larga medida, o aumento de receita do Plano de Recuperação e Resiliência”, explica o INE.

“A receita total continuou a subir acima do orçamentado, sobretudo devido ao forte crescimento do IVA, em resultado de uma diminuição significativa dos reembolsos, mas agora também do IRS”, sublinhou o Fórum para a Competitividade na sua última nota de conjuntura. No documento assinado pelo economista Pedro Braz Teixeira era ainda frisado que também a despesa total “está abaixo do projetado (sobretudo nos juros), com exceção da despesa com pessoal”, sendo que o investimento público “também está a crescer menos do que o previsto na meta anual, em especial o referente ao SNS”.

Na comparação do primeiro trimestre de 2024 e de 2025, houve uma melhoria do saldo em contabilidade nacional, aquela que interessa a Bruxelas, mas que é ainda mais expressiva no saldo em contabilidade pública, que é publicado mensalmente pela DGO, numa ótica de caixa e que permite antever a evolução das contas públicas.

Em contabilidade nacional, o saldo das administrações públicas passou de -0,4% do PIB no primeiro trimestre de 2024 para 0,2% no mesmo trimestre de 2025. Uma melhoria que pode ser explicada pelo “valor das injeções de capital e assunção de dívidas no primeiro trimestre deste ano ter sido, na sua totalidade, destinado a entidades do setor das Administrações Públicas, sem impacto no saldo agregado”, explica o INE.

O INE sublinha ainda que, “devido às medidas de pagamento fracionado de impostos, foi feito um ajustamento na receita de impostos sobre a produção e importação no período em que se gerou a obrigação de pagamento”.

Apesar do impulso dado pelo excedente de 0,7% do PIB alcançado em 2024, “em 2025, as medidas de política legisladas em 2024 e as pensões, deverão continuar a pressionar em baixa o desempenho orçamental, somando-se a aceleração na implementação do PRR, com um agravamento previsional de 569 milhões de euros dos encargos com o seu financiamento”, alertou a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), no relatório de abril.

Para o conjunto do ano, o Governo a previsão de registar num excedente de 0,3% do PIB. O cenário internacional é adverso, mas o ministro das Finanças, no Parlamento, na discussão do Programa do Governo, recordou que o Governo da AD “superou as expectativas” no ano passado, ao alcançar um excedente de 0,7%, “mais do triplo que o Governo anterior tinha previsto”. Joaquim Miranda Sarmento rejeita assim acompanhar as várias instituições que acompanham as contas públicas portuguesas que projetam um regresso aos défices orçamentais este ano ou no próximo.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Euribor desce a três meses para menos de 2% e sobe a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 24 Junho 2025

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa tiveram comportamentos diferentes. A Euribor desceu no prazo a três meses, mas subiu a seis e 12 meses.

As Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, tiveram comportamentos diferentes esta terça-feira. A taxa desceu a três meses para menos de 2% e subiu a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira.

  • A taxa Euribor a seis meses avançou para 2,041%, mais 0,005 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou para 2,110%, mais 0,017 pontos do que na segunda-feira.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses caiu para 1,997%, menos 0,034 pontos.

Em maio, as médias mensais da Euribor voltaram a cair nos três prazos, menos intensamente do que nos meses anteriores e mais fortemente no prazo mais curto (três meses).

A média da Euribor em maio desceu 0,162 pontos para 2,087% a três meses, 0,086 pontos para 2,116% a seis meses e 0,062 pontos para 2,081% a 12 meses.

Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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WPP Media reduz previsão do crescimento do investimento publicitário em 2025 para 6%

A revisão da WPP Media traduz uma diminuição de 1,7 pontos percentuais em relação à sua última previsão. O investimento publicitário global em 2025 deve assim cifrar-se 1,08 biliões de dólares.

A WPP Media reviu em baixa as suas previsões em relação à evolução do investimento publicitário global para este ano. Antecipa agora um crescimento do investimento na ordem dos 6%, o que traduz uma diminuição de 1,7 pontos percentuais em relação à sua última previsão, em dezembro de 2024.

Este recuo deve-se às “interrupções no comércio global” e às “contínuas pressões da desglobalização“, que acabam por afetar o investimento feito em publicidade, indica a WPP Media, que substituiu recentemente o GroupM como empresa global de meios. A WPP Media prevê então que a receita global com publicidade atinja os 1,08 biliões de dólares (que compara com os 1,1 biliões anteriormente antecipados) em 2025, e projeta um crescimento de 6,1% para 2026.

A companhia destaca que o digital continua a dominar o ecossistema publicitário, devendo a publicidade puramente digital ser responsável por 73,2% do investimento global em anúncios em 2025. Se incluir algumas extensões digitais como streaming de televisão, digital out-of-home (DOOH) e impressão digital, esta percentagem sobe para 81,6%.

Já o retail media é um dos segmentos com maior crescimento, com a WPP Media a projetar que este atinja os 169,6 mil milhões de dólares a nível global este ano, número que deve crescer para 252,1 mil milhões até 2030, passando a representar 18% de toda a receita publicitária no final da década.

A WPP Media prevê ainda que, em 2025, mais da metade da receita de publicidade conseguida através conteúdos gerados por utilizadores venha de plataformas como TikTok, YouTube, Kuaishou ou Instagram, devendo a receita deste tipo de conteúdos atingir 184,9 mil milhões de dólares este ano. Este número revela um aumento de 20% em relação ao ano passado. A expectativa é que este valor duplique até 2030, altura em que se deverá cifrar em 376,6 mil milhões.

Já a televisão (incluindo streaming) deve crescer este ano de forma conservadora, na ordem de 1%, para 162,5 mil milhões. O streaming em televisão contribui para este bolo com 41,8 mil milhões, prevendo-se que o mesmo cresça para 71,9 mil milhões até 2030.

Enquanto o investimento em publicidade out-of-home (OOH) permanece estável, com o out-of-home digital (DOOH) a representar 41% do mercado de outdoor, avaliado em 52 mil milhões este ano, a publicidade impressa continua em declínio. A previsão é que o investimento publicitário em imprensa caia 3,1% este ano para 45,5 mil milhões.

Já a publicidade em áudio também permanece estável em 26,5 mil milhões de dólares, com o crescimento no streaming a compensar um declínio de 1,7% nos formatos convencionais. O investimento publicitário em search, por seu turno, deve crescer 7,3%, para 226,2 mil milhões este ano.

Entre os maiores mercados publicitários, e em termos de crescimento do investimento, destaca-se o Brasil, que deve crescer na ordem dos 11,9%, seguindo-se a Índia, cujo investimento deve avançar 8,4% este ano.

Com uma previsão de crescimento de 5,6%, os EUA continuam a ser o maior mercado publicitário devendo o investimento alcançar os 404,7 mil milhões de dólares. Entre os maiores mercados, segue-se a China (que deve crescer 6,8% para 221,6 mil milhões) e o Reino Unido (6,5%, para 55 mil milhões).

Embora mais otimista que a WPP Media, também a WARC (World Advertising Research Center), em abril, reviu em baixa as suas previsões em relação à evolução do investimento publicitário a nível global para este ano, apontando para um crescimento global na ordem dos 6,7%, num recuo de quase um ponto percentual em relação às previsões que tinha avançado em novembro de 2024 (7,6%).

A nova análise, que à data ainda não acomodava as tarifas de Donald Trump, evidenciava que o mercado publicitário global pudesse crescer 6,7% este ano, — atingindo os 1,15 biliões — e 6,3% até 2026, o que representa, respetivamente, uma queda de 0,9 e 0,7 pontos percentuais em comparação com as previsões que tinha feito cinco meses antes e que traduz uma perda de quase 20 mil milhões de dólares em dois anos.

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Cessar-fogo em risco. Israel ordena resposta firme após disparo de mísseis pelo Irão

Ministro da Defesa israelita, Israel Katz, ordenou às Forças Armadas do país que respondessem com firmeza ao que chamou de violação do cessar-fogo por parte do Irão.

Israel concordou com a proposta do Presidente norte-americano, Donald Trump, de cessar-fogo com o Irão, avançou o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em comunicado, esta terça-feira. Mas o Irão sublinha que não há um acordo formal e o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, ordenou às Forças Armadas do país que respondessem com firmeza ao que chamou de violação do cessar-fogo por parte do Irão, depois do disparo de mísseis esta manhã.

Trump, através das redes sociais apelou a ambas as partes para cumprirem o cessar-fogo que teve um efeito de alívio imediato nos mercados com as bolsas em alta, o petróleo em queda, assim como o gás, o ouro e a prata.

Trump afirmou na terça-feira que estava em vigor um cessar-fogo entre Israel e o Irão e apelou a ambos os países para não o violarem. “O CESSAR-FOGO ESTÁ AGORA EM VIGOR. POR FAVOR, NÃO O VIOLEM!”, escreveu em maiúsculas, como é frequente, o Chefe de Estado norte-americano na sua plataforma, Truth Social.

Trump tinha dito anteriormente através da mesma rede social que as tréguas seriam introduzidas gradualmente ao longo de um período de 24 horas, com o Irão a suspender inicialmente todas as operações antes de Israel fazer o mesmo 12 horas depois.

“PARABÉNS A TODOS! Foi plenamente acordado entre Israel e o Irão que haverá um CESSAR-FOGO completo e total (daqui a aproximadamente seis horas, quando Israel e o Irão tiverem acalmado e concluído as suas missões finais em curso!), durante 12 horas, altura em que a guerra será considerada TERMINADA!”, afirmou Trump, na rede social Truth.

Israel começou o dia a “agradecer ao Presidente Trump e aos Estados Unidos pelo seu apoio à defesa e pela sua participação na eliminação da ameaça nuclear iraniana”. Em comunicado, o Governo de Benjamin Nethanyahu sublinhou que foi alcançado o objetivo de eliminar a ameaça nuclear e de mísseis balísticos de Teerão. “Perante o alcance dos objetivos da operação, e em total coordenação com o Presidente Trump, Israel concordou com a proposta do presidente para um cessar-fogo mútuo”, acrescentou o comunicado, citado pela Reuters, que prometia responder com firmeza a qualquer violação do cessar-fogo.

Mas o Irão lançou vagas de mísseis, que, segundo o serviço de ambulâncias israelita, mataram pelo menos quatro pessoas, o que imediatamente foi considerada uma violação do cessar-fogo.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, ordenou às Forças Armadas que respondessem com firmeza ao que chamou de violação do cessar-fogo com Israel por parte do Irão, já que foi detetado o lançamento de mísseis do Irão em direção a Israel. Katz afirmou que as Forças Armadas tinham recebido instruções para realizar operações de alta intensidade contra alvos em Teerão.

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araqchi, disse que não houve acordo de cessar-fogo formal, mas condicionou a interrupção dos ataques à suspensão das hostilidades israelitas. Num novo post, poucos minutos depois, confirmou que às 4h00 de Teerão iriam aceitar uma trégua. Mas, entretanto, Israel diz que há mísseis iranianos a caminho do seu território.

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Resultado líquido da ADSE cai 16% com gastos das autarquias

  • ECO
  • 24 Junho 2025

Resultado líquido de 134 milhões de euros em 2024 foi o mais baixo em cinco anos, devido à ADSE ter passado a assumir os custos dos cerca de 230 mil funcionários das autarquias.

O resultado líquido da ADSE em 2024 recuou 16,4% face ao ano anterior, para 134,3 milhões de euros, o valor mais baixo em cinco anos, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). Segundo o Instituto Público, esta diminuição é “essencialmente explicada” com o facto de a ADSE ter passado a assumir a “responsabilidade financeira pelos cuidados de saúde” de cerca de 230 mil funcionários das autarquias nesse ano.

De acordo com o relatório de atividades da ADSE referente a 2024, essa mudança levou, por um lado, a “um menor rendimento com a receita de reembolsos e capitação“, e, por outro, a “uma maior pressão do lado dos gastos com regime convencionado (+37,5 milhões de euros, ou +8%) e regime livre (+30,3 milhões de euros, ou +17%)”.

Além disso, verificou-se uma quebra de 73% nos proveitos de reembolsos, que estarão relacionados com os custos das autarquias a nível do regime convencionado. Contudo, a receita de descontos de trabalhadores e aposentados, que é de longe a mais significativa, também subiu 8,5%, para 823,5 milhões de euros.

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