5ª Conferência ECOseguros já tem programa completo

  • ECO Seguros
  • 24 Outubro 2024

Dia 30 de outubro no CCB em Lisboa será o dia e local da 5ª Conferência ECOseguros e o momento anual de reunir os profissionais dos seguros em torno das novidades. As inscrições ainda estão abertas.

A 5ª Conferência ECOseguros com o tema geral “Os seguros como parceiros do crescimento económico e da proteção social” tem lugar na próxima quarta-feira, dia 30 de outubro, em Lisboa, no Centro Cultural de Belém.

Até ao encerramento por João Silva Lopes, secretário de Estado do Tesouro e Finanças, que fará uma intervenção dirigida aos profissionais de seguros na 5ª Conferência ECOseguros, a Conferência será ponto de encontro de todo o setor segurador em Lisboa perspetivando os grandes assuntos que serão atuais nos próximos meses e anos.

Com a EY, a consultora de topo no setor segurador e parceira do ECOseguros desde o nosso início em 2019, temos conseguido acompanhar a evolução do universo em que se movem as companhias e prever o seu futuro em cada uma das quatro conferências anuais que já realizámos.

Assim, a 5ª Conferência volta a ser um momento único para ouvir as grandes tendências e entender as melhores práticas em toda a cadeia de valor do setor segurador. Da distribuição, corretores e mediadores, aos fundamentais aspetos tecnológicos e como estar a par das suas novas utilidades e, claro, receber inputs das seguradoras de todas as dimensões e vocações que operam em Portugal.

Daí que, com o suporte das empresas que nos apoiam, a presença do público profissional ser gratuita e pode ser confirmada aqui.

O programa tem início às 9h15 abrindo com uma intervenção de Carla Sá Pereira, Partner, Insurance, Consulting Financial Service EY, abrangendo as perspetivas económicas e para os seguros do ano 2025.

“O que podem fazer as seguradoras para ajudar a mediação a minorar gaps de proteção” será o segundo painel com moderação de Filipe Charters de Azevedo, CEO da Safe-Crop e tendo como oradores já confirmados João Barbosa, Chief Marketing Officer RandTech Computing, Ricardo Azevedo, Diretor Técnico Innovarisk e José Miguel Costa, especialista em Seguros do Eurobic Abanca.

De seguida, Ana Pina, Head of Digital Health do Grupo Future Healthcare – Future Healthcare Virtual Clinic vai partilhar as suas reflexões sobre “Transformar riscos em oportunidades: O valor no seguimento anual em saúde digital”.

Depois de um coffee break, será a vez das corretoras de seguros colocarem em perspetiva 2025 sublinhando “A valorização da consultoria em ambiente de riscos cada vez mais complexos”. Vão participar no painel Mário Vinhas, COO da MDS Portugal, Miguel Costa Duarte, presidente do Conselho de Administração da Costa Duarte – Corretor de Seguros e Paula Serra, Diretora Comercial da Universalis/Acrisure.

A sessão da manhã será concluída com o tema “Como se poderá ir para além dos seguros obrigatórios”, envolvendo a abordagem ao setor das seguradoras Não Vida, contando com as presenças de João Miguel Gomes, Insurance Senior Manager da NTT DATA Portugal, de Luis Malcato, Executive Board Member da Azuaga Seguros e de Pablo Alonso, Diretor-Geral na consultora Alvarez & Marsal.

Para assegurar a sua presença, inscreva-se aqui.

A sessão da tarde terá início às 15h com a abordagem aos “Seguros de vida: Longevidade, sustentabilidade e oportunidades”. Serão participantes Gonçalo Castro Pereira, Vice-presidente da Gamalife, Marta Graça Ferreira, Presidente da Real Vida, Isabel Castelo Branco, CEO BPI Vida e Pensões e Luiz Ferraz, CEO da Prévoir Vie.

Logo após este painel o tema será “A integração de Sistemas como Enabler da Mediação de Seguros”, desenvolvido por Leandro Fernandes, CEO da lluni.

João Veiga, Fundador e CEO da Elysian Consulting, será moderador ativo no debate “Tecnologia: Impacto da inteligência artificial na cadeia de valor do setor segurador” que contará com as participações de João Araújo, Diretor de Plataformas e Canais Digitais NacionalGest, de João Pedro Borges, Presidente do Conselho de Administração Executivo da CA Seguros, de José Lino Ferreira, Marketing & Commercial Operations da MPM e de Pedro Mata, Administrador da Caravela.

Pelas 16h45 terá início o painel “Seguros de saúde: Como compensar o custo do sucesso” que vai contar com a presença de Rui Leão Martinho, Chairman da novíssima operadora Mútua Portuguesa de Seguros, de Filipe Martins, recém-nomeado administrador da Multicare, de Ricardo Raminhos, administrador executivo da Mgen e de Teresa Xavier, Head of Corporate Business Portugal – Grupo Future Healthcare.

Logo após e ainda no campo da saúde, será abordado “O futuro dos seguros de saúde: Transformação digital focada no cliente e na eficiência”. Será um momento de inovação partilhado por André Piolty Esteves, Insurance Director da NTT DATA Portugal.

Pelas 17h45 vai decorrer o painel “Riscos e investimentos: Quais as estratégias de médio prazo para as seguradoras europeias” com a participação de José Galamba de Oliveira, Presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), Luis Menezes, CEO do Grupo Ageas Portugal, João Barata, CIO da Generali Tranquilidade e Maria João Sales Luís, Administradora da Fidelidade.

A 5ª Conferência será encerrada com uma intervenção do Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, João Silva Lopes.

Empresas que apoiam a Conferência

A 5ª Conferência ECOseguros é possível devido ao apoio recebido de importantes protagonistas do setor segurador, permitindo o acesso gratuito aos profissionais inscritos, o que é possível aqui.

As companhias de seguros apoiantes são a Ageas Seguros, Allianz, Azuaga, BPI Vida e Pensões, Caravela, CA Seguros, Fidelidade, GamaLife, Generali Tranquilidade, Mgen, Mútua Saúde, Prévoir e Real Vida.

Entre as corretoras e mediadoras de seguros que apoiam a 5ª Conferência estão a Innovarisk Seguros, MDS, NacionalGest e Universalis/Acrisure.

Entre as tecnológicas estão Cleva, lluni, MPM e RandTech Computing.

Entre protagonistas especiais na área dos seguros estão Broseta – Advogados, EY, Future HealthCare e NTT Data.

Inscreva-se para participar aqui.

Mantenha-se informado no site dedicado à 5ª Conferência ECOseguros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Iniciativa Liberal anuncia voto contra a proposta do Governo na generalidade

  • Lusa
  • 24 Outubro 2024

Rui Rocha disse estar perante uma proposta “dececionante” com “a marca do PS”, sem visão reformista.

O presidente da Iniciativa Liberal (IL) anunciou esta quinta-feira que o seu partido vai votar contra a proposta de Orçamento para 2025, na generalidade, alegando ausência de visão reformista e não alinhamento com o programa eleitoral da AD.

Este sentido de voto foi anunciado por Rui Rocha na Assembleia da República, em conferência de imprensa, afirmando que a IL está a ser coerente com as suas posições e que esta decisão “foi pacífica” dentro do partido e “unânime” dentro do Grupo Parlamentar. Interrogado se a IL admite reverter este sentido de voto na votação final global do Orçamento, após a fase de especialidade, Rui Rocha disse não querer ser definitivo mas adiantou ter “enormíssimas dúvidas” de que isso seja possível.

“Perguntam-me se acredito numa alteração qualitativa e objetiva deste documento orçamental para que a IL, que agora vota contra, venha no futuro a votar de modo diferente. Não quero ser definitivo relativamente a isso, mas tenho enormes dúvidas de que isso seja possível, até pela composição parlamentar que temos atualmente”, respondeu.

De acordo com o líder da IL, o seu partido “percebeu que está perante um PSD completamente encostado neste momento à visão do PS”. Ainda em relação ao posicionamento da IL em votação final global, Rui Rocha foi depois mais longe dizendo que tem “enormíssimas, demasiadas dúvidas” de que seja possível alterar o voto contra.

A opção pelo voto contra “é o caminho que intuímos, não porque não estejamos disponíveis com responsabilidade a apresentar propostas e a discuti-las [na fase de especialidade]”, acrescentou. Perante os jornalistas, Rui Rocha admitiu que a IL votaria de outra forma a proposta de Orçamento do Governo PSD/CDS “se incorporasse uma visão reformista do país, uma visão liberal, e se incorporasse uma visão alinhada com o programa eleitoral que a AD apresentou ao país”.

“Mas esta é uma proposta de Orçamento que poderia ter sido apresentada pelo PS. A IL vota contra porque, obviamente, não interessa tanto quem assina o documento, o que interessa é o sentido que o documento apresenta”, justificou. Rui Rocha considerou que a decisão de votar contra o primeiro Orçamento apresentado pelo executivo liderado por Luís Montenegro “foi pacífica” dentro do seu partido.

“Foi, aliás, do ponto de vista da decisão em si, muito rápida. Foi uma decisão unânime dentro do Grupo Parlamentar. Penso que traduz bem o entendimento de que precisamos de mudança, de reformas e de pôr o país a crescer”, advogou. Rui Rocha prometeu, depois, que, durante a fase de especialidade de apreciação da proposta orçamental, “a IL continuará a seguir um caminho de responsabilidade”.

“Vamos dizer que há outro caminho. Na especialidade, continuaremos a apresentar as nossas propostas e a discuti-las. Ao longo deste período – lembro até que havia quem estivesse a discutir novelas e agendas – estivemos a apresentar propostas. Nós apresentámos perto de 40 propostas”, assinalou.

A proposta do Governo de Orçamento de Estado para 2025 vai começar a ser debatida na Assembleia da República, na generalidade, no próximo dia 30, estando o encerramento da discussão e votação previstas para o dia seguinte, 31.

Logo que a proposta de Orçamento foi apresentada pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, no passado dia 10, o presidente da IL afastou a possibilidade de aprovação e afirmou que os órgãos do seu partido iriam decidir entre as opções do voto contra ou da abstenção.

Rui Rocha disse então estar perante uma proposta “dececionante” com “a marca do PS” – partido que já anunciou que a irá viabilizar através da abstenção.

(Notícia atualizada às 15h41)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novidades na gestão de topo da Verlingue Portugal

  • ECO Seguros
  • 24 Outubro 2024

A nova comissão executiva da corretora supervisionará o novo plano estratégico chamado 'Better Future 28' apresentado em julho e desenhado pela nova CEO. Saiba quem são aqui.

A Verlingue Portugal apresentou a nova Comissão Executiva liderada pela CEO Luíza Fragoso Teodoro às suas equipas de Lisboa, Porto e Portimão, reunidas no offsite Culturama na semana passada, anunciou a corretora em comunicado.

A nova equipa: Sofia Melo Mendes, chief of communication marketing & ESG, Luiza Fragoso Teodoro, CEO da Verlingue Portugal, , Tiago Corrêa Figueira, chief commercial officer, Rui Monteiro, agora chief financial officer e Ricardo Santos, chief of placement & claims
  • A CEO Luíza Fragoso Teodoro lidera a Comissão Executiva, iniciou a sua atividade profissional no Grupo Champalimaud e em 2018 assumiu a liderança do canal de agentes independentes e corretores da MetLife Portugal, tendo, em 2020, integrado o Comité de Gestão Ibérico da seguradora, como responsável pela gestão e liderança do canal de agentes e corretores no mercado ibérico;
  • O novo chief commercial officer, Tiago Corrêa Figueira, está há 35 anos no setor segurador. Esteve no projeto que deu origem à Luso Atlântica. Esteve encarregue da área due dilligence e análise de necessidades dos novos clientes e como gestor de clientes, lidera, ainda hoje, a conceção e negociação de todo o programa de seguros e a negociação dos clientes com as seguradoras e resseguradoras. Foi Diretor na Luso Atlântica e manteve uma relação próxima com as seguradoras na área de subscrição de risco, na área comercial e na área de sinistros. Após a aquisição por parte da Verlingue, em 2021, assumiu a função de diretor-geral.
  • Ricardo Santos assume o cargo de chief of placement & claims. Iniciou a sua carreira na Fidelidade em 1987 e em 1994 assumiu o cargo de diretor técnico da Rolling Huding Hall, do grupo AON. Esteve também nos quadros da Marsh no departamento de gestão de risco, tendo regressado à Aon em 2004. Exerceu as funções de chief broking officer, tendo também acumulado as funções de diretor-geral adjunto, até 2015, ano em que foi convidado a fazer parte dos quadros da Luso Atlântica. Após a aquisição por parte da Verlingue, em 2021, assumiu a função de diretor-geral.
  • Rui Monteiro, agora chief financial officer, iniciou a sua atividade profissional em 1992 no Banco Português do Atlântico. Participou na transformação das plataformas contabilísticas e de software do Banco Comercial de Macau para o Banco Expresso Atlântico. Como quadro do Banco Comercial Português, em 2021 assume a função de Diretor Financeiro das corretoras de seguros do Grupo BCP. De seguida, integrou os quadros da Solução -Corretores de Seguros, S.A, onde esteve 5 anos e, em 2009, foi convidado a pertencer aos quadros da Luso Atlântica como Diretor Financeiro. Desempenhou funções como administrador de 2016 a 2020 e, após a aquisição por parte da Verlingue, em 2021, assumiu a função de Diretor Geral.
  • O cargo de chief of communication marketing & ESG é ocupado por Sofia Melo Mendes. A diretora integrou a Verlingue Portugal há dois anos para fundar o departamento de comunicação, marketing e sustentabilidade, após ter estado cerca de 5 anos no departamento de comunicação do Grupo BNP Paribas, onde co-liderou o patrocinio oficial do Rock in Rio Lisboa. Este ano, conquistou o 2.º lugar na categoria de Relações Públicas na competição Young Lions Portugal. Este ano, assumiu a responsabilidade internacional de ESG do Grupo Verlingue, tendo como principal missão coordenar a estratégia de sustentabilidade de todas as filiais onde a Verlingue está presente, ou seja, Portugal, França, Suíça, Reino Unido e Itália.

“A atual estrutura organizacional vem responder às exigentes necessidades de desenvolvimento de novo negócio, sem prejuízo da gestão de excelência do nosso portfolio.”, assinala a CEO da Verlingue Portugal. Luiza Fragoso Teodoro indica que “No topo das prioridades está o investimento em duas áreas centrais para a nossa
diferenciação no mercado: Tecnologia e Talento.”.

Importa notar que esta será a equipa que supervisionará o novo plano estratégico chamado ‘Better Future 28’ apresentado em julho e desenhado pela CEO. O plano visa duplicar o volume de negócios do Grupo até 2028, atingindo 800 milhões de euros, composto por 4 eixos estratégicos: Crescimento orgânico e externo,
Desenvolvimento o capital humano, Inovação tecnológica e Impacto positivo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Luís Montenegro com exposição televisiva reforçada em setembro

  • + M
  • 24 Outubro 2024

Marcelo Rebelo de Sousa e Pedro Nuno Santos foram as outras personalidades que mais apareceram na televisão em setembro. André Ventura e Mariana Mortágua fecham o top cinco.

Luís Montenegro reforçou a sua posição enquanto líder da exposição mediática na televisão em setembro. Durante o nono mês do ano, o primeiro-ministro protagonizou 174 notícias num total de 9 horas e 2 minutos de duração, não ficando muito longe de duplicar os números de agosto (99 notícias, com 4h38 de duração).

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aparece na segunda posição, ao protagonizar 154 notícias com 7 horas e 41 minutos de duração nos telejornais dos quatro canais generalistas em sinal aberto, enquanto Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS é terceiro depois de intervir na primeira pessoa em 120 notícias de 5 horas e 31 minutos de duração.

André Ventura, líder do Chega, segurou a quarta posição com 103 notícias de 4 horas e 28 minutos de duração, enquanto Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda, entrou para o ranking diretamente para a quinta posição, ao protagonizar 85 notícias com 3 horas e 29 minutos de duração. Os dados são do serviço Telenews, da MediaMonitor (Grupo Marktest).

Na lista dos 10 nomes que mais figuraram nas notícias em setembro segue-se Fernando Alexandre, ministro da Educação (2 horas e 34 minutos), Paulo Raimundo, secretário geral do PCP (2 horas e 14 minutos), António Leitão Amaro, ministro da Presidência (1 hora e 52 minutos), Rita Júdice, ministra da Justiça (1 hora e 40 minutos) e Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal (1 hora e 39 minutos).

A análise foi feita, de acordo com dados da Telenews, aos principais noticiários dos canais generalistas e excluiu programas, debates ou entrevistas. A contabilização do tempo refere-se ao tempo total de duração da notícia em causa.

Também segundo a Marktest, durante o mês de setembro, os três principais canais da televisão portuguesa – RTP1, SIC e TVI – emitiram 231 horas de informação regular, numa quebra mensal de 1,7% e uma quebra homóloga de 7,5%.

No nono mês do ano foram emitidas 6.274 notícias, menos 0,9% face ao mês anterior e menos 11,5% em relação a setembro de 2023. A duração média das notícias emitidas foi de 2 minutos e 13 segundos, menos 1 segundo do que a duração registada em agosto.

A RTP1 foi a estação que emitiu mais notícias, com um total de 2.255 peças, enquanto a SIC foi a estação que dedicou mais tempo em grelha à informação regular, com 86 horas de duração.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sociedade de advogados Sérvulo comemora 25 anos

A sociedade de advogados Sérvulo assinalou os seus 25 anos num cocktail no Pátio da Galé, em Lisboa, que contou com mais de 400 pessoas, entre clientes, parceiros, colegas e colaboradores.

A sociedade de advogados Sérvulo assinalou os seus 25 anos num cocktail no Pátio da Galé, em Lisboa, que contou com mais de 400 pessoas, entre clientes, parceiros, colegas e colaboradores. Estiveram também representados os parceiros da Sérvulo Latitude do Brasil, Angola, Moçambique, Macau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné-Bissau., bem como da Madeira e dos Açores.

“Agradecemos a vossa presença, aqui, que é fonte de encorajamento para todos os que na Sérvulo labutam. Para além da diferença entre as pretensões que alguns de nós opomos em casos concretos, aproxima-nos um património comum de valores, conhecimento e experiência, que faz de nós uma comunidade, entre tantas outras que com esta se entrecruzam no tecido existencial”, segundo disse o professor catedrático Sérvulo Correia, fundador do escritório. “Num momento histórico em que, de vários lados, se erguem forças adversas ao Estado de Direito, nós formamos uma fileira comum, defendendo-o através do exercício quotidiano das nossas profissões e da defesa de direitos e interesses legítimos merecedores de respeito por força da Constituição e da cultura a que esta dá força normativa”, disse o advogado, no seu discurso. “Aproveitamos esta ocasião para a todas e todos desejar o maior êxito na luta pelos ideais que partilhamos e no preenchimento das aspirações pessoais, familiares e profissionais que iluminam as vossas e as nossas vidas”, concluiu.

Sérvulo Correia, fundador do escritório. Fotos de Salvador Colaço

 

“Hoje, não me levem a mal, mas os principais agradecimentos têm de ser para os nossos clientes e para a nossa equipa. Aos nossos clientes: agradeço profundamente toda a confiança que tiveram connosco ao longo dos últimos 25 anos. Tudo faremos para que mantenham sempre a vossa confiança no nosso trabalho e para que a Sérvulo seja sempre a vossa sociedade de advogados”, disse Manuel Magalhães, managing partner do escritório.

“Aos nosso colaboradores: muito obrigado pelo vosso empenho, trabalho e disponibilidade. As grandes equipas fazem-se com talento, dedicação e coesão. Com a equipa que temos está totalmente nas nossas mãos que a Sérvulo se continua a afirmar e a desenvolver no futuro como o fez no passado. Sem o vosso talento e trabalho a Sérvulo não seria hoje a sociedade que é e a sua história não seria a mesma”.

Fundada no final da década de 90, “a Sérvulo rapidamente se afirmou como a sociedade de referência no direto público em Portugal. Muito focada inicialmente numa advocacia especializada a sociedade foi evoluindo, crescendo, desenvolvendo-se e transformando-se num sociedade full service, reconhecida em todo os principais diretórios, com fortes ligações internacionais, com uma rede internacional própria no espaço lusófono, com mais de 120 advogados, mais de 150 colaboradores, com uma estrutura interna altamente competente e profissionalizada e sempre atenta a todas as inovações tecnológicas”, disse ainda o advogado.

“Acreditamos que o futuro no setor da advocacia será cada vez mais competitivo, complexo e sofisticado. A qualidade das organizações e a sua eficiência, a par com os ganhos de produtividade e de qualidade que as novas tecnologias, em particular a Inteligência Artificial, proporcionam, serão fatores chave de sucesso no futuro. Como já foi dito a Inteligência Artificial não vai substituir os advogados, mas vai, possivelmente, substituir os advogados que não a saibam utilizar. A Sérvulo é hoje uma das principais e mais conhecidas sociedades de advogados em Portugal e acreditamos que com a equipa, clientes, redes internacionais, organização e recursos que dispomos, estamos muito bem preparados para, pelo menos, os próximos 25 anos. Tudo faremos para que a Sérvulo se continue a afirmar no futuro como sempre o fez até agora: como uma sociedade com uma cultura própria e uma missão clara”, concluiu.

“It’s Human Knowledge, after all” foi o mote destes 25 anos que marcam uma sociedade “com um conhecimento único. Temos hoje uma estrutura orgânica altamente profissionalizada, mas regida por estreitados laços humanos, pelo respeito, pela confiança e pela lealdade”, segundo fonte oficial do escritório. “Damos hoje passos concretos rumo à inovação tecnológica e à implementação de estruturas de inteligência artificial, mas com a firme certeza que o potencial humano continuará a mover-nos na nossa visão de um futuro melhor. O olhar cirúrgico pelo passado da sociedade permite-nos ter certeza de um futuro promissor. Nestes 25 anos, aprendemos que, por trás de cada conquista está, o conhecimento. E não temos dúvida alguma que queremos fazer do conhecimento uma passagem de testemunho, que se continue a somar”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alemães da Vantage Towers instalam centro de competências em Oeiras

O novo centro de competências da empresa de torres de telecomunicações alemã vai servir os dez mercados europeus onde está presente.

A Vantage Towers, empresa de torres de telecomunicações com sede na Alemanha, escolheu Portugal para instalar o centro de competências em informação e tecnologia. A unidade está localizada nas instalações da sede da Vantage Towers em Oeiras e vai servir os dez mercados europeus onde a empresa está presente. Só em território nacional o grupo tem cerca de 3.300 torres de telecomunicações.

“É com orgulho que anunciamos o investimento num novo centro de desenvolvimento de IT nas nossas instalações em Lisboa. Com o seu próspero ecossistema tecnológico e recursos altamente qualificados, Lisboa proporciona o ambiente ideal para esta iniciativa”, afirma o Chief Digital Officer do grupo. Tobias Steining acrescenta ainda que “este novo centro de desenvolvimento é um passo significativo para a concretização da estratégia de Grupo, posicionando a Vantage Towers como a primeira TowerCo totalmente digital da Europa“.

Pedro Melo e Castro, head of IT development center da Vantage Towers em Portugal, refere que “a criação deste centro constitui uma oportunidade única para reunir, no nosso país, uma equipa multidisciplinar de alcance internacional, que irá impulsionar o roadmap de transformação digital do grupo. O centro atuará como um hub, integrando competências-chave nas áreas de engenharia de software, arquitetura de IT, desenvolvimento de produto e gestão de projetos, entre outras”.

A Vantage Towers detém milhares de torres de telecomunicações (mastros) em território nacionalVantage Towers

Em comunicado, a Vantage Towers afirma em estar “comprometida com o mercado português no longo prazo” e afirma que “o foco passa por potenciar ao máximo a eficiência das 3.300 torres de telecomunicações, explorando a sua capacidade de crescimento e expansão

Com sede na cidade alemã de Dusseldorf, o Grupo Vantage Towers está presente em dez países europeus (Portugal, Espanha, Alemanha, Chéquia, Grécia, Hungria, Irlanda, Roménia, Itália e Reino Unido).

Em junho deste ano, a Vodafone alienou mais 10% da Vantage Towers ao mesmo grupo de investidores a quem já tinha vendido parte desta empresa em 2022. Com esta operação, a Vantage Towers passou a ser detida em 50/50 pela Vodafone e pelo consórcio de investidores liderado pela Global Infrastructure Partners e KKR.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Moedas está disponível para construir esquadras e quer mais polícias na rua

  • Alexandre Batista
  • 24 Outubro 2024

Presidente da Câmara de Lisboa, insistiu, à saída da reunião que decorre esta manhã entre autarcas e Governo, após os tumultos das últimas noites, nas novas competências para a Polícia Municipal.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, apelou esta quinta-feira ao reforço de efetivos da Polícia de Segurança Pública (PSP) na capital e mostrou-se disponível para colocar o município a construir mais esquadras.

Em 2010, Lisboa tinha mais de oito mil polícias de Segurança Pública, e hoje tem 6.700”, criticou. Esta foi uma das reivindicações levadas à reunião entre o Governo e autarcas da Área Metropolitana de Lisboa (AML), bem como o policiamento de proximidade, explicou Moedas à saída do encontro, do qual saiu mais cedo.

A reunião desta quinta-feira foi anunciada pelo primeiro-ministro durante a cimeira Ibéria decorrida em Faro na quarta-feira. O Governo e os autarcas da Área Metropolitana de Lisboa discutem as ocorrências dos últimos dias, após um agente da PSP ter baleado um cidadão cabo-verdiano, Odair Moniz, num bairro da Amadora. Os desacatos que se seguiram incluíram o incendiamento de autocarros e caixotes do lixo, havendo a registar um motorista com ferimentos graves.

Na reunião, em cima da mesa, esteve a segurança na AML, estratégia para os tempos próximos e para a comunidade e programas de proximidade, enunciou Moedas: “Em Lisboa, temos 14 projetos de policiamento proximidade nos bairros. É essencial, porque a polícia tem que estar com as comunidades. A polícia não pode aparecer só quando há um problema”, reivindicou. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) afirmou ainda que a autarquia “continuará a investir, e se for preciso mais esquadras em Lisboa, a CML arranja essas esquadras”, assegurou.

Numa área a que tem dado bastante visibilidade, sobretudo por via de um pedido de reforço de competências para a Polícia Municipal, o autarca aproveitou ainda para criticar o encerramento de esquadras dos últimos anos, e lamentou ainda: “A polícia foi desaparecendo da visibilidade pública e isso é problema para todos os presidentes de Câmara.”

A polícia foi desaparecendo da visibilidade pública e isso é problema para todos os presidentes de Câmara.

Carlos Moedas

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Entre os principais problemas no capítulo da segurança identifica, precisamente, a falta de visibilidade da polícia na rua, bem como a escassez de equipamento para a PSP. “Essas são as nossas queixas. Mas, sobretudo, o que é a polícia como fator de união também na comunidade”, indicou.

Reclamando para si a autoria da primeira reivindicação de poderes de detenção para a Polícia Municipal, o autarca disse-se “contente por ver que à volta da mesa alguns presidentes de câmara estão de acordo com um ponto essencial: seja Polícia Municipal ou PSP, é a segurança das pessoas” que mais importa. “Há presidentes da câmara que já o disseram publicamente”, afirmou, dando os exemplos de Ricardo Leão, de Loures, e de Carlos Carreiras, de Cascais.

A PSP e polícias municipais têm que trabalhar em conjunto. Neste contexto, tem que se mudar as competências da Polícia Municipal. Eles são polícias, têm que poder deter pessoas e levá-los para a esquadra”, disse.

Sobre esta pretensão, afirmou: “A ministra pediu um parecer à procuradoria, ainda não tive resposta, espero que seja positiva.”

Num discurso onde enfatizou a solidariedade entre municípios, Carlos Moedas disse ainda que Lisboa colocou à disposição os meios técnicos e humanos da capital, incluindo os veículos com que a EMEL faz o reboque de viaturas em estacionamento indevido: “Num Estado de direito, deve haver tolerância à violência. Comportamentos violentos como os que se estão a passar na Grande Lisboa, não podem acontecer. Posso dizer-vos que todos os presidentes de câmara à volta da mesa estão de acordo: tolerância zero.”

“Não posso ter, como tenho, queixas constantes de sentimento de insegurança, tanto na Avenida da Liberdade como em Campo de Ourique, e em muitas freguesias. Esse sentimento não pode voltar à cidade”. A propósito de ocorrências na cidade, afirmou ter havido “algumas ocorrências” nesta noite, mas “dentro da normalidade. Sempre que há um problema, a normalidade é reposta imediatamente, e assim foi em todos os bairros de Lisboa. Estamos atentos, as pessoas podem estar descansadas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Avenida da Boavista ganha novo edifício de escritórios ao lado do bingo

Promovido pelo portuense Qualiv Real Estate Group, o Boavista Office Building resulta da remodelação completa de um edifício dos anos 1980. Áreas de 150 a 400 metros quadrados podem acolher PME.

Chama-se Boavista Office Building, terá cerca de 1.300 metros quadrados de área bruta locável e é o mais recente projeto de escritórios no Porto. Promovido pelo Qualiv Real EstateGroup, fundado em 2016 e sediado na cidade Invicta, o edifício vai disponibilizar sete espaços para empresas, que podem ser ocupados por um único ou vários arrendatários.

Situado no n.º 1202 da Avenida da Boavista, o projeto do arquiteto Adriano Pimenta vai nascer da remodelação completa de um edifício dos anos 1980, com as obras a arrancarem ainda este mês. Terá também espaços exteriores, 12 lugares de estacionamento subterrâneo, postos de carregamento para veículos elétricos e parque de bicicletas.

O promotor imobiliário salienta em comunicado que o Boavista Office Building “está destinado a tornar-se um marco para empresas inovadoras na Avenida”, destacando ainda que “a modernização combina design excecional, funcionalidade e acessibilidade, criando uma sede ideal para empresas em crescimento”.

O arrendamento dos escritórios fica a cargo da consultora imobiliária Cushman & Wakefield, em exclusividade, que na mesma nota descreve um “empreendimento disruptivo, que vem trazer espaços de muita qualidade e design a um segmento de ocupantes que normalmente tem de optar por espaços datados e sem conforto”.

“As áreas de 150 a 400 metros quadrados podem acolher pequenas e médias empresas, numa localização prime, com bons acessos e ‘utilidades’ na envolvente. É disponibilizado com um acabamento base, sendo possível a personalização e entrega chave na mão, o que descomplica o processo de instalação das empresas”, refere Mário Jacob, head da Cushman & Wakefield no Porto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Centeno defende cortes dos juros acima dos 25 pontos base

Governador do Banco de Portugal considera que se deve avaliar a possibilidade de cortes das taxas maiores e que é preciso chegar a um nível neutral das taxas o mais rapidamente possível.

O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, defendeu esta quinta-feira que o Banco Central Europeu deve apostar em cortes de juros superiores a 25 pontos base e não descartou que as taxas vão abaixo do nível neutral.

Em entrevista à Bloomberg, à margem da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, Mário Centeno reiterou a posição que tem vindo a manifestar: os cortes nas taxas de juro poderão avançar a um ritmo mais rápido.

Não precisamos de nos restringir a uma métrica de avançar apenas em passos de um quarto de pontos base”, disse, justificando que “para uma economia que passou os últimos dez anos com uma inflação média de 0,9%, para uma economia que não está a investir, para uma economia que é apoiada por um mercado de trabalho que mostra alguns sinais de fraqueza, precisamos de considerar a possibilidade de avançarmos para maiores passos”.

Para o governador do BdP, é preciso chegar a um nível neutral o mais rapidamente possível. “O tempo está a esgotar-se nesta tensão entre o mercado de trabalho que proporciona o emprego mais elevado e os salários mais elevados de sempre, e uma economia que não cresce há nove trimestres”, disse o responsável que considera “natural” desempenhar um segundo mandato, mas mantém o tabu em relação a uma candidatura a Belém, no próximo ano.

“Se precisamos ou não ficar abaixo da neutralidade, ainda não sabemos”, disse. A Reuters noticiou na quarta-feira que fontes do BCE sinalizaram que o conselho de governadores começa a discutir se as taxas podem ir abaixo do nível neutral.

A instituição liderada por Christine Lagarde cortou as taxas de juro em 25 pontos base na semana passada. Os economistas consultados pela Bloomberg preveem cortes de igual dimensão nas próximas três reuniões, mas os mercados financeiros aumentaram recentemente as apostas numa descida de 50 pontos base em dezembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente do conselho de administração do Observador critica plano do Governo para os media

  • + M
  • 24 Outubro 2024

António Carrapatoso defende a necessidade essencial de "legislação adequada simples, clara e não datada" e de um "órgão regulador do setor e o da concorrência, que saibam fazer cumprir a legislação".

As medidas do plano de ação para os media apresentadas pelo Governo têm uma “natureza avulsa ou mais emblemática“, “pouco alterando de substancial, e carecendo ainda de uma definição mais detalhada“, defende António Carrapatoso, fundador e presidente do conselho de administração do Observador, que entende que o plano “valerá por iniciar uma discussão pública” e por “identificar e comprometer-se com uma revisão transversal da legislação do setor”.

Um plano para os media só terá valor “se vier a alterar substancial e estruturalmente o enquadramento legislativo e regulamentar“, visando a “simplificação e desburocratização das normas do setor” e o “enfoque na criação de um mercado aberto sem abusos de posições dominantes nem de significativas promiscuidades“, aponta num artigo de opinião publicado no Observador.

“O que é essencial é que o Estado e o Governo assegurem na comunicação social um enquadramento favorável, aberto e transversal à sua atividade, que permita a prática de um jornalismo livre, escrutinador e independente e que se traduza numa verdadeira igualdade de oportunidades para todos os players, incluindo para os novos, estimulando o seu surgimento e a renovação dos existentes”, algo que passa pela existência de uma “legislação adequada simples, clara e não datada” e de um “órgão regulador do setor e o da concorrência, que saibam fazer cumprir a legislação, ambos independentes, focados no escrutínio e limitação dos poderes dominantes e no interesse público, e não numa micro regulação castradora”, defende o responsável.

António Carrapatoso critica também desde logo a forma como o plano foi apresentado, defendendo que o evento – onde o Observador optou por não estar presente – “deveria ter sido organizado pelo Governo e apresentado em local neutro” para o qual fossem convidados os vários órgãos de comunicação social, e não por “uma plataforma de meios que é constituída por apenas cinco entidades, incluindo os maiores operadores incumbentes privados do mercado”. O responsável considera que o primeiro-ministro e ministros a surgirem “ladeados pelos principais dirigentes dos maiores incumbentes” é algo que “parece coisa do passado, transmitindo um sinal errado para o que seria uma nova e necessária fase de evolução/transformação”.

Sobre a RTP, uma “questão por resolver” está relacionada com a “redefinição do que deverá ser o grupo do Estado, principalmente o grupo RTP, que continua a ser o maior grupo de comunicação social em Portugal e que, apesar das crises, pouco se tem reestruturado, mantendo os seus 7 canais de rádio e 8 canais de TV, e os seus cerca de 1800 colaboradores com um custo médio de 53,3 mil euros por colaborador, custo esse mais do que 10% superior ao dos outros maiores operadores e mais do que 20% superior ao dos restantes”.

Já quanto à decisão de redução progressiva tendo em vista eliminação da publicidade na RTP, “a medida mais concreta e definida” do plano apresentado, “na prática, acabará por se traduzir numa certa ‘benesse’ para os operadores privados de TV“, entende António Carrapatoso.

O presidente do conselho de administração do Observador questiona ainda se deverão os contribuintes ser os responsáveis por “continuar a subsidiar” o grupo RTP, esgrimindo alguns argumentos contra a ideia de que o financiamento público do grupo estatal em Portugal é “‘apenas’ de cerca de 20 euros per capita, quando a média da UE será do dobro”.

Em sentido contrário, na semana passada, também através de um artigo de opinião, Francisco Pinto Balsemão elogiou o plano do Governo para os media. O fundador do grupo Impresa, que não se pronunciou diretamente sobre o fim da publicidade na RTP, saudou o “arrojo do Governo” e apontou outros desafios que também são necessários enfrentar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carlos Oliveira vai liderar Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação

O ex-secretário de Estado compromete-se a "apoiar a articulação interministerial para impulsionar o progresso do país através da ciência, da tecnologia e da inovação".

Carlos Oliveira, que deixou o cargo de presidente executivo da Fundação José Neves (Farfetch) em fevereiro deste ano, foi nomeado presidente do Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI) de Portugal, no dia 11 de outubro. Carlos Oliveira detalha ao ECO que a tomada de posse será na próxima semana.

“Comprometo-me a promover o diálogo com os diferentes atores do sistema científico e das empresas, e, juntamente com os reputados membros nomeados para o CNCTI, a apoiar a articulação interministerial para impulsionar o progresso do país através da ciência, da tecnologia e da inovação“, afirma Carlos Oliveira numa publicação no LinkedIn.

O ex-presidente da Invest Braga e ex-secretário de Estado da Inovação, agradece ainda nessa mesma publicação a “confiança do primeiro-ministro, do ministro da Educação Ciência e Inovação e do ministro da Economia”. Carlos Oliveira considera que “a inovação, através da valorização do conhecimento, continua a ser uma das grandes oportunidades de desenvolvimento do país“.

Carlos Oliveira, de 47 anos, licenciou-se em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho e participou no Programa Avançado de Gestão para Executivos em Telecomunicações e Tecnologias de Informação da Universidade Católica Portuguesa.

Natural de Braga, Carlos Oliveira, foi membro dos advisory boards da COTEC, do Laboratório Ibério Internacional de Nanotecnologia (INL), da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), da Fundação da Juventude e membro independente da Euronext/Enternext para a Tech 40 Label.

Carlos Oliveira foi secretário de Estado no XIX Governo, com a pasta do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, foi presidente da Invest Braga e conselheiro do Conselho Europeu da Inovação, o único português num grupo de 22 peritos.

Com uma vasta experiência em empreendedorismo, inovação, transformação digital, estratégia de crescimento empresarial e políticas de inovação, Carlos Oliveira fundou em 2000, MobiComp, uma startup de serviços móveis, que vendeu à Microsoft em 2008.

Rui Paiva integra equipa presidida por Carlos Oliveira

Rui Paiva, CEO da unidade de Risco Global da Mobileum, foi nomeado membro do Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI) de Portugal, presidido pelo Carlos Oliveira.

Comprometo-me a promover a inovação, através da valorização do conhecimento, pois esta é fundamental para a criação grandes oportunidades de desenvolvimento do país”, escreveu o gestor, numa publicação no LinkedIn.

Conferência PRR e a Transformação da Economia - 16JUL21

Formado em Gestão pela Universidade Nova de Lisboa, Rui Paiva conta com um vasto currículo. Foi board member de empresas como a Mainroad, iTrust – Cyber Security Intelligence Services, SysValue, Saphety (Sonae IM), Bizdirect, S21sec e Bright Pixel. Co-fundador e presidente executivo da tecnológica WeDo Technologies durante duas décadas, foi membro executivo do conselho de administração da Sonae IM e co-fundador da SKORR.

(Notícia atualizada às 16h53 com a nomeação de Rui Paiva)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Concurso para Oficiais de Justiça com mais de 1600 candidatos

O Ministério da Justiça prossegue, em paralelo, os trabalhos de revisão do Estatuto dos Oficiais de Justiça, como acordado em junho de 2024, segundo comunicado do gabinete de Rita Júdice.

A Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) recebeu 2029 candidaturas no processo de recrutamento de 570 Oficiais de Justiça, cujo anúncio foi publicado a 10 de setembro. Do total de 2029 candidatos, foram validadas e admitidas 1647 candidaturas e excluídas 382, conforme decisão do Júri do concurso.

Na lista dos candidatos, cerca de 80% são do sexo feminino, cerca de 43% dos candidatos admitidos têm idade inferior a 30 anos 47% dos candidatos insere-se na faixa etária entre os 30 e os 49 anos, representando os restantes 10% candidatos com idade igual ou superior a 50 anos. A região Norte do país é a mais representada com 47% dos candidatos admitidos, seguindo-se a região Sul (incluído Lisboa), com 34% de candidatos. Os candidatos da região Centro representam 16%, contribuindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores com 3% do número total de candidatos admitidos. Com 99 candidaturas, a cidade de Lisboa é a mais representada. Seguem-se as cidades de Braga, com 88 candidatos e a do Porto, com 60 candidatos admitidos.

Segundo dados da Direção- Geral da Administração da Justiça (DGAJ), a grande maioria dos candidatos admitidos (76%) tem licenciaturas em Direito (1258 candidatos). Dos restantes candidatos, 369 são detentores do Curso de Técnico de Serviços Jurídicos e 20 candidatos têm o Curso de Técnico Superior de Justiça.

Para a Diretora-Geral da Administração da Justiça, Ana Cláudia Cáceres “o número de candidatos, que ultrapassou os do ano passado, demonstra a atratividade das carreiras na área da Justiça e também confiança nos processos de recrutamento desta Direção-Geral. De acordo com as melhores práticas, a DGAJ está a tramitar todo o procedimento em formato eletrónico e a reduzir o cronograma de recrutamento, com vista a garantir o reforço das secretarias judiciais e do Ministério Público.”

O processo de recrutamento vai prosseguir agora com a publicação, nos próximos dias, da lista de candidatos admitidos, em Diário da República. Segue-se a realização da prova de conhecimento, prevista para o próximo dia 6 de novembro.

Manifestação dos funcionários judiciais em frente ao Supremo Tribunal de Justiça - 15JAN19

O Ministério da Justiça prossegue, em paralelo, os trabalhos de revisão do Estatuto dos Oficiais de Justiça, como acordado em junho de 2024. “O calendário desejado pelo Ministério, e no qual está a trabalhar em conjunto com a Secretaria de Estado da Administração Pública, aponta para a conclusão dos trabalhos de revisão até ao final de 2024. A expectativa é a de que o novo Estatuto entre em vigor em 2025, em data a definir, atendendo aos procedimentos legalmente previstos”, segundo comunicado do gabinete de Rita Júdice.

Em agosto, a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, anunciou que já tinha sido autorizada a contratação de 570 Oficiais de Justiça por parte do ministro das Finanças. “Tenho a enorme satisfação de poder anunciar que acabo de saber que o senhor ministro de Estado e das Finanças autorizou a contratação de 570 oficiais de justiça. Vamos poder, assim, dar início ao processo de contratação de quase 600 novos profissionais, sem os quais nenhum tribunal consegue funcionar. Ao mesmo tempo, estamos a rever o estatuto destes profissionais e contamos ter boas notícias nos próximos meses“, avançou a titular da pasta da Justiça.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.